“2 ou 3 coisas que eu sei delas” estreia no Teatro Vannucci

2 ou 3 coisas que eu sei delas - Foto de Marcos Vinicius de Moraes

Quem diria que um áudio de Fernanda Montenegro encorajaria o autor, escritor e diretor Flávio Marinho a subir num palco como ator de um texto seu? Pois aconteceu. Foi após assistir a uma entrevista de Flavio na TV que a ‘Fernandona’ enviou um áudio para o amigo sugerindo que ele reunisse seu cabedal cultural e contasse parte dele nos palcos. Com mais de 30 anos de carreira nos bastidores de teatro, Marinho ouviu a grande dama e aceitou o desafio. E agora estreia como ator nos palcos do Teatro Vannucci dia 3 de setembro às 20h no espetáculo “2 ou 3 coisas que eu sei delas”, sob a batuta de Luciana Braga, que estreia na direção, e tendo como companheira de cena Soraya Ravenle e, no piano ao vivo, Liliane Secco, que também assina a direção musical.

Na montagem, um grupo de velhos amigos se reúne, num fim de noite, no “Bar do Teatro”. Um garçom, o contrarregra Reginaldo Celestino, uma pianista, uma atriz-cantora e, no centro de tudo, um dramaturgo que compartilha suas reminiscências com seus parceiros de cena e com o público, sempre com muito humor, muita música e alguma emoção. E uma das primeiras emoções despertadas em cena vem justamente do tal áudio de Fernanda Montenegro, uma participação sonora e afetiva na peça que perpassa memórias artísticas de Flavio Marinho e parte de suas descobertas culturais tendo como referência central as mulheres: atrizes, cantoras, musas de muitas gerações que estimularam sua paixão pelo teatro e o consequente trabalho nas ribaltas.

“A mensagem da Fernanda no meu celular de madrugada, depois de me ver numa entrevista do Canal Curta, sugerindo que eu entrasse em cena, foi a gota d’água. Muitos amigos queridos, ao longo dos tempos, já me falavam isso, mas eu achava que era mais uma observação afetuosa. Mas quando a Fernanda fala, a gente não discute”, diverte-se Flávio. “Primeiro, pensei numa autobiografia para fechar uma trilogia, depois dos sucessos de ‘Judy – o arco-íris é aqui’ e de ‘Não me entrego, não!’. Mas aí fiquei com certa vergonha de contar a minha história pessoal, não sou tão importante assim (risos). Resolvi falar, um pouco, sobre mulheres que me levaram para a minha caminhada teatral. Aí, me senti mais à vontade. E virou um texto que mostra como o empoderamento feminino pode ser benéfico para homens e mulheres”, observa o novo ator.

Colaborou para a atitude corajosa contar com três mulheres nas quais Flávio “confia cegamente”. Pra se ter ideia, a amizade mais recente é com Luciana Braga, com quem celebra o 25º ano de parceria profissional – e, desta vez, numa inversão de papéis. “Ele sempre me disse que eu tenho muita inteligência cênica, então acho que foi a partir dessa confiança que surgiu o convite. É a minha primeira direção e eu estou muito feliz, orgulhosa e super honrada”, celebra a diretora. Para ela, o espetáculo é como um ‘sarau de histórias e poesias’. “Porque ele é memorialista, embora não seja saudosista. Flávio divide as suas memórias em formas de pequenas histórias, entremeadas por músicas. A memória dessa construção teatral, do homem de teatro que ele foi se transformando ao longo da vida dele”, resume Luciana, que tem a filha, Isabel Castello Branco, como sua assistente no trabalho.

Em cena está, sem dúvidas, um espetáculo delicado, sutil, feminino, leve e bem-humorado que vai fazer o público ‘viajar’ nas recordações culturais do autor, centradas em figuras de mulheres extraordinárias, que marcaram nossas vidas, como Bibi Ferreira, Marília Pêra ou Fernanda Montenegro – a madrinha do espetáculo. A peça foi concebida para sacudir a memória afetiva da plateia não só com a História do Brasil, como com a trajetória da cultura brasileira e as histórias pessoais do escritor, que está no centro das atenções. A partir de suas lembranças, o espetáculo abriga 14 números musicais, entre nacionais e internacionais, cantados, com intenso brilho, por Soraya Ravenle.

“Flávio sabe que sou inquieta e vivo buscando novos caminhos artísticos para experimentar. De repente, ele me convoca para relembrar, ilustrar, observar, reverenciar, estar a serviço de memórias da sua vida, principalmente histórias sobre mulheres e artistas que marcaram a sua formação. Topei imediatamente! Desde então, tenho sido embalada pelas histórias de um homem do teatro, amante da música, do cinema, das artes e da vida nesse… Como dizer? Musical? Não importa colocar numa caixinha o que estamos fazendo. Me permito ser atravessada no corpo e na voz pelas memórias de um artista extremamente generoso com seus pares, por quem tenho admiração profunda”, salienta Soraya.

Responsável pela execução ao vivo de uma deliciosa variedade de canções está a diretora musical Liliane Secco que, com seu piano, entoará momentos lúdicos e mágicos para a plateia. “Toda a escolha do repertório foi do Flávio, que é mestre em fazer isso. Afinal, ele é uma enciclopédia em forma de gente! As músicas entram pra ilustrar o texto, como se fossem pinturas nas páginas de um livro. E a minha função é ‘escolher as cores’, digamos assim; ajustar o estilo, ritmo, andamento, nuances e dinâmicas para que as músicas fiquem bem adequadas ao contexto do espetáculo”, adianta Liliane, confessando mais um pedido de Flávio.

“Ele cismou e eu vou cantarolar algumas músicas com eles, apenas a título de fazermos uma ‘farrinha’ no palco, juntos, em números bem despretensiosos. Eu não queria, não, porque não sou cantora! Mas sabe como é… Não consegui dizer não pra ele de novo e entrei na farra também”, reforça Liliane. “O espetáculo é um ‘divertissement’ com muito humor, música e informação. É uma montagem leve e muito cuidada nos mínimos detalhes que, em última análise, fala da importância das artes na vida de um cidadão e na identidade de uma nação. Divirtam-se!”, encerra Flávio Marinho.

FICHA TÉCNICA
Texto: Flavio Marinho
Direção: Luciana Braga
Elenco: Soraya Ravenle, Flávio Marinho, Liliane Secco e Reginaldo Celestino
Direção Musical: Liliane Secco
Direção de Movimento: Mabel Tude
Cenografia e Figurinos: Ronald Teixeira
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Visagismo: Beto Carramanhos
Preparação Vocal: Felipe Abreu
Operação de Som: Vitor Vieira
Operação de Luz: Eder
Contrarregra e Participação Especial: Reginaldo Celestino
Assistente de Direção: Isabel Castello Branco
Assistente de Cenografia e Figurinos: Pedro Stamford
Assistente de Produção: Gleice Caxias
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação
Assessor de Mídias Digitais: Marcus Vinicius de Moraes
Programação Visual: Gamba Junior
Fotografia: Beti Niemeyer
Filmagem: Johnny Luz
Assessoria Jurídica: Roberto Silva
Direção de Produção: Lilian Bertin
Voz em off: Fernanda Montenegro

SERVIÇO

“2 OU 3 COISAS QUE EU SEI DELAS”
Temporada: 03 de setembro a 31 de outubro
Horário: Quartas-feiras às 20h, quintas e sextas-feiras às 18h
Ingressos: R$ 60 (meia-entrada) / R$ 120 (inteira)
Link do Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/109352

Local: Teatro Vannucci
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 52 / 3º andar – Shopping da Gávea
Tel.: (21) 2274-7246

Classificação Indicativa: 12 anos
Duração: 80 minutos
Instagram: @2ou3coisasdelas

Cia. O Grito apresenta o espetáculo “O Gigante Adamastor” em Duque de Caxias (30/8) e Nova Friburgo (31/8), no RJ

Adaptação de Heloísa Prieto para o ‘Canto V’, de Os Lusíadas, é dirigida por Roberto Morettho e reflete a apurada pesquisa estética da companhia

O Gigante Adamastor

A Companhia O Grito, com mais de 20 anos de trajetória reconhecida nos palcos, voltada especialmente para a criança e a juventude, apresenta o espetáculo “O Gigante Adamastor” neste fim de semana nas unidades Sesc RJ das cidades de Duque de Caxias (sábado, 30/8, 15h) e Nova Friburgo (domingo, 31/8, 16h).

Em itinerância pelo Rio de Janeiro com o edital Pulsar, a companhia também já passou por Petrópolis, Niterói e pela capital fluminense. A apresentação no Sesc Duque de Caxias é gratuita e contará com serviços de intérprete de libras e audiodescrição. Já no Sesc Nova Friburgo, também com intérprete de libras, os ingressos custam R$ 15 (inteira), R$ 7,50 (meia e convênio) e R$ 5 (comerciários e dependentes), Mais informações sobre ingressos podem ser obtidas em www.sescrj.org.br.

“O Gigante Adamastor”, com dramaturgia da premiada escritora infantojuvenil Heloísa Prieto e encenação do diretor Roberto Morettho, leva ao palco um estudo do ‘Canto V’ da obra Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, clássico da literatura universal. Além de incentivar o hábito da leitura, explorando a sensibilidade do público a partir da poesia do texto camoniano e da mitologia grega, a montagem também reflete uma profunda pesquisa da companhia em compreender a língua portuguesa.

“É um trabalho refinado por muito tempo em sala de ensaio, influenciado pelos jogos teatrais, pela relação com o cenário e derivado do teatro de objetos, máscaras e bonecos”, resume o diretor Roberto Morettho. Ele ressalta que a peça também assume uma postura questionadora em relação à língua que nos foi imposta durante a colonização. “Será mesmo uma língua mãe… Ou uma língua madrasta?”, provoca.

Para atingir este propósito, “O Gigante Adamastor” traz figurinos, adereços e cenários de Telumi Hellen, que são manipulados pelos atores – Junia Magi, Samira Pissinatto e Wilson Saraiva, revezando-se entre os personagens, cantando e dando vida a bonecos para moldar ambientes cotidianos e mágicos nas cenas; e ainda com a trilha sonora de Maurício Maas, acentuando uma abordagem onírica, que convida o público a adentrar a trama.

Assim, em uma jornada repleta de mistério e aventura, o espetáculo conta a história de Zito, irmão caçula de Pedro, que o segue pela cidade toda. Essa parceria fica em risco com a chegada de um circo misterioso e o sumiço do irmão mais velho. Para ter seu irmão de volta, Zito tem que desvendar grandes mistérios e enfrentar seres mitológicos.

“O Gigante Adamastor” estreou em abril de 2018, no Sesc Ipiranga, em São Paulo (SP). Também na capital paulista, cumpriu temporadas no Sesc Santo Amaro, Biblioteca Mário de Andrade, Sesc Parque Dom Pedro e na sede do grupo, no tradicional bairro do Brás. Em circulação pelo estado, foi encenado em Sorocaba, Bauru, Presidente Prudente, Birigui, Piracicaba, Santos, São Caetano, Ribeirão Preto e Campinas. Durante a pandemia, ganhou duas versões online, exibidas no Sesc Santos, Sesc Araraquara e no Festival Conpoema, em Francisco Morato.

Ao longo de sete anos de trajetória, a montagem foi indicada ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem nas categorias de “Melhor Cenário” e “Melhor Iluminação”, finalista do Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) na categoria “Grande Prêmio da Crítica” e do Prêmio Guia da Folha de “Melhor Espetáculo infantil do Ano” e vencedora da categoria “Melhor Iluminação” do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem.

“Acredito que a longevidade do espetáculo se deva principalmente à forma como trabalhamos a fruição estética do tema, buscando formas, cores e uma comunicação que atraia as crianças, mas, ao mesmo tempo, possa ser apreciada sem fronteiras etárias”, complementa Morettho.

Companhia O Grito

A companhia paulistana já encenou 14 peças, 11 delas voltadas para crianças e jovens que, juntas, somam mais de mil apresentações, para mais de 500 mil espectadores. Para a Cia, o teatro atende uma reivindicação de acesso de crianças e adolescentes à experimentação estética e, como fenômeno espetacular, deve propor, por meio de sua linguagem, uma ampliação dos questionamentos humanos acerca do mundo e de sua complexidade.

Além do reconhecimento de crítica e público, a Cia também realiza projetos culturais no âmbito dos editais públicos e privados para produção e circulação de diferentes trabalhos.

SERVIÇO

O GIGANTE ADAMASTOR

Sábado, 30 de agosto de 2025 – 15h.
Duque de Caxias(RJ)
Sesc Duque de Caxias
Rua General Argolo, 47 – Centro
Com intérprete de libras e audiodescrição.
Entrada gratuita.

Domingo, 31 de agosto de 2025 – 16h.
Nova Friburgo (RJ)
Sesc Nova Friburgo | Av. Presidente Costa e Silva, 231 – Centro
Com intérprete de libras.
Ingressos: R$ 15 (inteira), R$ 7,50 (meia e convênios), R$ 5 (comerciários)

FICHA TÉCNICA

Encenação: Roberto Morettho
Dramaturgia: Cia O Grito inspirada no original de Heloisa Prieto
Assistência de Direção: Wilson Saraiva
Elenco: Junia Magi, Samira Pissinatto e Wilson Saraiva
Direção Musical e Trilha Sonora: Maurício Maas
Operação de som: Fúlvio Bicudo
Participação Especial nas Trilhas: Manoela Amaral
Iluminação: Robson Lima
Operação de Luz: Robson Lima e Givva
Cenário, Figurinos e Adereços: Telumi Hellen
Confecção de Livro: Clau Carmo (Cenógrafo/Figurinista Convidado)
Confecção de Bonecos das Personagens: Camila Olivetti e Paula Rosa
Costura: Salete André Silva
Designer Gráfico: Ed Peixoto
Edição de Vídeos: Samira Pissinatto
Consultoria em acessibilidade: Andressa Samanta
Intérprete de Libras: Daniel Monteiro Pereira
Audiodescrição: Incluir Pela Arte e Imagética Acessibilidade
Coord.de projeto e direção de produção: W S Moraes Prod. Artísticas – Wilson Saraiva
Produção de Campo e Mídias Sociais: Monica Soares
Produção Artística: Companhia O Grito

Thiago Ventura apresenta novo show solo no Teatro Opus Città

Thiago Ventura – Foto de Juliana Nunes

Você já parou para pensar por que mentimos? E mais: por que fazemos isso desde criança, quase de maneira intuitiva? No novo solo de Thiago Ventura ‘PRA QUÊ, QUE EU VOU MENTIR?’, o comediante mergulha no universo das mentiras cotidianas para arrancar risadas e provocar reflexões genuínas da plateia.

O show acontece no dia 31 de agosto, às 18h30, no Teatro Opus Città, localizado na Barra da Tijuca. Os igressos já estão disponiveis na plataforma Uhuu.com e nos pontos autorizados.

Com humor perspicaz, Ventura desconstrói o hábito universal de mentir, seja para evitar conflitos, proteger sentimentos alheios ou simplesmente fugir de responsabilidades. Mas não para por aí. A proposta vai além do riso fácil e se aprofunda em uma reflexão sobre a importância de encarar a verdade de frente, sem subterfúgios.

PRA QUÊ, QUE EU VOU MENTIR? é uma provocação divertida e inteligente que questiona: por que temos tanto medo da verdade? E será que podemos viver de forma mais leve ao abandonarmos nossas pequenas mentiras diárias?

O show é um convite para ressignificar a frase título e descobrir, com humor e sinceridade, que a verdade por mais incômoda que seja, pode ser libertadora.

SERVIÇO

Thiago Ventura – “Pra Quê Que Eu Vou Mentir?”
Local: Teatro Opus Città (Avenida das Américas, 700 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro) https://teatroopuscitta.com/
Classificação: 16 anos. Menores de 14 anos, somente poderão entrar acompanhados dos pais ou responsáveis e crianças até 24 meses de idade que ficarem no colo dos pais, não pagam.
Data e horário: 31 de agosto de 2025, às 18h30
Ingressos: a partir de R$ 50,00
A Uhuu é o canal de vendas oficial para estes eventos.
Não nos responsabilizamos por ingressos adquiridos fora dos nossos canais oficiais.
Link de vendas: https://uhuu.com/evento/rj/rio-de-janeiro/morgan-jay-14583

Bilheteria do Teatro Opus Città • Sem incidência de Taxa de Serviço
Città Office Mall
Avenida das Américas, nº 700 • Loja 309 I Barra da Tijuca • Rio de Janeiro • RJ
Horário de funcionamento: De segunda a sexta, das 12:30h às 18:30h

Via Music Hall • Sem incidência de Taxa de Serviço
Funcionamento: Segunda a sexta das 10h às 13h e das 14h às 19h I Sábado e feriados 10h às 14h e domingos fechado.
Endereço: Rodovia Presidente Dutra 4200 – Parque Barreto, São João do Meriti – RJ.

Inópia Humanoide” encerra temporada no Teatro Glauce Rocha

Últimas apresentações do espetáculo acontecem até 31 de agosto, no Centro do Rio

Inópia Humanoide – Foto; @fotoart

Entre crítica social e humor ácido, o monólogo “Inópia Humanoide”, escrito e dirigido por Ivan Martins e interpretado por Mário Cardona Jr., entra em sua reta final no Teatro Glauce Rocha, no Centro do Rio. A temporada termina no dia 31 de agosto, com sessões de quarta a sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30.
A montagem aborda questões universais como empatia, intolerância, fundamentalismo religioso e segregação, provocando o público a refletir sobre os mecanismos de exclusão social e a violência contra minorias.

Segundo o autor e diretor Ivan Martins, a peça nasceu em um contexto de forte polarização política e emocional, mas segue atual. “O texto não fala de ninguém em especial, mas a história se repete de forma tão viciosa que acabou profetizando o que aconteceu e continua acontecendo em várias partes do mundo”, explica.
No palco, Mário Cardona Jr., atualmente no elenco da série Paulo, o Apóstolo, da TV Record, dá vida a um personagem que transita entre fragilidade e força, explorando nuances psicológicas e existenciais.

“Antes de atuar em Inópia Humanoide, passei anos pesquisando textos de monólogo e nenhum me tocou, nem me fez sentir desafiado como ator. Esse espetáculo, no entanto, tem um poder de transformação. Acredito que até mesmo o papel que interpreto na novela trouxe mais humanização para a peça, porque o público costuma me dizer o quanto se sente tocado pela mensagem”, conta o ator.

Para ele, a experiência vai além da cena: “Fazer uma peça com um tema tão complexo é, para mim, um chamado. A cada apresentação percebo, pela resposta do público, que Inópia Humanoide não é apenas um monólogo, mas também uma missão que tenho, enquanto artista, de propagar essa mensagem”.
Com mais de 20 apresentações já realizadas em cidades como Rio de Janeiro, João Pessoa, Recife e São Paulo, “Inópia Humanoide” chega ao fim de sua temporada carioca. A produção é assinada pela Cristos Produções e Cia Popular Versátil, com realização da E-Go-Cênicos.

Encontro para os fãs e admiradores

Além das apresentações, no dia 30 haverá um meeting especial com o ator Mário Cardona Jr. e o diretor Ivan Martins. Em um bate-papo descontraído, eles vão conversar com o público sobre bastidores, inspirações e curiosidades da montagem. Os detalhes do encontro serão divulgados no Instagram oficial da peça, @inopiahumanoide.

Os criadores:

Mário Cardona Jr. tem carreira consolidada no teatro, musicais, óperas, cinema e televisão. No audiovisual, atuou no longa Caminho de Pedras e em novelas como Mandacaru (Rede Manchete) e Nos Tempos do Imperador (TV Globo). Recentemente, participou da série Reis (Record) e de Paulo… o Apóstolo.
Ivan Martins, psicanalista, dramaturgo e produtor, possui trajetória com trabalhos no Brasil e na Itália. É fundador da Go-Cênicos Criações e Produções Cênicas e vencedor do Prêmio Sesi Arte Criatividade em dramaturgia.

Serviço

Inópia Humanoide
Dias: 27, 28,29,30 e 31 de agosto
Quarta a sábado, às 19h30 | Domingo, às 18h30
Local: Teatro Glauce Rocha – Sala Murilo Miranda
Endereço: (Av. Rio Branco, 179 – Centro, Rio)
Classificação: 18 anos
Valor: R$ 60, inteira | R$30 meia
Ingressos: Sympla
Mais informações: @inopiahumanoide

 

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