Em 2023, depois da pandemia, a MFL volta a ser presencial e também on-line, com o fundamental apoio da Riofilme, órgão que integra a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro, e que também apoiou a edição passada, sobre a pandemia. Além da Riofilme, o evento conta com os apoios do Centro Cultural Banco do Brasil, da Cinemateca do MAM e do Centro Cultural Justiça Federal, que, juntamente com o Estação Net Botafogo, serão a casa da MFL por 10 dias.
Mostrinha Livre
A MFL volta ao CCBB e apresenta a sessão Mostrinha Livre no Cinema 1, destinado ao público infanto-juvenil. Sempre a partir das 13h, serão exibidos 11 curtas metragens de diferentes estados brasileiros, mostrando a diversidade cultural do país. No dia 16 de setembro, Mulher Vestida de Sol (BA), O Karaokê de Isadora (SP), CEM PILLUM – A História do Dilúvio (AM), Manual do Zueiro Sem Noção (MG), O Futuro Que Me Alcance (SP), e Agosto dos Ventos (MG). Já no dia 17, serão apresentados Memórias da Infância (ES), Anacleto, o Balão (PR), Eu Nunca Contei a Ninguém (PE), Iêbyra (RJ) e Flores da Macambira (ES). A entrada é gratuita.
Sobre a 20ª MFL
Este ano o evento recebeu mais de 1.300 filmes e selecionou 180, de todas as durações, formatos e gêneros, como tem feito desde 2002, quando debutou no CCBB RJ. Neste local, aliás, esteve por 18 anos seguidos quando não conseguiu renovar o projeto (2019), e, na sequência, enfrentou a pandemia. Em 2020 foi feita uma mostra online, com apoio do Pólo de Cinema de Cataguases, e em 2022 realizou uma edição especial online tendo a pandemia como tema dos filmes, que pode ser vista em https://mostralivre.com/21/
Todas as regiões do Brasil estão presentes, e os estados com mais filmes são: RJ, com 63 filmes, SP com 40, MG e SC com 14 filmes cada e CE com 9. Também 5 filmes foram feitos no exterior, por brasileiros.
A 20ª MFL é dedicada à memória de Maurice Capovilla, Nilson Primitivo, Clóvis Molinari, Ely Marques e Carlos Alberto Prates, que representam o que o evento quer ser a cada ano: ousado, original, sem igual! Também o cineasta Ricardo Miranda será lembrado na sessão do filme “Natureza Morta”, que foi realizado por sua companheira, Clarissa Ramalho e fecha a trilogia Inquietante Estranheza. Cada qual a seu modo, todos ajudaram a MFL a ser mais relevante, e serão sempre lembrados com carinho.
Após a abertura na sala 1 do Estação Net Botafogo, a MFL segue por 9 dias, sendo o encerramento na Cinemateca do MAM, dia 24/09, às 17h. Nenhuma sessão será repetida. O cinema 2 do CCBB vai hospedar as 9 sessões da Cabine Livre, onde os filmes passam em looping, e vai hospedar as duas sessões da Mostrinha Livre (filmes dedicados ao universo infantil) e diversas outras sessões como a Pílulas, com filmes de até 5 minutos, a Sonora e duas sessões Malditas.
No Estação Net Botafogo, sala 3, passarão os Panoramas Livres, as Sonoras, Territórios, Caminhos, com filmes de escola e Biografemas, com filmes sobre artistas. No Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), serão exibidas as sessões Panoramas Rio, Coisas Nossas e Autorias e na Cinemateca do MAM, a Sonoras, Biografemas e Nilsão, até a sessão especial de encerramento e premiação.
10K de premiação
Após a mostra presencial, parte da MFL vai acontecer online. A premiação presencial será de R$7.000,00 e a online, R$3.000,00. A curadoria da mostra, formada por Guilherme Whitaker, Scheilla Franca e Gabriel Sanna, vai definir os sete premiados do evento, cada qual recebendo R$1.000,00. A curadoria também vai indicar os filmes da mostra online, com premiação R$1.000,00 para cada um dos três filmes mais votados pelo público.
As sessões
Os 180 filmes do evento passarão nas seguintes sessões: Panoramas Livres, Autorias, Biografemas, Territórios, Mostrinha Livre, Sonoras, Panoramas Rio, Malditas, Mundo Livre, Pílulas, Sonoras, Caminhos, Coisas Nossas e as esperadas Cabines Livres, que exibem os filmes em looping. Além destas, faremos uma sessão especial de abertura e outra especial de encerramento, em memória ao cineasta Ricardo Miranda, e a sessão premiada, com a divulgação dos filmes premiados e exibição dos mesmos.
Para saber mais e melhor o recorte de cada sessão e os porquês de seus nomes, confira em https://www.mostralivre.com
Segundo Guilherme Whitaker, criador da MFL, o cinema possível brasileiro sobreviveu à pandemia e ao pandemônio, com centenas de filmes feitos nestes anos e que raramente foram vistos. “Agora que as mostras, festivais e cineclubes estão voltando a acontecer, é a hora e a vez da difusão mostrar a que veio, literalmente, exibindo o tão gigante e diverso audiovisual que somos! Na MFL o foco é escoar e ecoar tantos filmes incríveis, curtas, médias e longas, feitos por pessoas também ímpares, Brasil adentro, num importante painel do nosso cinema livre, numa festa audiovisual de 10 dias!”, observa.
Sobre o processo intenso de curadoria, Scheilla Franca comenta a importância de compreender e trazer obras que refletem as transformações e olhares que deram contornos mais plurais à cena audiovisual nos últimos vinte anos. “Estar junto é potência, perceber e sentir os filmes dentro deste processo coletivo de curadoria, ao longo dos meses, é já celebrar o porvir, a mostra que está para acontecer, por meio dos filmes que compõem esta edição, não apenas os selecionados, mas todos que se inscreveram, sem perder de vista o que nos traz até aqui, o histórico da Mostra do Filme Livre”.
Serviço
20ª. Mostra do Filme Livre
- Mostrinha Livre
- De 16 e 17 de setembro de 2023
- Programação: www.mostralivre.
com - Realização: WSET Multimídia
- Apoio: Riofilme, Centro Cultural Banco do Brasil, Cinemateca do MAM, Centro Cultural Justiça Federal Entrada Franca
- Centro Cultural Banco do Brasil – Cinema 1
- Rua Primeiro de Março, 66, Centro
- (21) 3808-2020