Um encerramento histórico, como um sonho! O último dia da segunda edição do The Town fechou com chave de ouro em um show apoteótico de Katy Perry para as 82 mil pessoas presentes, totalizando 425 mil pessoas nos cinco dias do festival. Durante o dia, a Cidade da Música viveu uma celebração inesquecível em que diferentes estilos musicais e gerações se encontraram em um só lugar. Desde as performances globais no Skyline, passando por encontros emocionantes no The One, até a potência do Quebrada, a diversidade criativa do Factory, a sofisticação da São Paulo Square e a grandiosidade da The Tower Experience.
Angela Ribeiro, atriz paraense, aproveitou para curtir a Cidade da Música em família: “Tá incrível o festival! Tem muita coisa para ver e hoje eu trouxe o Joaquim, meu filho de sete anos, e esse é o primeiro festival dele. Tá super organizado, conseguimos ir aos brinquedos, assistir os shows. Acho que é um evento para família também, sabe? Não só para adultos, as crianças podem vir e acho isso um muito legal!”.
Skyline encerra em grande estilo com Katy Perry, Camila Cabello, J Balvin e Iza
O Skyline entregou momentos inesquecíveis para a multidão que teve como celebração final o show da Katy Perry. Ela fez uma performance grandiosa, com cenografia imponente e, como sempre, sua energia única transformou a Cidade da Música em uma grande festa consolidando o último ato histórico da edição.
Camila Cabello trouxe todo o seu carisma em uma apresentação envolvente, reforçando sua conexão especial com os fãs brasileiros, trazendo o funk em alguns momentos e interagindo em português com a plateia entre músicas de seu setlist como “Never Be The Same”, “Havana”, “My oh My” e até mesmo “Ai Se Eu Te Pego”. Antes, J Balvin incendiou a plateia com seu reggaeton único, trazendo muito ritmo e dança ao som de “Mi Gente”, “Loco”, entre outros sucessos, além de ter contado com aparições surpresas de MC Fioti e Pedro Sampaio. IZA abriu as apresentações do palco com uma cenografia especial e convidados surpresas como Célia Sampaio, Toni Garrido e Olodum.
The One celebra diversidade e encontros únicos com Ludmilla, Dennis, Joelma e Jota.pê
No The One, Ludmilla mostrou porque é considerada um dos maiores nomes da música brasileira atual e fez um show histórico com sucessos como “Verdinha” e “Socadona” e também lançou uma nova música “Can girl” composta para a sua esposa Brunna e a filha Zuri, levando a plateia para dançar do início ao fim.
Já Dennis preparou um set recheado de hits, que ganhou ainda mais frescor e ousadia com a participação da sua filha Tília. Com uma cenografia inovadora, com muitos efeitos pirotécnicos, o DJ chegou a levar alguns fãs sortudos para assistirem ao show de cima do palco.
O dia também foi marcado por um momento histórico comandado por Joelma, que reuniu Dona Onete, Gaby Amarantos e Zaynara em um show inesquecível que antecipou o espetáculo do Amazônia Live – Hoje e Sempre, que acontecerá na próxima quarta-feira (17), em um especial de TV que será transmitido ao vivo pelo Multishow, às 18h15.
Antes de subir ao palco com Joelma, Zaynara falou da ansiedade para o momento: “eu estou muito feliz! Estou aqui me preparando porque daqui a poucos minutos eu subo no palco com essas divas icônicas que são referências para mim e com certeza vai ser um momento de muita representatividade e um grito da nossa música, do som da Amazônia viva e vai ser ainda mais especial quando a gente cantar em casa, no Pará”.
No pós-show, Joelma falou sobre a apresentação memorável que fez e a preparação para a performance no Rio Guamá. “Foi um show inesquecível com diferentes artistas da geração paraense! Estou muito feliz! Agora vamos para o Pará, minha terra natal! Garanto muita dança, muito calypso, muita “bateção de cabelo”. Vamos fazer mais uma história!”, comemora.
Evandra de Moura Rabelo, médica, de 55 anos de São Paulo, contou que o show de Joelma no The Town foi empolgante e reuniu além da música, uma manifestação da cultura popular brasileira, trazendo referências à Amazônia, à defesa do território e à valorização do feminino. Esses elementos, segundo Evandra, deram ao espetáculo um caráter de representação que vai além do entretenimento.
Abrindo a programação, Jota.pê emocionou a plateia com sua voz potente e, ao lado de João Gomes, fez uma mistura única de estilos.
Quebrada tem encerramento triunfal com show de Belo
Uma estreia memorável nesta edição. Assim pode-se definir a chegada do Quebrada na Cidade da Música. Fechando em grande estilo, Belo, embaixador do palco, emocionou a plateia ao trazer seus grandes sucessos para o festival. A Orquestra Sinfônica Heliópolis também encantou com a seus arranjos e demonstrou, mais uma vez, o poder da música clássica como expressão de transformação social e cultural, arrancando aplausos calorosos da plateia.
Factory fecha The Town com shows de Geraldo Azevedo com Juliana Linhares, além de Rachel Reis, Lambateria e Felipe Cordeiro
O Factory celebrou a pluralidade da música brasileira com encontros inesquecíveis. Geraldo Azevedo, ao lado de Juliana Linhares, emocionou o público em uma apresentação que uniu gerações, combinando delicadeza poética e força interpretativa em um espetáculo envolvente. Já Rachel Reis conquistou a plateia em um show vibrante que destacou sua originalidade e consolidou seu nome como uma das vozes mais promissoras da nova cena musical. Lambateria Baile Show e Lia Sophia levaram a energia amazônica para o palco, transformando o espaço em uma grande celebração dos ritmos regionais. Abrindo a programação em grande estilo, Felipe Cordeiro encantou toda a plateia que o acompanhou.
São Paulo Square encerra em tom sofisticado com Jacob Collier, João Bosco Quarteto e The Square Big Band
A São Paulo Square encerrou em tom de sofisticação e excelência musical. Jacob Collier retornou ao palco em seu segundo dia como headliner do espaço e trazendo, mais uma vez, uma performance de virtuosidade impressionante, marcada por improvisos criativos e interações magnéticas que conduziram a plateia por uma verdadeira jornada sonora. O destaque ficou por conta da participação surpresa de Sandy.
Após sua apresentação, Jacob Collier falou sobre a emoção de viver a experiência no The Town e destacou a energia do público brasileiro. “Ouvi tantas coisas incríveis sobre este festival. Desde que comecei a fazer turnês, as pessoas já falavam sobre ele e sobre como o público brasileiro é incrível, eles cantam de forma tão bonita e têm uma energia tão intensa. E tudo isso é verdade. Você chega aqui e fica de queixo caído. Estes últimos dois dias no The Town foram, de certa forma, transformadores. A conexão com o público é incomparável, e eu fiquei muito honrado pela Sandy ter subido ao palco hoje para cantar Little Blue comigo, que é uma das músicas mais especiais para mim e também uma das favoritas dela. O público realmente se surpreendeu e amou muito esse momento. Então, obrigado à Sandy por ter feito isso e espero voltar em breve”, revelou Jacob
João Bosco Quarteto reafirmou a trajetória de um dos grandes mestres da música brasileira e encantando o público com sua musicalidade inconfundível. A The Square Big Band esteve presente em dois momentos memoráveis, com um deles ao lado de Amanda Maria.
The Tower Experience se consagra com um dos grandes destaques da edição
A atração inédita já entrou para história! A The Tower Experience mostrou que veio para ficar. Neste domingo, encerrando o festival com uma energia única, a DJ Anna levou o público a uma catarse coletiva com seu set eletrizante, que manteve a Cidade da Música pulsando até os últimos instantes da segunda edição do festival.
Espaço pluralidade recebeu talk sobre acessibilidade em festivais
No último dia da segunda edição, o espaço The Town Plural promoveu a conversa “Pluralidade em cena: vozes, corpos e ritmos”, um encontro que colocou em pauta a importância da diversidade e da acessibilidade em grandes eventos. A mediação ficou por conta de Hóttmar Loch, cofundador da startup tech social Nohs Somos, e reuniu a influenciadora e psicóloga Pequena Lô e o coordenador de pluralidade da Rock World, Thiago Amaral.
Durante a troca, Thiago destacou os desafios de promover acessibilidade em um festival que reúne mais de 100 mil pessoas por dia. Segundo ele, o compromisso não se restringe apenas ao acesso físico, mas envolve também criar condições para que surdos, cegos e pessoas com diferentes tipos de deficiência possam vivenciar o festival de forma plena, antes, durante e depois dos shows.
Já Pequena Lô trouxe uma reflexão sobre as barreiras atitudinais que ainda persistem. Ela relatou que muitas vezes pessoas com deficiência são vistas como incapazes de realizar tarefas, além de serem constantemente infantilizadas. Para ela, esse tipo de postura revela mais sobre quem a pratica do que sobre quem é alvo. Lô enfatizou ainda que a informação é uma ferramenta essencial para quebrar preconceitos, lembrando que a internet tem se tornado um espaço fértil para conteúdos produzidos por pessoas com deficiência, capazes de ampliar o entendimento sobre suas experiências e realidades.
Encerrando o bate-papo, ambos compartilharam os momentos mais marcantes que levarão do festival. Para Pequena Lô, os encontros com o público e as amizades construídas foram o ponto alto da experiência. Já Thiago Amaral destacou o período de preparação do evento, especialmente o processo de transformar a ideia do espaço Plural em realidade, um sonho que pôde ver materializado nos dias de festival.
The Town passa oficialmente o bastão para o Rock in Rio, que acontecerá nos dias 04, 05, 06, 07, 11, 12 e 13 de setembro de 2026 no Rio de Janeiro
A segunda edição do maior festival música, cultura e arte de São Paulo ainda não terminou, mas a Rock World já começou a se preparar para a próxima edição do Rock in Rio. A organização confirmou que o festival acontecerá nos dias 04, 05, 06, 07, 11, 12 e 13 de setembro de 2026, no Rio de Janeiro, e reforçou as datas já anunciadas de Lisboa, que acontece nos dias 20, 21, 27 e 28 de junho de 2026.
Começa nessa quarta-feira o Amazônia Live – Hoje e Sempre
Nesta semana começa o projeto ‘Amazônia Live – Hoje e Sempre’, um grande movimento do Rock in Rio e do The Town, juntos Por Um Mundo Melhor, que coloca todos os holofotes na Amazônia. Por meio de diversas iniciativas, o projeto, com patrocínio principal da Vale, apoio da Gerdau, da Heineken e do Banco da Amazônia, e parceria de conteúdo e mídia com TV Globo, jornal O Globo e Folha de S. Paulo, reforça a necessidade de preservar a floresta em pé e proteger seus povos, contribuindo para o desafio global de e captura e redução das emissões de carbono – um tema cada vez mais urgente diante da crise climática. Inserido na região que receberá a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), o projeto segue a mesma linha do encontro global: unir as pessoas em torno de uma agenda única, em prol de um mundo melhor e mais sustentável.
Nesse sentido, Amazônia Live – Hoje e Sempre realizará um especial de TV com espetáculo de Mariah Carey e uma apresentação histórica de quatro gerações da música paraense com Dona Onete, Joelma, Gaby Amarantos e Zaynara num palco flutuante no Rio Guamá. No dia 17 de setembro, a partir das 18h15, o especial será transmitido para todo o Brasil pelo Multishow e pelo Globoplay, com sinal aberto. Na TV Globo, o público confere os melhores momentos do evento, logo após o Estrela da Casa.
Além de mostrar ao mundo imagens potentes da floresta, o Amazônia Live – Hoje e Sempre também tem o objetivo de promover um impacto local. Para mobilizar a população do estado do Pará e fazer ecoar por Belém um grito a favor da floresta, o Mangueirão, recebe uma das maiores artistas do Brasil. No dia 20 de setembro, Ivete Sangalo se apresentará para 46 mil pessoas em um show totalmente gratuito, cujos dois lotes de ingressos se esgotaram em apenas algumas horas. No mesmo dia, sobe ao palco Viviane Batidão, artista considerada a rainha do tecnomelody, e a festa Lambeteira Baile Show convida Lia Sophia, que promete animar o público com muita guitarrada e carimbó.
O Amazônia Live é um movimento de legado que faz parte do pilar Por Um Mundo Melhor, bandeira que o Rock in Rio levanta desde sua primeira edição, em 1985. O projeto na região Amazônica teve início em 2016, com uma apresentação do tenor Plácido Domingo, no internacionalmente conhecido Rio Negro. Essa jornada, em quase 10 anos, já registrou mais de 4 milhões de árvores plantadas no território nacional. Houve também a promoção de renda para o povo indígena do Xingu e a recuperação das margens do rio de mesmo nome, revitalizando terrenos desmatados e mobilizando trabalhadores coletores da Rede de Sementes do Xingu. Agora, o movimento está beneficiando instituições na região metropolitana de Belém. Dentre as mais de 100 iniciativas que se inscreveram, foram selecionadas seis ações que atuam com temáticas como promoção dos direitos das mulheres, geração de renda, conservação da natureza, turismo de base comunitária, agroecologia, reciclagem e valorização da cultura tradicional. As iniciativas são: Instituto Peabiru; Instituto Amigos da Floresta Amazônica (Asflora), Associação de Apoio à Economia Popular da Amazônia – AmazonCred; Associação da Comunidade Quilombola Sítio Cupuaçu/Boa Vista (ASCOMQUISC); Associação dos Recicladores e Recicladoras de Ananindeua (ARECICLANANIN); e Cooperação da Juventude Amazônida para o Desenvolvimento Sustentável.
