Os cineastas André Ariosto Miguéis e Felipe Falcão, da Antídoto Filmes, se reúnem com o cônsul-adjunto da Bélgica no Rio de Janeiro, Emanuel de Gruff, em um encontro voltado à aproximação cultural e à construção de parcerias no campo audiovisual.
A produtora, que atua em projetos entre o Acre e o Rio de Janeiro, apresenta ao diplomata propostas que unem cinema, identidade e desenvolvimento sustentável. O diálogo destaca a importância da cooperação internacional para impulsionar produções independentes e valorizar a diversidade artística brasileira.
“A integração entre realidades paralelas e o fortalecimento dos territórios é o futuro da geopolítica”, afirma André Ariosto Miguéis.
“Projetos que vislumbram a preservação das diversidades étnicas e culturais são fundamentais para o futuro do planeta”, completa Felipe Falcão.
Entre as produções em destaque está o filme Nóis, que começa a ser rodado no Rio de Janeiro em 2026. A obra mergulha no universo do hip-hop como expressão de resistência e reconexão com as raízes culturais do país. Com direção de arte de Be Palma Sure, o projeto busca dar visibilidade a narrativas periféricas e fortalecer o diálogo entre o Acre e o Rio de Janeiro por meio do cinema.
Durante o encontro, o cônsul Emanuel de Gruff ressalta o potencial das iniciativas que aproximam criadores brasileiros de instituições e produtores europeus, fortalecendo o intercâmbio artístico e ampliando a presença do cinema nacional no exterior.
Com uma trajetória que conecta o Norte e o Sudeste do Brasil, a Antídoto Filmes segue consolidando sua atuação em diferentes territórios e expandindo suas parcerias internacionais.
“É o cinema nacional voando e demonstrando sua força regional e internacional, conectando histórias do Acre e do Rio de Janeiro ao mundo”, reforçam os cineastas.
