A ODE está no ar com poesias em áudio e vídeo, em todas as plataformas de streaming com distribuição da Sony Music. Até fevereiro, serão lançados 50 poemas no formato de compilações e álbuns de poetas que representam o que há de mais pulsante e diverso na poesia contemporânea brasileira, reunindo nomes como Elisa Lucinda, Michel Melamed e Allan Dias Castro. A direção artística é assinada pelo produtor cultural Bruno Levinson.

Bruno Levinson
Vivemos um boom da poesia. Nunca se leu, escreveu e compartilhou tanto. As redes sociais transformaram versos em movimento e hoje a poesia é o gênero literário mais pulsante do TikTok, Facebook e Instagram onde 27% das pessoas consomem literatura. No WhatsApp, ela circula como um gesto de afeto, conectando vozes e gerações.
Num mundo em que o tempo parece correr mais rápido que a própria vida, a poesia virou o respiro. É nesse cenário que nasce a ODE, uma marca que se propõe a ser o ponto de encontro da poesia contemporânea. Um espaço para quem acredita que o verso cabe em todas as telas e pode ecoar em todas as vozes. Uma plataforma que une gravadora, eventos, produtos e publicações, feita para espalhar poesia em múltiplos formatos.
O nome vem da tradição grega: odés, o poema lírico que celebra algo ou alguém. Uma ode é homenagem, exaltação, celebração. Exatamente isso que a ODE propõe: celebrar a poesia como arte e como forma de ver o mundo. “Realizar a ODE é um modo de agradecer à poesia por me lembrar, sempre, que a vida fica maior quando vista e dita com emoção” observa o poeta e idealizador Bruno Levinson.
No dia 4 de novembro, será lançada a primeira compilação com seis poemas e até fevereiro um total de 50 poemas em áudio e vídeo e dois programas de entrevistas, estarão sendo distribuídos pela Sony Music, com presença em todas as plataformas de streaming de áudio e no YouTube no canal Filtr Music BR e também, rotativamente, no Canal Curta de televisão.
Um tratamento que a poesia nunca teve. Até agora.
POETAS convidados
A ODE estreia com grandes nomes e novas vozes: Michel Melamed, Allan Dias Castro, Maria Rezende, WJ, MC Martina, Vitor Isensee, Elisa Lucinda e Mauro Santa Cecília. Juntos, trazem estilos e olhares diversos, da oralidade urbana à tradição literária.
Michel Melamed – É um artista multifacetado e criador de espetáculos premiados que misturam teatro, performance, poesia e artes visuais. Além de ator, é idealizador e apresentador dos programas Bipolar Show e Polipolar Show (Canal Brasil). Na poesia é um nome que surgiu na esteira do evento CEP 20.000, no Rio de Janeiro.
Allan Dias Castro – Lançou seu primeiro livro, “O Zé-Ninguém”, em 2014. Em 2019, publicou pela Sextante “Voz ao verbo”, que entrou na lista de mais vendidos da Veja e do jornal O Globo. Seu livro mais recente é “A Monja E O Poeta”, escrito em parceria com Monja Coen. Seus vídeos já ultrapassaram a marca de 150 milhões de visualizações nas redes sociais.
Maria Rezende – É poeta, performer, montadora de cinema e celebrante de casamentos. Publicou quatro livros: Substantivo Feminino (2003), Bendita Palavra (2008), Carne do Umbigo (2015), e a coletânea Hermanas (2019). No momento acaba de lançar seu novo livro: “Sim”. Já se apresentou em palcos pelo Brasil, Portugal, Espanha e Argentina. Suas primeiras aparições foram no CEP 20.000, no Rio de Janeiro.
WJ – É compositor, cantor, poeta, ator e modelo. Já lançou algumas obras que se tornaram virais, como: “O Pior Poeta Do Mundo”, “Sobre A Cena?” e “Minha Última Poesia”. Interpretou diversos papéis na televisão, no cinema e no streaming como em “Medida Provisória”, de Lázaro Ramos, na novela “Amor De Mãe” e na série “Sob Pressão”. Recentemente foi Tito no filme “Grande Sertão” de Guel Arraes.
MC Martina – Diretamente do Complexo do Alemão (RJ) a rapper, poeta e produtora MC Martina vem deixando sua marca na cena cultural do país. Idealizadora do Slam Laje, a primeira batalha de poesia falada do Complexo do Alemão. Autora do livro “Nunca Foi Sorte Sempre Foi Poesia”, obra que fala sobre a ancestralidade e o cotidiano de uma mulher preta dentro de um dos maiores conjuntos de favela do mundo.
Vitor Isensee – Nome conhecido da cena musical, Vitor é tecladista, guitarrista e compositor da banda Forfun e Braza. Recentemente terminou uma turnê̂ por estádios com a Forfun. Na poesia tem dois livros lançados e está preparando seu terceiro.
Elisa Lucinda – Uma referência na poesia brasileira. Tem publicados 21 livros com sucessos de vendas, entre eles “O Cavaleiro de Nada”, uma biografia de Fernando Pessoa finalista do prêmio São Paulo de Literatura em 2015. Como atriz, recentemente deu vida a Marlene na novela “Vai Na Fé” e segue viajando o país com o espetáculo “Parem De Falar Mal Da Rotina”, que está fazendo 22 anos de estrada assistido por milhões de espectadores.
Mauro Santa Cecília – É autor de cinco livros de poesia e dois romances. É letrista de diversas canções como: “Por Você” (Barão Vermelho) e “Amor Pra Recomeçar” (Frejat). Vencedor do Prêmio Stanislaw Ponte Preta. Mauro fez sua passagem em 15 de fevereiro de 2025 e as gravações para a ODE são seus últimos registros.
FORMATOS
Caixa de Poesia – É a mensagem na garrafa da ODE. Uma caixa cenográfica de aproximadamente 2X2 criada pelo artista plástico e cenógrafo Sérgio Marimba. Dentro dela, para cada poesia, um cenário feito sob inspiração e medida. Neste formato são 30 poemas, sendo cinco de cada poeta: Michel Melamed, Maria Rezende, Allan Dias Castro, WJ, MC Martina e Vitor Isensee.
ODE Clássicos – Uma ode aos grandes poetas. Os clássicos. Para inaugurar a série, Elisa Lucinda interpreta 10 poemas de Fernando Pessoa que, agora em novembro, completa-se 90 anos de sua morte.
A Poesia Tá Em Casa – Videocast de 30’ onde Bruno Levinson vai na casa de um poeta para um papo sobre poesia, processos criativos, influências, vida poética. Para ilustrar a conversa, o poeta convidado interpreta cinco poemas autorais. Neste primeiro episódio o convidado foi o poeta e letrista Mauro Santa Cecília.
Uma Conversa Poética – Programa com uma hora exata de duração. A cada edição um poeta será entrevistado por três convidados. Na estreia, Elisa Lucinda é entrevistada pelas poetas Luiza Mussnich, MC Martina e pela estilista Alessa Migani.
Revista ODE – Uma revista online onde a poesia é a matéria prima.
CENOGRAFIA
Todos os cenários foram criados pelo premiado cenógrafo Sérgio Marimba (exceto os de Mauro Santa Cecília). O artista trabalhou com renomados diretores em mais de 180 produções de espetáculos de teatro, música e dança, tendo conquistado vários prêmios de relevância nacional. Também assina a cenografia/direção de arte de trabalhos de Nando Reis, Marcelo D2 e Pedro Luiz.
TRILHAS SONORAS
Todos os poemas da ODE têm uma trilha sonora feita sob medida. O processo foi como no cinema: primeiro a cena e a trilha sonora original foi criada depois, seguindo o clima e o ritmo da fala. Todas as trilhas foram compostas e produzidas pelo produtor musical Mauro Berman. Somente a dos poemas de Mauro Santa Cecília foram compostas e produzidas pelo seu filho, Júlio Santa Cecília.
DIREÇÃO CRIATIVA
A direção criativa da ODE é de Bruno Levinson, profissional com trajetória marcante na música e na comunicação. Criador do festival Humaitá Pra Peixe e ex-gerente de marketing da Sony Music, foi também diretor artístico das rádios MPB FM e Oi FM. É autor das biografias de Marcelo Yuka e Marcelo D2, de livros de poesia, romance e do livro jornalístico “Baseado em Papos Reais – Maconha”. No No audiovisual, dirigiu a premiada série “As Canções da Minha Vida” (Canal Curta) e foi roteirista da TV Globo por nove anos. Assinou a produção musical da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e a direção artística do estande de São Paulo na Expo Dubai 2020.
REALIZAÇÃO
Todos os formatos da ODE são uma criação original com direção criativa de Bruno Levinson, direção executiva de Cristiano Pucci e a produção de vídeos da TV Zero
