Luciana Braga

Mulheres fazem a festa no Teatro Prudential

por Waleria de Carvalho

Março é conhecido por ser o mês da mulher, seja por conta das passeatas do movimento sufragista, em 1913, ou pelos movimentos por direitos e liberdades que explodiram no começo da década de 80. Em 1987, o governo estadunidense declarou oficialmente o primeiro Mês da História das Mulheres, data que entrou no calendário da Organização das Nações Unidas. Para celebrar este mês tão importante,  o Teatro Prudential , no Rio de Janeiro, vai dedicar uma semana inteira a espetáculos que exaltam as mulheres. A programação selecionada conta com um musical e dois shows que reverenciam a força do protagonismo feminino através da voz de artistas que são referência da cena musical brasileira.

Abrindo a programação, a cantora, compositora e instrumentista Joyce Moreno vai apresentar, no dia 08 de março, Passarinho Urbano, um show, de voz e violão, em resposta à censura feroz que podava toda uma geração de compositoras e compositores brasileiros durante a ditadura militar. No show do álbum de mesmo nome lançado na Itália em 1976, a cantora traz no repertório músicas de artistas que tiveram suas obras duramente censuradas como Caetano Veloso, João Bosco e Aldir Blanc, Sidney Miller, Chico Buarque, Milton Nascimento e canções mais recentes, algumas autorais, que dialogam com o momento presente.

Joyce foi a primeira compositora a utilizar a linguagem feminina na 1ª pessoa na história da MPB, reforçando o protagonismo feminino e abrindo caminho para que outras vozes femininas fizessem o mesmo. Ela tem ainda uma extensa discografia com gravações de músicas suas por algumas das maiores artistas da música popular brasileira, como Elis Regina, Maria Bethânia, Maria Rita, Monica Salmaso, Gal Costa, Nana Caymmi, Zizi Possi, Elizeth Cardoso, Simone e Leny Andrade. 

O espetáculo FourPlusOne Band em Divas Strong Women, no dia 09 de março, mostra a força das mulheres em suas histórias de vida, como venceram barreiras, dificuldades, tempos difíceis, preconceito e relacionamentos complicados e abusivos. Tudo isso as tornaram mais fortes, foram ícones em seu tempo, referências para outras cantoras e compositoras e fizeram a sua mensagem chegar ainda mais longe. 

O musical traz arranjos próprios ambientados sob a influência dos mestres produtores de cada fase da carreira de cada Diva homenageada. A FourPlusOne é composta por André Donha, Camilla Marotti, Glauce Leandres, Paula Fonseca, Alex Teix, Antônio Giffoni e Carlos Rocha. No palco, eles vão tocar e cantar o que foi a vida de divas como Nina Simone, Carole King, Dionne Warwick, Shania Twain, Carly Simon, Aretha Franklin, Tina Turner, Madonna, Celine Dion, Whitney Houston, Mariah Carey, Cindy Lauper, Tony Braxton, Karen Carpenter, Dolly Parton e Amy Winehouse. 

Luciana Braga vai iniciar a temporada do espetáculo no  dia 10, o musical Judy: O Arco-íris é aqui, uma narrativa cronológica e linear de musical brasileiro cantando os maiores clássicos de Judy Garland.  O espetáculo mostra a capacidade do ser humano de se reinventar, pois o “Arco-Íris É Aqui”. No palco a atriz Luciana Braga dá vida a uma Judy Garland raramente vista. No musical são relembrados momentos cruciais da carreira de Judy, como o episódio da cerimônia do Oscar em 1954, em que Judy era a favorita e a derrota fatal, que aconteceu de uma forma não convencional, igual a sua volta ao cinema em 1967, em “O Vale das Bonecas”, que terminou em sua demissão após dois dias de filmagem. Qual a graça disso? O sucesso estrondoso de seu show com o figurino levado do filme que não fez. E ainda o humor, traço marcante (desconhecido) na personalidade de Judy Garland, ofuscado pelas tragédias de sua vida pessoal e sumarizado pelo título em português de seu último filme: “Na Glória, a Amargura”. 

SERVIÇO:

Teatro Prudential – Rua do Russel, 804 – Glória
COMPRA DE INGRESSOS: https://site.bileto.sympla.com.br/teatroprudential/

Passarinho Urbano – Joyce Moreno

  • Data: 08 de março de 2023 
  • Horário: 20h
  • Ingressos: Plateia– R$80,00
  • Classificação: livre 
  • Duração: 75 minutos
  • Ingressos Sympla:

FourPlusOne Band em Divas Strong Women

Judy: O Arco-íris é aqui – com Luciana Braga

Pelo prazer de existir

Pelo prazer de existir

Pelo prazer de existir – Foto: Bob Sousa

Algumas situações míticas envolvendo figuras femininas em pleno Rio de Janeiro? Clarice Lispector trouxe esse universo ao escrever o controverso “Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres”, publicado em 1969. Uma atualização cênica desse romance ganhará os palcos entre os dias 03 de março e 05 de abril em vários teatros da cidade de São Paulo (confira a programação completa abaixo). É o espetáculo Águas do Mundo – a partir da obra de Clarice Lispector, do VULCÃO [criação e pesquisa cênica] com direção de Vanessa Bruno. Haverá sessões em libras.

As apresentações são gratuitas, basta retirar o ingresso com uma hora de antecedência. A ideia do trabalho é ampliar o debate sobre os estereótipos de gênero e promover reflexões a respeito dos projetos de representatividade, reconhecimento, validação e espaço social da mulher.         

No romance, Clarice Lispector transporta narrativas clássicas para o ambiente doméstico, como o mito de Eros e Psiqué (que trata da superação de obstáculos ao amor) e a história da Odisséia, de Homero. A questão central é que os papéis estão invertidos. Por exemplo, no livro, não é Ulisses, um homem,  quem parte em busca de autoconhecimento e sim, uma mulher, Lori, que faz sua travessia, enquanto ele a espera.

O capítulo central do romance clariceano foi publicado no Jornal do Brasil com o título Águas do Mundo. que dá nome à peça. A montagem mantém a poética narração em terceira pessoa,  e também, os fluxos de pensamento dessa protagonista, que ora conversa com um interlocutor ao telefone, ora se dirige diretamente ao público. 

A atualização cênica

No espetáculo, durante uma ocorrência trivial (banhar-se no mar) uma mulher se vê revelada em uma realidade mais profunda: é quando ela descobre o prazer de viver e de amar. 

O trabalho também reverte o mito bíblico do pecado original. Ao comer a maçã, a mulher garante a sua entrada no paraíso. Por isso, a Lori de Vanessa Bruno vê no mar seu encontro com a liberdade. Sua grande luta é desaprender a vergonha e a proibição do prazer. 

“Esse texto fala sobre aprender a existir sem a necessidade de um outro. Ninguém nos ensina a estar sozinhos. Se você é mulher, parece que deve estar sempre em busca de alguém que te complete, normalmente um homem”, comenta Vanessa Bruno. 

O cenário e os figurinos de Anne Cerrutti apostam na mistura de elementos clássicos e modernos, para marcar essa atualização do romance. Portanto, há palavras em vídeo, imagens renascentistas da Gênesis e objetos como maçãs, colar de pérolas, sapatos tipicamente femininos, microfone, guitarra e smartphone.

Levando grandes escritoras para o palco

O VULCÃO [criação e pesquisa cênica] tem a proposta de encenar grande autoras e aproximá-las do público. Águas do Mundo encerra a trilogia de solos, pensada para discutir as construções sociais das mulheres do nosso tempo.

A propositora, atriz e diretora do projeto, Vanessa Bruno, entende o deslocamento da literatura para o palco como uma espécie de tradução intersemiótica e, sua pesquisa tem como motor central e determinante o trabalho do intérprete. Sua investigação alia os procedimentos aprendidos na sua experiência pregressa de 16 anos junto ao CPT com o diretor Antunes Filho, a obras de grandes autoras em um trabalho que tem como princípio ser processual, no qual interpretação e dramaturgismo estão intrinsecamente relacionados e são elaborados na sala de ensaio. A atuação é entendida como catalizadora do discurso que tem como responsabilidade criativa uma resposta íntima e social. Desse modo, a narrativa do espetáculo se compõe pelo menos por duas camadas: uma que busca dar corporalidade para o enredo dos trechos escolhidos de Lispector e, outra que opera como depoimento da artista-cidadã contemporânea alinhada a questões urgentes de seu tempo. Assim, cria-se um tempo-espaço de ficção como emanação de um testemunho da atriz-cidadã de hoje através de fragmentos textuais de Clarice. 

A peça constrói um espaço de encontro entre uma poética literária e uma poética teatral, ambas com a intenção de possibilitar uma verticalização feminista. Para ampliar esse diálogo, ao final de todas as apresentações está prevista uma conversa com pensadoras e professores capazes de aprofundar os temas tratados pelo texto.  

O projeto foi contemplado pela 15ª edição do Prêmio Zé Renato que inclui a circulação também da  temporada gratuita da peça infanto-juvenil Brincar de Pensar – contos de Clarice Lispector no palco para pessoas grandes ou pequenas, nos teatros municipais de SP entre os dias 04 de março e 05 de abril.   

Sinopse

Águas do Mundo – a partir da obra de Clarice Lispector – conta a trajetória de uma mulher que descobre o prazer de viver e de amar. A protagonista busca desaprender a vergonha e a proibição do prazer. Durante uma ocorrência trivial (banhar-se no mar) ela se vê revelada em uma realidade mais profunda.

Atuação, direção e dramaturgismo

Propositora do VULCÃO [criação e pesquisa cênica], atriz e diretora teatral, Vanessa Bruno é bacharel em Cinema pela FAAP e Mestre em Artes Cênicas pela Universidade São Paulo (ECA-USP). Recentemente dirigiu Gesto no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), espaço que era coordenado por Antunes Filho e, que desde 2004, estava envolvida. Sob direção de Antunes, atuou em (2008) Prét-à-Porter 9 (Projeto ganhador do Prêmio Shell – categoria especial) e (2006) A Pedra do Reino (melhor espetáculo nos prêmios Bravo!Prime, APCA e Contigo!), participou ativamente das reuniões teóricas e filosóficas e ministrou, desde 2010, aulas de retórica, teoria para atores no curso Introdução ao Método do Ator (CPTzinho). 

Como atriz podemos destacar: (2004) Memórias do Mar Aberto – Medéia Conta sua História de Consuelo de Castro com Leona Cavalli direção Regina Galdino; (2003) Orgia de Pier Paolo Pasolini com Cássio Scapin e Inês Aranha, direção Roberto Lage. E em teatro infantil: Enjoy! com o Teatro da Gioconda – Prêmio Cultural Inglesa – melhor espetáculo 2009. 

Dirigiu em teatro adulto (2010) O Ovo e A Galinha de Clarice Lispector e o infanto-juvenil (2014) Brincar de Pensar – contos de Clarice Lispector no palco para pessoas grandes ou pequenas. A partir dos espetáculos com literatura de Lispector desenvolveu na ECA/USP pesquisa prática e acadêmica descrevendo procedimentos para o intérprete trabalhar com literatura no palco. Com esta investigação, realizou vários workshops, entre eles, “Experimento Literatura na Cena” na Universidade da Costa Ricca. 

Com o VULCÃO [criação e pesquisa cênica] também fez a direção dos solos (2016) Pulso a partir da vida e da obra de Sylvia Plath, (2016) A Dor a partir de La Douleur de Marguerite Duras e, Rosa Choque (2021) poema cênico musical virtual da dramaturga Dione Carlos. 

Realizou “As Cartas de Agnès” cine-ensaio a partir da obra da cineasta Agnès Varda, apresentado no Festival CASA em Londres (2019). e, no último mês estava em cartaz com o espetáculo Humilhação direção Lucas Mayor e Marcos Gomes. 

Sobre o VULCÃO [criação e pesquisa cênica]

Com o objetivo de colocar para fora o que lhes ferve por dentro, o VULCÃO [criação e pesquisa cênica] deseja aproximar diferentes linguagens, unindo dança ao teatro, literatura e vídeo e vê como motor catalisador – principal e determinante – o trabalho da/o intérprete. O VULCÃO tem desenvolvido projetos de investigação teatral a partir do deslocamento da literatura para a cena e da dramaturgia contemporânea de mulheres. Debruçando sobre o tema do espaço social da mulher, realizou obras a partir da obra de grandes autoras do século XX, como Clarice Lispector, Sylvia Plath, Marguerite Duras e Virginia Woolf. Esteve como residente artístico do Programa Obras em Construção da Casa das Caldeiras, promoveu treinamento para artistas e desenvolveu ações reflexivas como o jantar-pensamento R U M I N A R. Os espetáculos criados fizeram diversas temporadas na cidade de São Paulo e em São Caetano do Sul, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro. Festivais presenciais e on-line permitiram extrapolar fronteiras mais distantes. Desde 2018, o VULCÃO [criação e pesquisa cênica] tem parceria com a produtora CORPO RASTREADO. 

Ficha Técnica

ÁGUAS DO MUNDO

  • Proposição, dramaturgismo, interpretação e direção: Vanessa Bruno
  • Assistente de direção: Luiz Felipe Bianchini
  • Preparação vocal: Paula Mihran
  • Preparação musical: Zeca Loureiro
  • Cenário, adereços e figurinos: Anne Cerrutti
  • Cenotécnica: Diego Dac
  • Trilha sonora: Edson Secco
  • Iluminação: Fernanda Guedella
  • Vídeos: Gabriela Rocha
  • Voz gravada: Fabrício Licursi
  • Produção: Corpo Rastreado | Lud Picosque  e Anderson Vieira 
  • Apoio: Casa das Caldeiras e Jarro
  • Realização: VULCÃO [criação e pesquisa cênica]
  • Assessoria de Imprensa: Canal Aberto Comunicação | Márcia Marques

Serviço

Águas do Mundo – a partir da obra de Clarice Lispector

  • Duração: 50 minutos
  • Classificação etária indicativa: 12 anos

TEATRO ALFREDO MESQUITA

  • 3 a 5 de março, sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h
  • * 4 de março haverá tradução em libras
  • Endereço: Av. Santos Dumont, 1770 – Santana
  • Ingresso: gratuito – retirar na bilheteria uma hora antes do espetáculo
  • *Logo após as apresentações, estão programados debates com a mediadora e professora Gisa Picosque (3 de março), e dramaturgue e performe Cy Andrade (4 de março) e a escritora Aline Bei (5 de março)

TEATRO PAULO EIRÓ

  • 10 a 12 de março, sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h
  • * 12 de março haverá tradução em libras
  • Endereço:  Av. Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro
  • Ingresso: gratuito – retirar na bilheteria uma hora antes do espetáculo
  • *Logo após as apresentações, estão programados debates com a professora e encenadora Verônica Veloso (10 de março), a atriz, diretora, roteirista e dramaturga Michelle Ferreira (11 de março) e a atriz e encenadora Mariana Nunes (12 de março)

CENTRO CULTURAL DA DIVERSIDADE

  • 17 a 19 de março, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h
  • * 18 de março haverá tradução em libras
  • Endereço: R. Lopes Neto, 206, Itaim Bibi
  • Ingresso: gratuito – retirar na bilheteria uma hora antes do espetáculo
  • *Logo após as apresentações, estão programados debates com a jornalista e dramaturga Silvia Gomez (17 de março), a jornalista e escritora especializada na cobertura de violência contra a mulher Cris Fibe (18 de março) e a mestre e doutora em Letras Eliane Fittipaldi (19 de março)

 CENTRO CULTURAL SÃO PAULO – Espaço Cênico Ademar Guerra

  • 24 a 26 de março, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h
  • * 25 de março haverá tradução em libras
  • Endereço: Rua Vergueiro, 1000, Paraíso
  • Ingresso: gratuito – retirar na bilheteria uma hora antes do espetáculo
  • *Logo após as apresentações, estão programados debates com o bibliotecário e Dramaurgo Uelitom Santos (24 de março) e a artista e desenhista Vitória Lopes (25 de março)

TEATRO FLÁVIO IMPÉRIO

  • 29 de março e 05 de abril, quartas, às 19h
  • * 29 de março haverá tradução em libras
  • Endereço: R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba
  • Ingresso: gratuito – retirar na bilheteria uma hora antes do espetáculo
  • *Logo após as apresentações, estão programados debates com a atriz e influencer Tarcila Tanhãs (29 de março) e com um convidado a confirmar no dia 5 de abril

Espetáculo ‘As Bee são de Saturno e é de lá que eu Vim’ estreia no dia 3 de março

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A comédia ‘As bee são de Saturno e é de lá que eu vim’ estreia no dia 3 de março, no Teatro Arthur Azevedo, na Mooca. A peça é um relato divertido e autoral sobre as desventuras de quem busca se relacionar no meio gay de uma grande metrópole.

Com o objetivo de expressar de forma bem-humorada os dramas do jovem adulto gay, o palco recebe os atores Márcio Lima e Fábio Severo, que também é o dramaturgo de ‘As bee são de Saturno e é de lá que eu vim’. De forma leve e espirituosa, o espetáculo traz conflitos relacionados a amor, amizade, autoconhecimento, preconceito e liberdade. A dupla passeia em todos os cenários, como a boate, a sauna, os encontros, os jantares em família e em todas as situações o humor dá a liga.

A peça faz uma referência à obra de Mônica Martelli. Contudo, nasceu a partir da percepção do autor de que a sua busca pelo amor sempre foi permeada por situações hilárias. Severo constatou que, após contar seus causos para algum amigo, ele caia na gargalhada! 

Severo acredita no poder da identificação e da catarse. Logo, a ideia do espetáculo é celebrar as verdades individuais, buscas e imperfeições de cada indivíduo gay, compartilhando-as e se apoiando. “E por que não, por meio do riso? Trazendo, assim, a reflexão com muito colorido e leveza!”, conclui o autor.

O autor e o diretor, Isra Becker,  já eram amigos de longa data. Assim que o texto ficou pronto, lhe foi apresentado. “Entre risadas e análises críticas fui convidado a levá-lo ao palco. Agora, estamos prontos para estrear essa comédia de alguém na busca por aquilo que todos desejam ter: FELICIDADE!”, comenta Becker.

Sinopse

Em sua busca pelo amor, Samuca, um jovem adulto gay, de 30 anos, vivencia experiências inusitadas e divertidas, enquanto relembra fases de sua vida e faz planos para o futuro, trilhando um caminho de autoconhecimento, aprendizado e dates furados! 

Será que o amor está no próximo match?

Ficha Técnica

  • Direção Geral: Isra’el Berk 
  • Dramaturgia: Fábio Severo 
  • Elenco: Fábio Severo e Márcio Lima 
  • Produção: Fábio Severo e Isra’el Berk 
  • Preparador corporal e Coreógrafo: Isra’el Berk 
  • Figurino: acervo Brechootá
  • Cenografia: Diego Pallardo.
  • Criação de luz: João Delle Piagge Baliero 
  • Operador de luz: Duarte
  • Operador de som: Renato Alves
  • Narração: Carla Catharina, Giu Bontempi, Isra’el Berk e Palloma de Maia
  • Trilha sonora: Isra’el Berk 
  • Apoio: Brechootá, FOCO – Núcleo de Pesquisa,  Frango com Tudo e AstralBee Produções 
  • Assessoria de Imprensa: Fatha Comunica

Serviços

 Circo traz um olhar atualizado sobre o meio ambiente

Foto de Renato Mangolim

Foto de Renato Nangolim

Contemplado pelo Edital Retomada Cultural RJ 2, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, o espetáculo circense ‘UMA NOVA ONDA’ tem criação e atuação de Eduardo Andrade, como o Palhaço cientista Dudu, direção artística de Gustavo Paso e produção de Joana Damazio.

Este solo, para o público de todas as idades, marca o retorno do Palhaço cientista Dudu, personagem criado na década de 80, à cena após cinco anos distante dos palcos, desde as últimas apresentações de “O Esquecimento Global”, seu espetáculo anterior. Eduardo Andrade, com 37 anos de palhaçaria, é também professor e doutor em design e assina o cenário, os adereços, os bonecos e o figurino da peça.

Partindo da premissa de que colocar conhecimento antigo em um novo contexto gera novos conhecimentos, unida à urgência em abordar os problemas ambientais, sanitários e de saúde pública que assolam o mundo, o Palhaço Cientista Dudu retoma alguns dos principais temas do seu repertório, mas agora atravessado pelos impactos causados pela pandemia da Covid-19. Associando conhecimento, sustentabilidade, ecologia e diversão, ‘UMA NOVA ONDA’ trata de assuntos sérios, urgentes e atuais, de forma descontraída, buscando resgatar, com pitadas de ironia e irreverência, um pouco da ludicidade infantil.

“Unindo circo, artes plásticas, teatro de bonecos e muita diversão, Dudu o palhaço cientista está de volta com uma retrospectiva de suas pesquisas ambientais ao longo dos últimos trinta anos. Uma viagem no tempo para entendermos como chegamos até aqui e como podemos pensar o mundo sob o olhar de uma nova onda de prosperidade e cuidado com o meio ambiente”, explica o ator Eduardo Andrade, o palhaço Dudu.

Esta aula-espetáculo é uma imersão no mundo maravilhoso dos sonhos e da imaginação, o mundo da infância, que tanto tem a ensinar às crianças de todas as idades.

No decorrer do espetáculo, Dudu oferece uma oficina demonstrativa de confecção do boneco mascote Albert Einstein, feito a partir do reaproveitamento criativo de resíduos sólidos. Trata-se de uma demonstração simplificada do processo de construção de bonecos com o uso de resíduos plásticos, como embalagens de PET e PVC, fruto do mestrado do designer Eduardo Andrade na PUC-Rio, onde o artista também atua como pesquisador do LINC – Laboratório Linguagem, Interação e Construção de Sentidos da PUC-Rio.

Em ‘UMA NOVA ONDA’, o Palhaço cientista Dudu une circo, teatro e artes plásticas para contar histórias e observações a partir do seu olhar sobre o planeta Terra, mostrando não só algumas fantásticas descobertas da humanidade, mas também as consequências do progresso tecnológico, além de abordar a ciência e a relação do homem com a natureza. Aos espectadores é feito um convite à reflexão sobre a necessidade de uma atitude consciente e responsável com o meio ambiente.

O texto tem autoria de Eduardo Andrade e Gustavo Paso, parceiros de longa data na criação e confecção de adereços e cenários para os espetáculos de Paso, mas trabalhando pela primeira vez juntos na dramaturgia de um projeto de Andrade.

Com desenho de luz de Djalma Amaral, trilha sonora de Eduardo Lyra e consultoria de conteúdo de Thelma Lopes, jornalista, escritora, atriz e pesquisadora especializada na interação entre arte e ciência, ‘UMA NOVA ONDA’ promete mexer com a cabeça do espectador.

Como estaremos vivendo daqui a 10 anos? Qual o legado que deixaremos para nossos filhos? São reflexões a serem debatidas, e ninguém melhor do que o palhaço para levar esses assuntos ao público. O palhaço suaviza a abordagem sem perder o foco principal, que é levantar a reflexão sobre assuntos sérios, com o objetivo de provocar mudanças e ações efetivas e positivas.

SINOPSE

Lúdico e educativo, ‘UMA NOVA ONDA’ vai levar ao público, uma viagem no tempo para entender os principais assuntos relacionados à vida no planeta Terra e mudar sua maneira de existir no mundo.

Desde o momento em que nascemos, nos tornamos seres responsáveis pelas consequências das nossas escolhas e atitudes. Questões climáticas, como o aquecimento global, a produção incessante de bens de consumo, as conquistas espaciais, a degradação do meio ambiente, a pandemia da Covid-19 e os importantes avanços da ciência fazem parte do mundo em que vivemos. São temas atuais e de extrema pertinência que precisam ser debatidos.

O espetáculo convida os espectadores, de forma divertida, a refletirem sobre a necessidade de uma atitude consciente e responsável com o meio ambiente, a preservação do nosso planeta e da própria espécie humana.

Unindo Circo, Teatro, Música e Artes Plásticas, o Palhaço Dudu faz de suas apresentações verdadeiras aulas de conhecimento e irreverência.

Vem aí ‘UMA NOVA ONDA’!

SERVIÇO

FICHA TÉCNICA

  • Criação e atuação: Eduardo Andrade
  • Direção artística: Gustavo Paso
  • Texto: Eduardo Andrade e Gustavo Paso
  • Consultoria de conteúdo: Thelma Lopes
  • Iluminação: Djalma Amaral
  • Direção Musical: Eduardo Lyra
  • Cenário, adereços, bonecos e figurino: Eduardo Andrade
  • Voz da “Alexa”: Luciana Fávero
  • Programação visual: Danielle Martins
  • Ilustração: Eduardo Andrade
  • Fotografia: Renato Mangolin
  • Filmagem: Alexandre Maia e Renato Mangolin
  • Direção audiovisual e Edição: Alexandre Maia
  • Assessoria de imprensa: Luiz Menna Barreto : luizmenna@uol.com.br / 21 99872-5534
  • Contrarregragem: José Arthur Carneiro
  • Intérprete de LIBRAS: Juliete Viana
  • Assistência de luz e Montagem: Jorge Raibott
  • Montagem de luz: João Pedro C. Amaral
  • Gravação voz da “Alexa”: Estúdio Several Sounds
  • Edição de áudio: Eduardo Lyra e Lula Montagna
  • Operação de som: Eduardo Lyra
  • Confecção de cenário: Eduardo Andrade, Marcely Soares, Djavan Costa e Regivaldo Moraes
  • Confecção de adereços: Eduardo Andrade e Marcely Soares
  • Costura: Espaço Nice
  • Assistência de produção e Redes sociais: Flávia Brasil
  • Consultoria financeira: Rodrigo Gerstner
  • Administração financeira: Joana Damazio – Máquina Cultural
  • Direção de produção e Produção executiva: Joana Damazio – Máquina Cultural
  • Realização: Arte Cinco
  • Instagram: @duduarte5
  • Facebook: @eduardoandradedudu

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