Rodrigo Siqueira, radicado em SP desde 2002 é um dos principais nomes do documentário brasileiro contemporâneo. Seus trabalhos anteriores, como “Terra Deu, Terra Come” (2010) e “Orestes” (2015), receberam diversos prêmios nacionais e internacionais, incluindo o É Tudo Verdade, Dok Leipzig e APCA de melhor documentário. Ambos os filmes figuram na lista dos melhores documentários brasileiros de todos os tempos, segundo a ABRACINE.
O filme “171” que foi selecionado para o Festival É Tudo Verdade em 2023, terá seu lançamento nacional no próximo dia 21 de novembro, pela distribuidora Zeta Filmes.
As pré-estreias já agendadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, começa agitar o lançamento do filme.
Sinopse
Uma equipe de documentaristas encontra seis pessoas encarceradas em presídios de São Paulo. Elas cumprem pena por estelionato, roubo e tráfico de drogas. São identificadas nas cadeias como 171, número do artigo do código penal brasileiro que tipifica os crimes de estelionato. Se revelam narradores que usam da habilidade com as palavras para aplicar golpes ou apenas manipular as pessoas pelo prazer de enganar. Os 171 são atores natos e vivem em constante atuação, numa eterna “mise-en-scène” em que a vida e o teatro são uma coisa só. Como no clássico de Luigi Pirandello, as seis personagens do filme inventam histórias sobre si mesmas. Algumas são até verdadeiras, mas não se sabe quais são as inventadas.
Ficha técnica
- Direção e Roteiro: Rodrigo Siqueira
- Assistente de direção: Rita Carelli
- Produção Executiva: Juliana Kim, Rodrigo Siqueira
- Direção de Fotografia: João Atala
- Som Direto: Bruno Augustin, Fernando Russo
- Figurino: Fernanda Kenan
- Maquiagem: Britney Ferderline, Yma Callas
- Montagem: Celso Vilalba, Rodrigo Siqueira
- Trilha sonora original: Antonio Farinaci
- Classificação indicativa: 12 anos
Filmografia
– Orestes (2015)
– Terra deu, terra come (2010)
– Aqui Favela O Rap Representa (2003)
Festivais
– É Tudo Verdade (2023)
171 é uma produção da 7 Estrelo Filmes, em coprodução com a SPCINE e a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. O filme foi realizado com patrocínio do Programa de Ação Cultural – PROAC – da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo; e com recursos da Ancine, através do Fundo Setorial do Audiovisual – BRDE.
Uma distribuição Zeta Filmes com apoio da Lei Paulo Gustavo do Ministério da Cultura – Governo Federal operacionalizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.”