Trata-se de é um espetáculo que mistura esquete, paródia e stand-up para mergulhar nas alegrias, desafios e surpresas que marcam a amizade entre gays e mulheres hétero. Escrito, dirigido e interpretado por Cris Pompeo e Vinícius Arêas, será apresentado no Teatro Municipal Café Pequeno nos dias , 08, 09, 14, 15, 16, 21, 22 e 23 de fevereiro (sexta e sábado às 20h e domingo às 19h). O espetáculo teve uma curtíssima temporada no ano passado, no Teatro Brigitte Blair, e agora volta repaginado, convidando a plateia a rir, se emocionar e, acima de tudo, se identificar com as histórias hilárias inspiradas em situações reais vividas por Cris e Vinícius, “amigos de infância” desde 2019. Cris Pompeo é atriz formada pela CAL (Casa das Artes de Laranjeiras).
Na Rede Globo, integrou o elenco do programa Tv Xuxa como atriz e dubladora. Como cantora, gravou diversas paródias musicais para o programa Casseta e Planeta. Fez parte do elenco fixo dos programas humorísticos Zorra Total e Zorra. No Multishow, atuou no elenco fixo dos humorísticos A Vila, Treme Treme e Xilindró. No teatro, esteve em cartaz em diversas comédias e musicais, dentre eles o musical da Broadway “Company”. No cinema, participou do longa-metragem Minha mãe é uma peça, de Paulo Gustavo, e mais recentemente atuou em Não vamos pagar nada!, ao lado de Samantha Schmutz. Já Vinícius Arêas é, antes de tudo, um talento versátil. No cinema, além de curtas premiados como Perfeição em 3×4, esteve em produções como Minha Irmã e Eu. Na TV se destacam as produções Vai na Fé, Tô de Graça e Malhação. Nos palcos, foi dirigido por nomes como César Augusto, Marcelo Valle e Inez Viana, além de atuar como Stand-Upper. Seus projetos online lhe renderam prêmios e indicações em festivais, destacando-se A Hollywood Nazista, série selecionada para festivais na Itália, Hollywood e Alemanha e vencedora do Chile Digital Fest e do Hollywood Series Awards.
A estreia no Teatro Café Pequeno tem um sabor especial: com seu clima de café-bar, o teatro parece perfeito para um espetáculo divertido e intimista que representa, antes de tudo, um tributo à diversidade e uma celebração do poder da amizade.
Sinopse:
Misturando stand up, paródia e esquetes, a peça acompanha dois amigos (um gay e uma mulher hétero) em diferentes confusões através dos
tempos.
SERVIÇO
- Texto e Direção: Cris Pompeo e Vinícius Arêas
- Duração: 85 min
- Gênero: Comédia
- Classificação etária: 16 anos
- Valor do ingressos: Meia R$30,00/ Inteira R$60,00
- Dias e horário: 08, 09, 14, 15, 16, 21, 22 e 23 de fevereiro (sextas, sábados e domingos). Sexta e sábado, 20h00. Domingo, 19h00.
- Local: Teatro Café Pequeno
- Endereço: Av. Ataulfo de Paiva, 269 – Leblon, Rio de Janeiro
- Telefone: 2294-4480
- Lotação: 90 lugares
- FICHA TÉCNICA PRINCIPAL
- Texto e direção: Vinícius Arêas
- Realização: Sanau Produções
- Produção: Vinícius Arêas
- Elenco: Cris Pompeo e Vinícius Arêas
- Participação: Nina Ferreira
- Assessoria de Imprensa: Luciana Guerra Malta
Serra Pelada vai para os palcos
Serra Pelada – foto de Mayra Azzi
A questão das muitas formas de violência envolvidas na mineração e no garimpo predatório do ouro em solo amazônico é tema de Serra Pelada, com texto e direção do premiado Alexandre Dal Farra. O novo trabalho do coletivo Tablado SP estreia no dia 13 de fevereiro no Teatro de Arena, onde segue em cartaz até 23 de março. No elenco, estão Gilda Nomacce, Flow Kontouriotis, Monalisa Silva e Victor Salomão.
O espetáculo nasce de mais de dois anos de pesquisa do autor sobre a dimensão do garimpo e da mineração na construção da modernidade, das viagens feitas por ele e o cineasta Joaquim Castro para a região e de uma série de reflexões a partir da peça “Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues.
Nessas expedições, Dal Farra e Castro fizeram muitos registros em imagem e coletaram vários depoimentos de pessoas que participaram do auge do garimpo de ouro na região e ainda vivem lá. No entanto, essas imagens não aparecem no espetáculo. Ao menos, não diretamente.
“Eu tinha estudado bastante o assunto, mas eu quis ir pra lá entrar em contato com esse universo. A Serra Pelada não é apenas onde foi o maior garimpo a céu aberto do mundo, mas fica na mesma região onde aconteceu a Guerrilha do Araguaia, o movimento de resistência contra a Ditadura Militar, e depois onde se deu o massacre de Eldorado dos Carajás, quando foram mortos 21 integrantes do MST. Então, conhecer essa região sempre me interessou muito”, revela o autor.
O garimpo na região da Serra Pelada teve início em 1979, quando foram encontradas as primeiras pepitas de ouro de aluvião. Em pouco tempo, milhares de garimpeiros migraram para o local. E, por conta da pressão de grandes empresas mineradoras como a Rio Doce Geologia e Mineração (DOCEGEO), em 1980, a Ditadura Militar enviou à região, como interventor o Major Sebastião Curió.
A principal realização anterior de Curió havia sido justamente a eliminação da Guerrilha do Araguaia, movimento liderado por Osvaldo Orlando da Costa, garimpeiro, comunista e militante do PC do B, que, ao que consta, sonhava em construir um estado paralelo e socialista financiado com o ouro extraído em outra região ao longo do rio Araguaia, que ficava a cerca de 100km da Serra Pelada.
No entanto, num momento de abertura política, a Serra Pelada tornou-se quase que uma espécie de estado paralelo, pertencente, não à esquerda, mas aos militares. As duas pontas se encontravam na montanha dourada que, ao longo de menos de dez anos, foi transformada, por meio da ação direta de milhares de mãos munidas de pás e enxadas, numa imensa cratera.
A dramaturgia
O espetáculo, segundo Dal Farra, é dividido em duas partes. “A primeira é um pouco essa tentativa de imaginar as pessoas vivendo naquele lugar. De pensar como era aquela região nessa época, desde o confronto entre os guerrilheiros do Araguaia e do Major Curió, até a criação do garimpo, o que significava estar ali no passado e o que eu consigo captar disso tudo hoje”, revela.
Neste momento, não há uma definição muito clara de personagens. O elenco, formado por pessoas bem diversas – um homem trans, um homem negro, uma mulher negra e uma mulher branca -, usa uma balaclava para esconder os seus rostos.
“Isso se desdobra na segunda parte, que é uma ficcionalização dessa viagem de pesquisa, essas pessoas decidem não voltar e subir mais na direção dos garimpos atuais. É uma tentativa de se aproximar do que está rolando agora e do que vemos nas notícias atuais do garimpo no rio Xingu, em cidades que não são distantes da Serra Pelada”, acrescenta.
Nessa ficcionalização, em plena época de Natal, uma equipe de documentaristas – que poderiam facilmente estar fazendo uma peça de teatro – espera em um quarto de hotel o contato de garimpeiros. Sem resposta, eles vivem momentos de aflição, paranoia e medo já que os cinegrafistas sabem da conexão desses mineradores com o crime organizado.
“É nesta parte que luzes fortes iluminam o Teatro de Arena quase como uma escavação. Os atores tiram suas balaclavas e mostram seus rostos,mas todos representam homens. Queremos trazer para a peça uma discussão sobre essa comunidade masculina que identificamos nas pesquisas sobre a Serra Pelada, e do quanto isso está restrito a universos como o do garimpo”, reflete o autor.
Além disso, ao longo de toda a obra, há um diálogo com a peça “Boca de Ouro”. Por exemplo, na primeira cena da peça de Nelson Rodrigues, o bicheiro pede a um dentista que extraia todos os seus dentes e introduza no local uma arcada dentária feita inteiramente de ouro. Essa dupla violência, contra o próprio corpo e envolvida no próprio garimpo predatório do ouro, remete à lógica extrativista ou neoextrativista que estrutura não só a sociedade brasileira, como a própria ordem mundial.
Além disso, Serra Pelada propõe uma reflexão sobre a violência implícita no trabalho dos personagens documentaristas que, por mais conscientes que sejam, também estão ali tentando garimpar na pesquisa, e em si mesmos, coisas que possam utilizar na sua obra.. Nisso, se aproximam de Caveirinha (da obra de Nelson Rodrigues), o repórter sensacionalista que entrevista a viúva de Boca de Ouro para traçar um perfil póstumo do bicheiro e, assim, constrói uma imagem contraditória dessa figura.
“Então, de certa forma, a peça do Nelson também fala dessa tentativa de entender um ‘outro’. No nosso caso, tentamos entender esse garimpeiro – tanto o antigo quanto o atual -, mas nunca conseguiremos chegar totalmente a ele. Talvez possamos apenas cogitar que talvez ele não seja tão distante assim de nós como gostaríamos de imaginar”, explica o dramaturgo.
Ficha Técnica
- Direção e texto: Alexandre Dal Farra
- Elenco: Gilda Nomacce, Flow Kontouriotis, Monalisa Silva, Victor Salomão.
- Direção de movimento: Lucas Brandão
- Figurino, cenário e direção de arte: João Marcos de Almeida
- Luz: Lucas Brandão
- Produção: Corpo Rastreado – Leo Devitto e Lud Picosque
Serviço
Serra Pelada, com texto e direção de Alexandre Dal Farra
Temporada: 13 de fevereiro a 23 de março de 2025
Quinta a sábado às 20h e domingo às 19hNão haverá sessão nos dias 22, 23, 27 e 28 de fevereiro e 1, 2, 8 e 9 de março.
Sessões Extras
18, 19 de março às 15h
Teatro de Arena – Rua Dr. Teodoro Baima, 94, Vila Buarque
Ingressos: Gratuito
Bilheteria: 1 hora antes do espetáculo
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos
Companhia Mano a Mano preserva a memória circense com espetáculo gratuito “A Riscar”
A Riscar – Foto de Carolina Simão
Com a missão de propagar a memória do Circo como linguagem artística plural, o coletivo Mano a Mana investigou nos últimos anos técnicas circenses que não têm sido mais tão populares e estão em processo de esquecimento. E, para preservar uma dessas modalidades surgiu o projeto “Popularizando a Barra Russa”, que conta com um espetáculo além de lançamentos de um livro e um filme.
O grupo faz apresentações de “À Riscar” no estacionamento do Teatro Arthur Azevedo (dias 15 e 16 de fevereiro).
O projeto nasceu da investigação sobre a Barra Russa (técnica de acrobacias aéreas em cima de uma barra), provocada pelo encontro de interesses entre os fundadores do coletivo, Dyego Yamaguishi e Marília Mattos, e do Rodrigo Sarcinella, portô, acrobata e engenheiro, que, na época, era aluno de Mão a Mão de Dyego.
Sem qualquer experiência prática até então com a técnica, o trio de acrobatas começou em 2020 uma intensa pesquisa sobre como confeccionar a barra para iniciar seu treino. “Desde o momento que decidimos pesquisar e desenvolver a técnica da barra russa, nos esbarramos em inúmeras dificuldades: falta de acesso ao equipamento, falta de pessoas especialistas na modalidade e falta de espaços com estrutura para receber as práticas de barra russa”, comenta Mattos.
Para despertar o interesse das pessoas pela técnica, surgiu o espetáculo “À Riscar”, com direção de Beatriz Evrard, também apresentado no projeto. Trata-se de um número sobre cumplicidade e sobre a passagem do tempo entre estes três amigos que se divertem ao mesclar as técnicas mão a mão e barra russa.
Mano a Mana
O grupo é formado pelo Dyego Yamaguishi, portô de mão a mão há mais de 18 anos; pela Marília Mattos, acrobata há quase 25 anos; e pelo Rodrigo Sarcinella, acrobata e engenheiro de computação que há 3 anos atua profissionalmente como segundo portô na barra russa da companhia Mano a Mana.
A companhia nasceu com Mattos e com Yamaguishi em 2019, a partir do desejo de estudar, praticar e disseminar técnicas de mão a mão e acrobacias. Com o interesse em pesquisar a barra, em 2021, o grupo deu início à saga de buscar e adquirir o aparelho, estruturar o espaço de treino e aprender um pouco da técnica.
Espetáculo “À Riscar”
- Realização: Mano a Mana
- Artistas: Dyego Yamaguishi, Marília Mattos e Rodrigo Sarcinella
- Direção: Beatriz Evrard @biacyr
- Trilha Original: Ivan Alves @ivanalves1178
- Figurino: Samantha Macedo @samsmacedo
- Produção: Quica Produções | Thaís Venitt | Thais Cris @quicaeproduz
- Apoio: Galpão Cortina @galpaocortina
- Duração: 20 minutos
- Classificação: Livre
- Teatro Arthur Azevedo – Av. Paes de Barros, 955, Alto da Mooca
- Quando: 15 de fevereiro às 16h | 16 de fevereiro, às 16h e às 17h30
- Quanto: grátis
Premiado Beetlejuice, – O Musical terá nova temporada no Rio de Janeiro com Eduardo Sterblitch e grande elenco
Ingressos estão à venda no site da Sympla e na bilheteria física do teatro.
BeetleJuice – Foto de Leo Aversa
Não precisa repetir três vezes: “Beetlejuice, Beetlejuice, Beetlejuice!”. Apresentado pelo Ministério da Cultura, Ticket e Edenred, o musical mais premiado de 2024 está de volta ao Brasil! Dirigida por Tadeu Aguiar, a superprodução da Touché Entretenimento, de Renata Borges, e Artnic Entretenimento, eleita “Melhor Musical do Ano” nos prêmios Bibi Ferreira, Destaque Imprensa Digital e Arcanjo, reestreia em agosto no Teatro Multiplan, localizado no Shopping VillageMall, no Rio de Janeiro, em curtíssima temporada. A abertura de venda dos ingressos acontece nesta sexta, 07, através do site da Sympla e bilheteria física do teatro.
E se a tradição diz que chamar Beetlejuice três vezes o faz aparecer, não poderia ser diferente com Eduardo Sterblitch. Três vezes premiado por sua atuação e performance nos prêmios PRIO do Humor, Bibi Ferreira e Destaque Imprensa Digital, ele retorna ao papel-título ao lado de um grande elenco, provando que ninguém segura esse espírito zombeteiro. Inspirado no clássico de Tim Burton, “Os Fantasmas Se Divertem” (1988), estrelado por Michael Keaton, o espetáculo traz todo o humor sombrio e a estética excêntrica que conquistaram fãs ao redor do mundo, nas telas e nos palcos.
“Beetlejuice – O Musical” conta com libreto original de Scott Brown e Anthony King e músicas de Eddie Perfect. A versão brasileira é assinada por Claudio Botelho. A equipe criativa reúne grandes nomes do teatro musical, com Laura Visconti na direção musical, Renato Theobaldo na cenografia (vencedor do Prêmio DID 2024), Dani Vidal e Ney Madeira no figurino, Sueli Guerra na direção de movimento e coreografia, Dani Sanches no desenho de luz, Gabriel D’Angelo no desenho de som, Anderson Bueno no visagismo e Lucas Pimenta como assistente de direção. A produção geral é de Renata Borges.
SERVIÇO:
RIO DE JANEIRO
LOCAL: Teatro Multiplan – Shopping VillageMall
Av. das Américas, 3900 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
TEMPORADA: De 07 de agosto a 21 de setembro
SESSÕES:
Quartas, Quintas e Sextas às 20h | Sábados e Domingos às 16h | Sessões extras às terças
*O elenco pode sofrer alterações sem prévio aviso
Observação:
Não haverá espetáculos nos dias 13, 20 e 27/08 e 09/09.
PREÇOS DOS INGRESSOS:
Plateia VIP: R$ 350,00 (meia: R$ 175,00)
Plateia: R$ 280,00 (meia: R$ 140,00)
Plateia Superior: R$ 250,00 (meia: R$ 125,00)
Frisas: R$ 200,00 (meia: R$ 100,00)
Camarotes: R$ 120,00 (meia: R$ 60,00)
Classificação: 14 anos
Duração: 2h30min (com intervalo de 15min)
Descontos Oficiais:
- MultiVocê
- Green: 10% de desconto
- Silver: 15% de desconto
- Gold: 20% de desconto no ingresso
- Não cumulativo
- Limite de 2 ingressos por CPF
- Venda pelo app Multi ou presencial
Descontos para Funcionários Multiplan:
- 10% no ingresso
- Não cumulativo
- Limite de 2 ingressos por CPF
- Venda apenas presencialmente
Meia Entrada:
- Estudantes
- Menores de 21 anos
- Maiores de 60 anos
- Professores (particulares ou públicos)
- Portadores do Cartão Cidadão até 29 anos
- Pessoas com deficiência
Formas de Pagamento:
- Cartão de crédito ou débito
- Dinheiro
- Vale Cultura
- Pix (somente no site)
- Boleto (somente no site)
Cancelamentos:
- O cliente pode cancelar até 48h antes do evento, se estiver a até 7 dias da compra
- O prazo para reembolso do saque é de 6 dias úteis
- Compras feitas por cartão de crédito podem ser reembolsadas em até 90 dias úteis, dependendo da fatura
- O prazo máximo para cancelamento e reembolso em dinheiro é de 30 dias úteis
Pontos de Venda:
- Bilheteria Física
- Terça a sábado: das 13h às 21h
- Domingo: das 13h às 20h
- Totem de Autoatendimento VillageMall
Contato:
- Telefone: 3030-9970 (Bilheteria do Teatro)
Informações sobre MultiVocê:
- MultiVocê é o programa de relacionamento dos Shoppings Multiplan, que oferece descontos exclusivos para compra de ingressos. Para obter o desconto, basta:
- Acessar o app Multi e gerar o CUPOM do espetáculo desejado