Mostra “Os Galãs da Era de Ouro de Hollywood” revive o charme e o glamour dos ícones do cinema

por Redação
Os Galãs da Era de Ouro de Hollywood

De 15 a 21 de maio, os cinemas Estação Net Botafogo e Estação Gávea se transformarão em um portal para a época em que Hollywood moldava mitos e sonhos. A mostra “Os Galãs da Era de Ouro de Hollywood” celebra os 17 atores que definiram o charme, a elegância e o glamour no cinema, encantando gerações com seus papéis inesquecíveis. O evento é uma viagem no tempo para redescobrir os astros que conquistaram o mundo não apenas com sua beleza, mas com talento, carisma e personagens que se tornaram símbolos de uma era.

O evento mergulha na era em que os estúdios controlavam cada detalhe da vida de suas estrelas. A mostra não apenas exibe filmes clássicos, mas revela como o Star System (Sistema das Estrelas) trabalhava nos bastidores: desde a criação de personas idealizadas até a ocultação de escândalos para preservar a magia do cinema. Cada sessão é uma imersão na história de atores como Errol Flynn, cuja vida hedonista contrastava com seus papéis heroicos, e Gregory Peck, cuja voz grave e integridade nas telas o tornaram um símbolo de honra.  Neste período também surgiram artistas como Cary Grant, cuja elegância e talento para a comédia romântica o tornaram um ícone, e Humphrey Bogart, o durão de moral complexa que roubava cenas com sua presença magnética. Já Clark Gable personificou a virilidade americana por três décadas, enquanto Fred Astaire redefiniu a dança com sua graça e perfeccionismo. Gary Cooper e James Stewart trouxeram uma humanidade única aos seus papéis, conquistando o público com performances que resistem ao tempo.

“Galã (heartthrob, em inglês) é a palavra usada para designar um ator ou personagem bonito, com boas atitudes, inteligência, coragem e caráter romântico. Basicamente, essas são as características que Hollywood procurou imprimir a seus principais atores, algo que os tornasse idolatrados pelo público”, explica o curador Mário Abbade.

A programação inclui desde faroestes épicos de John Wayne até dramas intensos de Laurence Olivier, mostrando por que esses nomes permanecem no imaginário coletivo. Um catálogo exclusivo com biografias e análises de filmes complementa a experiência, tornando a mostra um guia essencial para cinéfilos e amantes da cultura pop.

Filmes: 

O Picolino (Mark Sandrich, 1935)

Cupido é Moleque Teimoso (Leo McCarey, 1937)

As Aventuras de Robin Hood (Michael Curtiz e W. Keighley, 1938)

O Morro dos Ventos Uivantes (William Wyler, 1939)

…E o Vento Levou (Victor Fleming, 1939)

As Três Noites de Eva (Preston Sturges, 1941)

O Cisne Negro (Henry King, 1942)

A Costela de Adão (George Cukor, 1949)

Sinfonia de Paris (Vincente Minnelli, 1951)

Uma Aventura na África (John Huston, 1951)

Matar ou Morrer (Fred Zinnemann, 1952)

O Mensageiro do Diabo (Charles Laughton, 1955)

Férias de Amor (Joshua Logan, 1955)

Rastros de Ódio (John Ford, 1956)

Anatomia de um Crime (Otto Preminger, 1959)

Entre Deus e o Pecado (Richard Brooks, 1960)

O Sol é para Todos (Robert Mulligan, 1962)

A seguir, os escolhidos, em ordem alfabética, com alguns de seus atributos:

Burt Lancaster: charme urbano corajoso, boa aparência e físico bonito.

Cary Grant: boa aparência, elegância e talento para comédia romântica.

Clark Gable: com estilo durão, por três décadas personificou o ideal americano de masculinidade e virilidade.

Errol Flynn: belo, carismático nas telas, famoso por manter um estilo de vida hedonista e por papéis de aventureiro.

Fred Astaire: graça, estilo, elegância, senso de ritmo incomum, criatividade, apresentação sem esforço, perfeccionismo incansável.

Gary Cooper: personalidade forte, silenciosa no cinema e um tanto reticente, com caráter íntegro que o obrigava a realizar ações heroicas.

Gene Kelly: artista multifacetado, voz de tenor, robusto, atlético e acrobático, apresentou ao público uma nova percepção da dança masculina.

Gregory Peck: boa aparência, presença marcante, voz grave, conhecido por interpretar personagens honestos e íntegros.

Henry Fonda: retratava homens íntegros e ponderados, com voz autoritária e andar de gato.

Humphrey Bogart: cinematografia marcada por personagens inteligentes, brincalhões, corajosos, durões e, às vezes, imprudentes, vivendo em um mundo corrupto sob um código moral oculto.

James Stewart: com sotaque característico, interpretava personagens comuns e idealistas, com os quais o público em geral podia se identificar.

John Wayne: famoso por atuar como caubói ou soldado e por incorporar valores caros aos americanos, como liberdade, individualidade e coragem.

Laurence Olivier: por mais bonito e imponente que fosse, era a sua voz poderosa, distinta e versátil que conseguia declamar os versos de Shakespeare tão naturalmente como se estivesse “realmente pensando neles”.

Robert Mitchum: era sempre o anti-herói carismático, discreto, solitário, desleixado, frio e sarcástico, o que resultava no cara durão e fatalista.

Spencer Tracy: considerado um dos maiores atores do cinema, retratava o americano rude com extremo naturalismo e inflexões sutis.

Tyrone Power: com carisma, porte atlético, versatilidade e presença na tela, encarnava personagens românticos e aventureiros. As mulheres queriam se casar com ele; os homens queriam ser seus amigos.

William Holden: boa aparência, constituição muscular e capacidade de interpretar personagens cínicos que agiam heroicamente, apesar de seu pessimismo.

Serviço

Mostra “Os Galãs da Era de Ouro de Hollywood”

Data: 15 a 21 de maio

Classificação: 14 anos

Programação: (colocar o link do Estação)

Locais:  

– Estação Net Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88) – Ingressos: R$16

– Estação Gávea (Shopping da Gávea – R. Marquês de São Vicente, 52) – Ingressos: R$16

Os ingressos já estão à venda no @ingresso.com .

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