De vilã a aliada: reconstruções de mama com gordura do próprio corpo ultrapassam 50% das cirurgias reconstrutivas, afirma médico

Pioneiro da lipoaspiração no Brasil e ex-presidente da SBCP, Dr. Luiz Haroldo Pereira destaca que o enxerto de gordura já substitui próteses em muitos casos e oferece estética superior, com menos risco

por Redação
Reconstruções de mama

Acabou o tempo em que a gordura era a vilã. Cada vez mais, a gordura do próprio corpo tem substituído — ou complementado — as próteses de silicone em procedimentos como em casos de assimetrias, cicatrizes inestéticas, perda de volume por cirurgias anteriores ou explante de silicone, além, é claro, da reconstrução após o câncer de mama. A técnica de enxerto de gordura, além de segura, oferece resultados mais naturais e foi um dos temas centrais discutidos por especialistas durante a última edição do IMCAS, realizada em abril, em São Paulo.

Quem defende essa nova abordagem é o Dr. Luiz Haroldo Pereira, pioneiro da lipoaspiração no Brasil, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e referência em reconstruções com gordura. “O enxerto de gordura deixou de ser apenas um coadjuvante e passou a ser um elemento central em muitas cirurgias. Na reconstrução de mama, por exemplo, é praticamente indispensável para obter volume e um resultado mais natural”, explica o médico.

Segundo ele, a gordura tem um valor que vai além do preenchimento: traz também células-tronco que ajudam na regeneração dos tecidos e na qualidade da pele, algo que não se consegue apenas com próteses de silicone.

“Se antes a única opção para reconstrução mamária era o implante, hoje, mesmo quando ele é utilizado, é quase sempre associado ao enxerto de gordura. E em casos de explante (retirada de prótese), a gordura vira a solução principal”, afirma.

E engana-se quem pensa que as cirurgias reparadoras são apenas para quem sofreu algum tipo de trauma. A finalidade, sobretudo, é resgatar a autoestima. “Não dá para separar uma coisa da outra. Mesmo quando corrigimos uma deformidade causada por câncer ou trauma, o resultado precisa ser funcional e bonito. O paciente quer e merece se olhar no espelho e se reconhecer”, diz o Dr. Luiz Haroldo.

Além da mama, o enxerto de gordura vem sendo bastante usado para dar volume e contorno a outras regiões do corpo, como glúteos, pernas e coxas, com a vantagem de que, diferente de produtos sintéticos, a rejeição é quase nula. Isso porque ele é retirado do próprio paciente, geralmente por meio de lipoaspiração, tratado e reaplicado.

“Hoje, cerca de 50% das cirurgias estéticas e reconstrutoras em que atuo envolvem enxerto de gordura. É seguro, eficaz e os resultados são surpreendentes”, afirma o médico.

O enxerto é um procedimento médico regulamentado e que pode ser feito inclusive em pacientes com doenças autoimunes, desde que com o devido acompanhamento e por profissionais qualificados. “Quando bem indicado, o enxerto é uma das técnicas mais nobres da cirurgia plástica atual. É o próprio corpo ajudando a se reconstruir”, conclui.

Saiba mais sobre Dr. Luiz Haroldo Pereira

Dr. Luiz Haroldo Pereira

Dr. Luiz Haroldo Pereira

Dr. Luiz Haroldo Pereira, que atende em Copacabana, no Rio de Janeiro, é referência em cirurgia corporal e facial no Brasil. O médico já foi presidente regional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) do Rio Janeiro, participou da banca de exames para título de especialista em cirurgia plástica durante 12 anos e, desde 2006, é membro da comissão de avaliação para médicos que desejam se torna titulares da SBCP, capacitados para realizar as cirurgias de abdominoplastia, lipoaspiração, implantes de silicone e outros procedimentos.

www.drluizharoldo.com.br/ 

www.instagram.com/luizharoldopereira 

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