Espetáculo “A Coisa” volta ao palco do Teatro Ipanema 

Sucesso de público e crítica, a montagem com direção e atuação de André Dale, George Sauma e Leandro Soares apresenta curta temporada de 04 de julho a 03 de agosto

por Redação
Ricardo Brajterman _ Leandro Soares, André Dale e George Sauma

No dia 04 de julho, o espetáculo “A Coisa” reestreia no Teatro Ipanema e fica em cartaz durante um mês, de sexta a domingo, às 20h. Após duas curtas temporadas de casa lotada, volta à cena essa comédia surreal com “tragédia, mistério e galhofa” que investiga com humor e irreverência os fundamentos do teatro. A idealização, direção e atuação é de André Dale, George Sauma e Leandro Soares – que carregam, cada um, cerca de 20 anos de experiência no palco e nas telas.

A peça é uma comédia distópica. O texto joga com uma realidade alterada – a exemplo de séries como Ruptura (Severance) e Black Mirror – em que o tema central é o próprio fazer teatral e seus pilares estruturais – direção, dramaturgia e atuação. O teatro é apresentado como uma metáfora da vida, por sua natureza presencial, fugaz e impermanente. Nas palavras de Leandro Soares, autor do texto da peça: “Se o teatro nos ensina que a vida é efêmera, assim como ele, também nos ensina que a única arma contra a finitude é o agora.”

Dividido em três atos – “A Coisa”, “O Enigma” e “A Máscara” – o espetáculo explora situações absurdas permeadas de crítica e humor: dois amigos descobrem que talvez nunca tenham tido domínio sobre suas ações; dois estranhos se envolvem num jogo de segredos que foge à lógica e três atores enfrentam uma crise de perda total da expressão facial. Além disso, a dramaturgia também é entrecortada por solos e entreatos, cada qual dialogando com outros aspectos do teatro: a luz, a coxia, a projeção, etc.

Com ritmo ágil, estilo contemporâneo e metalinguagem, “A Coisa” transita entre o cômico e o existencial, convidando o público a refletir sobre os limites entre realidade e ficção — e sobre o próprio sentido de estar em cena, ou seja, de viver.

A peça tem dramaturgia assinada por Leandro Soares, coautoria de André Dale e música original de George Sauma. Leandro é criador da série de comédia “Vai Que Cola” (vencedor do Prêmio Extra/2015 e do Prêmio ABRA de Roteiros/2017), além de outros textos para peças, séries para o streaming e longas de grande êxito.

A montagem traz uma equipe criativa de destaque: Clarice Sauma assina o desenho de luz; Pedro Nêgo, a direção musical; Júlia Marina, a cenografia; Lua Blanco, o visagismo e as redes sociais. A coreografia é de Rafael Defeo e o treinamento em Commedia Dell’Arte foi conduzido por Érida Castello Branco. As fotografias são de Ricardo Brajterman e a programação visual de Welder Rodrigues. A assessoria jurídica é de Ana Melman. A produção executiva é de Rodrigo Cavalini e a produção geral é de Paula Furtado.

O espetáculo toca em questões contemporâneas comuns a uma sociedade com relações intermediadas pelas redes sociais, como crise de identidade/imagem, pós-verdade e perda de sentido. Num sopro de lucidez, a peça lembra que, por mais distópico que o mundo pareça, ainda somos movidos por presença, afeto e encontro.

Idealizadores, diretores e atores:

André Dale possui 20 anos de carreira profissional no segmento da cultura. É diretor, ator e autor de peças e roteiros audiovisuais. Em 2007, roteirizou e dirigiu o filme “Rafa” e em 2020 integrou o Projeto Miragem, onde dirigiu e estrelou diversos curtas-metragens. Pela Lei Aldir Blanc para o Setor Cultural, roteirizou, dirigiu e produziu o filme “Romeu&Julieta.20” com a Cia. Algum Banquete em 2020. No teatro, dirigiu “Tetéia”, escrita por Érida Castello Branco, com temporadas no Rio de Janeiro. Escreveu e dirigiu a peça “Aramis e Júlia – uma historinha qualquer”, encenada no Teatro O Tablado e no Teatro Laura Alvim. Com André Pellegrino, escreveu e dirigiu o espetáculo “Namastê, a Jornada do Herói”, monólogo encenado pelo próprio, em cartaz por três anos no Rio de Janeiro. Recentemente, dirigiu a peça “Todo – As Sete Leis do Hermetismo”, que estreou no Teatro de Arena, em São Paulo, escrita por André Santana e Rodrigo de Arruda.

George Sauma é músico, ator e sapateador. No teatro, ganhou o Prêmio APTR de “Melhor Ator Coadjuvante” com a peça “A Importância de Ser Perfeito”, de Oscar Wilde e dirigida por Daniel Herz; e os prêmios CBTIJ e Zilka Salaberry de “Melhor Ator” com a peça “Pedro Malazarte e a Arara Gigante”, de Jorge Furtado e dirigida por Débora Lamm. No cinema, destaca-se sua atuação no filme “Tim Maia” (2014), de Mauro Lima, no qual interpretou Roberto Carlos; e no filme “Rasga Coração” (2018), de Jorge Furtado.  Na televisão, ficou conhecido por seu personagem Tatalo em “Toma Lá, Dá Cá”, seguido por papéis em “Lado a Lado” e “Mister Brau”. Integrou o elenco do novo “Zorra” de 2014 até seu encerramento em 2020. Como compositor, destaca-se sua música “Se Não Tiver Amor” no tema de abertura da série “Pais de Primeira”,  e também como parte do disco “O Ouro do Pó da Estrada” (2018) de Elba Ramalho. Em 2018 protagonizou a série “Pais de Primeira”, de Antonio Prata, ao lado de Renata Gaspar e em 2019 participou do reality musical “Popstar”. Recentemente, ganhou o Prêmio Bibi Ferreira como ator coadjuvante no musical “Alguma Coisa Podre” no papel de Shakespeare e interpretou Waly Salomão no longa “Meu nome é Gal”, cinebiografia da cantora Gal Costa.

Leandro Soares é ator, autor e tradutor. Bacharel em Direito pela UERJ, cursou Teoria do Teatro Unirio  fez parte d’O Tablado, onde atuou em “O Rapto das Cebolinhas” (2008) e “A Menina e o Vento” (2012) de Maria Clara Machado. Foi aluno de profissionais da cena internacional como Judith Malina, Anatoli Vassiliev e Jean-François Dusigne. Estreou na TV com “Morando Sozinho” (2010) série que criou e protagonizou no Multishow. Criou “Vai Que Cola” (2013), vencedor do Prêmio Extra (2015) e do Prêmio ABRA de Roteiros (2017). Escreveu ainda os dois longas baseados no seriado, que levaram mais de 4 milhões de espectadores ao cinema. Na NETFLIX foi criador e showrunner da série “Nada Suspeitos” e roteirista do longa-metragem “Carga Máxima”. No cinema, protagonizou o longa “Tamo Junto” (2016) de Matheus Souza; integrou o elenco do longa “Não Vamos Pagar Nada” (2020) de João Fonseca; e do longa “Derrapada” (2023) de Pedro Amorim. No teatro, traduziu, adaptou e integrou o elenco de “A Importância de Ser Perfeito” (2013) de Oscar Wilde, vencedor dos prêmios Shell, Cesgranrio, APTR e FITA. Traduziu e adaptou “Ubu Rei” (2017) de Alfred Jarry, protagonizada por Marco Nanini, com direção de Daniel Herz.

Ficha Técnica- A COISA

  • Concepção, Direção e Atuação: André Dale, George Sauma e Leandro Soares
  • Dramaturgia: Leandro Soares
  • Co-autoria: André Dale
  • Canção Original: George Sauma
  • Desenho de Luz e Operação: Clarice Sauma
  • Direção Musical e Operação de Som: Pedro Nêgo
  • Treinamento de Commedia Dell Arte: Érida Castello Branco
  • Coreografia: Rafael Defeo
  • Cenário: Julia Marina
  • Projeção e Edição de Videoarte: Pedro Thomé
  • Fotografia: Ricardo Brajterman
  • Programação Visual: Welder Rodrigues
    Assistência de Produção, Visagismo e Mídias Sociais: Lua Blanco
  • Assessoria Jurídica: Ana Melman
  • Assessoria de Imprensa: Cristiana Lobo
  • Produção Executiva: Rodrigo Cavalini
  • Produção Geral: Paula Furtado

Mais informações:

Espetáculo “A Coisa”

  • Temporada: de 04 de julho a 03 de agosto, de 6ª a Domingo.
  • Horário: 20h.
  • Local: Teatro Ipanema Rubens Corrêa.
  • Endereço: Rua Prudente de Morais, 824, Ipanema, Rio de Janeiro – RJ.
  • Classificação: 16 anos.
  • Duração: 70 minutos.
  • Ingressos: R$ 60,00 (inteira) R$ 30,00 (meia-entrada).

Link para compra de ingressos: https://linktr.ee/acoisateatro

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