O MAM Rio inaugura no dia 9 de agosto a exposição Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial, que abre as comemorações pelo centenário de nascimento de um dos maiores colecionadores da história da arte brasileira. De grande escala, a mostra reúne aproximadamente 350 obras de um dos mais representativos conjuntos da produção artística nacional. Desde 1993, cerca de 6.400 das 8.300 peças que compõem a Coleção Gilberto Chateaubriand estão sob a guarda do MAM Rio, consolidando uma parceria fundamental para a preservação e difusão da arte brasileira.
Com curadoria de Pablo Lafuente e Raquel Barreto, a exposição marca também a reabertura do Bloco Expositivo do museu, após um breve hiato para sediar a Cúpula do Brics em julho. O público será convidado a uma imersão nas camadas de significado, afeto e história que atravessam a coleção, ao longo de mais de cinco décadas cuidadosamente constituída por Gilberto Francisco Renato Allard Chateaubriand Bandeira de Mello (1925–2022), diplomata e presença marcante nas artes visuais do país.
Entre pinturas, fotografias, objetos e esculturas, a mostra reúne obras fundamentais do modernismo e das vanguardas experimentais até artistas contemporâneos das mais diversas vertentes e regiões do Brasil. São trabalhos de Adriana Varejão, Alair Gomes, Anita Malfatti, Anna Bella Geiger, Antonio Bandeira, Artur Barrio, Beatriz Milhazes, Candido Portinari, Carlos Vergara, Cícero Dias, Cildo Meireles, Djanira, Edival Ramosa, Gervane de Paula, Glauco Rodrigues, Iberê Camargo, Ione Saldanha, Ivan Serpa, José Pancetti, Lasar Segall, Luiz Zerbini, Lygia Clark, Maria Martins, Rubens Gerchman, Tarsila do Amaral, Tomie Ohtake e Vicente do Rego Monteiro, entre muitos outros. A exposição cobre cerca de 100 anos de arte no Brasil e permite ao visitante percorrer, de forma não linear, uma ampla e plural história da cultura visual do país.
