Depois de 10 anos, mais de 850 mil espectadores, turnê por mais de 30 cidades no país e indicação aos Prêmios Shell e APCA de melhor texto, a comédia romântica A História de Nós 2 volta para um único final de semana no Rio, 5 a 8 de maio no Teatro Multiplan. Também foi eleita pelo jornal O Globo (voto dos leitores) como a melhor peça em cartaz e indicada ao Prêmio APTR de melhor texto e melhor produção de 2009.
Com texto primoroso de Lícia Manzo (autora de A Vida da Gente, de 2011, e Sete Vidas, de 2015) e direção precisa de Ernesto Piccolo, reúne no palco os atores Alexandra Richter e Mouhamed Harfouch interpretando um casal já separado que recapitula a sua história de altos e baixos na noite em que ele retorna ao apartamento para pegar seus pertences.
Humor e romance são os ingredientes principais do texto. A relação instável do casal tem como ponto de partida os diferentes desejos e perspectivas de vida dos personagens. Enquanto Edu se divide entre a busca pela ascensão profissional, a vontade de manter um casamento e o sonho de ser eternamente livre, Lena tenta se doar igualmente à carreira, maternidade e paixão. Dois personagens, que, em cena, embarcam numa sequência de flashbacks e se transformam literalmente em seis: Edu, Duca, Carlos Eduardo, Lena, Mammy e Maria Helena, dando corpo e voz às diferentes facetas de um mesmo homem e uma mesma mulher.
Também coprodutora do espetáculo, Alexandra Richter foi quem encomendou a peça à autora, que lhe apresentou o texto. “Me apaixonei pela peça e, junto com Lícia, Neco e Gustavo montamos o que chamo de projeto da minha vida.” Marcelo Valle e Bruno Garcia já interpretaram o personagem Edu.
A produção é da Turbilhão de Ideias, empresa de Gustavo Nunes, sediada no Rio de Janeiro, que recentemente produziu espetáculos como Meu Quintal é Maior que o Mundo (direção de Ulysses Cruz, com Cássia Kis), Perfume de Mulher, (direção de Walter Lima Jr. e Gabriela Duarte no elenco), Simples Assim (com Julia Lemmertz, Georgiana Goes e Pedroca Monteiro, direção de Ernesto Piccolo) e Isso que é Amor (direção de Ulysses Cruz, com canções de Luan Santana).
Ficha Técnica
Texto: Licia Manzo. Direção: Ernesto Piccolo. Elenco: Alexandra Richter e Mouhamed Harfouch. Assistente de direção: Neuza Caribé. Cenógrafo: Clívia Cohen. Figurinista: Cao Albuquerque e Kiara Bianca. Direção de movimento: Marcia Rubin. Trilha sonora: Rodrigo Penna. Iluminador: Maneco Quinderé. Fotografia: Dalton Valério. Programador Visual: Zé Luiz Fonseca. Produção Executiva: Vitor Antunes Coordenação de Produção: Lucia Souza Diretor de produção: Gustavo Nunes. Produção: Turbilhão de Ideias. Realização: Alexandra Richter e Gustavo Nunes.
- Dias: 5 a 8 de maio (5ª, 6ª, sábado e domingo)
- Horário: 20h de 5ª a sábado. No domingo às 19h (Horário de abertura 1:30h antes do espetáculo).
- Local: Teatro Multiplan
- Endereço: Shopping Village Mall – Av. das Américas, 3.900 – Barra da Tijuca
- Valores: Ingressos entre R$ 25,00 e R$ 150,00 (bileto.sympla.com.br)
- Classificação: Menores de 16 anos devem estar acompanhados pelos responsáveis.
- Capacidade limitada: 300 lugares
- Mais informações: www.shoppingvillagemall.com.br
Única biografia de um negro escravizado no brasil, “Baquaqua” realiza circuito gratuito no Rio de Janeiro
![Baquaqua](https://sopacultural.com/wp-content/uploads/2022/05/Baquaqua_Credito-Fernanda-Dias-12.jpg)
Muitos foram os negros africanos que cruzaram o Atlântico em direção ao Brasil na condição de escravos, mas raras foram as vozes que conseguiram traduzir os horrores da escravidão. Mahommah Gardo Baquaqua é uma rara exceção. E é amparado pelos registros publicados na autobiografia “An interesting narrative – Biography of Mahommah G. Baquaqua” que Rogério Athayde desenvolveu a dramaturgia do espetáculo “BAQUAQUA”, que inicia uma importante e necessária circulação totalmente gratuita pelas Lonas e Arenas Culturais do subúrbio carioca. Dirigida por Aramis David Correia e com preparação corporal da premiada atriz Tatiana Tiburcio, a montagem apresenta o ator Wesley Cardozo no papel de Baquaqua e narra a história de vida do homem que foi escravizado e traficado da África para o Brasil durante o século XIX.
Fruto do edital FOCA, uma iniciativa da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e Programa de Fomento à Cultura Carioca, a estreia desta circulação acontece dia 06 de maio, às 19h, na Arena Carioca Abelardo Barbosa, em Guaratiba. A apresentação seguinte acontece em Madureira, na Arena Carioca Fernando Torres (13 de maio); Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, na Pavuna (09 e 20 de maio); e encerra essa circulação na periferia carioca dia 03 de junho, na Lona Cultural Municipal Terra, em Guadalupe.
“Não é um tema fácil de se tratar. É espinhoso, é triste e é atual, pois seus reflexos ainda estão aqui hoje. Não nos livramos da escravidão; ela permanece no cotidiano de vários ‘Baquaquas’ invisibilizados da nossa sociedade. Três instâncias me motivam a ser um agente de transformação: ser ator, ser professor e ser um homem negro. E, como um agente social, tenho que levar essa história que é nossa e de nossa ancestralidade para o máximo de pessoas que conseguirmos”, resume Wesley, também diretor de produção do projeto.
A peça traz do universo literário para os palcos os relatos de um escravo em um país estrangeiro e nos faz refletir sobre outras milhares de histórias de pessoas que foram sequestradas do continente africano. Só para o Brasil, estima-se que mais de 5 milhões de negros foram traficados e escravizados. Mas por que essa história? Por que entre tantas histórias escolheu-se contar essa?
“Era uma necessidade latente de voltar aos palcos depois de alguns anos e sobretudo com um personagem histórico, que nos convida a olhar para esse tema da memória da escravidão e como foi isso no Brasil e no mundo, só que a partir de um olhar da pessoa que foi escravizada. Então, tem realmente um olhar muito sensível desse personagem. Essa volta ao passado para entender esse presente que a gente está e saber para onde a gente segue”, discorre Aramis.
A trajetória de Baquaqua ilumina parte da história do negro no Brasil, trazendo à tona temas importantes para serem entendidos, como a escravidão, a sociedade escravista, os estereótipos do escravo, dentre outros pontos. O espetáculo vai levar o público aos horrores do passado, a uma reflexão sobre o presente e pretende contribuir para um futuro melhor, ajudando a formar novas gerações mais conscientes e capazes de compreender mais a fundo a real diáspora africana nas Américas.
SERVIÇO:
06 de Maio _ Arena Carioca Abelardo Barbosa
- Horário: 19h
- Entrada Franca
- Sd. Elizeu Hipólito, s/n – Pedra de Guaratiba
- Tel.: (21) 3404-7980
- Duração: 60 minutos
- Classificação Indicativa: 10 anos
13 de Maio _ Arena Carioca Fernando Torres
- Horário: 19h
- Entrada Franca
Bernardino de Andrade, 200 – Madureira
- Tel.: (21) 3495-3078
- Duração: 60 minutos
- Classificação Indicativa: 10 anos
19 e 20 de Maio _ Arena Carioca Jovelina Pérola Negra
- Horário: 19h
- Entrada Franca
- Praça Ênio, s/n – Pavuna
- Tel.: (21) 3437-0760
- Duração: 60 minutos
- Classificação Indicativa: 10 anos
03 de Junho _ Lona Cultural Municipal Terra
- Horário: 19h
- Entrada Franca
Marcos de Macedo, s/nº – Guadalupe, Rio de Janeiro
- Tel.: (21) 3018-4203
- Duração: 60 minutos
- Classificação Indicativa: 10 anos
FICHA TÉCNICA:
- DRAMATURGIA _ Rogério Athaydeb [a partir da biografia de Mahommah Gardo Baquaqua & Samuel Moore]
- TRADUÇÃO_ Robert Krueger
- DIREÇÃO_ Aramís David Correia
- ATOR_ Wesley Cardozo
- PREPARAÇÃO CORPORAL_ Tatiana Tiburcio
- DIREÇÃO DE PRODUÇÃO_ Dagba Produções
- FIGURINO_ Carla Costa
- ILUMINAÇÃO_ Wilson Reiz
- DIREÇÃO MUSICAL e MÚSICO_ Fabio Simões Soares
- CENÁRIO_ Silvia Portugal
- ASSISTENTE DE FIGURINO_ Cassia Salles
- CENOTÉCNICO_ Rostand Albuquerque (Galpão6centos Cenografia)
- PROGRAMAÇÃO VISUAL_ Douglas Zacharias
- ASSESSORIA DE IMPRENSA_Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado & Bruno Morais
- VISAGISMO_ Bruno Matsolo
VINTE mostra a obra de Clarice Lispector
![Vinte](https://sopacultural.com/wp-content/uploads/2022/05/vinte.png)
Com oito bailarinos em cena, o espetáculo VINTE, dirigido e coreografado por Alex Neoral e dedicado à obra de Clarice Lispector – no ano do centenário da escritora, a Focus completou 20 anos –, mistura dança e literatura. A peça, ainda inédita em São Paulo, faz sessões únicas no Teatro Alfa (R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro, São Paulo, SP) nos dias 7 e 8 de maio de 2022, sábado e domingo, às 20h. O espetáculo é patrocinado pela Estácio.
Nos mesmos dias 7 e 8 de maio, às 16h, a companhia estreia seu primeiro espetáculo infantil, Bichos Dançantes, uma jornada de 14 personagens – entre jabuti, coelho, cavalo, macaco e peixe -, com vozes interpretadas por atores e atrizes como Lucinha Lins, Reynaldo Gianecchini, José Loreto, Mateus Solano, Juliana Alves, Fernanda Abreu, Gabriel Leone, Tânia Alves, Bianca Byington, entre outros.
O VINTE
Palavras que tentam ser traduzidas em movimento, imagens que viram gestos dançados, poesia que sai do papel e vira cena. Dizer o indizível, compreender o não tátil, um universo de constante busca de significados quando a maior explicação está no viver. Contos, romances e frases se misturam e ajudam a estruturar uma obra cheia de emoção, onde o sentir ultrapassa o compreender.
Vida, morte, maternidade, mulher, amor, alma, coração e outros temas recorrentes da autora viram cenas de um espetáculo envolto em vigor e paixão num cenário criado por Natalia Lana que conta com uma bolha gigante e transparente de 2,50 metros de altura, onde os bailarinos dançam e interagem. Há ainda 400 ovos que remetem ao início da vida, a fase embrionária, e um fio metálico representando o cordão umbilical e a finitude.
A trilha sonora original de Felipe Habib e Plínio Profeta conta com muita percussão e traz vários instrumentos musicais como acordeom, violão e piano, acompanhando a subjetividade do espetáculo que mistura poesia, tensão, suavidade com muitas camadas rítmicas e atmosféricas diferentes. Os figurinos repaginados de Roberta Bussoni foram inspirados em modelos dos anos 40. “Esse é um trabalho bem abstrato, possibilitando ao público construir a sua própria interpretação. Um espetáculo subjetivo e, ao mesmo tempo, muito potente”, resume Alex Neoral.
Ficha técnica
- Direção Artística, concepção e coreografia: Alex Neoral
- Direção de Produção e Gestão: Tatiana Garcias
- Criado e Dançado com: Carolina de Sá, Cosme Gregory, Wesley Tavares, José Villaça,
- Marina Teixeira Monise Marques, Roberta Bussoni e Vitor Hamamoto
- Coordenação de Projeto: Buenos Dias Projetos e Produções Culturais
- Assistente de Coreografia e Ensaiadora: Luísa Vilar
- Produção Executiva: Giselli Ribeiro
- Assistente de Produção: Bianca Rey
- Trilha Sonora Original: Felipe Habib e Plínio Profeta
- Iluminação: Renato Machado
- Técnico de Iluminação: Fabio Prestes
- Figurinos: Roberta Bussoni
- Confecção de Figurinos: Jacira Garcias
- Visagismo: Daniel Reggio
- Cenário: Natália Lana
- Direção de Palco: Pedro Paulo
- Máscara: Maria Adélia
- Programação Visual: Barbara Lana
- Clipping e relatório de mídia: Supernova
- Fotos: Manu Tasca e Sabrina da Paz
- Imagens: Ziggy Filmes
- Teaser: José Villaça
- Edição de Mídia para Internet: Tex Assessoria de Comunicação
- Assessoria Jurídica: Carol Basin
- Contabilidade: Miller & Werneck
- Motoboy: ACS Express | Adriano Cristiano
Serviço
Vinte | Focus Cia de Dança
- Temporada: dias 7 e 8 de maio de 2022. Sábado e domingo, às 20h
- Local: Teatro Alfa – R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro
- Duração: 70 minutos
- Classificação: Livre
- Ingressos: R$ 100,00 e R$ 50,00 (meia-entrada e ingresso popular)
- Vendas pelo site da Sympla
Uma Viagem ao Centro da Terra no CCBB
![Viagem ao Centro da Terra](https://sopacultural.com/wp-content/uploads/2022/05/1651678022952_Viagem-ao-Centro-da-Terra-©-Mariana-Chama-7.jpg)
A divertida trama de “Viagem ao Centro da Terra” apresenta o jovem Axel e seu tio Otto Lindenbrock, um geólogo apaixonado pelos mistérios do planeta, que juntos descobrem um caminho que os levará até o Centro da Terra. Apesar do medo, Axel é promovido à assistente e acompanha o seu tio nessa aventura. A dupla é auxiliada por Hans, um engraçado guia islandês, que os protege dos perigos do mundo subterrâneo. Tempestades, florestas, dinossauros, erupções e outros obstáculos fazem parte dos desafios e descobertas que transformarão para sempre a vida destes aventureiros.
Em “Viagem ao Centro da Terra”, os três atores contam uma aventura repleta de descobertas fantásticas, manipulam peças de madeira numa brincadeira que proporciona a transformação constante do espaço cênico e convidam o público a usar a imaginação para embarcar numa grande aventura. Nesta adaptação do livro homônimo de Júlio Verne, os atores utilizam técnicas acrobáticas, teatro físico e manipulação de objetos e bonecos. Há também o uso de recursos de vídeo-projeção ao vivo para captar e projetar no fundo do palco formas e ações criadas pelos atores e por autômatos que compõem os cenários dessa aventura. São 5 câmeras espalhadas pelo palco que trazem perspectivas e dimensões fantásticas aos episódios dessa história. A combinação dos elementos visuais, somada a manipulação de peças de madeira proporcionam uma transformação constante do espaço cênico, compondo transportes, cavernas e outras surpresas que convidam o público a desbravar um mundo intraterrestre repleto de perigos, emoções e aventuras. Viagem ao Centro da Terra é uma história de superação e coragem, uma viagem intrigante, divertida e quase existencial, já que o mundo subterrâneo sempre foi pleno de mistérios para os homens.
Criado em 2015, “Viagem ao Centro da Terra” foi indicado ao prêmio São Paulo de Teatro infantil e Jovem 2015 nas categorias de Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Ator e Melhor Espetáculo.
“Trata-se de uma das mais movimentadas montagens da atual temporada, que mescla com muita energia e potência o uso de vídeo-projeção ao vivo, teatro físico e manipulação de objetos e bonecos. No elenco, Andre Schulle, Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues dão conta do recado com talentos múltiplos, sem nunca deixar cair o ritmo.” Dib Carneiro, sobre Viagem ao Centro da Terra, na Revista Crescer, 2015.
- Idealização: Cia. Solas De Vento
- Criação: André Schulle, Bobby Baq, Bruno Rudolf, Eric Nowinski e Ricardo Rodrigues
- Direção: Eric Nowinski
- Dramaturgia: Bobby Baq (em colaboração com o diretor e o elenco)
- Elenco: André Schulle, Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues
- Direção de Arte: Isabela Teles
- Desenho de Luz: Roseli Marttinely e Eric Nowinski
- Trilha Original: André Vac
- Cenografia: Cia. Solas De Vento e Luana Alves
- Figurinos: Isabela Teles
- Objetos de Cena: Nonon Creaturas
- Eletrônica de Adereços: Marcel Alani Gilber
- Preparação Vocal e Corporal: Beatriz Mentone
- Assessoria de Imprensa: Ney Motta
- Fotos de Divulgação: Mariana Chama
- Operação de Luz: Marcel Alani Gilber
- Operação de Som: Luana Alves
- Operação de Video: Bobby Baq
- Produção de Arte: Sandra Miyazawa
- Realização: Cia Solas de Vento
SERVIÇO
- Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro II
- Rua Primeiro de Março, 66, Centro, Rio de Janeiro.
- Informações/tel.: 21 3808-2020
- “Viagem ao Centro da Terra”
- Temporada: 07 a 29 de maio. Sábados e domingos, às 16h.
- Indicado para maiores de 5 anos.
- Duração: 70 min
- SESSÕES COM LIBRAS: No dia 28/05 a apresentação será com intérprete de Libras.
- Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$15 (meia), à venda na bilheteria ou antecipadamente pelo site https://www.eventim.com.br/artist/viagensextraordinarias-ccbbrj/
O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona na 2ª, 4ª a sábado, das 9h às 21h, no domingo, das 9h às 20h, e fecha na terça-feira. Não é necessária a retirada de ingresso para acessar o prédio, os ingressos para os eventos podem ser retirados previamente no site eventim.com.br ou presencialmente na bilheteria do CCBB.
Um outro olhar
![Um outro olhar](https://sopacultural.com/wp-content/uploads/2022/05/Um-outro-olhar.png)
Já pensou em participar de uma peça de teatro no escuro? Essa é a proposta do espetáculo “Teatro Cego — Um outro olhar”, interpretado por atores e atrizes com deficiência visual que, por meio da arte, provoca o público a vivenciar a experiência através dos outros sentidos, como olfato, audição, tato e paladar. Depois de passar por São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, o Teatro Cego chega à capital mineira com apoio do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte e Instituto CCR, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Idealizado e realizado pela C-Três Projetos Culturais em parceria com a ONG Cabelegria, o Teatro Cego contará, ao longo de todo o ano, com 60 apresentações totalmente gratuitas em parceria com os hospitais do Câncer das capitais por onde a temporada passará: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e, agora, Belo Horizonte.
“Convidamos a todos a conferir a peça teatral que estará em cartaz no Palácio das Artes, no Centro de Belo Horizonte. Trata-se de uma experiência única que convida a vivenciar o lugar das pessoas com deficiência visual e, assim, gerar conscientização e mais empatia em nossa sociedade”, diz Kleber Meira, CEO do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte.
O espetáculo
O espetáculo conta a história de uma empregada doméstica e sua patroa que passam ao mesmo tempo por um tratamento de câncer. A relação entre elas retrata as diferentes posturas e dificuldades que pessoas de classes sociais distintas têm diante desse desafio. Apesar do tema delicado, a trama é recheada de humor e sensibilidade, que o público poderá conferir no Teatro Jorge Amado.
Ao término de cada apresentação, a audiência é convidada a conhecer o caminhão da ONG Cabelegria. Quem desejar, poderá cortar e doar o cabelo para a confecção de perucas que serão doadas a pacientes em processo de quimioterapia. Haverá também perucas já prontas para doação.
O Teatro Cego atende às normas de segurança necessárias em relação à Covid-19, vigentes em cada capital. De toda maneira, o público pode esperar muita emoção e uma experiência única e marcante.
Serviço:
“Teatro Cego — Um outro olhar”
- Espetáculo: 4 de maio a 7 de maio — 2 sessões (18h e 20h); 08 de maio — 2 sessões (17h e 19h).
- Local: Galeria Mari’Stella Tristão, no Palácio das Artes – Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte.
- Horários de atendimento da Cabelegria: de 04 a 07 de maio, das 17h às 20h; dia 08 de maio, das 16h às 19h.
- Observação: Ingressos gratuitos distribuídos uma hora antes de cada espetáculo por ordem de chegada. 30% dos ingressos – de cada apresentação — são destinados para as entidades e hospitais envolvidos com o tratamento de pessoas com câncer.