Encenado entre 1997 e 1998 com grande sucesso, o espetáculo “A Dona da História”, de João Falcão — que ganhou também uma bem-sucedida versão para o cinema pelas mãos de Daniel Filho —, está de volta em novíssima montagem, sob a direção de Heitor Martinez. Após uma temporada com lotações esgotadas no Teatro Candido Mendes, em Ipanema, a comédia chega ao Imperator – Centro Cultural João Nogueira para uma única apresentação no dia 14 de dezembro. A produção é das atrizes Juliana Martins e Maitê Padilha, que interpretam os mesmos papéis que foram de Marieta Severo e Andréa Beltrão há 27 anos. Prova de que a arte imita a vida, Juliana, que acaba de completar 50 anos e 40 de carreira, leva para a cena justamente os dilemas de uma mulher de meia-idade que precisa lidar no presente com o resultado das escolhas feitas no passado. Mas ela não se arrepende de nada, não.
“Às vezes, eu me pego pensando no que seria da minha vida se não fosse atriz, mas a verdade é que eu não conseguiria ser outra coisa. Tenho muito carinho pela minha trajetória, pela menina que fui aos 12 anos, aos 20, e o fato de completar 50 anos me fez parar para pensar nessas fases — descobri que tenho carinho por todas —, nos afetos, no tempo. E vejo que ele está me fazendo muito bem”, entrega Juliana, que vive o ofício intensamente desde os 10 anos, quando conquistou todo o Brasil na pele de Suely, a filha do professor Fábio Coutinho (Nuno Leal Maia), da novela “A Gata Comeu”, de Ivani Ribeiro.
Uma das premissas que o texto de “A Dona da História” oferece é: afinal, quem nunca desejou reencontrar a si mesmo no passado para dizer umas verdades à sua versão mais jovem ou vice-versa? O espetáculo propõe esse improvável encontro de duas mulheres em épocas distintas, para uma espécie de acerto de contas entre juventude e maturidade, expectativa e realidade. E Juliana não escolheu à toa montar a peça ao lado de Maitê Padilha. As duas foram colegas de classe na CAL – Casa das Artes de Laranjeiras há dois anos, quando a atriz, aos 48, decidiu fazer uma nova graduação.
“Já tinha tentado montar o espetáculo há cerca de 10 anos, mas acabou não acontecendo. Quando conheci a Maitê, percebi que ela era muito parecida comigo. Disse que a gente tinha que fazer mãe e filha em algum trabalho. Mas aí veio o clique de novo dessa peça, perfeito. Então, procurei o João Falcão e negociamos os direitos. Ela acabou se tornando minha sócia nessa empreitada”, festeja Juliana.
“Eu e a Juliana temos uma trajetória parecida. Fomos atrizes mirins, começamos a trabalhar mais ou menos com a mesma idade. Somos bem agitadas, falamos muito rápido, rolou mesmo muita identificação. É a primeira vez que me vejo tão envolvida em todas as etapas do processo artístico, desde o início da criação da montagem e, ao lado da Ju, que já tem uma experiência grande nesse sentido, é bom demais. Esta é uma peça que mostra que ainda há muito o que fazer da vida, que a gente deve honrar nossas escolhas e ter coragem de sermos os donos da nossa história”, reflete Maitê, de 23 anos.
Heitor Martinez foi colega de turma das duas atrizes na CAL e, naturalmente, se juntou à dupla para fazer a direção do espetáculo — a primeira de sua carreira —, já que ele e Juliana são amigos há mais de 20 anos e já dividiram o palco pelo menos cinco vezes: a última em uma das temporadas on-line de “Eu Te Amo”, peça com a qual a atriz roda o Brasil no momento ao lado de Sérgio Marone.
“Foi a Ju que insistiu e muito para que eu voltasse à faculdade. Ela tem tudo a ver com essa minha primeira direção. Durante o curso, clareou essa vontade. Não me sentia preparado antes, mas saí da experiência com força e confiança. ‘A Dona da História’ é uma peça profundamente poética que nos leva a refletir sobre as nossas posturas diante da vida. E a nossa montagem trata desses temas profundos com humor, leveza e carinho”, explica Heitor Martinez.
FICHA TÉCNICA
- Texto: João Falcão
- Direção: Heitor Martinez
- Supervisão de direção: João Batista
- Elenco: Juliana Martins e Maitê Padilha
- Trilha Sonora Original: Caio Paranaguá
- Figurino: Ticiana Passos
- Desenho de Luz: Adriana Ortiz
- Direção Musical: Caio Paranaguá
- Direção de Movimento: Soraya Bastos
- Projeto Gráfico: Felipe Loureiro
- Mídia Social: Giovanna Topfer
- Fotos: Marcos Morteira
- Produtoras Associadas: Juliana Martins e Maitê Padilha
- Idealização: Juliana Martins
- Realização: Bubu Produções
- Assessoria de Imprensa: Dobbs Scarpa
SERVIÇO
Imperator – Centro Cultural João Nogueira. Rua Dias da Cruz, 170, Méier.
14 de dezembro, sábado, às 19h. R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)
“Circuito Carioca de Arte de Rua” Estreia com programação diversa na Penha
Iniciativa promete movimentar praças públicas no Rio e no estado com espetáculos, música, dança e circo
Com o objetivo de transformar praças públicas em pólos culturais, o “Circuito Carioca de Arte de Rua” conta com uma programação variada para entreter públicos de todas as idades. Cada apresentação inclui um espetáculo do Grupo Aslucianas, anfitrião do Circuito, uma performance curta de artistas de rua e uma apresentação de grupos convidados. O público ainda poderá conversar com os artistas apresentados através de um bate-papo coordenado por Leandro Porto. Estreia neste domingo (8), às 18h, na Praça Santa Emiliana, no IAPI da Penha, e acontecerá mensalmente até setembro de 2025. É gratuito e aberto ao público.
O “Circuito Carioca de Arte de Rua”, patrocinado pelo edital Integra Rio, contará com uma oficina formativa em teatro de rua e ao todo conta com uma programação diversificada composta por 30 apresentações gratuitas, que exploram diferentes linguagens artísticas, como música, dança e circo. A idealizadora do projeto Luciana Ezarani afirma:“Ocupar praças com arte é tirá-las da escuridão. Queremos tornar a praça uma grande festa de arte, cultura e reflexão, pois ao estar em contato com o ambiente que é de todos, o teatro de rua tem a função de refletir esse lugar, interagindo com ele.”
O espetáculo de abertura ficará por conta do Grupo Aslucianas, anfitrião do Circuito, que apresentará “O Quebra-Cocos”, uma releitura brasileira do clássico natalino “O Quebra-Nozes”, que possui 5 prêmios e tem no elenco Ana Cláudia Rezende, Angel Beatriz, Cíntia Travassos, Igor Cruz e Luciana Ezarani. Com música, dança e elementos da cultura popular, o espetáculo celebra os festejos natalinos em um enredo que mistura fantasia e tradições tipicamente brasileiras.
Além disso, o grupo Resistência Belly Black levará ao público uma emocionante performance que combina dança do ventre, dança afro e teatro, abordando temas como amor-próprio e empoderamento. A apresentação também contará com o grupo De 4 no Ato, que revisita a lenda do bumba meu boi com humor e vivacidade, garantindo boas risadas e momentos de reflexão.
Durante os próximos 10 meses, a iniciativa vai além da zona norte e oeste do Rio, alcançando também outras cidades do estado, como Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Araruama e Macaé. “Ir a áreas fora do eixo centro-sul é buscar descentralizar as artes. Além disso, a interação com outros municípios promove trocas significativas e um valioso intercâmbio cultural. Sem contar que isso movimenta a economia criativa do lugar, pois ao redor do espetáculo tem comerciantes que acabam sendo beneficiados pela atração”, ressalta Luciana, que também é diretora do Grupo Aslucianas.
Grupo Aslucianas
Prestes a completar 22 anos de trajetória, o Grupo Aslucianas é uma das poucas companhias majoritariamente femininas no teatro de rua no Brasil. Com uma pesquisa contínua em arte de rua e arte feminina, já produziu mais de 15 espetáculos, grande parte deles premiados em festivais e mostras nacionais. Em 2024, o grupo representou o Rio de Janeiro na categoria Teatro de Rua no Fiav, em Bogotá, Colômbia, firmando sua internacionalização, que também inclui apresentações em Moçambique, na África.
SERVIÇO
Estreia do Circuito Carioca de Arte de Rua
- Data: 8 de dezembro (domingo)
- Horário: 18h
- Local: Praça Santa Emiliana
- Entrada Gratuita
PROGRAMAÇÃO
De 4 no Ato – Espetáculo “A Farsa do Bumba-Meu-Boi”
Resistência Belly Black – Performance de dança do ventre e afro
Grupo Aslucianas – Espetáculo “O Quebra-Cocos”
‘Sangue’: Fábula ácida sobre o fazer artístico e as relações de poder fica em cartaz até o fim de deembro no CCBB-BH
Até que ponto o poder e a dominação compõem a essência do ser humano e as relações sociais e de trabalho? O espetáculo “Sangue”, escrito por Kiko Marques especialmente para os atores Carol Gonzalez, Leopoldo Pacheco, Marat Descartes e Rogério Brito, estreia no dia 06 de dezembro, no CCBB BH. A peça ficará em cartaz até o dia 30 de dezembro, com sessões de sexta a segunda-feira, sempre às 20h. Kiko Marques também assina a direção. O espetáculo conta com o patrocínio do Banco do Brasil, com incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). Em circulação, já passou pelo CCBB São Paulo, CCBB Rio de Janeiro, ambas com grande sucesso de público e crítica, e depois de BH, ainda seguirá para o CCBB Brasília.
A obra propõe uma discussão sobre o poder e a dominação, a partir da história de dois atores que, durante a montagem de um texto de um grande autor francês, já falecido, recebem a notícia da revogação de seus direitos autorais.
“A ideia foi criar um poema cênico, um mito sobre as inúmeras e insuspeitáveis formas de guerra e dominação do ser humano por outro ser humano; sobre a necessidade de possuir o outro, mas também sobre o verdadeiro pertencimento e a fraternidade que brota nos mais imprevisíveis campos”, afirma o autor e diretor Kiko Marques.
“Sangue” surge a partir de um acontecimento similar ocorrido com parte da equipe da peça que, há alguns anos, teve um projeto artístico bloqueado por questões de direitos autorais. Kiko se inspirou no inconveniente da situação para falar sobre aspectos brutais da natureza humana. Como uma miniatura do mundo, os conflitos da peça espelham os conflitos que a própria sociedade atravessa.
“Falar sobre o poder e a dominação é revelar uma parte fundamental da essência das relações sociais humanas. No caso de “Sangue”, é tirar o véu com que se camuflam nas mais justificáveis intenções. É mostrar a verdadeira face da violência e da usurpação do outro”, afirma.
ACESSIBILIDADE: Nos dias 14 e 21/12, sábados, haverá apresentações com interpretação em Libras e audiodescrição. A peça também conta com programas em Braille. E em todas as apresentações, será disponibilizado, por meio de um QR Code, um vídeo do espetáculo em Libras (formato digital). Caso a pessoa não possua um aparelho compatível, ela deverá acionar a produção do espetáculo para ter acesso ao equipamento.
O fazer artístico no cerne do espetáculo
Em “Sangue”, os franceses – detentores dos direitos da obra – armam uma armadilha para se apoderar do projeto dos artistas brasileiros, fazendo-os perder o domínio daquilo que eles próprios idealizaram. Assim, a peça também traz para o debate questões que envolvem a produção artística e os trabalhadores da cultura, mostrando um pouco dos bastidores, numa situação fictícia, mas que poderia muito bem ser verdade.
“Quis abrir a porta da nossa casa (os bastidores do teatro) ao olhar de quem não vive essa realidade, para que esse espectador pudesse conhecer, em parte, nossa ‘aldeia’ (como diria Tolstoi); conhecer as pessoas envolvidas com o fazer teatral, seus anseios, suas paixões e reconhecer-se nelas”, completa Kiko.
O texto também discute o olhar eurocêntrico e a violência de gênero, que aparece desde o início do relacionamento amoroso entre o diretor francês e a atriz brasileira.
A equipe criativa conta ainda com o mineiro André Cortez na criação do cenário, Marichilene Artisevskis nos figurinos, Gabriele Souza no desenho de luz e Marcelo Pellegrini na música original. Kiko Rieser assina a direção de produção.
FICHA TÉCNICA:
- Texto e direção: Kiko Marques
- Elenco: Carol Gonzalez, Leopoldo Pacheco, Marat Descartes e Rogério Brito
- Cenário: André Cortez
- Desenho de luz: Gabriele Souza
- Figurinos: Marichilene Artisevskis
- Música original: Marcelo Pellegrini
- Visagismo: Leopoldo Pacheco
- Assistência de direção: Matilde Mateus Menezes
- Técnico e operador de luz e som: Rodrigo Palmieri
- Design gráfico: Letícia Andrade (Nós Comunicações)
- Fotos: Heloísa Bortz
- Mídias sociais: Felipe Pirillo (Inspira Comunicação)
- Assessoria contábil: Juliana Rampinelli Calero
- Supervisão administrativa e prestação de contas: Dani Angelotti
- Direção de produção: Kiko Rieser
- Produção executiva: Fernanda Lorenzoni
- Idealização e projeto: Carol Gonzalez e Kiko Rieser
- Realização: Ministério da Cultura e Centro Cultural Banco do Brasil
- Patrocínio: Banco do Brasil
SERVIÇO:
Espetáculo “Sangue”
- Temporada: de 06 a 30 de dezembro de 2024
- Dias e Horário: Sexta a segunda, às 20h
- Duração: 100 min
- Classificação: 14 anos
- Ingressos: R$ 30 | R$ 15 meia
- Estudantes, maiores de 65 anos e Clientes Ourocard pagam meia entrada.
- Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria física ou pelo site ccbb.com.br/bh
- Local: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte
- Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, Belo Horizonte – 30140-010
- Funcionamento: de quarta a segunda, das 10h às 22h(fechado às terças)
Sucesso de público e crítica, espetáculo estrelado por Vera Holtz e escrito e encenado por Rodrigo Portella, volta ao Rio para quatro apresentações a preços populares no Teatro Carlos Gomes
Aclamado por público e crítica, o premiado espetáculo Ficções, estrelado por Vera Holtz, retorna ao Rio de Janeiro para quatro apresentações, de 12 a 15 de dezembro, no Teatro Carlos Gomes, depois de percorrer um total de 45 cidades entre Brasil e Portugal, somando mais de 120 mil espectadores. A peça recebeu 22 indicações e ganhou os prêmios Shell e APTR de melhor atriz para Vera Holtz e APTR de melhor música para Federico Puppi. Idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella, Ficções teve como ponto de partida o livro Sapiens – uma breve história da humanidade, do professor e filósofo Yuval Noah Harari, que vendeu mais de 23 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.
Publicado em 2014, o livro de Harari afirma que o grande diferencial do homem em relação às outras espécies é sua capacidade de inventar, de criar ficções, de imaginar coisas coletivamente e, com isso, tornar possível a cooperação de milhões de pessoas – o que envolve praticamente tudo ao nosso redor: o conceito de nação, leis, religiões, sistemas políticos, empresas etc. Mas também o fato de que, apesar de sermos mais poderosos que nossos ancestrais, não somos mais felizes que esses. Partindo dessa premissa, o livro indaga: estamos usando nossa característica mais singular para construir ficções que nos proporcionem, coletivamente, uma vida melhor?
“É um livro que permite uma centena de reflexões a partir do momento em que nos pensamos como espécie e que, obviamente, dialoga com todo mundo. Acho que esse é o principal mérito da obra dele.”, analisa Felipe H. Lima, que comprou os direitos para adaptar o livro para o teatro em 2019.
Instigado pelas questões trazidas pelo livro e pela inevitável analogia com as artes cênicas – por sua capacidade de criar mundos e narrativas – o encenador Rodrigo Portella criou um jogo teatral em que a todo momento o espectador é lembrado sobre a ficção ali encenada: “Um dos principais objetivos é explorar o sentido de ficção em diversas direções, conectando as realidades criadas pela humanidade com o próprio acontecimento teatral”, resume.
Quando foi chamado para escrever e dirigir, Rodrigo imaginou que iria pegar pedaços do livro para transformar em um espetáculo: “Ao começar a ler, entendi que não era isso. Era preciso construir uma dramaturgia original a partir das premissas do Harari que seriam interessantes para a espetáculo. Em nenhum momento, no entanto, a gente quer dar conta do livro na peça. Na verdade, é um diálogo que a gente está estabelecendo com a obra”, enfatiza. A estrutura narrativa foi outro ponto determinante no propósito do espetáculo: “Eu queria fazer uma peça que fosse espatifada, não é aquela montagem que é uma história, que pega na mão do espectador e o leva no caminho da fábula. Quis ir por um caminho onde o espectador é convidado, provocado a construir essa peça com a gente. É uma espécie de jam session. É uma performance em construção, Vera e Federico brincam com tudo, com os cenários, tem uma coisa meio in progress”, descreve.
Para a empreitada, Rodrigo contou com a interlocução dramatúrgica de Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa: “Mesmo sem colaborar diretamente no texto, elas foram acompanhando, balizando a minha criação, foram conversas que me ajudaram a alinhar a direção, o caminho que daria para o espetáculo”, conta.
Vera Holtz se desdobra em personagens da obra literária e em outras criadas por Rodrigo, canta, improvisa, “conversa” com Harari, brinca e instiga a plateia, interage com o músico Federico Puppi – autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. Em outros momentos, encarna a narradora, às vezes é a própria atriz falando. “Eu gosto muito desse recorte que o Rodrigo fez, de poder criar e descriar, de trabalhar com o imaginário da plateia”, destaca Vera. “O desafio é essa ciranda de personagens, que vai provocando, atiçando o espectador. Não se pode cristalizar, tem que estar o tempo todo oxigenada”, completa. Rodrigo concorda: “É um espetáculo íntimo, quem for lá vai se conectar com a Vera, ela está muito próxima, tem uma relação muito direta com o espectador”.
Vera Holtz em Ficções
- Inspirada a partir do livro Sapiens – Uma breve história da humanidade, de Yuval Noah Harari
- Idealizada por Felipe Heráclito Lima
- Escrita e encenada por Rodrigo Portella
- Performance e Trilha Sonora Original: Federico Puppi
- Interlocução dramatúrgica: Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa
- Assistente de direção: Cláudia Barbot
- Cenário: Bia Junqueira
- Figurino: João Pimenta
- Iluminação: Paulo Medeiros
- Preparação corporal: Tony Rodrigues
- Preparação vocal: Jorge Maya
- Programação Visual: Cadão
- Fotos: Ale Catan
- Direção de produção: Alessandra Reis
- Gestão de projetos e leis de incentivo: Natália Simonete
- Produção executiva: Wesley Cardozo
- Administração: Cristina Leite
- Produtores associados: Alessandra Reis, Felipe Heráclito Lima e Natália Simonete
SERVIÇO:
- Local: Teatro Carlos Gomes
- Endereço: Praça Tiradentes, s/nº – Centro
- Data: 12 a 15 de dezembro
- Horários: quinta e sexta às 19h / sábado e domingo às 17h
- Ingressos:
- Plateia: R$80 / R$40
- Balcão: R$42 / R$21
- Classificação: 12 anos
- Duração: 80 minutos
- Vendas: riocultura.eleventickets.com