As dores e os dilemas de um homem que precisou ocultar a própria sexualidade por décadas, para sobreviver em meio a uma sociedade provinciana e heteronormativa, são levadas para o palco em “A Palavra que Resta”, versão para o teatro do premiado livro do escritor cearense Stênio Gardel — vencedor do National Book Awards na categoria literatura traduzida —, que estreia no dia 10 de outubro no Teatro Correios Léa Garcia, sob a direção de Daniel Herz. A peça tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal.
O potente romance de estreia de Gardel percorre os conflitos familiares do protagonista, Raimundo Gaudêncio de Freitas, e as relações que ele estabeleceu depois de fugir de casa e cair na estrada, bem como as catarses e ressignificações impostas pelo destino. A encenação de Herz, que também assina a adaptação, inova na condução das vozes dos personagens: os seis atores em cena se revezam em todos os papéis. O espetáculo da Cia Atores de Laura, que celebra 32 anos de existência, traz no elenco Ana Paula Secco, Charles Fricks, Leandro Castilho, Paulo Hamilton e Verônica Reis — e a atriz convidada Valéria Barcellos.
“Somos todos Raimundo. Tem uma roupa base do Raimundo, que é um macacão — entre os figurinos lindos que o Wanderley (Gomes) criou. Temos aqui uma pluralidade. Quando trabalhei na adaptação já fiz as divisões todas. Existe uma unidade em todos que o interpretam: a angústia. Raimundo experimenta a vida para poder adquirir coragem para vivê-la. Ele tem dificuldade de reconhecer o seu desejo, esconde a homossexualidade, tenta gostar de mulher, finge, trabalha com caminhoneiros, procura se proteger em meio a uma sociedade heteronormativa”, conta Daniel Herz. “A forma com a qual Stênio conta essa história e a descreve com suas palavras e metáforas é tocante, profunda. Há uma beleza na tragicidade”, observa o ator Paulo Hamilton.
Nascido no sertão nordestino, Raimundo trabalha desde cedo na roça e não teve a oportunidade de ir à escola. Durante a fase de descoberta do sexo, na juventude, apaixona-se pelo melhor amigo, Cícero. Após serem flagrados juntos, são demonizados e separados pelas duas famílias. “Raimundo é chicoteado pelo pai e a mãe faz ainda pior: o coloca para fora de casa, contrariando o senso comum de que as mães são mais acolhedoras. Como somos uma companhia, e teatro é brincar de ser outro, o nosso rodízio exige uma atividade cerebral do público, até porque a história vai e volta no tempo”, continua Herz. “Desta forma, o revezamento ganha também uma agilidade que a trama precisa ter em cena”, acrescenta a atriz Verônica Reis.
Para o ator Charles Fricks, essa dinâmica cênica proposta pelo diretor humaniza a todos. “Podemos ser tanto o que oprime como o que é oprimido. Podemos ser a mão que afaga como também a que chicoteia, em nome de Deus. É importante contar histórias como essa: as pessoas precisam saber que não estão sozinhas no mundo”, avalia Fricks.
Nesse caminho de pedras, Raimundo conhece o acolhimento justamente ao desenvolver uma amizade com uma mulher trans, vivida por Valéria Barcellos, e também por Verônica Reis e Ana Paula Secco. “Ele é transfóbico inicialmente, mas se permite se aproximar dessa pessoa. Tenho muito em comum com a Susany: já fui agredida assim como ela – inclusive. Mas nunca lancei mão da prostituição”, conta Valéria. “Acredito que a mensagem que fica é: não tenha medo de se aproximar, permita-se olhar para o outro, mas não por cima do muro. Convide-o para tomar um café. Saia dessa superficialidade”, propõe.
Ana Paula Secco festeja o reencontro da Cia Atores de Laura, que há 6 anos não se encontrava completamente em cena, nesta montagem cuja direção de produção é uma parceria da CultConsult Produções com a Escudero Produções. “A experiência de estarmos contando essa história está sendo muito boa. A adaptação do Daniel Herz ficou muito fiel ao livro. Sinto que a peça é, no fundo, uma história de família e, por isso, nos faz passearmos pelas nossas próprias origens”, diz.
Depois que são defenestrados e separados na trama, Cícero desaparece, deixando apenas uma carta a Raimundo, que era analfabeto. Uma vez expulso de casa pela mãe, ele passa mais de 50 anos sem saber ler ou escrever. Aos 71 anos, resolve ser alfabetizado para poder saber o que, enfim, o seu amado do passado havia lhe escrito.
“Infelizmente, ainda vivemos em meio a uma sociedade homofóbica e racista. O que mais me encantou nesta obra do Stênio é que ela fala de pessoas à margem da sociedade, da ideia de que a diferença produz o medo que, por sua vez, acaba levando ao ódio. Fiquei muito arrebatado ao ler o livro. Se o espetáculo mostrar quanta dor desnecessária a gente produz na sociedade, se a gente tivesse mais empatia para lidar com o outro, já valeu”, torce o diretor Daniel Herz.
Ficha técnica
- Texto original: Stênio Gardel
- Adaptação e direção: Daniel Herz
- Com: Ana Paula Secco, Charles Fricks, Leandro Castilho, Paulo Hamilton, Valéria Barcellos e Verônica Reis
- Cenário e figurinos: Wanderley Gomes
- Iluminação: Aurélio de Simoni
- Trilha sonora: Leandro Castilho
- Programação visual: Luciano Cian
- Direção de Produção: CultConsult Produções e Escudero Produções
- Produção executiva: Clarah Borges
- Realização: Cia Atores de Laura
- Assessoria de imprensa: Barata Comunicação e Dobbs Scarpa
Serviço
- Teatro Correios Léa Garcia
- Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro.
- De 10 de outubro a 02 de novembro.
- Quinta a sábado, às 19h. 14 anos.
- Plateia Principal: R$ 80,00 (inteira) / R$ 40,00 (meia)
- Plateia promocional: R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia)
“JANDIRA – em busca do bonde perdido”, solo com Isabel Teixeira com direção de Marcos Caruso, estreia dia 11 de outubro, no Tucarena
Depois de temporada carioca de sucesso, o último texto da atriz e dramaturga Jandira Martini (1945-2024) chega a São Paulo. Peça é um relato autobiográfico bem-humorado e poético sobre a tomada de consciência da finitude
Inspirada em sua própria jornada pessoal e na sua dedicação ao teatro, a atriz e dramaturga Jandira Martini (falecida em janeiro de 2024) escreveu sua última dramaturgia para o teatro JANDIRA – em busca do bonde perdido. E é ela quem define: “Um monólogo sobre uma situação imprevista, surpreendente. Uma atriz que se revela, diante de seu público, ao narrar, com humor, sua inesperada e assustadora experiência. Auto ficção? Sem dúvida. Um stand-up? Seria, se fosse cômico. E cômico não chega a ser. Nem trágico. Apenas dramático.”
Inédito em São Paulo, espetáculo estreia dia 11 de outubro, no Tucarena. A temporada segue até dia 08 de dezembro, sextas às 21h, sábados às 19h e domingo às 17h.
Isabel Teixeira, um dos nomes mais relevantes do teatro brasileiro, com 40 anos de carreira e diversos prêmios, entre eles, APCA, APETESP e SHELL, é a atriz que dá voz ao texto autobiográfico de Jandira Martini neste tocante solo.
Para dirigir o espetáculo, nada mais apropriado do que Marcos Caruso, amigo e dupla constante de Jandira, com quem escreveu inúmeras peças e roteiros de audiovisual. Ambos foram convidados para este projeto pelos produtores Fernando Cardoso e Roberto Monteiro, sócios na Mesa2 Produções.
A peça convida o público a um passeio pelas memórias mais marcantes da autora através de um texto direto, enxuto e coloquial, evocando os blocos carnavalescos da cidade de Santos – sua terra natal -, as descobertas da infância, momentos dramáticos e a vida dedicada ao teatro.
“O texto é uma corajosa exposição. Uma improvável abertura de sentimentos de uma das pessoas mais fechadas que conheci. Uma peça que fala de uma dor de todos nós, com um grau elevado de bom humor e poesia. O convite da Mesa2 e dos filhos de Jandira Martini me permite continuar ao lado dela, num ciclo iniciado em 1984. que resultou em muitas peças de teatro, roteiros de cinema, novelas e séries para TV. Uma escrita vitoriosa. Um grande acerto foi convidar Bel Teixeira. Bel respira e transpira Teatro. Bel é Jandira.”, celebra Marcos Caruso, diretor.
Ao que retribui Isabel Teixeira: “Caruso (o diretor) e Jandira (a autora) são atores que escrevem. A cada dia vivido nos ensaios dessa peça, percebi que a parceria de uma vida continua, e que eles ainda estão escrevendo juntos e se divertindo com isso. E agora (como atriz) faço parte dessa escrita, assim como toda a equipe da peça, celebrando a vida de uma atriz, a cena, o teatro, a vida.”
Em seus momentos mais difíceis, a personagem/narradora busca socorro nas palavras e pensamentos de Molière, Machado de Assis, Oscar Wilde, Shakespeare e outros deuses da escrita, sua grande paixão.
“Como lidar com uma condição que te atravessa e, a princípio, é impossível aceitar? A escrita, aqui, é um fluxo que conduz ao entendimento pessoal e transborda na cena para quem quiser ouvir. ‘Talvez valha a pena’, escreveu Jandira. E eu digo e quero repetir todas as noites para o público: ‘talvez valha a pena’.
“Jandira é uma atriz/autora que escreve com humor, força e coragem para entender o que está passando, mas que o faz (como sempre, durante toda uma vida) com a leveza e simplicidade de quem consegue encaixar as palavras no coração.”, reflete Isabel Teixeira.
Sobre a montagem, o diretor Marcos Caruso completa: “Concebi um espetáculo onde o absolutamente imprescindível e o essencialmente necessário estarão em cena. Essa foi a maneira que encontrei de honrar Jandira e, assim, poder continuar escrevendo com ela, para que, este ano, possamos completar nossos 40 anos de parceria.”
SINOPSE
Um diagnóstico inesperado desencadeia o maior dos dramas humanos, que a todos iguala: a tomada de consciência da finitude, da fragilidade humana e do inevitável confronto com a morte. Mas, se o tema é transitoriedade e vulnerabilidade, para além disso há uma narrativa de paixão pelo próprio ofício, pelas pessoas, vivências e, sobretudo, uma declaração de amor à vida.
FICHA TÉCNICA
Texto: Jandira Martini
Direção: Marcos Caruso
Atriz: Isabel Teixeira
Direção de movimento: Renata Melo
Trilha Sonora: Aline Meyer
Arranjos e produção musical: Marcelo Pellegrini
Figurinos: Fábio Namatame
Iluminação: Beto Bruel e Sarah Salgado
Fotos: Flora Negri e Roberto Setton
Produção Executiva: Silvia Rezende
Direção de Produção: Roberto Monteiro e Fernando Cardoso
Realização: Mesa2 Produções
SERVIÇO
Teatro Tucarena – Rua Bartira, 347. Perdizes
Temporada: de 11/10 até 08/12/24. Sextas às 21h, sábados às 19h e domingo às 17h
Ingressos Inteira R$ 100,00 e Meia R$ 50,00
Plataforma de vendas SYMPLA
“Eu conto essa história” será encenado dia 25, no salão Assyrio, no Teatro Municipal, com entrada gratuita
O espetáculo Eu conto essa história apresenta três narrativas de famílias que cruzaram continentes e oceano em direção ao Brasil e encontraram, no Rio de Janeiro, um novo lar. Estes imigrantes trouxeram suas malas repletas de lembranças, costumes e expectativas de encontrar segurança, trabalho e um bom lugar para viver e criar seus filhos.
Os personagens das três histórias são de famílias de origem judaica e vão chegar, no final de seu trajeto, ao Rio de Janeiro. Esse é o ponto que os une neste enredo. Entre um conto e outro, os espectadores vão se encantar com blocos de músicas. Este é o ponto de partida para o espetáculo que será encenado dia 25 de outubro no Salão Assyrio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com entrada gratuita, depois de ter sido apresentado em cinco Colégios Estaduais, para cerca de 1.400 estudantes cariocas.
No elenco as atrizes cantoras Adassa Martins e Leticia Pinheiro e os músicos André Rodrigues e Lucas Salustriano. Quem assina o roteiro é a escritora Daniela Chindler. Guilherme Miranda assina a direção cênica e divide a direção musical com Madá Nery. Os figurinos, inspirados na moda de 1920, são de Flavia Rocha.
“Embora o roteiro fale da comunidade judaica, todos podemos nos enxergar nas histórias dos personagens. Afinal, o povo brasileiro foi feito de diversas levas migratórias, algumas espontâneas, outras forçadas. Tantos de nós também somos descendentes de homens e mulheres que deixaram sua terra natal para tentar a sorte nas “cidades grandes”. Ao contar essa história, o livro abre a janela para muitas outras buscas, pois ao olhar para o outro, entendemos quem somos”, pontua Daniela Chindler, autora do roteiro e do livro “Uma casa no mundo”.
A primeira narrativa tem o tom dos contos encantados que transportam os ouvintes para lugares distantes: “Nevava na Polônia e os irmãos Szpilman viajavam de carroça. Iam bem agasalhados, mas, ainda assim, suas bochechas ficavam vermelhas, queimadas pelo frio. Os irmãos, Shmuel, Moishe e Wladislaw esfregavam as mãos para se aquecer do vento gelado, e a conversa era animada e esquentava a alma. Desde pequenos, os três irmãos tocavam na orquestra do avô, violinista, que era muito requisitada nas cidades vizinhas ao povoado polonês onde moravam. A música era a profissão e a vida dos Szpilman. Não à toa que o sobrenome da família tenha se originado de sua ocupação: Szpilman é “o homem que toca”.
O segundo conto segue no Leste Europeu e apresenta aos espectadores o Kindertransport, o transporte das crianças. Um pouco antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial vagões de trens saíram da Alemanha e de países ocupados pelas tropas nazistas, como Áustria, Tchecoslováquia e Polônia, levando crianças judias para um lugar seguro: a Inglaterra. Só as crianças foram resgatadas e neste momento que o mundo infelizmente se vê pontuado por guerras está é uma história que traz a realidade das crianças refugiadas.
A terceira e última história leva os espectadores para o norte do Marrocos, aos pés das montanhas do Rife, onde está encravada a cidade de Tetuán, conhecida como “Pomba branca” porque suas casas pintadas de cal lembravam a ave.
Ao trazer a trajetória dessas três famílias, o espetáculo Eu conto essa história abre uma janela para que muitas outras sejam ouvidas. “Lembrem-se do passado, daquilo que aconteceu há muitos anos. Perguntem aos seus pais e peçam aos velhos que lhes contém o que se passou”, é o que diz a Torá, livro-coração da tradição judaica. Ao ouvir o passado, podemos refletir sobre o presente e construir um futuro baseado no amor à diversidade, pois estrangeiros somos todos nós.
– Levar o espetáculo para o Theatro Municipal é muito importante para mim porque meu bisavô era um pianista e regente russo (nascido em Odessa, Ucrânia, então parte do Império Russo) que migrou para o Brasil e teve como ganha-pão, nos primeiros anos na nova terra, a atividade de pianista em filmes de cinema mudo. E ele justamente tocava piano nos cines da Cinelândia, na década de 1920! A Cinelândia tem esse nome por conta da quantidade de cinemas suntuosos erguidos na região. – afirma Daniela.
Eu conto essa história
Dia 25/10 – sexta-feira – às 19h (salão aberto a partir das 18h
Salão Assyrio do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano, S/N – Centro
Entrada gratuita
Censura livre
16/10 – Colégio Estadual Paulo de Frontin – Rua Barão de Ubá 399 – Praça da Bandeira
17/10 – Colégio Estadual Amaro Cavalcanti – Largo do Machado
18/10 – Colégio Estadual Infante Dom Henrique – Rua Belfort Roxo 433 – Copacabana
24/10 – Colégio Estadual Prado Junior – Rua Mariz e Barros 273 – Praça da Bandeira
30/’0 – Colégio Estadual Heitor Lira – Rua Cuba 320 – Penha
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“O Sonho Americano” em cartaz em curta temporada em São Paulo
O espetáculo revela aspectos da nossa sociedade, desde a ditadura, e emoções tais quais insegurança, medo e o desamparo, além das reações possíveis quando a pequena burguesia se vê numa situação crítica.
A Cia Teatro dos Ventos está em cartaz com o espetáculo “O Sonho Americano”, de Luiz Carlos Checchia, no Teatro Studio Heleny Guariba, na Praça Roosevelt, em São Paulo, em curta temporada. Os ingressos estão à venda pela Sympla.com.
“O Sonho Americano” é ambientado no Brasil, nos anos 1970, no auge do endurecimento da ditadura militar. A peça revela aspectos da nossa sociedade hoje e emoções tais quais insegurança, medo e o desamparo, além das reações possíveis quando a pequena burguesia se vê numa situação crítica.
A história começa com a inesperada visita de Bento à sua tia, Antônia, e sua prima Beatriz. O rapaz é recém ingresso na luta armada, todavia, fracassa a sua primeira atuação contra repressão e ele precisa de um lugar para passar a noite até que seu grupo possa organizar sua fuga. Bento tem a mesma idade que Beatriz, tendo sido adotado quando ainda tinha sete anos. Assim, ambos cresceram muito próximos, como se fossem irmãos.
É por isso que Bento, mesmo que chegando inesperadamente e numa situação tão delicada, é muito bem recebido por ambas. As horas que passam juntos servem como um mergulho em memórias de família, conversas acerca da ditadura e expectativas para o futuro do Brasil. Mas, em algum momento, Beatriz recebe a informação de que foi aprovada para sua desejada pós-graduação em Harvard, e então tudo muda. Ela teme que a presença de um “subversivo” em sua casa possa prejudicá-la, e assim, ela é capaz de tudo, inclusive denunciar seu próprio primo.
Essa é a premissa de “O Sonho Americano”, que embora ambientada no início dos anos de 1970, estabelece conexões entre aquele período e tantos fatos atuais do Brasil.
Além do texto, Luiz Carlos Checchia assina também a direção do espetáculo que tem no elenco os atores Camila Costa Melo, Cristina Bordin, Flávio Passos, Gabriel Santana e Ruben Pignatari.
O espetáculo está em cartaz em curta temporada, aos sábados e domingos, no Teatro Studio Heleny Guariba, em São Paulo.
Ficha técnica:
- Texto e direção: Luiz Carlos Checchia
- Realização: Cia Teatro dos Ventos
- Elenco: Camila Costa Melo, Cristina Bordin, Flávio Passos, Gabriel Santana e Ruben Pignatari.
- Luz e som: Iohann Iori
- Produção: Lavinia Fernandes
- Assistentes de Produção: Aline Castilho, André Pignatari e Lígia Gurgel.
Serviço:
“O Sonho Americano”
- Curta temporada
- Até 27/10
- Sábados às 20h e domingos às 19h
- Teatro Studio Heleny Guariba – Praça Franklin Roosevelt, 184 – República, São Paulo – SP
- Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$20,00 (meia)
- Link de compra de ingressos: www.linklist.bio/CiaTeatrodosVentos
- Ou pela Sympla: https://www.sympla.com.br/eventos?s=%20Sonho%20Americano
- Classificação etária: 14 anos
- Lotação: 60 lugares
- Duração: 100 minutos