‘A Vedete do Brasil’ resgata o mito de Virginia Lane em espetáculo musical inédito

Virginia Lane

A vida de Virginia Lane (1920-2014) foi marcada por uma série de feitos e histórias que até hoje reverberam no imaginário coletivo. Artista pioneira, ela começou a carreira como cantora ainda adolescente nos anos 30, atuou no Cassino da Urca, trabalhou e foi amiga de personalidades como Carmen Miranda, Oscarito, Walter Pinto e Grande Otelo. Teve uma intensa carreira cinematográfica e virou um dos maiores ícones do teatro de revista brasileiro, ao receber o título de ‘A Vedete do Brasil’ pelas mãos de Getúlio Vargas, com quem afirmava ter mantido um relacionamento por mais de dez anos.

É justamente esta alcunha que batiza o espetáculo com estreia marcada para 30 de novembro no Teatro Copacabana Palace. ‘A Vedete do Brasil’ é uma comédia musical que pretende mostrar a mulher que estava por trás de tantas plumas, paetês, polêmicas e lantejoulas. O centenário de Virginia Lane, em 2020, foi a grande inspiração para a empreitada, que acabou sendo adiada pela pandemia e agora finalmente chega aos palcos.

Com realização da WB Produções, o projeto foi idealizado pelo jornalista Cacau Hygino, que assina a dramaturgia ao lado de Renata Mizhari. A direção marca a estreia de Claudia Netto na função e a direção musical fica a cargo do premiado Alfredo Del-Penho.

Em cena, Suely Franco interpreta Virginia já em seus últimos anos de vida, enquanto prepara uma ceia de Natal com a filha única, Marta (Flávia Monteiro), e aguarda a chegada de um amigo. Ao longo do dia, ela relembra episódios que marcaram a sua trajetória, em cenas que divide com Bela Quadros, responsável por dar vida à Virginia no auge de sua juventude.

São momentos em que a vedete precisou enfrentar a Igreja para conseguir se casar no Outeiro da Glória após o veto de um padre, ou mesmo memórias divertidas de seus trabalhos na televisão, como apresentadora infantil, ou de suas turnês pelo Brasil e países vizinhos. Os números musicais intercalam e formam um elo entre as lembranças e o presente, na casa em que Virginia viveu até o final da vida em Piraí (RJ).

Aparecem então canções como a famosa ‘Sassaricando’, gravada pela primeira vez por ela, em 1951, ‘Barracão’ (da chanchada ‘É Fogo na Roupa’), ‘Ninguém me Controla’ e muitas marchinhas de letras maliciosas e com o duplo sentido bem-humorado que a consagrou, como ‘Marcha da Pipoca’. As atrizes vão cantar acompanhadas por três músicos, que também fazem algumas intervenções em cena.

Nome incontornável da retomada do teatro musical brasileiro, Claudia Netto assina pela primeira vez a direção de um espetáculo, após dirigir alguns shows. Atriz de uma série de montagens bem-sucedidas (‘Company’, ‘Na Bagunça do Teu Coração’, ‘Mamma Mia!’, ‘Judy Garland – O Fim do Arco-Íris’) e com uma sólida carreira, ela procurou justamente focar a encenação em apresentar quem era Virginia Lane, a mulher por trás de tantos brilhos e fantasias: a dona de casa e mãe zelosa, que enfrentou uma série de preconceitos dentro e fora do lar.

O texto, de Renata Mizhari e Cacau Hygino, também idealizador do projeto, teve como inspiração um encontro dele com Alex Palmeira, o amigo pelo qual Virginia espera na noite de Natal. Alex foi seu maquiador, figurinista e anjo da guarda nos últimos anos de vida. Cacau e Alex se encontraram e logo surgiu o desejo de reviver o mito da vedete mais famosa do país. Ela própria cansava de pedir para que Alex e a filha Marta não deixassem de contar a sua história.

O desafio foi assumido pela WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles, que ressaltam a importância de falar sobre uma mulher como Virginia Lane no mundo de hoje, ao contar toda a sua saga de pioneirismo, empoderamento e luta contra os preconceitos para se tornar uma das artistas mais representativas de toda uma geração.

‘A Vedete do Brasil’ é ainda um resgate e uma grande homenagem a todas as vedetes brasileiras, que, assim como Virginia, conseguiram superar imensas dificuldades, se impor perante o olhar torto dos moralistas e viraram verdadeiras estrelas.

Sinopse: Virginia Lane (1920-2014) foi uma artista que marcou época, enfrentou preconceitos e viveu histórias inacreditáveis em sua carreira como vedete. É véspera de Natal e Virgínia, já no final da vida, prepara a ceia para seus dois maiores afetos: a filha única, Marta, e o amigo Alex, que está a caminho. É uma época em que ela fica especialmente sensível e repassa a vida diante de seus olhos. Enquanto relembra episódios como a sua relação com o presidente Getúlio Vargas, o sucesso na televisão, no cinema e no teatro de revista, o preconceito sofrido dentro e fora de casa e todo o glamour das plumas e paetês, Virginia (Suely Franco) se reencontra com ela mesmo na juventude (Bela Quadros) e acerta as contas com a filha (Flávia Monteiro). Números musicais ao vivo embalam o espetáculo, com direito a canções marcantes, como “Sassaricando”, gravada pela primeira vez por Virginia no Carnaval de 1951.

As canções:

‘Listinha de Natal’ (Índia, Jorge Henrique)
‘Barracão’ (Luiz Antônio, Oldemar Magalhães)
‘Santo Antônio Casamenteiro’ (Antônio Almeida, Alberto Ribeiro)
‘Ninguém me Controla’ (Alcebíades Nogueira, Luiz de França, Nelson Bastos)
‘La Barca’ Roberto Cantoral
‘Mamãe Já Vem Aí’ (Nelson Castro, José Batista)
‘Menino triste’ (Autor desconhecido)
‘A Vedete Do Brasil’ – (Valsa de Luiz Antonio e Virginia Lane)
‘Amendoim Torradinho’ (Luiza Pereira, Freitas Carvalho)
‘É Baba de Quiabo’ (Arsênio de Carvalho, Virgínia Lane)
‘Somebody Loves Me’ (George Gershwin, Ballard MacDonald Buddy DeSylv)
‘Marcha da Pipoca’ (Luiz Bandeira, Arsênio de Carvalho)
‘Sassaricando’ (Luiz Antônio, Jota Júnior, Oldemar Magalhães)

A VEDETE DO BRASIL

  • Ideia original e pesquisa: Cacau Hygino
  • Texto: Renata Mizhari e Cacau Hygino
  • Direção: Claudia Netto
  • Direção musical: Alfredo Del-Penho
  • Com Suely Franco, Flávia Monteiro e Bela Quadros
  • Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles
  • Desenho de luz: Adriana Ortiz
  • Cenografia: Natália Lana
  • Cenógrafa assistente: Julia Marina
  • Cenotécnico: André Salles
  • Costureira de cenário: Nice Tramontin
  • Pintor de arte: Cássio
  • Equipe de cenotécnica: Paulo Sá, Walmir Junior, Márcio Domingues, Gilvan do Carmo, Gilmar Kalkman, Wellington Carmo, Vinícius Carmo, Ronaldo Ferrinha e Tayane Valle.
  • Figurino: Karen Brusttolin
  • Contra mestre / modelista: Fatima Félix
  • Costureiras: Vera Costa, Ivonete Lima, Ana Vitta, Maria Margarida de Oliveira,
  • Regiane Nascimento.
  • Assistente de figurino: Júlia Altahyde
  • Design de adereços: Ateliê Belisario Cunha
  • Bordadeiras: Val Justino
  • Sapateiro: Gomes calçados
  • Motorista de figurino: Ronaldo Santos
  • Direção de movimento: Dani Cavanellas
  • Diretora assistente: Ana Luiza Folly
  • Assistente de produção: Thalia Peçanha
  • Designer gráfico: Lydia Spinassé e Jhonatan Medeiros
  • Fotos: Pino Gomes
  • Produção audiovisual: Quarta Dimensão
  • Gestão de Mídia: R+ Marketing
  • Marketing digital: Válvula Marketing
  • Designer de som: Gabriel D’ Angelo
  • Músicos: Antonio Guerra – Piano e acordeon
  • Rodrigo Revelles – Flauta, Sax, Tenor e Sax alto
  • Técnico de Som: Bernardo Aragão
  • Técnico de Luz: Bernardo Amorim
  • Camareira: Silvia Oliveira
  • Direção de Palco: Lucia Martinusso
  • Contrarregra: Adriana Oliveira
  • Microfonista: Bernardo Nadal
  • Intérprete de Libras: Cristiano Souza
  • Assistente de interpretação: João Cunha
  • Consultor Cultural e Visagista: Alex Pinheiro
  • Coreógrafa de sapateado: Sarah Coutinho
  • Produção Executiva: Aline Coelho e Clarice Coelho
  • Gestão de Projetos: Deivid Andrade
  • Projeto Gráfico: Nós Comunicações –  Leticia Andrade
  • Mídias Sociais: Ismara Cardoso
  • Estagiário de comunicação: Bruna Malacarne
  • Coordenação Administrativa: Letícia Napole
  • Assessoria de Comunicação: Pedro Neves
  • Contabilidade Vitória: Geovana Gava
  • Contabilidade Rio de Janeiro: Contemporânea Contabilidade
  • Assessoria Jurídica: Maia, Benincá & Miranda Advocacia
  • Produtora Associada: Arte Estúdio e Entretenimento
  • Realização: WB Produções

Teatro Municipal de São Paulo

  • De 30 de novembro a 28 de janeiro*
  • Quintas, sextas e sábados, às 19h30. Domingos, às 18h.
  • *não teremos apresentações nos dias 24 e 31 de dezembro e 04 e 05 de janeiro
  • As sessões de domingo vão contar com intérprete de libras.

Teatro Copacabana Palace
Av. Nossa Senhora de Copacabana, 261 – Copacabana- Rio de Janeiro
Tel.: (21) 2548-7070

  • Ingressos a R$ 160,00 e R$ 80,00 (plateia), R$ 50,00 e R$ 25,00 (balcão) Visão parcial.
  • Compras via internet: www.sympla.com.br
  • Vendas na bilheteria do Teatro: duas horas antes de cada sessão.
  • Acesso ao Balcão apenas por escada.
  • Pessoas com mobilidade reduzida: Acesso apenas à plateia
  • Classificação Indicativa:12 anos
    Duração: 90 minutos
  • Gênero: Musical

Grupo Galpão chega ao Teatro Rival  com “Cabaré Coragem”

Em cartaz de 30 de novembro a 10 de dezembro, novo espetáculo da Companhia mescla dramaturgia, música ao vivo e dança como forma de reafirmar a arte como identidade, permanência e crítica social

Cabaré Coragem – Foto: Beto Hektor

Ao percorrer o universo do cabaré, de Brecht à contemporaneidade, o novo espetáculo do Grupo Galpão, que chega ao Rio de Janeiro, apresenta uma trupe envelhecida e decadente que, apesar das intempéries e dos revezes, reafirma a arte como lugar de identidade e permanência. Ao mesclar um repertório de músicas interpretadas ao vivo com números de variedades e danças, fragmentos de textos da obra de Brecht e cenas de dramaturgia própria, o Cabaré Coragem convida o público a uma viagem sonora e visual. Fiel às suas origens de teatro popular e de rua, o Grupo Galpão busca, na nova montagem, a ocupação de espaços

alternativos, ao romper, uma vez mais, com a relação entre palco e plateia, numa encenação que incorpora, radicalmente, a presença do público, sempre convidado a compartilhar da encenação. As apresentações serão realizadas de quinta a domingo na primeira semana e de quarta a domingo na segunda semana,  às 19h30, e aos domingos, às 18h30, no Teatro Rival. Os ingressos, a R$ 90 (inteira – Setor A), R$80 (inteira – Setor B) e R$ 35 (ingresso especial), estarão à venda na plataforma https://site.bileto.sympla.com.br/teatrorival/ e na bilheteria do teatro.

Com direção de um de seus integrantes, o ator e diretor Júlio Maciel, o espetáculo conta com direção musical, trilha e arranjos de Luiz Rocha, dramaturgia coletiva com supervisão de Vinicius de Souza, cenários e figurinos de Márcio Medina, iluminação de Rodrigo Marçal e, no elenco, os atores Antonio Edson, Eduardo Moreira, Inês Peixoto, Luiz Rocha, Lydia del Picchia, Simone Ordones e Teuda Bara.

A temporada de estreia de “Cabaré Coragem”, do Grupo Galpão, no Rio de Janeiro,  é realizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, da Cemig e da Petrobras.

Júlio Maciel, ator do Grupo Galpão e diretor do espetáculo, conta que “já se passaram muitos meses desde que nos sentamos ao redor de nossa mesa de trabalho na busca por um novo espetáculo. Como sempre, vieram muitas ideias, uma enxurrada de sonhos e vontades. Líamos Bertolt Brecht à procura de inspiração e para entender o caos político e social que vivíamos, enquanto uma persistente pandemia nos assombrava. Lembro-me de que, num desses encontros, às vezes acalorados, alguém disse a palavra ‘Cabaré’”. Naquele instante, conta o artista, os olhos se acenderam: “Logo depois, fomos inundados por indagações. Um Cabaré Brecht? Um Cabaré Brasileiro? Um Clássico? Jovem? Contemporâneo?  Político? Feroz? Drag? Vedete? Teatro de Revista? E o teatro? O que diferencia o Cabaré do Teatro? Seria uma peça sobre um Cabaré de Beira de Estrada? Um Inferninho, com tipos excêntricos? Ou um show, uma festa de reencontro com o público?”

“Todos queriam tudo pois estávamos famintos de gente”, explica Júlio. “Queríamos juntar as pessoas, tínhamos saudade. A partir de desejos pessoais, começamos a preparar canções, números de variedades. Reativamos nossa banda e convidamos muitos amigos criadores, que, corajosamente, aceitaram embarcar nessa nau para o desconhecido”, diz. Tais artistas levaram o Grupo por diversas rotas, de forma a que conhecessem várias paisagens. “Entre tempestades e luares, criamos nosso show. Finalmente, chegamos aqui. As portas do nosso ‘Cabaré Coragem’ estão abertas. Divirtam-se”, convida.

Responsável pela supervisão dramatúrgica, Vinicius de Souza explica que “Cabaré Coragem” – cujo nome faz menção à icônica personagem de Brecht, Mãe Coragem – é um espetáculo que, por meio da música e do humor, permite que as pessoas pensem no velho sistema em que vivem, no qual alguns poucos levam uma vida de privilégios, enquanto a maioria sente fome. “O espetáculo nasceu de uma série de experimentos cênicos realizados pelo Grupo Galpão nos últimos meses. Eles se deram a partir de pesquisa sobre a linguagem do cabaré – que mistura música, teatro, dança – e a obra poética e musical de Bertold Brecht, o famoso diretor teatral alemão”, destaca.

A mistura de experimentos resultou em um divertido e irônico show de variedades. Os atores e atrizes encarnam figuras de um decadente cabaré, onde apresentam números de canto, dança, acrobacia e outros entretenimentos. “Todos eles misturados à plateia, que também é convidada a beber e a cantar. No entanto, ao modo das personagens de Brecht, as figuras desse cabaré são extremamente carentes, vítimas da guerra e da exploração, esquecidas ou marginalizadas, mas cheias de sonhos e pulsões de vida”, conta Vinicius.

Para a atriz Inês Peixoto, “a estreia de Cabaré Coragem no Rio de Janeiro tem muitos motivos para ser festejada. Esse foi o nosso primeiro processo de criação presencial após a pandemia. Que alegria! Um processo que teve várias etapas de compartilhamento com o público, nos colocando num jogo vivo para borrar as fronteiras entre ator e espectador. E vamos estrear no Teatro Rival, palco histórico do Rio, abençoado por tantos artistas do teatro de revista. Um luxo só! Minha personagem, num certo momento da peça, diz: ‘Sejam bem-vindxs ao Cabaré Coragem, este buraco quente, onde nossas paixões e nossos tormentos são colocados sobre a mesa, temperados no caldo da ironia, do deboche, do delírio e da música! Ninguém sairá ileso daqui!’. Está feito o convite! Esperamos vocês!”, reforça Inês.

CABARÉ CORAGEM

ELENCO

  • Antonio Edson
  • Eduardo Moreira
  • Inês Peixoto
  • Luiz Rocha
  • Lydia Del Picchia
  • Simone Ordones
  • Teuda Bara

FICHA TÉCNICA

  • Direção: Júlio Maciel
  • Direção musical, arranjos e trilha sonora: Luiz Rocha
  • Diretor assistente: David Maurity
  • Cenografia e figurino: Márcio Medina
  • Dramaturgia: Coletiva
  • Supervisão de dramaturgia: Vinícius de Souza
  • Direção de cena e coreografia: Rafael Bacelar
  • Iluminação: Rodrigo Marçal
  • Adereços e pintura de arte: Marney Heitmann
  • Preparação corporal e do gesto: Fernanda Vianna
  • Preparação vocal: Babaya
  • Assistência de figurino: Paulo André e Gilma Oliveira
  • Assistência de cenografia: Vinícius de Andrade
  • Assessoria de iluminação: Marina Arthuzzi
  • Colaboração artística: Cida Moreira, Ernani Maletta, João Santos e Paulo André
  • Maquiagem e perucaria: Gabriela Dominguez
  • Assistente de maquiagem e perucaria: Ana Rosa Oliveira
  • Construção cenário: Artes Cênica Produções
  • Instalação de luminárias cênicas: Wellington Santos

SERVIÇO

Direção: Júlio Maciel

Temporada de estreia no Rio de Janeiro

30 de novembro a 3 de dezembro de 2023
quinta a sábado, 19h30 e domingo, 18h30

06 a 10 de dezembro de 2023
quarta a sábado, 19h30 e domingo, 18h30

Teatro Rival
 (Rua Álvaro Alvim, 33 – Cinelândia – Rio de Janeiro – RJ)

Ingressos:

Setor A
R$ 90,00 – inteira
R$ 45,00 – meia, MetrôRio, Agente MAM

Setor B
R$ 80,00 – inteira
R$ 40,00 – meia, MetrôRio, Agente MAM

Ingresso especial Setor B
R$ 35,00 + 1kg de alimento não perecível

Venda antecipada: https://site.bileto.sympla.com.br/teatrorival/

Horário de funcionamento da bilheteria

– Quarta a sexta, das 15h às 20h
–  Sábados e feriados, das 16h às 20h30
(apenas em dias de espetáculos)

Informações: www.grupogalpao.com.br 

 O espetáculo terá interpretação em Libras

Prêmio Destaque Imprensa Digital anuncia indicados e novidades da 6ª edição

Prêmio Destaque Imprensa Digital – Foto: Joaquim Araújo

O Prêmio Destaque Imprensa Digital (DID), que vem crescendo no mercado cultural, sendo atualmente o único a celebrar exclusivamente o teatro musical brasileiro, está de casa nova. Com cerimônia marcada para 06 de dezembro de 2023, o palco do Teatro VillaLobos, localizado no Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, será o responsável por receber a 6ª edição, que, desde 2022, passou a ser realizada de forma presencial. O prêmio é idealizado pelo jornalista e ator Joaquim Araújo, que divide a criação com os jornalistas Grazy Pisacane e Wall Toledo, e com  Pedro de Landa (in memoriam), falecido em junho de 2023.

Contemplando produções que cumpriram temporada na capital paulista entre 01 de novembro de  2022 e 31 de outubro de 2023, e que estejam aptas a concorrer, de acordo com o regulamento e critérios de elegibilidade, o júri do Prêmio DID, composto, neste ano, por 11 representantes da imprensa digital, dedicados a divulgar o teatro musical ao longo de todo o ano, avaliou nesta edição 35 espetáculos .

Mais de 160 profissionais foram citados pelos jurados nesta etapa da votação e 21 espetáculos, de 35 avaliados, receberam indicações. Encabeçam a lista “Alguma Coisa Podre!”, com 13 indicações, e “Bonnie & Clyde – O Musical da Broadway”, com 12 indicações. O público também poderá contribuir com sua opinião, escolhendo o seu favorito entre os musicais indicados através da categoria “Destaque Voto Popular”. A votação é na  página oficial do Instagram @premiodid, e site oficial.

Já conhecida por seus números musicais diferenciados, e que, até 2021 podiam ser vistos de forma online, a premiação preserva o conceito de realizar apresentações inéditas, agora ao vivo; elas irão intercalar o anúncio das 18 categorias, eternizando versões exclusivas das produções indicadas a Destaque Musical Brasileiro e Destaque Musical Estrangeiro, além do já aguardado medley de encerramento, dirigido por Daniel Salve. A noite, destinada especialmente aos convidados, adianta ainda surpresas emocionantes, como o in memoriam especial e o momento “Destaque Homenagem”, pensado para, a cada ano, enaltecer um profissional que possua uma contribuição histórica e relevante para o Teatro Musical no país. Na edição anterior, essa primeira estatueta foi entregue ao idealizador e produtor do Prêmio Bibi Ferreira, Marllos Silva, já a deste ano, será anunciada em breve.

Confira abaixo a lista completa de indicados do Prêmio DID 2023:

Lista de Indicados – DID 2023

COREOGRAFIA

  • ALONSO BARROS | Alguma Coisa Podre!
  • ALONSO BARROS | Elis, A Musical
  • ALONSO BARROS | Kiss Me, Kate! O Beijo da Megera
  • GABRIEL MALO | Once, o Musical
  • KEILA BUENO | Bonnie & Clyde – O Musical da Broadway

CENOGRAFIA

  • ADAM KOCH | Uma Linda Mulher – O Musical
  • ANDERSON DIAS | Mundaréu de Mim 
  • CESAR COSTA E ZÉ HENRIQUE DE PAULA | Once, o Musical
  • DUDA ARRUK | Alguma Coisa Podre!
  • NATÁLIA LANA | Bob Esponja – O Musical

ILUMINAÇÃO 

  • CAETANO VILELA | Iron: O Homem da Máscara de Ferro
  • FRAN BARROS E TULIO PEZZONI | Once, o Musical
  • MANECO QUINDERÉ | Alguma Coisa Podre!
  • MANECO QUINDERÉ | Bob Esponja – O Musical
  • PAULO CÉSAR MEDEIROS | Bonnie & Clyde – O Musical da Broadway

VISAGISMO

  • ANDERSON BUENO | O Mágico de Oz – O Musical
  • DICKO LORENZO | Kiss Me, Kate! O Beijo da Megera
  • FELICIANO SAN ROMAN | Alguma Coisa Podre!
  • FELICIANO SAN ROMAN | Bob Esponja – O Musical
  • MARCOS PADILHA | Bonnie & Clyde – O Musical da Broadway

FIGURINO

  • CARLOS PAZETTO JR. | IRON: O Homem da Máscara de Ferro
  • FÁBIO NAMATAME | Alguma Coisa Podre
  • FÁBIO NAMATAME | Funny Girl – A Garota Genial
  • JOÃO PIMENTA | Bonnie & Clyde – O Musical da Broadway 
  • KAREN BRUSTTOLIN | Kiss Me, Kate! O Beijo da Megera

LETRA ORIGINAL

  • CAIQUE OLIVEIRA | Luther King – O Musical
  • ELTON TOWERSEY | IRON: O Homem da Máscara de Ferro 
  • GUILHERME GILA | A Igreja do Diabo – Um Musical imoral e Hilário
  • MAU ALVES E DANILO MOURA | Glam! O Musical
  • VITOR ROCHA | Mundaréu de Mim

DRAMATURGIA ORIGINAL

  • FERNANDA BRANDALISE | Clube da Esquina – Os Sonhos Não Envelhecem 
  • FLAVIO MARINHO |  Judy – O Arco-Íris é Aqui
  • GUILHERME GILA | A Igreja do Diabo – Um Musical imoral e Hilário
  • NELSON MOTTA E PATRÍCIA ANDRADE | Elis, A Musical
  • VITOR ROCHA – Mundaréu de Mim

ATOR COADJUVANTE

  • CLAUDIO LINS | Bonnie & Clyde – O Musical da Broadway
  • GEORGE SAUMA | Alguma Coisa Podre!
  • LEO BAHIA | Alguma Coisa Podre!
  • LUCAS CÂNDIDO | O Rei Leão
  • MARCEL OCTAVIO | O Rei Leão
  • TIAGO ABRAVANEL | Anastasia – O Musical 

ATRIZ COADJUVANTE

  • BEL LIMA | Alguma Coisa Podre!
  • BRUNA GUERIN | Kiss Me, Kate! O Beijo da Megera
  • CAROL COSTA | Anastasia – O Musical
  • FAFY SIQUEIRA |  Kiss Me, Kate! O Beijo da Megera
  • LETÍCIA SOARES | IRON: O Homem da Máscara de Ferro
  • STELLA MIRANDA | Funny Girl – A Garota Genial

ATOR 

  • BETO SARGENTELLI |  Bonnie & Clyde – O Musical da Broadway
  • MARCOS VERAS | Alguma Coisa Podre
  • MATEUS RIBEIRO | Bob Esponja – O Musical
  • MIGUEL FALABELLA | Kiss Me, Kate! O Beijo da Megera
  • RODRIGO GARCIA | Anastasia – O Musical
  • TIAGO BARBOSA | Clube da Esquina – Os Sonhos Não Envelhecem

ATRIZ

  • BRUNA GUERIN | Once, o Musical
  • ELINE PORTO| Bonnie & Clyde – O Musical da Broadway
  • GIOVANNA RANGEL | Anastasia – O Musical
  • GIULIA NADRUZ | Funny Girl – A Garota Genial
  • LAILA GARIN | Elis, a Musical
  • LUCIANA BRAGA | Judy – O Arco-Íris é Aqui

REVELAÇÃO

  • DAVI SÁ | Bob Esponja – O Musical
  • FLÁVIO PACATO | Mundaréu de Mim
  • GUI GIANNETTO | Bonnie & Clyde – O Musical da Broadway
  • LUCAS LIMAS | Once, o Musical
  • LUÍS VASCONCELOS | Sidney Magal: Muito Mais que um Amante Latino
  • MATTILLA | Los Hermanos – Musical Pré-Fabricado 

ELENCO

  • A IGREJA DO DIABO – UM MUSICAL IMORAL E HILÁRIO
  • ALGUMA COISA PODRE!
  • BOB ESPONJA – O MUSICAL
  • BONNIE & CLYDE – O MUSICAL DA BROADWAY
  • ONCE, O MUSICAL

DIREÇÃO MUSICAL 

  • CARLOS BAUZYS | Funny Girl – A Garota Genial 
  • FERNANDA MAIA | Once, o Musical
  • PAULO OCANHA | Luther King – O Musical
  • THIAGO GIMENES | Alguma Coisa Podre
  • THIAGO GIMENES | Bonnie & Clyde – O Musical da Broadway 

DIREÇÃO

  • DUDA MAIA | Mundaréu de Mim
  • GUSTAVO BARCHILON | Alguma Coisa Podre
  • JOÃO FONSECA | Bonnie & Clyde – O Musical da Broadway 
  • DENNIS CARVALHO | Elis, A Musical 
  • ZÉ HENRIQUE DE PAULA | Once, o Musical

MUSICAL BRASILEIRO

  • A IGREJA DO DIABO – UM MUSICAL IMORAL E HILÁRIO | A Casa Que Fala
  • CÁSSIA ELLER – O MUSICAL | Turbilhão de Ideias e Andarilho Filmes
  • CLUBE DA ESQUINA – OS SONHOS NÃO ENVELHECEM | Buenos Dias Projetos e Produções Culturais, MRG Projetos Culturais e Grupo Prisma
  • ELIS, A MUSICAL – ESPECIAL 10 ANOS | Aventura e Tenente Mendes Produções 
  • MUNDARÉU DE MIM | Instituto Brasileiro de Teatro 

MUSICAL ESTRANGEIRO

  • ALGUMA COISA PODRE! – Touché Entretenimento, Barho Produções e Uma Boa Produção 
  • BONNIE & CLYDE – O MUSICAL DA BROADWAY | Del Claro Produções e H Produções Culturais
  • FUNNY GIRL – A GAROTA GENIAL | Barho Produções e 7.8 Produções Artísticas
  • ONCE, O MUSICAL | Palco 7 Produções, Rega Início Produções e Solo Entretenimento
  • O REI LEÃO – T4F Entretenimento

Desobediência faz apresentações gratuitas no Centro Cultural da Diversidade

Desobediência – Foto de Joelma do Couto

Um ato heroico e humanitário em plena Segunda Guerra Mundial é retratado pela peça Desobediência, texto inédito de Renata Mizrahi livremente inspirado no livro “Passaporte para a Vida”, de Yukiko Sugihara. O espetáculo, dirigido por Regina Galdino, segue em circulação por São Paulo. Desta vez, faz duas apresentações gratuitas no Centro Cultural da Diversidade nos dias 7 e 8 de dezembro, às 20h.

A peça foi idealizada por Rogério Nagai, que também está no elenco ao lado de Beatriz Diaféria, Carla Passos e Ricardo Oshiro. A montagem faz parte do projeto do Coletivo Oriente-se, em coprodução com a Nagai Produções Artísticas e Culturais.

A trama narra de forma não-linear a jornada de Chiune Sugihara, um representante do consulado japonês na Lituânia que, em plena Segunda Guerra Mundial, forneceu de forma não autorizada mais de 2 mil vistos para judeus refugiados da Polônia ao longo de 20 dias, desobedecendo às ordens do Japão – que participava do Eixo, aliança com a Alemanha nazista e a Itália fascista.

Esses documentos se transformaram em mais de 6 mil vidas judias salvas durante a guerra. A história é contada pelo ponto de vista de Yukiko, a esposa do representante, que narra a saída do casal do Japão, a chegada à Europa, o nascimento dos filhos, os privilégios que tiveram na guerra, o episódio da desobediência, a derrota, a fuga, a prisão, a volta à terra-natal e o reconhecimento de Chiune como um aliado da vida.

“Acho que o texto discute como, às vezes, seguimos na vida de forma automática, sem olhar para o lado, e acabamos naturalizando barbaridades, como o fato de alguém estar morrendo de fome na rua enquanto outra pessoa ostenta por aí uma vida milionária. Acredito que a voz da Yukiko é muito importante. Já naquela época, ela falava de empoderamento, de machismo, de sexismo e de xenofobia”, comenta a autora Renata Mizrahi.

Já a diretora Regina Galdino acredita que o Desobediência é importante para nos mostrar caminhos em que o humanismo venceu o autoritarismo, sobretudo quando vivemos um retorno da extrema direita em todo o mundo. “Temas como as intolerâncias religiosa e étnica, a perseguição ideológica, as guerras pelo poder e territórios, a desumanidade, os refugiados e as crises econômicas, a desobediência a regras desumanas e a liberdade feminina estão presentes nesta história de esperança e obstinação na luta pela vida, com um elenco de nipo-brasileiros”, complementa.

Ela ainda conta que a peça passeia pelo tempo e espaço de forma dinâmica, sem seguir a ordem cronológica, “em um jogo de aproximações e choques entre as culturas japonesa, judaica e europeia”.

“O casal Chiune e Yukiko Sugihara contracena com diversas personagens interpretadas por um ator e uma atriz e optamos por figurinos atemporais, que ampliam a atualidade da história. O cenário e os elementos de cena são sintéticos e não-realistas estabelecendo, de forma abstrata, com a ajuda da iluminação, todas as cidades pelas quais o casal passou, desde Helsink, na Finlândia, até o retorno ao Japão, passando por Kaunas, na Lituânia; Berlim, na Alemanha; Praga, na então Tchecoslováquia; Konigsberg, na antiga Prússia, e Bucareste, na Romênia”, revela Galdino sobre a encenação.

A encenadora conta inda que o grupo pesquisou como despertar a imaginação do público com imagens abstratas, não-realistas e inusitadas por meio de um cenário surrealista e de tecidos vermelhos utilizados no lugar de objetos.

“A expressão corporal e a interpretação dos atores e atrizes convidarão o público, de forma sintética, a imaginar trens, florestas, praias, navios, salões de baile, consulados, prisões, máquinas de escrever e fuzis, além dos vistos emitidos para os judeus. Misturando drama e humor, contamos essa história pouco conhecida pelo público usando figurinos atemporais cinzas, “manchados” por tecidos vermelhos, com diferentes funções; um painel de fundo preto e branco com imagem surrealista; projeções abstratas; e a música original, com um tema e variações para passear por diferentes países e culturas”, acrescenta.

Sinopse

Desobediência é uma peça inédita de Renata Mizrahi livremente inspirada no livro “Passaporte Para a Vida”, de Yukiko Sugihara.  A peça conta, de forma não-linear, a jornada de Chiune Sugihara, representante do consulado japonês na Lituânia que, em plena Segunda Guerra Mundial, forneceu de forma não autorizada mais de 2 mil vistos para judeus refugiados da Polônia, desobedecendo às ordens do Japão, aliado da Alemanha e Itália. Os 2 mil vistos se transformaram em mais de 6 mil vidas judias salvas na guerra. A história é contada pelo ponto de vista da esposa Yukiko: a saída do casal do Japão, a chegada à Europa, os filhos, os privilégios que tiveram na guerra, a desobediência ao consulado japonês, a derrota, a fuga, a prisão, a volta ao Japão e o reconhecimento de Chiune como um aliado da vida. O texto é um drama, com doses de humor. 

Ficha Técnica

  • Texto: Renata Mizrahi
  • Direção: Regina Galdino
  • Elenco: Beatriz Diaféria, Carla Passos, Ricardo Oshiro e Rogério Nagai
  • Cenografia e Figurinos: Telumi Hellen
  • Vídeo mapping e operação de som: Alexandre Mercki
  • Música original: Daniel Grajew
  • Design e operação de luz: Paula da Selva
  • Produção executiva: Amanda Andrade
  • Direção de produção e coordenação geral: Rogério Nagai
  • Assistência de Direção: Edson Kameda
  • Fotografia: Joelma Do Couto, Rony Costa e Mari Jacinto
  • Mídias sociais: Lol Digital
  • Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
  • Comunicação visual: Pethra Ubarana
  • Realização: Coletivo Oriente-se, Nagai Produções e Secretaria Municipal de Cultural –
  • Lei de Fomento ao Teatro

Serviço

Desobediência, de Renata Mizrahi

Centro Cultural da Diversidade
7 e 8 de dezembro, às 20h
Rua Lopes Neto, 206 – Itaim Bibi
Grátis
12 anos
75 minutos
@nagaiproducoes

Theatro Municipal de São Paulo apresenta tributo a Maria Callas, coreografia do Balé da Cidade e Concerto de Natal

Teatro Municipal de São Paulo – Foto de Rafael Salvador

O mês de dezembro marca o encerramento da programação da bem-sucedida temporada Entusiasmo. Dessa forma, o Theatro Municipal de São Paulo celebra o fim desse ciclo com espetáculos memoráveis, entre clássicos e estreias na programação. Alguns destaques são Orquestra Sinfônica Municipal apresenta Tributo a Maria Callas, com as sopranos Camila Provenzale, Eiko Senda e Rosana Lamosa; a remontagem do Balé da Cidade de São Paulo do espetáculo Horizonte +, que integra o projeto Balé na Cúpula; a Orquestra Sinfônica Municipal apresenta Maracatu e Burana, em um encontro único entre Maracatu de Chico Rei, de Francisco Mignone, e Carmina Burana, de Carl Orff. Entre os eventos tradicionais de dezembro, o já conhecido do público 2º Concurso de Canto Lírico Joaquina Lapinha, que terá um concerto com os vencedores da edição acompanhados da Orquestra Experimental de Repertório, divide as expectativas com o esperado Concerto de Natal, com o Coral Paulistano.

No início do mês, a Orquestra Sinfônica Municipal apresentará Serenata para Cordas nos dias 1 (sexta), às 20h, e 2 (sábado), às 17h, na Praça das Artes, na Sala do Conservatório. Sob a regência de Alessandro Sangiorgi, o grupo de cordas da orquestra executará obras como a Suíte Antiga, Op. 11, de Alberto Nepomuceno, Holberg Suite de Edvard Grieg, e Serenata Para Cordas, Op. 22, de Antonín Dvorák. Os ingressos para as apresentações regulares custam R$32, a classificação é livre, e a duração total do concerto é de 65 minutos. Além disso, haverá uma apresentação externa do mesmo concerto no dia 3, às 11h, no Teatro Flávio Império, na região leste da cidade, com entradas gratuitas.

O evento Balé na Cúpula – Cartas Digitais: Balé Anatomia Expandida ocorrerá nos dias 1º de dezembro (sexta-feira), às 20h, 2 de dezembro (sábado) às 17h, e 3 de dezembro (domingo) às 17h. Dirigido por Alejandro Ahmed, o espetáculo trará o resultado de uma residência que reuniu membros do Balé da Cidade de São Paulo e da Companhia Ballet Paraisópolis. A proposta explora o uso da técnica do balé clássico como suporte de treinamento diário, questionando esta arte e se aprofundando nela a partir de perspectivas históricas e contemporâneas. Os ingressos custam R$40 (inteira), a classificação é livre para todos os públicos, e a duração total do evento é de 60 minutos

No dia 6 de dezembro, quarta-feira, às 20h, o Coro Lírico Municipal e a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, sob a regência de Carlos Prazeres, apresentarão o evento Réquiem de Mozart, apresentando Réquiem em Ré menor de Wolfgang Amadeus Mozart na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, em Campinas. Os solistas serão Elayne Caser, soprano, Keila de Moraes, mezzo-soprano, Miguel Geraldi, tenor, e Leonardo Pace, baixo. Os ingressos são gratuitos, a classificação é livre para todos os públicos e a duração total do concerto é de aproximadamente 50 minutos.

Encerrando o ciclo literário do projeto Encontro com Autores, no dia 7 de dezembro, quinta-feira, às 19h, um encontro com a presença do vencedor do Prêmio Jabuti de 2023, a ser anunciado no dia 05/12, na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal. O evento é gratuito e aberto ao público por ordem de chegada, com capacidade para 80 lugares, e a atividade tem a co-realização da CBL (Câmara Brasileira do Livro). Livre para todos os públicos, a conversa tem duração total aproximada de 90 minutos.

A Orquestra Sinfônica Municipal sobe ao palco da Sala de Espetáculos para fazer uma homenagem à vida e à carreira de uma das maiores sopranos do século XX, Maria Callas. Trazendo trechos das óperas como La TraviataMadama Butterfly, e Norma, o espetáculo terá regência de Roberto Minczuk com a participação de três sopranos: Camila Provenzale, Eiko Senda e Rosana Lamosa. O espetáculo terá duas datas, no dia 8 (sexta-feira), 20h, e dia 9 (sábado), 17h. Ingressos de R$12 a R$64 e com classificação livre.

Trazendo experimentação e diversidade para programação do Theatro, o Festival Música Estranha será realizado nos dias 7 (quinta), 8 (sexta) e 9 (sábado) na Praça das Artes, abrangendo o Vão Livre, a Sala do Conservatório e a Sala de Exposições. O evento se destaca por acolher as novas direções da produção musical contemporânea, fomentando o diálogo com diversas expressões artísticas e adotando o conceito de pós-gênero como base para sua curadoria. Nesta edição, os temas em destaque nas discussões e atividades formativas visam provocar reflexões sobre a relação humana com os recursos naturais, explorando seus usos sociais, ecológicos e políticos. Mais informações sobre o festival serão divulgadas em breve no site do Theatro Municipal. O evento é livre para todas as idades

No dia 9 de dezembro, o Lab esPinrolê e convidados promovem caminhadas e oficinas de fotografia analógica no entorno do Theatro Municipal. Das 10h às 13h, a oficina Criação de um Caderno de Artista, usando Cianotipia e Encadernação Artesanal proporcionará aos participantes um passeio pelas ruas do centro histórico, coletando elementos naturais para compor imagens em cianotipia. Esse processo fotográfico, que produz imagens em tons de azul, permitirá uma experiência introspectiva e contemplativa durante a construção de um caderno poético.

Na segunda oficina do dia, das 14h às 17h, intitulada Percurso Histórico com Câmara Escura e Retrato com Fotografia Pinhole, os participantes realizarão uma caminhada pelo entorno do Theatro Municipal e do Sesc 24 de Maio. Utilizando uma câmera escura para o reconhecimento e registro fotográfico de prédios icônicos, a jornada incluirá pontos como a Praça Ramos de Azevedo, a rua Conselheiro Crispiniano e a Praça das Artes. Ao final, os participantes experimentarão a técnica de fotografia pinhole, utilizando uma câmera artesanal para fazer retratos, seguida da revelação das imagens em um laboratório portátil. Os encontros têm como ponto de partida a bilheteria do Theatro Municipal, os ingressos são gratuitos e por ordem de chegada, sendo destinados a maiores de 16 anos sem a necessidade de experiência prévia. Os participantes devem chegar com 15 minutos de antecedência à atividade.

A Orquestra Experimental de Repertório apresentará o concerto Dwyer e Beethoven, no dia 10 de dezembro, domingo, às 11h, no Theatro Municipal. Sob a regência de Guilherme Rocha com participação de Fábio Zanon no violão, o programa terá o Concerto n.2 para violão e orquestra, de Benjamin Dwyer, e a Sinfonia n.8, de Ludwig van Beethoven. Os ingressos variam de R$12 a R$32 (inteira), a classificação é livre para todos os públicos, sem conteúdos potencialmente prejudiciais para qualquer faixa etária, e a duração total do concerto é de 63 minutos

Já no dia 10 de dezembro, às 13h, o Coral Paulistano, sob a regência de Isabela Siscari, acompanhada por Felipe Bernardo no órgão, realizará o tradicional Concerto de Natal, no Pateo do Collegio, apresentando obras de Gustav Holst, Javier Busto, Anton Bruckner e canções natalinas. Já no dia 13 de dezembro, às 13h, na Escadaria Interna do Theatro Municipal, o Coral Paulistano, dirigido por Maíra Ferreira e Isabela Siscari, protagonizará outra edição do Concerto de Natal, com a participação especial do Coral dos Colaboradores do Theatro Municipal de São Paulo. O repertório deste concerto será anunciad

No dia 13 de dezembro, quarta-feira, às 20h, na Sala do Conservatório da Praça das Artes, ocorrerá o evento Bailão Forrozeiro. O espetáculo contará com a participação do Bando de Régia, grupo que mescla o forró raiz com sonoridades contemporâneas, vencedor do Rootstock Music Festival (FRA-2021) e artista revelação no Festival Forró da Lua Cheia (2019). O Bailão Forrozeiro incluirá a presença de um poeta popular (cordelista) no cerimonial, compartilhamento de memórias afetivas do forró e a apresentação musical do Bando de Régia com a participação especial do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, composto por Betina Stegmann e Nelson Rios (violino), Marcelo Jaffé (viola) e Rafael Cesario (violoncelo). O repertório inclui arranjos de músicas de artistas como Gilberto Gil, Luiz Gonzaga, Zé Dantas, Chico Buarque, entre outros. Os ingressos custam R$32 (inteira), a classificação é livre para todos os público e a duração total do evento é de aproximadamente 60 minutos, sem intervalo.

O Balé da Cidade de São Paulo encerra sua temporada do ano em grande estilo com o projeto Balé na Cúpula. Horizonte + é uma coreografia baseada na partitura coreográfica a princípio criada e dançada por Beatriz Sano e Eduardo Fukushima, com música ao vivo do baterista Chico Leibholz. A peça foi composta na relação entre as práticas corporais asiáticas, que os artistas vêm estudando, e o universo de criação da artista visual nipo-brasileira Tomie Ohtake (1913-2015). A coreografia será apresentada em quatro datas: dia 14 (quinta-feira), às 20h, 15 (sexta-feira), às 20h, 16 (sábado), às 17h, e 17/12 (domingo), às 17h, na Cúpula do Theatro Municipal de São Paulo. A duração aproximada é de 60 minutos, a classificação indicativa, livre para todos os públicos, e os ingressos custam R$40 (inteira). A coreografia foi vencedora do Edital de Criação Coreográfica do Complexo Theatro Municipal.

Em uma celebração da diversidade e formação de novos talentos promovidos pela Organização Social Sustenidos, os vencedores do 2º Concurso de Canto Lírico Joaquina Lapinha, dedicado a solistas pretos, pardos e indígenas, farão um concerto com a Orquestra Experimental de Repertório, sob regência de Priscila Bomfim, na Sala de Espetáculos do Theatro no dia 18/12, terça-feira. A primeira edição, realizada no segundo semestre de 2022, premiou, em primeiro lugar, Chiara Santoro Gomes e Isaque Pereira Braga de Oliveira, em segundo lugar, Thaina Roberta da Silva Souza e Marcelo Dias da Silva; e Núbia Eunice Viana Ferreira e Paulo André Nascimento de Jesus Maria na categoria Jovem Solista. Os vencedores da edição 2023 ainda serão anunciados. O espetáculo será às 20h, com repertório a ser anunciado em breve. Ingressos a R$32 (inteira) e classificação livre para todos os públicos

Em um encontro único de sonoridades, a Orquestra Sinfônica Municipal, o Coro Lírico Municipal, o Coral Paulistano e o Coro Infanto Juvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo unem-se para apresentar Maracatu de Chico Rei, de Francisco Mignone, e Carmina Burana, de Carl Orff no Theatro Municipal, nos dias 21 (quinta) e 22/12 (sexta) às 20h. O concerto, intitulado Maracatu e Burana, tem a regência de Roberto Minczuk e conta com Mário Zaccaro como regente do Coro Lírico e Maíra Ferreira como regente do Coral Paulistano. Os solistas incluem Maria Carla Pino Cury (soprano), Jabez Lima (tenor) e um barítono ainda a ser anunciado. Os ingressos variam de R$12 a R$64, a classificação é livre, e a duração do concerto é de 120 minutos

Para mais informações sobre os espetáculos, confira a programação completa abaixo, ou acesse o site oficial do Theatro.

Serviço

  • Theatro Municipal de São Paulo
  • Praça Ramos de Azevedo, s/nº
  • Sé – São Paulo, SP
  • Capacidade Sala de Espetáculos – 1503 pessoas

 

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