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Após sucesso do longa ‘Dois é Demais Em Orlando’ com Eduardo Sterblitch, Aryè Campos estrela em ‘SWAT’

Aryè Campos como Diana Madden/Frame de “SWAT”

Da moderna e divertida Sabrina no longa “Dois É Demais Em Orlando” à durona antagonista Amanda Singleton em “Rio Connection” (Globoplay), Aryè Campos transborda versatilidade. Desta vez, a queridinha de Silvio Santos na década de 90 revela mais uma face em “SWAT”, aclamada série americana, em que interpreta a presidiária Diana Madden, que surge no sexto episódio da sétima temporada, já disponível no Star+.

A personagem assassinou o marido que a agredia, assim como ao filho do casal. Após o crime, Madden tenta fugir do país e é presa. “Ela é uma criminosa, mas acima de tudo, é uma mãe capaz de fazer tudo pelo seu filho. Nesse episódio, a van que a transporta para a prisão sofre um acidente, e ela escapa, indo atrás do filho, que é o mais importante na vida dela”, conta a atriz.

Para interpretar Diana, além de tentar achar a humanidade da personagem, o maior desafio foi compreender a profundidade de seu amor desesperado, especialmente sem ser mãe na vida real. “Entender esse tipo de amor e desespero foi desafiador”, afirma Aryè. 

Apesar do crime, os telespectadores expressaram empatia pela personagem, segundo a atriz. “O que achei legal foi que a maioria das pessoas entendeu o porquê dela ter feito o que fez. Ela não é uma má pessoa; está em uma situação terrível e fez o que achou melhor para ela e para o  filho. Muitas mães se identificaram e me disseram que fariam o mesmo”.

Antes de se tornar uma atriz internacional, Aryè era conhecida no Brasil como Ashley Rapini, pupila de ninguém menos que Silvio Santos nos anos 90. Assim como todo o país, a atriz revela que sofreu a morte do apresentador e seu primeiro patrão.

“Fiquei muito triste. Me sinto honrada em fazer parte da história do SBT, foi uma parte da minha vida que mudou minha trajetória, marcou muito minha infância e creio que infância de várias pessoas também.” A artista estará na premiére americana de “Silvio”, filme biográfico do empresário.

Morando nos Estados Unidos desde sua saída do SBT aos 12 anos, hoje Campos também se dedica a construir redes de apoio entre artistas brasileiros e latinos em Los Angeles, auxiliando artistas que estão trilhando o mesmo caminho. 

“Tentamos sempre ajudar um ao outro. Também criei um pequeno grupo de mentoria chamado BAILA (Brazilian Actresses In LA), voltado para atrizes brasileiras em Los Angeles, e sou parte da comunidade latina ‘Latinas Acting Up’, que visa dar visibilidade à arte latina”, explica.

Falando de cultura brasileira em terras americanas, Aryè também é figura certa nas edições anuais do LABRFF, (Los Angeles Brazilian Film Festival) e torce pela repercussão positiva da próxima edição, em que “Dois É Demais Em Orlando” será exibido.

“Hollywood tem uma visão do latino como uma pessoa que fala espanhol, que é mexicano ou cubano. Em festivais assim, começamos a expandir um pouco mais nossa visibilidade, mostrando que o Brasil realmente é um país que tem um cinema muito bom, tem atores muito bons, e histórias muito legais.”

A atriz também está envolvida em novos projetos, sendo a protagonista do longa “Death Valley Abduction”, previsto para estrear no canal americano Lifetime até o princípio de 2025. 

No filme, ela interpreta Kayla Larson, uma mãe que, ao se mudar com sua família para outro estado após uma promoção de trabalho, vê sua filha Hope ser sequestrada enquanto atravessam o temido “Death Valley”, na Califórnia.

Quanto ao futuro, a atriz revelou que ainda há muito por vir. E mesmo com projetos programados nos EUA e na Europa, não esconde a empolgação de voltar às telinhas brasileiras “espero em breve poder trabalhar no Brasil de novo!”, conclui.

Aryè Campos nas redes

https://www.aryecampos.com/

https://www.instagram.com/Aryecampos

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A Netflix planeja centrar a quarta temporada de sua série antológica “Monster”, criada por Ryan Murphy, no famoso caso criminal de Lizzie Borden de 1892. As filmagens devem começar no outono próximo, mesmo com a terceira temporada, que traz Charlie Hunnam interpretando Ed Gein, ainda aguardando estreia. O Duplo Homicídio de Fall River Em 4 de agosto de 1892, a tranquila cidade de Fall River, Massachusetts, foi abalada por um crime brutal que marcaria para sempre a história americana. Andrew Borden e sua segunda esposa, Abby, foram assassinados a golpes de machado em sua própria residência. Andrew sofreu entre 10 e 11 golpes fatais que desfiguraram completamente seu rosto, enquanto Abby recebeu aproximadamente 19 golpes cerca de 90 minutos antes. O crime chocou a comunidade local, especialmente considerando que Andrew era um empresário próspero, embora conhecido por seu temperamento rigoroso e avarento. Lizzie Borden, de 32 anos e filha de Andrew de seu primeiro casamento, descobriu o corpo do pai por volta das 11h15 da manhã. Desesperada, ela chamou a empregada doméstica, Bridget Sullivan, gritando: “Maggie, desça imediatamente! Venha rápido; papai está morto; alguém entrou e o matou!” A investigação posterior revelou diversas evidências suspeitas. Os detetives encontraram um machado no porão da residência que parecia ter sido deliberadamente limpo e depois coberto com poeira para simular desuso. Nos dias seguintes ao crime, Lizzie foi vista queimando um vestido, alegando que estava manchado de tinta. Este caso inspirou a famosa cantiga infantil: “Lizzie Borden pegou um machado e deu quarenta machadadas na mãe…” Apesar de ter sido presa e julgada pelos assassinatos em 1893, ela foi absolvida devido à falta de evidências conclusivas e falhas processuais, incluindo a incompetência da polícia local em coletar adequadamente impressões digitais da arma do crime. O caso permanece oficialmente sem solução, embora Lizzie continue sendo a principal suspeita. O Império do True Crime de Ryan Murphy Ryan Murphy estabeleceu-se como uma força dominante no gênero de crimes reais através de duas séries antológicas de grande sucesso. Sua primeira incursão no formato foi “American Crime Story”, que estreou em 2016 com “The People v. O.J. Simpson”, considerada por muitos críticos como seu trabalho mais refinado no gênero, devido à sua abordagem sutil de um caso amplamente midiatizado. Após esse sucesso inicial, Murphy e o co-criador Ian Brennan lançaram “Monster” na Netflix em 2022, iniciando com “The Jeffrey Dahmer Story”, estrelada por Evan Peters. A série tornou-se um fenômeno de audiência, alcançando 1 bilhão de horas assistidas em apenas 60 dias e se tornando a terceira série em inglês mais popular da plataforma na época. A antologia continuou com “The Lyle and Erik Menendez Story” (2024), com Javier Bardem e Chloë Sevigny como os pais assassinados, e Nicholas Alexander Chavez e Cooper Koch interpretando os irmãos. A terceira temporada, intitulada “The Original Monster”, apresentará Charlie Hunnam como Ed Gein. As produções de Murphy no gênero true crime têm recebido tanto aclamação crítica quanto sucesso comercial, com “The Jeffrey Dahmer Story” conquistando quatro indicações ao Globo de Ouro e seis indicações ao Emmy, incluindo vitórias para Evan Peters (Globo de Ouro de Melhor Ator) e Niecy Nash (Emmy de Melhor Atriz Coadjunte). Absolvição Controversa O julgamento de Lizzie Borden teve início em 5 de junho de 1893 e durou pouco mais de duas semanas, tornando-se um dos casos criminais mais amplamente cobertos pela mídia da época. Apesar das fortes evidências circunstanciais contra ela, a defesa de Borden conseguiu uma vitória crucial quando o painel de três juízes considerou inadmissível seu depoimento durante o inquérito inicial – repleto de contradições e alegações implausíveis – determinando que ela havia sido efetivamente tratada como prisioneira durante o interrogatório, sem as devidas advertências constitucionais. As instruções do juiz Dewey ao júri favoreceram claramente Borden, enfatizando a dependência da acusação em provas circunstanciais e descartando suas declarações inconsistentes como “compreensíveis dadas as circunstâncias traumáticas”. Após deliberar por menos de uma hora, o júri retornou com um veredicto de inocente em 20 de junho de 1893. Grupos de mulheres defenderam Borden durante todo o processo, especialmente a União Cristã Feminina de Temperança e ativistas sufragistas, que protestaram argumentando que ela não seria julgada por um verdadeiro júri de seus pares, já que mulheres não podiam servir em júris na época. Embora legalmente exonerada, Borden permaneceu sob suspeita pública, com historiadores continuando a especular sobre teorias alternativas, incluindo a possibilidade de que sua irmã Emma tenha cometido os assassinatos ou contratado um assassino – cenários que os promotores não exploraram completamente durante o julgamento.

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