Atriz Chan Suan estreará como diretora no Festicini com o curta-metragem “Culto ao Feminino”

Chan Suan

A atriz Chan Suan, 42 anos, coleciona destaques na televisão e no cinema, como o filme premiado “The Ornithologist”, a novela “Fuzuê” ( Globo) e os longas “Depois do Universo” ( Netflix) e “Lulli” ( Netflix) . Agora, Chan estreará como diretora, roteirista e produtora com a comédia dramática “Culto ao Feminino” no “Festicini”; um festival de cinema localizado em Mogi das Cruzes, São Paulo, que começa dia 17 de setembro. A artista, fala sobre o novo projeto.

“Foi realmente um desafio. Filmar independente é por si só, uma vitória. E foi graças ao apoio de amigos e colegas do audiovisual que o filme foi realizado.

Executei as funções de escritora, produtora e diretora. São todas funções de muito trabalho, foi enlouquecedor, mas de muito aprendizado, para fazer tudo acontecer. Ah, e como atriz também.

Teve momentos em que fiquei tão atarefada que quase esqueci de me dar personagem.

E acabei interpretando a ‘Suelaine’, uma moça com traços de autismo.

O filme traz sororidade, união, nem tanta união, lado selvagem, pessoas sonsas e deboche, além de referências a memes.

Um pouco de cada mulher está representado ali, de uma forma que quase ninguém percebe. E suas reações também”, declara Chan.

A atriz também celebra o fato de estar atuando pela primeira vez em um longa-metragem com temática espírita. Chan terminou recentemente as gravações do Nosso Lar 3 – Vida Eterna.

“Eu despertei interesse por espiritualidade há pouco tempo; uns cinco anos, acho. Comparado com gente que começou desde criança, é pouco tempo.

Muita coisa muda quando acessamos este lugar. Então o interesse pelo filme ficou mais profundo e apaixonante.

E com isso, as sensações são mais fortes e diferentes. Foi uma produção onde trabalhei com muito afeto e precisão nos sentimentos vividos na hora de interpretar.

Sei que o asiático não tem muito destaque pra personagens que envolvem espiritismo e que até pouco antes, não havia presença deles. mas desta vez, temos asiáticos, pretos, pardos e indígenas entre brancos.

Desejo que a cada dia possamos interpretar mais personagens nas telas brasileiras longe de perfis estereotipados”, afirma Chan.

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