Badi Assad, uma das artistas mais versáteis do país, estréia no palco do Manouche com show do álbum “Ilha”, no dia 20 de outubro, sexta, apresentando sua mistura de pop, jazz e sons étnicos.
Violonista, cantora, malabarista vocal e compositora, Badi Assad tem 19 álbuns lançados em todo o mundo e mais de 40 países visitados. O seu CD “Wonderland”, de 2006, foi selecionado entre os 100 melhores da prestigiada BBC London e também incluído entre os 30 melhores da Amazon.com. Em 2018 o filme sobre sua vida ‘Badi’ ganhou vários prêmios nacionais e internacionais, como o de melhor documentário no LABAFF (Los Angeles Brazilian Festival de Cinema).
Badi Assad nasceu em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, e ainda criança mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 1998 foi morar nos Estados Unidos, já com a carreira musical em andamento. “Há 30 anos que vou para fora do país”, afirma, contando que tocou muitas vezes na Alemanha, aonde “cheguei a ser mais conhecida lá do que aqui; tem uma receptividade muito grande da música brasileira lá fora”. Nascida numa família extremamente musical, Badi foi muito influenciada pelos irmãos Sérgio e Odair, que formam o Duo Assad e são considerados uma das principais duplas de violão clássico do mundo.
Em 1989, gravou seu primeiro álbum, “Dança dos Tons”, lançado de forma independente somente no Brasil na época. Nesse mesmo período, Badi já realizava experimentações vocais, produzindo sons de percussão com a boca que, aliados a sua performance ao violão, diferenciavam suas gravações e despertaram o interesse do selo norte-americano Chesky Records. Em 1993 assinou contrato com a gravadora para a produção dos seus três álbuns seguintes.
Nesse show, ao lado dos músicos Meno Del Picchia (contrabaixo e samples) e Décio 7 (bateria e samples), Badi apresentará as oito faixas de sua autoria lançadas nesse álbum: “Eterno” e “Palavra” e as compostas em parceria com Chico César (“Do silêncio Veio o Som”), Alzira E (“Traga-me”), Lucina (“Fruto”), Lívia Mattos (“Olhos d’água” e “Ilha do Amar”) e Dani Black (“Ilha das Flores”), além da versão original da autoral ‘Waves’, música presente no CD “Chameleon” (1998), que entrou para a trilha musical do filme hollywoodiano ‘It Runs in the Family’ com Kirk e Michael Douglas. Para fechar o repertório, ainda fará releituras de grandes canções como “A Raça Humana” e “Se quiser falar com Deus”, de Gilberto Gil, e “Do it”, de Lenine.
Produzido por Márcio Arantes – conhecido por trabalhos com Maria Bethânia, Emicida e Mariana Aydar, com quem acaba de ganhar o Latin Grammy Awards como produtor, por Melhor Álbum de Música de Raiz – o álbum “Ilha” traz um diálogo entre diferentes gerações acerca de reflexões sobre o início de um novo mundo e as escolhas que faremos para essa nova construção, recheando-se de reflexões poéticas a partir de uma visão universal sobre o ser humano.
“São reflexões e sentimentos sobre o lugar de onde viemos, sobre as energias opostas e complementares feminina e masculina, sobre ter encontrado um lugar seguro, representado por uma Ilha. Como receberíamos a primeira fruta? O projeto ainda traz reflexões sobre as palavras e a evidência dos resultados catastróficos sobre uma sociedade que governa para a conquista do poder e não para o bem-estar coletivo e da evolução humana”, explica Badi Assad.
Serviço:
Badi Assad no show do álbum “Ilha”
- Local: Manouche (Rua Jardim Botânico, 983, – subsolo da Casa Camolese/Jd. Botânico)
- Data e horário: 20 de outubro, sexta, 21h
- Preço: R$ 70,00 (ingresso solidário – levando um quilo de alimento não perecível ou livro, a ser doado para o ONG Instituto da Criança – e meia-entrada) l R$ 140,00 (inteira)
- Capacidade: 90 lugares (público sentado)
- Vendas: https://linktr.ee/clubemanouche