Cada vez mais brasileiros sonham em expandir a carreira nos Estados Unidos. Entretanto, ao mesmo tempo em que cresce o interesse, também se multiplicam os equívocos e as incertezas sobre qual é o caminho correto para viver e trabalhar legalmente no país.
Natalia Meneguit
De acordo com dados da USCIS (United States Citizenship and Immigration Services), somente em 2024 foram protocolados mais de 129 mil pedidos de green card baseados em emprego — um reflexo do apelo que o mercado americano exerce sobre profissionais qualificados.
A advogada Natalia Meneguit, especialista em Direito Imigratório da empresa Eagle Migration Group, explica que existem alternativas viáveis além da tradicional oferta de emprego ou vínculos familiares. “Vistos como o EB-1A, EB-2 NIW e O-1 permitem que o próprio candidato dê entrada no processo, desde que comprove qualificações excepcionais ou impacto em sua área de atuação. O ponto crucial está na estratégia e na correta apresentação da documentação”, ressalta.
Segundo Natalia, um dos erros mais frequentes entre brasileiros é acreditar que abrir uma empresa nos EUA já garante o direito de residência. “São processos distintos. Ter uma empresa registrada não significa estar autorizado a viver no país. A falta de informação ou de planejamento jurídico pode gerar frustração, prejuízos e atrasos que comprometem todo o projeto de vida”, completa.
Com políticas migratórias cada vez mais voltadas a profissionais qualificados, cresce a necessidade de orientação especializada para transformar o sonho da carreira internacional em um projeto sólido, legal e seguro.