O musical “Bibi, Uma Vida em Musical”, escrito por Artur Xexéo e Luanna Guimarães, sob direção geral de Tadeu Aguiar, volta aos palcos na abertura do teatro Carlos Gomes no Rio de Janeiro. O espetáculo faz temporada popular até 18 de agosto com sessões de quinta a domingo. Quem volta aos palcos junto com a peça é o ator Carlos Arruza, o artista, conhecido por outras grandes produções “Mamma Mia – O Musical”, “Ou tudo, ou nada” e “Comunità – um musical italiano”, integra o espetáculo da produção.
– Voltar aos palcos nesse sucesso é uma forte emoção. Reabrir o teatro Carlos Gomes é uma grande honra. Lá eu estive em cartaz há 20 anos com o musical “Império”, de Miguel Falabella e há 30 anos com “Lear”, da companhia de teatro de Aderbal Freire Filho. É lindo poder voltar a pisar no mesmo palco de um teatro tão especial como esse, com essa homenagem linda a Bibi – revela.
Durante a peça o ator dá vida ao primeiro marido de Bibi, Carlos Lage.
– Ele é um homem elegante, descendente da célebre família de empresários, acostumado a viver nos ambientes mais nobres da sociedade brasileira. A relação deles é rápida. Bibi não se adapta a um universo de tanta ostentação e coincide com um convite para estrear um filme em Londres, ocasionando o motivo da separação do casal. Ele não aceita perde-la para as artes – diz Arruza.
O ator, que também dá expediente como psicólogo, foi aprovado nos testes da primeira temporada do musical, que aconteceu em janeiro de 2018 no teatro Oi Casa Grande (RJ), mas na época não pode aceitar, pois batia de frente com a sua agenda de trabalho no consultório.
– Quando fui aprovado no início do processo de montagem fiquei dividido com meu trabalho em consultório e acabei não aceitando. No período de turnê, em 2022, voltaram a me convidar e eu não pensei duas vezes. O musical é uma faz mais belas produções originais brasileiras de maior grandeza de todos os tempos. Me sinto muito feliz e agradeço por fazer parte dessa história – completa.
O artista ainda lembra da primeira vez que esteve em cartaz no Carlos Gomes e como era na época fazer espetáculo lá.
– Na época trabalhei lá também com indicador (funcionário que leva o público aos seus lugares marcados) na mesma época que fiz “Lear”, pois naquela época nós, da companhia do Aderbal, que produzia o espetáculo, também fazíamos as funções internas do teatro. Voltar agora aos palcos do Carlos Gomes é realmente especial – complementa Arruza.
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