Cartas Libanesas: “Ayuni”

por Redação
Cartas Libanesas: "Ayuni"

Em comemoração aos dez anos de estreia do espetáculo “Cartas Libanesas”, uma nova montagem chega aos palcos, transformando o então monólogo num diálogo amoroso entre um homem e sua mulher, agora juntos em cena.

A dramaturgia inédita do autor premiado Duca Rachid, em diálogo com o texto inicial de José Eduardo Vendramini, traz a voz feminina e inaugura um novo ponto de vista da saga do mascate libanês que imigrou para o Brasil nos anos 1910 em busca de uma vida melhor, deixando uma esposa grávida no Oriente. 

Ana Cecília Costa e Eduardo Mossri também atuaram juntos como personagens árabes na novela “Órfãos da Terra” , de Duca Rachid, contemplada com o Emmy Internacional , a Rose D’Or e o Seoul Internacional Awards , abordando o tema da migração e o drama de pessoas em situação de refúgio .

CARTAS LIBANESAS – “AYUNI”, espetáculo inédito com Ana Cecília Costa e Eduardo Mossri , celebra os dez anos da estreia de “Cartas Libanesas”, saga do mascate libanês que imigrou para o Brasil nos anos 1910 em busca de uma vida melhor, encenada por Mossri com grande sucesso de crítica e público, e restrição aos Prêmios Shell e APCA de Melhor Texto.

A nova peça soma à anterior um novo ponto de vista: a feminina, que vem pela voz e presença de Adibe, a esposa que ficou no Líbano , grávida, à espera do marido. Essa mulher de um longínquo Oriente Médio, apenas citada no texto anterior, agora está presente, em contracena com o marido , numa troca de cartas que trança a visão feminina e a visão masculina.

CARTAS LIBANESAS: “AYUNI” joga nova luz sobre os acontecimentos – assim como a palavra em árabe no título, “Ayuni”, que significa “luz dos meus olhos”. O imigrante Miguel agora divide com o público as cartas recebidas da esposa Adibe, que refletem sobre a gravidez, a esperança e a incerteza da volta do companheiro, a saudade, as dificuldades vividas com as guerras, seus medos e frustrações.

Através da história de amor de uma camponesa e um mascate libaneses , uma peça expressa a gratidão a todos aqueles e aqueles – não só libaneses – que imigraram e enriqueceram a identidade cultural brasileira. Falando da imigração libanesa, reflete sobre o processo migratório no Brasil .

“As cartas foram para longe, não imaginava que pudessem me levar a tantos lugares, inclusive apresentar no Líbano e conhecer a aldeia da minha família. Comemorar 10 anos de apresentações ininterruptas e ainda ganhar uma nova versão, confirma que a base desse projeto está sustentada em algo muito humano e genuíno. Mulher agora fala, e fala por direto, não fiz nada demais a não ser trazer para falar juntos. A alegria de falarmos juntos. Tem o desafio, sair de um monólogo e me jogar em um diálogo com as falas que não foram ouvidas e só imaginadas. Tem a troca com a nova presença, com as novas parcerias. Tudo deixa de ser um tanto como era para ser algo novo E que bom !

SINOPSE 

A libanesa Adibe, uma camponesa grávida do primeiro filho, fica em sua aldeia no Líbano à espera do marido Miguel, um mascate libanês que foge da 1ª Guerra imigrando para o Brasil com o intuito de prosperar e sustentar uma família. Numa contínua troca de cartas, dividem anseios, descobertas e dores na expectativa de um possível reencontro futuro.

A DRAMATURGIA 

“Sou filha de imigrantes. Meu avô paterno era libanês. Minha avó, italiana. Meus dois avós paternos, portugueses. Escrever esse é uma maneira de honrar aqueles que vieram antes. Principalmente essas mulheres tão destemidas. Viúvas de maridos ausentes. Tocando a vida, criando filhos sozinhos, esperando o momento de se juntar aos seus companheiros. Mulheres com coragem de deixar tudo para trás – sua casa, sua língua, sua cultura, suas famílias para virem trabalhar com seus maridos e ao lado deles construir uma vida, um país Não foram poucas as contribuições dessas mulheres.” , afirma a autora Duca Rachid.

A dramaturgia de Rachid, em fricção com o texto anterior, é uma troca entre os personagens masculino e feminino, juntos em cena . CARTAS LIBANESAS – “AYUNI” investiga as experiências vividas por essa mulher que ficou em sua aldeia , trabalhando na indústria da seda e gestando um filho, à espera do momento do reencontro com seu amado. Através dessa correspondência, ela revela aspectos de sua vida no Líbano: costumes e tradições, expectativas, medos e tristezas, resgatando memórias e expondo o quanto o machismo estrutural, cultural e familiar permeou sua existência e suas atitudes.

Para isso, as presenças do autor Duca Rachid, das diretoras Georgette Fadel e Luaa Gabanini e da pesquisadora Muna Omran – quatro mulheres, três delas descendentes de libaneses – foram fundamentais. Elas trazem, além da formação cultural, uma experiência emocional de mulheres oriundas de famílias de imigrantes libaneses compostas de mulheres que ocuparam um lugar social importante, para além da dominação e da opressão cotidianas.

“São muitos cheiros, de fumo, de café, de cedro, sândalo, almíscar, pimenta síria, cheiro do tempero da carne crua da esfiha. São muitos filhos, do sotaque, dos palavrões que até hoje eu falo, da reza católica sempre presente e as festas. Família festeira, dramática e feliz. E tremendamente triste. E de novo abençoado e feliz. E o machismo e a força da cultura como um todo. E através das nações as mudanças. Os diálogos, as atualizações, as redenções. A beleza, a beleza, a beleza. As roupas da minha mãe, quanto bom gosto… Cercada por todos os lados por uma terra que deveria ser esquecida pra vida poder renascer em paz nesse novo país. um Gergette Fadel .

“ A peça fala de amor. Sempre é tempo de falar de amor. A peça fala de guerra. Infelizmente ainda não estancamos as guerras do mundo. O amor em meio à guerra é o vislumbre da flor no deserto. E é nessa atmosfera onde parece não ter nada, que dois corpos entram em cena para criar memórias de possibilidades de existências.” , completa a direção Luaa Gabanini .

“Como atriz, procure afinar meu instrumento para retratar e honrar a mulher árabe que é uma força da natureza, assim como as mulheres do sertão de onde venho (Bahia). Abracei este projeto porque além da importância e beleza desta história, existe muito afeto envolvido entre nós. E sabemos que cultivar o amor é fundamental para sobreviver em tempos de cólera.”, completa a atriz Ana Cecília Costa .

AS ATIVIDADES PARALELAS

A temporada da peça oferece ainda um escritório e uma mesa de conversa.

Curso: O Ator e Não Ator Contador de suas Memórias

Com Eduardo Mossri

. data: 15 a 17 de abril, no Teatro do Sesc Ipiranga

. terça a quinta, às 18h

. atividade gratuita com inscrições antecipadas

Workshop de atuação, ministrado pelo ator e idealizador do espetáculo, “Cartas Libanesas” , com técnicas de interpretação pré-expressivas, escrita dramática, resgate de histórias pessoais, com abordagem na ancestralidade como estímulo do imaginário pessoal e criativo. Destinado a atores e também não atores de diferentes idades. Público de modo geral.

Mesa: Raízes e Ancestralidade na Escrita Criativa

Com Duca Rachid e convidado

. data: 13 de abril, na Área de Convivência do Sesc Ipiranga

. domingo, às 16h

. atividade gratuita e aberta ao público

A autora do espetáculo fala da pesquisa e da influência de suas próprias memórias como estímulo para a criação na escrita do espetáculo Cartas Libanesas: “Ayuni” e da novela premiada Órfãos da Terra , da Rede Globo.

TRAJETÓRIA 

Desde a sua estreia em 2015 no Sesc Ipiranga, o solo “Cartas Libanesas”, indicado aos Prêmios Shell e APCA de Melhor Autor, nunca parou de ser encenado – percorreu quase todo o Brasil em temporadas e festivais, chegando a ser apresentado no Líbano e em Marrocos. A peça nasceu das cartas que o ator Eduardo Mossri encontrou, escritas pelo seu avô, imigrante libanês que tentou ganhar a vida no Brasil no início do século XX, para sua avó, no Líbano. Mossri levou essas cartas para o dramaturgo José Eduardo (Saad) Vendramini, também descendente de libaneses, que pesquisou mais relatos verídicos de outros imigrantes patrícios no Brasil para construir uma dramaturgia da peça.

Serviço

ESTREIA: dia 04 de abril (6ªf), às 20h

ONDE: SESC IPIRANGA
R. Bom Pastor, 822 – Ipiranga, SP Tel: (11) 3340-2000

HORÁRIOS: sextas e sábados às 20h; domingos e feriados às 18h /

INGRESSOS: R$ 18 (credencial plena) R$ 30 (meia-entrada) e R$ 60 (inteira), de 3ª a 6ª das 12h às 21h, sab das 10h às 21h; Dom e feriados das 10h às 18h30 na bilheteria ou emhttps://www.sescsp.org.br/programacao / CAPACIDADE: 213 lugares / DURAÇÃO: 100 minutos /  GÊNERO: drama / CLASSIFICAÇÃO: 14 anos /

ACESSIBILIDADE: lugares reservados para pessoas com mobilidade reduzida, cadeiras e acompanhantes, além de rampas, elevadores e banheiros acessíveis /

TEMPORADA: até 25 de maio (incluindo 01/05, feriado); apresentação com LIBRAS no dia 16/5

FICHA TÉCNICA 

  • Idealização: Eduardo Mossri
  • Texto: Duca Rachid e José Eduardo Vendramini
  • Direção: Georgette Fadel e Luaa Gabanini
  • Elenco: Ana Cecília Costa e Eduardo Mossri
  • Iluminação: Marisa Bentivegna
  • Trilha Sonora: Gregory Slivar
  • Direção de Arte: A Equipe
  • Estatueta Feminina: Marichele Artisevskis
  • Figurino Masculino: Fause Haten
  • Assistente de Direção: Sergio Siviero
  • Pesquisadora: Muna Omran
  • Preparadora Vocal: Sonia Goussinsky
  • Fotografias: Helton Nóbrega
  • Realização: SESC SP
  • Produtora Executiva: Gabriela Morato
  • Produção: Eduardo Mossri e Bobox Produções
  • Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação

DUCA RACHID – dramaturgia 

Paulista de Mogi das Cruzes, Maria do Carmo Rodrigues Rachid, ou simplesmente Duca Rachid, formou-se no Jornalismo em 1979 e trabalha como redatora em diversos jornais paulistas com Folha de São Paulo, Diário do Comércio e Indústria, Shopping News, e como assessora de imprensa especializada em tecnologia na “ABCE”. Estreia na carreira de roteirista em Portugal, com programas infantis “A Pandilha do Tomé” (1990) e “Zás-Trás” (1991). Em seguida escreve a sitcom “Cúpido Eletrônico” (1993), uma coprodução entre a televisão portuguesa e a extinta TV Manchete, com Tônia Carrero e Zé de Abreu e direção de Cécil Thiré, e a minissérie “O Grande Irã” (1994), direção de Alexandre Montenegro, gravada na Guiné-Bissau.

Seu trabalho como romancista inicia-se com “A Banqueira do Povo” (1994), pelas mãos do diretor Walter Avancini. Com o diretor e autor Walter Dürst, Duca trabalha em “Tocaia Grande” (1995/96), na extinta TV Manchete, e “Ossos do Barão” (1997), no SBT. É no SBT que conhece Walcyr Carrasco, de quem se torna colaboradora em ‘O Cravo e a Rosa’ (2000) e ‘A Padroeira’ (2001), ambos na TV Globo. Em 2005, junto com Alessandro Marson e Júlio Fischer, escreve o ‘Sítio do Pica-Pau Amarelo’, no formato de programa para a família. Em 2006, inicia uma parceria com Thelma Guedes, com quem escreve o remake da novela “O Profeta”. Em 2009 estreia “Cama de Gato”, primeira novela com argumento original da dupla, premiada com o Banff no mesmo ano. A parceria segue em 2011, com “Cordel Encantado” e “Joia Rara”, em 2013, ganhadora do Emmy Internacional nesse mesmo ano. Em 2014 supervisiona a minissérie “Ligações Perigosas”, de Manuela Dias, baseada no livro de mesmo nome de Chordelos de Laclos. Para o teatro, em 2019, adaptação conjunta com Júlio Fischer, o livro “As Brasas” de Sandór Marai, com direção de Pedro Brício. Em seguida escreve, ainda em parceria com Thelma Guedes, “Órfãos da Terra”, ganhadora dos prêmios Rose D’Or, Seoul Internacional Awards (ambos em 2019) e o Emmy Internacional (em 2020). Finalizou “Amor Perfeito” (2024), novela das 18h em parceria com Júlio Fischer e Elísio Lopes Jr.

JOSÉ EDUARDO VENDRAMINI – dramaturgia 

Dramaturgo, encenador, professor titular emérito aposentado do Departamento de Artes Cênicas da USP. Iniciou sua trajetória artística em 1964. Membro fundador do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto. Entre seus numerosos textos de teatro, destacam-se: “O Canil” (premiado pelo Serviço Nacional de Teatro em 1974 e publicado pela ART&TEC EDITORA, em 1992), “Baile de Debutantes” (premiado pelo Serviço Nacional de Teatro em 1978 e publicado pela Art&Tec Editora, em 1992), “Viagem Ao Interior” (premiado pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, em 1993), “Lona Estrelada” (premiado e publicado pela FUNARTE, em 2003), “Feliz 64 Ou Aula de Amor” (premiado pela Fundação Brasileira de Teatro e pela Fundação Banco do Brasil, em 1992), “Diálogo Com A Mãe” (encenado, com direção de William Pereira), “Sinfonia do Tempo” (encenado, com direção de Silnei Siqueira), “Jogo de Damas” (encenado, com direção do Autor e Marcelo Braga) e “Querido Brahms” (publicado pela Giostri Editora em 2013, em edição bilíngue, português e alemão, presente na Feira do Livro de Frankfurt do mesmo ano; encenado em 2015, com direção de Tadeu Aguiar). Dirigiu grandes textos da dramaturgia mundial, como “À Margem da Vida”, de Tennessee Williams, “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, “A Mandrágora”, de Maquiavel, “Liolá” e “Esta Noite Se Improvisa”, de Pirandello, “Não Se Brinca Com O Amor”, de Alfred de Musset, “A Disputa”, de Marivaux, “Antígone”, de Jean Anouilh, entre outros prêmios Governador do Estado (como figurinista e cenógrafo). sua peça “Cartas Libanesas” recebeu três limites para prêmios de melhor dramaturgo do ano – APCA, Shell-SP e Aplauso Brasil – e foi apresentada em várias cidades do Brasil, no Marrocos e no Líbano (em inglês).

GEORGETTE FADEL – direção 

Georgette Fadel tem formação sólida e diversificada no campo das artes cênicas. Graduada como atriz pela Escola de Arte Dramática (EAD) da Universidade de São Paulo (USP). Posteriormente, concluiu sua formação no Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), consolidando-se como uma artista versátil, capaz de transitar entre diferentes funções dentro do teatro.

Seus trabalhos como diretora incluem parcerias com a Cia São Jorge de Variedades – “Fausto”, de Goethe, codireção com Claudia Schapira; “Quem Não Sabe Mais Quem É, O Que É e Onde Está Precisa Se Mexer”, sobre a obra de Heiner Muller, 2009; “Biedermann e Os Incendiários”, de Max Frisch; “Um Credor da Fazenda Nacional”, de Qorpo-Santo.

Outros trabalhos em direção: “Um Jardim Para Tchekov” de Pedro Brício; “Epidemia Prata”, com a Cia Mungunzá de Teatro, 2018; ‘Caras De Fogo”, de Marius Von Mayenburg, 2016; “Guerrilheiras Ou Para A Terra Não Há Desaparecidos”, dramaturgia de Grace Passô, 2015; “O Canto das Mulheres do Asfalto”, texto de Carlos Canhameiro, 2015; “O Duelo”, de Tchekhov, Mundana Cia, 2013; “Primeiro Amor”, de Samuel Beckett, 2006 (Prêmio Shell De Melhor Ator Para Marat Descartes “Gota D’água – Breviário”, de Chico Buarque e Paulo Pontes, 2006; “Maria Stuart”, de Schiller, com Débora Duboc e Leona Cavalli, 2005; 2004; “A Cicatriz É A Flor”, de Newton Moreno, 2004.

Como atriz, destacam-se trabalhos com direção de Felipe Hirsch, Cibele Forjaz, Sergio de Carvalho, Frank Castorf, Gero Camilo, Tiche Vianna, Neide Veneziano, para citar alguns. No áudio visual, esteve presente em trabalhos como: “Beleza Fatal”, novela da HBO Max; “Aruanas”; “Segunda Chamada”; “Diário de Confinado”; “As Aventuras de José & Durval”, do Globoplay.

LUAA GABANINI – direção 

Atriz-MC, performer, DJ, diretora, coreógrafa, professora e pesquisadora das artes do corpo. Doutora na ECA-USP, Mestre em Artes pela ECA-USP, com especialização em Direção Teatral (Lato Sensu) na (ESACH) Escola Superior de Artes Célia Helena.
Fez sua graduação em Artes Visuais, Pintura, Gravura e Escultura pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. É membro-fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos companhia que pesquisa a exclusivamente do teatro épico com a cultura hip-hop, linguagem intitulada Teatro Hip Hop. Tem experiências diversas na área do corpo, trabalhando como preparadara corporal, coreógrafa e diretora de movimento. Atualmente, além de estar em processo contínuo dentro de sua companhia, é performer atuante na cidade de São Paulo e professora de estudos e práticas corporais na Escola Superior de Artes Célia Helena. Como atriz, alguns de seus principais trabalhos são “Hip Hop Blues – Espólio das Águas”, “Terror e Miséria do Terceiro Milênio – Improvisando Utopias”, “Efeito Cassandra – Na calada da voz”, “Memórias Impressas”, “BadeRna”, “Antígona Recortada”, “Orfeu Mestiço – Uma Hip-Hópera Brasileira”, “Banda Hamlet”, “Manifesto de Passagem”, “Frátria Amada Brasil”, “Acordei que Sonhava”, “Bartolomeu – Que Será Que Nele Deu?”. Como diretora, seus trabalhos mais recentes foram: “Alteridade”, “Anoises” (projeto Conexões), “Encontros Notáveis”.

ANA CECÍLIA COSTA – atriz 

Bacharelado em Cinema (Estácio de Sá, RJ); Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC SP). Recentemente integrou o elenco da novela “Amor Perfeito” de Duca Rachid (TV Globo). Atuou nas séries “DOM” (segunda temporada, Amazon Prime, 2023); “Rota 66” (Globoplay, 2022); “Submersos” (Paramount Brasil, 2022, coprodução Brasil- Argentina).

Em 2022, coprotagonizou o espetáculo “Mary Stuart”, interpretando a Rainha Elisabeth I sob direção de Nelson Baskerville. Ainda neste ano, atuou no solo “Pequeno Oratório do Poeta para o Anjo”, da obra de Neide Archanjo, sob direção de Luciana Lyra. Protagonizou duas obras do espanhol Juan Mayorga – “A Língua em Pedaços”, direção Elias Andreato, e “A Tartaruga de Darwin”, direção Mika Lins, sucessos de público e crítica em São Paulo. No teatro também se destacou por protagonizar em alemão a peça “Hahnemkamme”, sob direção do polonês Andrej Woron em Berlim.

Mais trabalhos recentes na televisão são as novelas “Amor Perfeito”, “Órfãos da Terra” (Missade); “Jóia Rara” (Gaia); “Cordel Encantado” (D. Virtuosa), todos na TV Globo. No cinema, atuoso nas longas metragens “Divaldo- Mensageiro da paz”, direção Clovis Mello; “Mãe”, direção Adriana Vasconcelos; “Capitães da Areia, direção Cecília Amado; “Jonas” de Lô Polliti.

Prêmios e recomendações: indicado ao prêmio Selo de Qualidade, O Teatro me Representa como Melhor Atriz de Teatro (2022) pela interpretação de Rainha Elisabeth I em Mary Stuart; indicada pela Folha de São Paulo ao prêmio de Melhor Atriz de Novela (2019) pelo papel de Missade em “Órfãos da Terra”. Vencedora do 7º Prêmio Contigo! de Cinema Nacional como Melhor Atriz Coadjuvante pela atuação no filme “Capitães da Areia” – Júri Popular (2012); prêmio de Melhor Atriz Protagonista pela atuação no longa-metragem “Mãe”, Overcome Film Festival (2019).

EDUARDO MOSSRI – ator, idealizador e produtor 

Bacharel em Interpretação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).
Com 20 anos de uma carreira desenvolvida principalmente no teatro, com mais de 30 peças no currículo, integra montagens dirigidas por: Marcelo Lazzaratto, André Guerreiro Lopes, Antonio Januzelli, Ariel Farace, Vinicius Torres Machado, Rogério Tarifa, Samir Yazbek, Hélio Cícero e Wallyson Mota. Foi ator e criador da Companhia Teatro em Quadrinhos, com direção de Beth Lopes, onde apresentou sete espetáculos de autores consagrados.

Após a temporada de estudos em Londres, Inglaterra, realiza seu primeiro monólogo, “Ivan e os Cachorros”, de Hattie Naylor, com direção de Fernando Villar, espetáculo de abertura do Festival da Cultura Inglesa e vencedor dos Prêmios Myriam Muniz de Circulação, Caixa Cultural, Circuito Paulista e Viagem Teatral do Sesi. Seu segundo monólogo, “Cartas Libanesas”, texto de José Eduardo Vendramini, foi indicado aos Prêmios Shell, APCA e Aplauso Brasil na categoria Melhor Autor, além de participar de numerosos festivais, inclusive internacionais, como o X Festival de Teatro Internacional de Tanger, Marrocos, e o convite da Embaixada Brasileira em Beirute, Líbano.

Recentemente escreveu e atuou em seu terceiro monólogo, “Boa Noite Boa Vista”, com direção de Antonio Januzelli, sobre pessoas em situação de refúgio, com estreia no Sesc Pompeia/SP, configurando assim uma trajetória não só como ator, mas também proponente e idealizador de seus projetos.

No audiovisual, entre seus mais recentes trabalhos, destacam-se a novela “Órfãos da Terra”, de Duca Rachid e Thelma Guedes, na Rede Globo (vencedora dos Prêmios “Emmy Awards”, “Rose d’Or Awards” e “Seoul International Drama Awards”); as quatro temporadas da série “Escola de Gênios”, do Gloob; os filmes “Amor Sem Medidas”, direção de Alexandre Machado; e “Todas as Razões para Esquecer”, direção de Pedro Coutinho, ambos para a Netflix.

 

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