Em setembro de 2021, depois de mais de um ano morando na região Serrana do Rio por causa da pandemia, Sylvia decidiu que era hora de voltar. Sem medo, sem patrocínio e com a capacidade dos teatros reduzidas, foi uma das pioneiras na retomada do teatro presencial e estreou o musical ‘Charles Aznavour, um romance inventado’. Formou uma equipe unida, feliz e apresentou um espetáculo que conquistou o público.
O musical romântico escrito pelo dramaturgo paraense Saulo Sisnando, que criou um texto com humor e leveza sobre o universo da saudade, das paixões e da passagem do tempo, a partir das músicas mais icônicas do artista francês. Sylvia divide o palco com o ‘formidable’ Mauricio Baduh’, ambos conduzidos pela direção de Daniel Dias da Silva e Liliane Secco, na direção musical e piano.
Apaixonada pela obra do compositor, Sylvia procurou um texto alegre e comovente, que a partir das canções de Charles Aznavour, contasse uma história para falar sobre o efêmero da juventude, das paixões proibidas e assim proporcionar bons momentos. ‘Charles Aznavour Um Romance inventado é um delicioso bombom recheado com lindas músicas e uma bela história de amor’, adianta a atriz.
O espetáculo embalado por clássicos do compositor, como ‘La Bohème’, ‘She’, ‘Que C’est Triste Venise’, e outras, faz com que cada canção executada espelhe algum momento alegre, triste ou romântico da vida dos personagens e do público. ‘Escrevi uma história sobre quantas ilusões somos capazes de inventar para fazer feliz a quem amamos e quantas canções de Charles Aznavour são necessárias para despertar mais uma vez paixões e novos caminhos em corações inquietos’, conta Sisnando, que pesquisou a vida e a obra do cantor.
SINOPSE
Trazendo ao público as mais marcantes canções do chansonnier, ‘Charles Aznavour – Um Romance Inventado’ acompanha a história de Isabel, conceituada atriz de teatro, que, entediada com a própria vida, mantém-se reclusa por vontade própria. E Heitor, jornalista tímido, que, às vésperas de perder a mãe, consegue uma entrevista com a estrela. Ambos descobrem que suas vidas se entrelaçam em torno da trajetória de Charles Aznavour e suas canções.
O repórter lhe pede que reconte em detalhes o romance que ela viveu na juventude com Charles Aznavour, então uma série de lembranças emergem dos recantos mais profundos de sua alma e faz com que a plateia mergulhe em seus amores passados.
A história acompanha o encontro dos personagens que têm em comum segredos ligados ao cantor romântico que jamais conseguiram superar. Cartas trocadas entre a atriz e o cantor, descobertas por acaso, são o ponto de partida da peça. Cartas extraviadas, memórias inventadas e mentiras contadas começam a surgir, revelando que a vida da atriz e de seu entrevistador possuem muito mais semelhanças do que eles foram capazes de supor e quando o jornalista revela seu maior segredo, a atriz percebe que Charles Aznavour nunca esteve tão vivo.
A trama traz as mais emblemáticas canções de Aznavour, interpretadas por Sylvia Bandeira e Mauricio Baduh, acompanhados pelos músicos Liliane Secco no piano e Ulisses Nogueira no violino diverte, comove e encanta o público.
Em julho tem agendadas três apresentações no Festival de Inverno do Sesc!
Pedro Bial:“Estou muito feliz em estar noticiando uma peça no teatro presencial, parecia que isso nunca mais ia acontecer!… O teatro é insubstituível e com Sylvia Bandeira é um excelente motivo pra gente tomar coragem e assistir “Charles Aznavour, um romance inventado”. (Conversa com Bial – 30/9 2021).
Tânia Brandão: ‘Charles Aznavour – um Romance Inventado’, deliciosa homenagem a Charles Aznavour. No texto original de Sisnando, estão em cena Sylvia Bandeira e Maurício Baduh. Eles expõem uma trama sentimental inteligente, pontilhada por canções inesquecíveis ou históricas do grande cantor francês. E a plateia poderá lavar a alma, exorcizar a opressão de um tempo sombrio.
Claudia Chaves: “Em momentos de quase pós-pandemia, é fundamental a leveza, a mensagem positiva, a criação da empatia e as mensagens de que a vida segue, resolve-se e pode ter belos momentos, independentemente dos tropeços e dos revezes que a vida apresenta. E o final, sem spoiler, é de tirar o fôlego com o recado de que viver é força, é beleza. E é paixão.”
ROTEIRO MUSICAL
- Que C’est Triste Venise
- Hier Encore
- Comme Ils Disent
- Sur Ma Vie
- Je T’attends
- La Mamma
- Les Deux Guitares
- Il Faut Savoir
- La Bohème
- Et pourtant
- The Old Fashioned Way
- Je Voyage
- Les Comédiens
- She
FICHA TÉCNICA:
- Idealização: Sylvia Bandeira
- Texto: Saulo Sisnando
- Elenco: Sylvia Bandeira e Mauricio Baduh
- Direção: Daniel Dias da Silva
- Direção Musical e Arranjos: Liliane Secco
- Músicos: Daniel Sanches / Liliane Secco e Ulisses Nogueira
- Iluminação: Felício Mafra
- Cenário e Figurinos: Gisele Batalha
- Assistente de Cenário e Figurinos: Victor Aragão
- Direção de Movimento: Marluce Medeiros
- Fotos: Ariel Calvotti
- Artes gráficas: Cacau Gondomar
- Produção executiva: Nicholas Bastos e Cleiton Belmiro
- Direção de Produção: Cacau Gondomar e Sandro Rabello
- Produção Associada: Minouskine Produções – CLG Produções – Diga Sim Produções
SERVIÇO:
Teatro PetraGold – Rua Conde de Bernadotte 26, Leblon Telefone: (21) 2529-7700
domingos às 19h
até 26/06
Ingressos: R$60,00 (inteira)
Duração: 70 minutos
Classificação etária: 14 anos