Cirurgia plástica no Brasil ganha técnicas menos invasivas e mais seguras

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O medo de cicatrizes grandes e recuperação dolorosa já não precisa mais ser motivo para desistir de uma cirurgia plástica. Nos últimos anos, o Brasil vem adotando métodos revolucionários que tornam os procedimentos bem mais tranquilos para os pacientes.

Dr. Ricardo Cavalcanti trabalha há décadas na área e hoje chefia o Departamento de Cirurgia Plástica da UNIRIO, além de presidir o Instituto Carlos Chagas. Para ele, essa transformação mudou completamente a medicina estética. “A maioria das novas técnicas atua na retração da pele do rosto, corpo e, mais recentemente, das mamas, provocando a diminuição da flacidez e o estímulo do colágeno”, conta o cirurgião.

Quem já passou por cirurgias tradicionais sabe o quanto a recuperação pode ser complicada. Hoje isso mudou bastante. “As incisões são menores e muitas vezes reduzem-se à introdução de cânulas para aplicação de gases e produtos que provocam a retração da pele”, explica Cavalcanti. Mas ele faz uma ressalva importante: mesmo sendo menos invasivos, esses procedimentos exigem médicos bem capacitados, porque sem o treinamento adequado podem acontecer queimaduras graves.

Principais tecnologias disponíveis

Renuvion (J-Plasma): Combina gás hélio com energia de radiofrequência para criar um plasma frio, tratando a flacidez da pele com precisão. O equipamento tem alto investimento inicial, custando entre R$ 400 e 500 mil, com ponteiras descartáveis de US$ 800 cada aplicação.

Argoplasma: Utiliza energia de plasma e radiofrequência com gás argônio para criar campo de plasma aplicado de forma controlada na pele. Gera calor promovendo contração imediata dos tecidos e estímulo à produção de colágeno. O aparelho custa entre R$ 350 e 400 mil, com ponteiras reutilizáveis após esterilização.

Laser de Diodo: Funciona através da emissão de feixe de luz concentrada, absorvido pela melanina. Cada comprimento de onda tem função específica: 980 nanômetros emulsifica gordura para lipoaspiração menos traumática; 1470 nanômetros trata pele facial, criando caminhos pela cânula e retraindo a pele com efeito prolongado.

Morpheus 8: Dispositivo que utiliza microagulhamento para estimular colágeno e elasticidade da pele. Trata rugas, linhas finas, manchas escuras e cicatrizes, sempre sob anestesia.

Ultraformer: Aparelho de ultrassom micro e macro focado para tratamento de flacidez e queima de gordura. Possui transdutores faciais e corporais capazes de atingir camadas profundas, promovendo lifting facial sem cortes. Pode ser realizado em consultório sem afastamento das atividades cotidianas.

BodyTite: Tratamento com radiofrequência que “derrete” gorduras localizadas e firma a pele simultaneamente. Minimamente invasivo, pode ser feito em consultório.

Cirurgia MILA: A Minimally Invasive Lipo Abdominoplasty combina lipoaspiração, tecnologia de retração de pele e vídeo endoscopia para correção da diástase. Evita a grande cicatriz horizontal característica da abdominoplastia convencional, utilizando robô que costura a musculatura através de cicatriz de apenas 2,5 cm.

Vídeo Endoscopia: Técnica utilizada em cirurgias faciais através de pequenas incisões, com visualização em tela de televisão. Indicada para o rosto, abrangendo o terço médio com cicatrizes mínimas.

Essas inovações representam uma resposta às demandas dos pacientes por procedimentos mais seguros e com resultados naturais, consolidando uma nova filosofia na cirurgia plástica brasileira.

 

Fonte: Matsuda Press

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