Com texto de Alessandro Marson, o espetáculo “Um só” estreia, dia 03 de agosto, no Estúdio FilmIn, em Botafogo

Um só - Foto divulgação

Uma disputa acirrada. Apenas um participante sairá vitorioso e terá sua vida transformada. Esta é a premissa do espetáculo “Um só”, que estreia, dia 03 de agosto, no Estúdio FilmIn, em Botafogo, em ambiente adaptado para uma sala de teatro. Com texto de Alessandro Marson e direção de Viétia Zangrandi, a ação acontece em um estúdio de cinema. A competição que vai mudar a vida deles é um teste para protagonizar um longa-metragem. Como em um jogo, a sala de espera se transforma em um ringue onde a concorrência entre as personagens poderá ser perversa, dolorosa e crucial, bem como poderá se tornar uma janela para a empatia, o sentimento de pertencimento e o autoconhecimento. Aclamado dramaturgo e autor de novelas, Marson estará em cartaz com outra peça no mesmo período: “Pandemônio”, no Teatro Poeirinha.

“Ainda na pandemia, assisti à série “Round 6”, e aquela trama de jogo na qual só um ganha o prêmio ficou na minha cabeça. Quis levar a ideia para um universo com o qual tenho muita familiaridade, que é o dos artistas”, explica Marson. “Esses três atores falam sobre seus sonhos, dúvidas, medos e relações. Com a intenção de conquistar o papel que pode mudar substancialmente a carreira de cada um, eles expõem suas tensões, conflitos e as angústias que vivem diariamente”, completa.

No elenco, estão os atores Eduardo Melo, Felipe Hintze, Felipe Silcler, que vivem três rapazes jovens, em início de carreira, cada um com uma história totalmente diferente. Eles estão disputando o mesmo papel e, por motivos variados, precisam conquistar esse trabalho. A peça acompanha os conflitos psicológicos desses profissionais, que mergulham nas emoções de seus personagens, nem sempre dominando seus próprios sentimentos. E é através destas aspirações ambíguas que a dramaturgia descreve os conflitos desses artistas e aspirantes.

“O espetáculo é um drama com momentos descontraídos. A gente tem pitadas de humor, quando os personagens estão ainda se conhecendo e vestindo suas máscaras sociais. No decorrer do tempo, essas relações vão se desgastando, e o espetáculo fica mais sério, mais dramático”, descreve a diretora Viétia Zangrandi. “Preparem-se para um ringue de ideias enquanto mergulhamos no universo da vulnerabilidade masculina dos personagens, explorando os desafios da profissão, as relações afetivas, as incessantes buscas por reconhecimento e sucesso e pela identidade artística, a competividade profissional e as divergências inflamadas por uma sociedade polarizada”, acrescenta.  

A trama traz à tona temas como a solidão, a pressão psicológica e o medo do julgamento e rejeição; e de maneira envolvente e cativante, provoca risos, reflexões e epifanias. Vamos acompanhar intimamente os bastidores do processo de preparação desses atores, suas particularidades e contradições da profissão – tudo o que faz com que este ofício seja tão almejado e admirado.

Alessandro Marson

Formado em jornalismo, Alessandro Marson fez especialização em teledramaturgia e pós-graduação em pedagogia. Fez Oficina de Dramaturgia na Globo, em 1997, e Oficina de Humor em 2000. Trabalhou como autor na Globo por 24 anos, colaborando em mais de dez novelas (“Cordel Encantado”, “Desejo Proibido”, “Avenida Brasil”, “Joia Rara” “Flor do Caribe”) e foi autor, em parceria com Thereza Falcão, das novelas “Novo Mundo”, “Nos Tempos do Imperador” e “Elas Por Elas”. Foram indicados ao Emmy Internacional e ao Melhores do Ano por “Nos Tempos do Imperador”, além de terem ganhado o APCA. Para o teatro, escreveu “A Invenção do Amor”, “Carro de paulista”, “Malvadas”, entre outras peças.

Viétia Zangrandi

Viétia Zangrandi é atriz e diretora de movimento formada na UNICAMP.  Recentemente fez a novela “Elas por Elas”, personagem Vilma, na Rede Globo. Como atriz trabalhou com diversos diretores como Antunes Filho, Zé Celso Martinez Correia, Márcio Aurélio, Sérgio Módena, Moacyr Góes, entre outros. Trabalhou como assistente de direção e preparadora corporal no espetáculo “Coração Inquieto” de Sérgio Módena (2002), “Isto era tudo que eu queria”, com direção de Ítalo Rossi (2007). Dirigiu em parceria com o autor a peça “As Malvadas” (2013/14), de Alessandro Marson. Fez direção de movimento nos espetáculos “Popcorn” (2013/14), “Caixa de Areia” (2014), “Petit Monstre”, todas de Jô Bilac, “Adorável Garoto” de Maria Maya (2014), “Match”, com direção de Dir. Bruno Guida (2016). Em 2019, fez direção de movimento para a peça “A Vinda do Messias”, com direção de Isabel Cavalcante. Em outubro de 2023, assinou a direção de movimento do monólogo “Ao Soar do Sino” de Bruno de Oliveira.

Ficha Técnica

  • Texto: Alessandro Marson
  • Direção: Viétia Zangrandi
  • Direção de Produção: Alina Lyra
  • Elenco: Eduardo Melo, Felipe Hintze, Felipe Silcler e Diego Casanova (stand-in)
  • Iluminação: Adriana Ortiz
  • Figurino: Evelyn Cirne
  • Supervisão de Figurino: Bruno Perlatto
  • Cenário: Tuca Benvenutti
  • Visagismo: Teddy Zany
  • Direção de Audiovisual: Bruno Laet
  • Assessoria de Imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
  • Trilha Sonora: MOLLA
  • Programação visual e designer: Deko Mello
  • Assistente de direção: Mariana Consoli
  • Produção Executiva: Isa Quinta
  • Realização: Alina Lyra Produções

Serviço

  • Temporada: 03 de agosto a 15 de setembro de 2024
  • Estúdio FilmInRua São Clemente 104 – Sobrado – Botafogo
  • Telefone: (21) 99146-6533 / (21) 99181-8124
  • Dias e horários: sábados e domingos, às 19h.
  • Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada)
  • Duração: 1h10
  • Classificação etária: livre 
  • Capacidade de público: 50 pessoas  
  • Venda de ingressos: pela plataforma Sympla
  • Instagram: @espetaculoumso

 

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