As bicicletas elétricas dobráveis são aparelhos com inserção cada vez maior na rotina das pessoas. Há quem diga que elas vão dominar as ruas das principais cidades em todo o mundo. A cada dia que passa, a tecnologia em torno das bicicletas elétricas está se tornando comercialmente viável e escalável, em produção e consumo.
Assim, é cada vez mais natural vê-las nas ruas. Isso significa que sua utilização impacta a sociedade de diversas formas, inclusive entre as pessoas responsáveis por formularem políticas públicas para as cidades, como deputados e legisladores locais. Claro, as empresas de transporte estão atentas a esse movimento.
Esse modelo oferece vários benefícios, como baixos custos operacionais e baixa pegada de carbono. Essa é uma discussão atual em todo o planeta, e o Brasil também está inserido nisso. As mudanças climáticas têm impactado os países de maneiras distintas, e os esforços conjuntos têm como objetivo minimizar esses males.
Quanto mais as pessoas mudarem de veículos movidos a combustíveis fósseis para veículos elétricos, maior será a redução nas emissões de carbono. No entanto, substituir o seu carro normal por uma bicicleta elétrica é uma boa estratégia de transporte urbano? Elas estão preparadas para as demandas do dia-dia? Como elas se comportam em meio aos carros, ônibus e pedestres?
As bicicletas elétricas ocupam menos espaço para andar e estacionar. Também é bom para áreas urbanas que estão ficando mais densas. Estudos também mostram que o ciclismo reduz as emissões de dióxido de carbono em cerca de 20.000 toneladas por ano.
Especialistas têm observado como as principais cidades do mundo têm se adaptado a essa nova modalidade de transporte. Países desenvolvidos têm investido cada vez mais em ciclovias, deixando de lado os investimentos em carros, especialmente aqueles que usam combustíveis fósseis.
Na Europa e países da Ásia, como a China, as bicicletas elétricas já explodiram em popularidade. As vendas globais também devem atingir cerca de 40 milhões de unidades até o final de 2022.
Na Holanda, país conhecido pelo incentivo à prática no uso da bicicleta, uma em cada três novas compras de bicicletas no ano passado foi elétrica. 40% dos compradores optaram por este meio de transporte para substituir as viagens de carro.
Cidades como Copenhague, Portland, Munique e Amsterdã estão trabalhando há anos para garantir que as pessoas possam andar de bicicleta elétrica com segurança pelas cidades. Essas cidades estão considerando o ciclismo como um método eficaz de transporte.
No Canadá, cidades inteligentes como Vancouver e Montreal são conhecidas por também priorizar esse novo meio de transporte. Toronto também começou a adotar uma abordagem de futuro para tornar o ciclismo uma opção viável para o transporte urbano.
A bicicleta como opção de transporte urbano é uma excelente forma de atingir metas ambientais e de mobilidade. Além disso, também reduz o tráfego, o ruído e a poluição do ar. Será que o Brasil seguirá essa tendência mundial ou ficará para trás no desenvolvimento tecnológico? A ver.