A atriz Claudia Raia e o ator Jarbas Homem de Mello apresentam o espetáculo “Conserto para dois, o musical”, no Teatro Multiplan, no Village Mall na Barra da Tijuca. As sessões ocorrem nas sextas, sábados e domingos dos dias 21,22,27,28 e 29.
“Conserto para Dois, O Musical” é um espetáculo que foi pensado para turnê. O cenário foi desenvolvido para que pudesse ser transportado e montado com facilidade em vários palcos. Por causa da pandemia, tivemos que adiar a turnê por dois anos. Mas finalmente vamos voltar a rodar o país com ele”, explica Claudia Raia, que estrela e produz o espetáculo.
“O tamanho do espetáculo foi todo pensado para turnê. A ideia era uma coisa pequena, com dois atores em cena se revezando entre os personagens para contar a história. Nem preciso dizer que da ideia original só ficou a de que seriam dois atores em cena e muitos personagens (risos). A coisa foi crescendo, crescendo… Agora são dois caminhões enormes para transportar tudo (risos)”, brinca Jarbas, que estrela e dirige o espetáculo. Pela primeira vez, ele dirige Claudia em cena: “Ela é uma atriz que gosta de ser dirigida, que gosta da troca que essa dinâmica entre ator e diretor propõe. Então, o trabalho sempre fluiu de uma maneira muito boa. Acho que isso se traduz no palco, no encantamento que o público sente ao assistir ao espetáculo. O teatro já é mágico por si só. E acho que nosso musical traz uma magia ainda maior porque o público mesmo não entende como só nós dois podemos interpretar todos os personagens da história. Isso, aliás, rende histórias hilárias. Minha mãe, por exemplo, não me reconheceu quando eu estava no palco caracterizado como Dona Socorro (risos)”.
Teatro musical com DNA brasileiro “Conserto para Dois, O Musical” conta a história de amor, encontros e desencontros entre o famoso escritor Ângelo Rinaldi (Jarbas) e a atriz internacional Luna de Palma (Claudia). Separados, os dois embarcam em um cruzeiro para esquecerem a desilusão amorosa. Eles só não contavam embarcar no mesmo navio, Sinfonia dos Mares, rumo a Antártida. É nesse cenário que se desenrola toda história, criada por Anna Toledo a convite de Claudia e Jarbas. “Eu cresci assistindo à Claudia Raia fazendo ‘TV Pirata’. Eu queria explorar aquele humor absurdo. Claudia e Jarbas são minhas grandes referências no teatro musical. Acho que assisti a tudo que eles fizeram no teatro nos últimos 20 anos. Os dois têm um sólido arcabouço de recursos cênicos, corporais, vocais. Sabendo para quem eu escreveria, muito dos personagens e situações já se desenharam”, afirma a roteirista. Anna trabalhou lado a lado com o diretor musical, Tonny Lucchesi, e Thiago Gimenes para criar as músicas de “Conserto para Dois, O Musical”. Afinal, no teatro musical elas também contam a história que está se desenvolvendo, elas estão inseridas dentro da dramaturgia. “Os temas foram pensados para dar todo esse clima de comédia. Como são muitos personagens, cada um tem uma característica musical bem marcante, que pretende dialogar muito com o público. Temos o luxo de ter Kátia Barros coreografando. É muito legal ver a conversa entre música e movimento que desenvolvemos. Além disso, Claudia e Jarbas são muito criativos e trazem humor para as canções”, pontua Tony.
O cenário, criado por Natália Lana, é praticamente um personagem da história. Ele vai se desdobrando para virar cenário para todos os momentos da divertida história que se desenvolve. Os figurinos são fundamentais porque eles ajudam a dar o tom da diferença entre as personas, que têm partituras corporais, timbres e trejeitos diferentes. O figurinista Bruno Oliveira ainda tinha um desafio muito importante: criar roupas que pudessem ser tiradas e colocadas entre 5 e 10 segundos. Sim, é mais ou menos esse o tempo que Claudia e Jarbas têm para sair de um personagem e entrar em outro. “Trabalhamos muito com a Kátia Barros, nossa codiretora e coreógrafa, para criar os trejeitos e as partituras corporais de cada personagem. O figurino embala tudo isso. Já a preparação vocal ficou por conta do maestro Marconi Araújo, que é também quem assina a direção musical e vocal do disco do espetáculo, que lançamos com 10 faixas”, aponta Jarbas.
Navegando por outras águas Com “Conserto para Dois, O Musical”, Claudia e Jarbas apostaram em criar novas formas de o público se entreter com o teatro musical. A dupla lançou o disco de espetáculo, com 10 faixas. Algo ainda pouco explorado no Brasil. As gravações aconteceram em um estúdio em São Paulo. O maestro Marconi Araújo é quem assina a direção musical e vocal do álbum. “Eles já sabiam o texto e as músicas, já tinham feito o espetáculo, as concepções todas já estavam na cabeça. Eu realmente só precisei adaptar para o universo do disco. Acho que foi um processo muito tranquilo para eles. Tanto é verdade que gravamos o disco muito rápido, foi um processo que levou três dias. Eles realmente estavam muito preparados para fazer”, diz o maestro Marconi Araújo, que acredita que o lançamento do disco vai abrir mais um espaço para o teatro musical brasileiro: “Poucos espetáculos puderam fazer isso no Brasil. Alguns fizeram, mas, especificamente no nosso caso, tem um diferencial: no nosso caso, não é um álbum só das músicas, também há a parte de texto que une a história. Então, não é um álbum de músicas, é um álbum de dramaturgia. Isso é uma coisa diferente, acho que inédita, e pode sim abrir porta para outros espetáculos que queiram registrar o seu trabalho. Afinal de contas dá tanto trabalho e a gente acaba não ficando com registro nenhum nas plataformas digitais. Com certeza abre uma nova fronteira para o mercado de teatro musical brasileiro”. As novidades não pararam por aí. Uma das faixas, “Tô bem melhor sem você”, ganhou um clipe, lançado em dezembro do ano passado. “Essa foi uma grande homenagem à comunidade LGBTQIA+, que sempre me acompanhou nesses quase 40 anos de carreira. Convidei para estarem comigo Marcia Pantera, Gysella Popovick, Catherrine Leclery, Salete Campari, Laysa Bombom, Alexia Twister, Silvetty Montilla, Allyssa Drummond, Lilian Ravani, Thália Bombinha e Rafaelly Poul. A Catherrine, por exemplo, veio da Alemanhaespecialmente para gravação”, relembra Claudia.
Marcella Rica é quem assina a direção do clipe, que foi gravado na boate Blue Space: “É sempre uma delícia e um privilégio trabalhar com a Claudia e com o Jarbas. Quando ela me ligou pedindo ajuda pra realizar essa ideia, eu não pensei duas vezes, ainda mais com a oportunidade de exaltar a arte drag e trabalhar com esse squad maravilhoso! Foi uma correria louca (risos). Realizamos tudo – da visita de locação, gravação, pré e pós produção – em uns quatro dias, se não me engano. E para isso contamos com a ajuda de uma equipe muito maravilhosa, que merece todos os aplausos! A ideia era também fazer esse paralelo com a linguagem do espetáculo, onde eles trocam de roupa com uma rapidez incrível diversas vezes durante a peça. Por isso, a ideia dos planos sequência com transições rápidas, que trazem um certo ilusionismo”.
SERVIÇO
- “Conserto para dois, o musical” com Claudia Raia e Jarbas Homem de Melo !
- Dias: 21, 22, 27, 28 e 29 de Maio de 2022 (6ª, sábado e domingo)
- Horário: 6ª e sábado às 20h. No domingo às 19h. Horário de abertura uma hora e meia antes do espetáculo.
- Local: Teatro Multiplan
- Endereço: Shopping Village Mall – Av. das Américas, 3.900 – Barra da Tijuca
- Valores: Ingressos entre R$ 37,50 e R$ 180,00 (bileto.sympla.com.br)
- Classificação: Menores de 16 anos devem estar acompanhados pelos responsáveis.
Grupo teatral amazonense apresenta ópera para público infantojuvenil
A Buia Teatro Company, grupo teatral amazonense, está percorrendo diversas cidades do país com sua ópera dedicada ao público infantojuvenil, Cabelos Arrepiados. Depois de uma temporada de sucesso no Rio de Janeiro, o grupo segue para o Estado de São Paulo. Contemplado pelo Edital Sesi Viagem Teatral, o público poderá conferir o espetáculo gratuitamente no Teatro do Sesi em São José dos Campos, em junho. “É uma oportunidade única viajar com nossa trupe. É a primeira vez que uma ópera para crianças do norte, produzida por um coletivo independente, consegue esse feito. Não se trata de apenas mais um espetáculo, e sim de criar oportunidades para que artistas do norte do país tenham visibilidades no Sul e Sudeste. O custo amazônico muitas das vezes, ou quase sempre, nos impede de circular com obras em outros territórios”, ressalta o diretor da peça, Tércio Silva.
Inspirado no universo sobrenatural de autores como Edgar Allan Poe, na cinematografia de Tim Burton e na estética de Edward Gorey, Cabelos Arrepiados conta a história de cinco crianças insones que tiveram seus sonhos roubados. Sem dormir, elas enfrentam os perigos gerados pelos maus pensamentos e sonhos ruins, ao mesmo tempo em que refletem sobre valores importantes como amizade e união entre irmãos, o diálogo com os pais, hábitos de higiene pessoal e os perigos da destruição do meio ambiente e do consumismo. Nesta vibrante opereta, sonhos, fantasias, imaginação, perigos reais e hipotéticos, humor e soluções inusitadas deixam o público de cabelos arrepiados de alegria. Cabelos Arrepiados conta com texto de Karen Acioly e direção do amazonense Tércio Silva. “Observei as crianças, que são antenas do que vivemos na sociedade. Percebi as crianças urbanas, conectadas, dormindo cada vez mais tarde e me perguntei: mas por que será? Quais angústias? Do que sentem medo”, conta a autora Karen Acioly, que é conhecida pelo seu talento único no teatro brasileiro e pela capacidade de criar observando e escutando o seu público-alvo.
Sobre a Cia – O Buia Teatro foi fundado em 2015 pelo diretor e produtor amazonense Tércio Silva em parceria com a atriz Maria Hagge. A companhia vem se destacando no cenário das artes da cena em diálogo com a cidade de Manaus, a Região Norte e todo o Brasil. Diálogo esse, que tem se materializado através de projetos como a ópera Cabelos Arrepiados’ que já amealhou prêmios ao longo dos últimos dois anos, entre eles o prêmio de melhor figurino e trilha sonora original no Festival Nacional de Teatro de Varginha (MG).
Cabelos Arrepiados, com classificação de 10 anos, fica em cartaz no Teatro do Sesi São José dos Campos , de 3 a 11 de junho, sendo às 15h nas sextas-feiras e às 16h aos sábados. Os ingressos podem ser reservados pelo Meu Sesi e terá cota disponível na portaria do teatro 1h antes do espetáculo.
Serviço – Teatro do Sesi São José dos Campos
- Peça: Cabelos Arrepiados
- Temporada: 3,4,10 e 11 de junho
- Horário: sexta-feira às 15h e sábados às 16h
- Duração: 50 minutos
- Classificação: 10 anos
- Gênero: infantil
- Local: Teatro do SESI (Av. Cidade Jardim, 4389 – Bosque dos Eucaliptos – São José dos Campos/SP). Reserva de ingressos pelo Meu Sesi e cota disponível na portaria do teatro 1h antes do espetáculo.
Últimos dias para assistir Nautopia no Teatro B32
A produção original “Nautopia”, que chegou ao palco do Teatro B32, considerado um dos mais modernos da América Latina, e está em cartaz desde 1º de abril, anuncia suas últimas semanas, com somente mais 4 apresentações, dias 20, 21, 27, 28 e 29 de maio.
“Nautopia” é o sétimo musical escrito pelo autor, compositor, performer e produtor paulistano Daniel Salve, que traz no currículo produções que fazem com que seu nome se funda ao processo de revitalização do teatro musical brasileiro em meados da década de 2000.
Na obra, o multiartista, que pode ser conhecido ainda por outros marcos de carreira, como integrar o elenco de “Rent”, em 1999, ou pela direção artística de espetáculos da Walt Disney Company no Brasil há 17 anos, assina o texto, o score original (com 24 composições inéditas) e a direção geral da montagem, que conta ainda com direção musical de Diego Salles e direção de movimento de Olívia Branco.
Apresentado por 26 atores acompanhados de 10 músicos, o musical é estrelado pelo veterano Beto Sargentelli, que já esteve à frente de outros espetáculos, como o nacional “Dois Filhos de Francisco”, além das montagens brasileiras de grandes produções como “Billy Elliot”, “A Família Addams”, “Mudança de Hábito”, “Os Últimos 5 Anos” – seu debut como produtor, sendo também por ele eleito Melhor Ator no Prêmio Bibi Ferreira -, e, em breve, em “West Side Story”, no papel protagonista.
A obra narra a trajetória de Tomás (Beto Sargentelli), um jovem navegante que parte de sua terra natal, o idílico Vale da Utopia, no litoral de Santa Catarina, para um exílio em Paraty (RJ), após o misterioso desaparecimento de sua irmã Clara. Na nova vida, o jovem se envolve com a mergulhadora Iara, disposta a abraçar seus sonhos utópicos de um novo futuro.
Os planos de Tomás mudam ao receber a notícia da doença fatídica que acometeu Rocha, seu padrinho e pai de criação, o que o leva de volta ao Vale da Utopia para lidar com seus demônios internos e encontrar antigos fantasmas, como a obstinada Selena, sua namorada da juventude, que ainda mexe com suas emoções.
O passado e o presente se misturam na obra, que estabelece conexões com o clássico “A Utopia” (1516), de Thomas More (1478-1535), para retratar o eterno retorno ao lar do jovem que busca a cura por meio do enfrentamento com seu passado e seus fantasmas internos e externos.
O elenco, que se divide em dois tempos na trama, traz os “Filhos do Vale”, representados por Beto Sargentelli no papel de Tomás, Sofia Savietto como Clara, Eline Porto como Selena, Gabriel Camillo como Tadeu, José Diaz como Elias, Bia Anjinho como Isabel e Yudchi Taniguti como Cauã, e “Os Pioneiros”, composto por Jonathas Joba como Rocha, Aurora Dias como Lúcia, Neusa Romano como Zara, Max Grácio como João, Nani Porto como Fátima, Bruno Vaz como Jovem Rocha, Elá Marinho como Jovem Zara e Dara Galvão como Jovem Lúcia.
Completam o time Luana Zehnun como Iara, Nina Vettá como Helô e Rafael de Castro como Zarolho, Bel Nobre, Daniella Biancalana, Alessandro Balbi, Gabriela Gonzales, Daruã Góes, Dalia Halegua e Henrique de Paula.
“Estou tendo o privilégio de dar vida a um personagem pela primeira vez, de originar um papel no mundo, e isso é muito especial. Tomás me leva a um grande desafio como ator, na interpretação, por ser extremamente dramático, o que exige muitas potencialidades ao explorar várias nuances, e também vocalmente. Estou ansioso para mostrar esse trabalho, que é diferente de tudo que já fiz, seguindo a linha do que busco na minha carreira, através de construções genuínas e com olhares fora do comum. Acho que esse velejador agregará muito na minha jornada”, conta Sargentelli, que partilha do elo espiritual e da paixão pelo mar com o herói da trama.
SERVIÇO: NAUTOPIA
- Local: Teatro B32 Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3732
- Temporada: até 29/05/22 – Sextas às 20h | Sábados às 19h | Domingos às 18h
- Duração: aprox. 165 min. (possui intervalo)
- Classificação: 12 anos
- Ingressos: A partir de R$50,00 (meia) a R$220,00 (inteira).
Papa Highirte no Galpão do Tapa
Oduvaldo Vianna Filho (1936-1974), o Vianinha, foi protagonista da renovação da dramaturgia e do teatro no sentido estético e político por seus trabalhos com o Teatro de Arena de São Paulo, o Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC), e o grupo Opinião, do Rio de Janeiro. O Grupo Tapa faz um resgate histórico do autor por meio de Papa Highirte, que estreou nesta sexta-feira (20 de maio), no Galpão do TAPA, na Barra Funda. O espaço tem o selo de Valor Cultural pelo COMPRESP (Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental). O público pode comprar os ingressos pelo Sympla, além de contribuir para a campanha SOS TAPA.
A montagem tem direção de Eduardo Tolentino de Araujo, o elenco conta com Zécarlos Machado que vive o personagem título, além de Adriano Bedin (Morales), Bruno Barchesi (Pablo Mariz / Diego), Caetano O’Maihlan (Hermano Arrabal / Manito), Camila Czerkes (Graziela), Eduardo Semerjian (Perez y Mejia), Fulvio Filho (Estrangeiro), Isabel Setti (Grissa) e Mauricio Bittencourt (Menandro). A temporada vai até 17 de julho com sessões sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 18h.
Na trama, Papa Highirte é o nome do ditador populista deposto da fictícia Alhambra, exilado na também fictícia Montalva. Em sua conspiração para voltar ao poder, mergulha nas reminiscências de um tempo de exceção onde governava com mão de ferro seu país natal, com a imprensa silenciada e torturas nos porões. E chega à triste conclusão que nunca passou do fantoche de militares golpistas a serviço de uma potência estrangeira. Metáfora precisa sobre a América latina, que ganha significativa relevância nos tempos atuais.
“O espetáculo se divide em dois núcleos com o protagonista reconstruindo o passado com sua queda e o futuro com o desejo de voltar ao poder. A peça ainda tem um personagem do passado que vem para um acerto de contas. É o confronto de duas faces da mesma moeda”, ressalta Tolentino.
O figurino e os elementos cenográficos permeiam pela estética das cores cinza e preto. Tem inspirações dos anos 60 com o lado altamente politizado. Os atores ficam sempre no palco em uma encenação em formato de arena, onde a dramaturgia se adequa ao contorno do espaço.
“É uma fábula de um ditador populista de um país fictício sul-americano que dialoga muito bem com personagens reais como Getúlio Vargas no Brasil e Juan Domingo Perón na Argentina”, compara o diretor.
Escrita em 1967/1968, ano do AI-5, a peça foi proibida pela censura e somente ganhou uma montagem profissional em 1980 devido à anistia com o Teatro dos 4 e direção de Nelson Xavier. Tin Urbinatti chegou a dirigir uma montagem pioneira de Papa Highirte feita pelo Grupo de Teatro de Ciências Sociais da USP, em 1975. No final dos anos 80 teve uma produção com direção de Reinaldo Maia.
O título da montagem tem alusão ao ditador haitiano que governou de 1957 a 1971, François Duvalier, conhecido como Papa Doc. O texto trabalha em diversas camadas temas como o declínio do populismo caudilhista, a organização das militâncias de luta armada e a influência da política externa estadunidense no continente americano.
FICHA TÉCNICA
Autor: Oduvaldo Vianna Filho. Direção: Eduardo Tolentino de Araujo. Elenco: Adriano Bedin (Morales), Bruno Barchesi (Pablo Mariz / Diego), Caetano O’Maihlan (Hermano Arrabal / Manito), Camila Czerkes (Graziela), Eduardo Semerjian (Perez y Mejia), Fulvio Filho (Estrangeiro), Isabel Setti (Grissa), Mauricio Bittencourt (Menandro) e Zécarlos Machado (Papa Highirte). Desenho de Luz: Wagner Pinto. Assistente de Iluminação:Gabriel Greghi. Coreografias: Cassio Cöllares. Design Gráfico da Divulgação: Mau Machado. Fotógrafo: Ronaldo Gutierrez. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Assistente de Produção: Nando Barbosa. Produção Executiva: Nando Medeiros. Direção de Produção: Ariel Cannal.
SERVIÇO:
- Até 17 de julho (Sexta e sábado, às 20h, domingo, às 18h)
- Preço: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia).
- Espectador poderá fazer doação para o SOS TAPA comprando ingressos com valor maior.
- Compra Online: Pelo Sympla
- Classificação: 14 Anos. Duração: 110 Minutos
- Capacidade: 50 Lugares (plateia livre)