Crítica | As Marvels

📷 Marvel Studios / Divulgação

Por: Gabriele Slaffer (*)

Se uma coisa que todos concordam é que a Marvel Studios não vem tendo uma fase boa. Mas contrariando todo o marketing negativo As Marvels, novo filme do Universo Cinematográfico da Marvel, chega nesta quinta-feira (09/11), nos cinemas brasileiros, para mostrar que ainda pode haver esperança e que a simplicidade pode ser sim, muito boa!

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Na sinopse, Carol Danvers, também conhecida como Capitão Marvel, recuperou a sua identidade da tirania Kree e vingou-se da Inteligência Suprema. Mas, consequências imprevisíveis levam Carol a carregar o fardo de um universo desestabilizado. Quando os seus deveres a enviam para uma fenda espacial anómala ligada a um revolucionário Kree, os seus poderes interligam-se com os da super-fã de Jersey City, Kamala Khan, também conhecida como Ms. Marvel; e com a sobrinha afastada de Carol, a Capitão Monica Rambeau, agora uma astronauta S.A.B.E.R. Em As Marvels, este trio improvável precisa unir-se e aprender a trabalhar em conjunto para salvar o universo.

O filme não perde tempo apresentando as personagens principais que, já são tão conhecidas pelo público. Com isso a produção deixa espaço para trabalhar algumas camadas íntimas de cada uma, apesar de ainda deixar algumas pontas soltas principalmente sobre a jornada da Capitã Marvel, desde os anos 1990 até a sua volta em Vingadores: Ultimato. A primeira interação das personagens é muito interessante, mostrando que mesmo tendo poderes parecidos elas são bem diferentes.

O que ganha mais força é a ótima interpretação das atrizes. Pode-se ver uma Capitã Marvel / Carol Danvers mais leve, mostrando mais só o seu lado humano e menos Kree. Também se ver mais da Monica Rambeau, interpretada pela talentosa Teyonah Parris, que mostra seus poderes, força e inteligência de forma única. Mas o destaque, sem dúvida, vai para Iman Vellani, a Ms.Marvel. Sabe o sentimento de que aquela atriz nasceu para o papel? É o que o espectador sente com a interpretação da Kamala, que veio para mostrar que a maior força do mundo é a da família.

E claro, que se ver novamente o querido Samuel L. Jackson voltando às raízes como o ótimo Nick Fury. Apesar de algumas sequências irrelevantes como a parte do musical e uma vilã muito esquecível, o filme trás um frescor que a Marvel não trazia a um tempo, mesmo tentando com Thor: Amor e Trovão.

Como sempre, o alívio cômico (marca registrada das produções da Marvel) está na medida certa, com ótimas cenas de ação e uma boa mistura de confusão. Não é um filme perfeito, mas está longe do show de horrores que pintam por aí. É puramente a fórmula Marvel já vista antes, que diverte e inspira. E claro com uma cena final e uma pós-crédito que empolgam e traçam o futuro do universo no cinema.

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*Especial para o Sopa Cultural. 

 

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