Passado e presente se encontram: crossover épico une NCIS e NCIS Origins em novembro

A franquia promete emocionar fãs ao conectar dois arcos temporais em um mistério que atravessa décadas

por Ana Magal
Crossover NCIS e NCIS: Origins promete ser épico!

A franquia NCIS está prestes a oferecer aos seus fãs mais apaixonados um presente e tanto. No próximo dia 11 de novembro, pela primeira vez na história do universo televisivo, a série original fará um crossover com seu spin-off que conta a história do nascimento da agência naval de investigação, a NCIS: Origins. Tudo isso, em um evento especial de duas horas. E a data escolhida para ir ao  ar não poderia ser mais simbólica: o Dia dos Veteranos nos Estados Unidos, uma homenagem perfeita para uma franquia que há mais de duas décadas celebra o trabalho dos militares navais na TV.

O crossover funcionará de forma inovadora: começará às 20h (horário local EUA) com NCIS: Origins, onde o jovem Gibbs (Austin Stowell) e sua equipe investigam a morte misteriosa de um oficial naval em uma pequena cidade nos anos 1990. Em seguida, às 21h, começa o episódio de NCIS mostrando o mesmo caso sendo reaberto nos dias atuais, criando uma ponte temporal fascinante que conecta as duas tramas em um enredo único.

O que mais impressiona nesta proposta é a genialidade criativa por trás da estrutura do crossover. Não se trata apenas de um encontro forçado entre personagens de diferentes épocas, mas sim algo que seria impossível dado o contexto temporal das séries. Mesmo assim, com uma abordagem inteligente que irá explorar como os mistérios do passado ainda ecoam no presente. A colaboração entre as equipes de diferentes décadas promete mostrar como um caso arquivado nos anos 1990 pode ganhar nova vida com os recursos tecnológicos e investigativos da atualidade.

O anúncio oficial do encontro épico foi feito pelos atores de ambas as séries: Wilmer Valderrama (Nick Torres, de NCIS) e Austin Stowell (o jovem Gibbs, de Origins). No anúncio, eles passaram uma mensagem promissora com um tom bem descontraído. No vídeo promocional divulgado nas redes sociais, os dois brincam com a diferença do tempo entre suas séries, com destaque especial para a fascinação do jovem Gibbs com o telefone celular na mão de Torres (um detalhe que ilustra perfeitamente o abismo tecnológico entre as duas épocas retratadas).

Este será o primeiro crossover de NCIS: Origins, que estreou em 2024 explorando a juventude de Gibbs, papel imortalizado por Mark Harmon. Para uma série que ainda está em sua segunda temporada, participar de um evento desta magnitude demonstra a confiança da CBS no potencial da produção. Já o universo NCIS é veterano quando o assunto são encontros especiais: o último aconteceu em 2024, quando a série original se cruzou com NCIS: Hawaii.



ALERTA DE POSSÍVEL SPOILER ABAIXO

 


A premissa do mistério que atravessa décadas sugere que veremos como as técnicas investigativas evoluíram ao longo dos anos. Enquanto a equipe dos anos 1990 pode ter encontrado limitações tecnológicas que os impediram de resolver completamente o caso, a equipe atual provavelmente utilizará recursos como análises de DNA avançadas, reconhecimento facial e bancos de dados digitais para conectar pontos que antes pareciam impossíveis de unir.

O timing do crossover também é estratégico. A franquia NCIS retorna com força total em 14 de outubro, com sua 23ª temporada de NCIS, depois a 2ª de Origins e a 3ª de NCIS: Sydney, criando um ambiente perfeito para este evento especial que promete ser um dos pontos altos da temporada televisiva.

Este crossover representa muito mais que apenas um truque promocional; é uma celebração da rica história da franquia e uma demonstração de como narrativas bem construídas podem transcender barreiras temporais. Para os fãs que acompanham Gibbs desde seus primeiros dias na tela, ver sua versão jovem trabalhando em um caso que sua versão mais experiente conhece promete ser uma experiência emocionalmente carregada.

E como já citei no começo, a data não foi escolhida à toa. O dia 11 de novembro não foi escolhido apenas para conectar duas séries. Foi uma forma de honrar o legado de uma franquia que soube se reinventar sem perder sua essência. Ao unir passado e presente em uma única noite, NCIS e NCIS: Origins provam que algumas histórias são verdadeiramente atemporais. E fazer isso no Dia dos Veteranos, com certeza vai emocionar a todos, não só os norte-americanos.

O que eu acho que pode acontecer neste crossover épico:

Como uma apaixonada declarada pelo universo NCIS, como disse em uns posts atrás, claro que estou ansiosa para que chegue logo dia 11! Minha loucas teorias (e desejos) sobre esse crossover:

  • O passado se cruza com o futuro de forma magistral – A franquia NCIS mais uma vez prova sua capacidade de inovar ao criar um crossover que não força encontros impossíveis, mas conecta temporalidades através da investigação.
  • A química entre Austin Stowell e Wilmer Valderrama já transparece – No vídeo promocional, a naturalidade entre os atores sugere que essa ponte temporal funcionará de forma orgânica na tela.
  • O simbolismo da data escolhida é perfeito – Exibir esse especial no Dia dos Veteranos americano demonstra o respeito da franquia por suas raízes militares e pelo público que a acompanha há décadas.
  • A abordagem criativa pode abrir precedentes – Se bem sucedido, este formato pode inspirar outros crossovers temporais dentro do universo NCIS, explorando outros casos arquivados que mereceriam uma segunda olhada. E quem sabe inspirar até outras séries com franquias a fazer o mesmo. 

 

Fico imaginando isso acontece com ONE Chicago e Law & Order, Seria magistralmente inesquecível!

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