Daniela Carmona estreia a peça PELE no Sesc Copacabana

por Redação
PELE

O primeiro solo da atriz e diretora Daniela Carmona conta a história de uma mulher que perdeu seus contornos. Ela não sabe mais onde termina seu corpo e começa o mundo ao redor, se misturando aos corpos e mentes de todas as gentes.

O relato desta ‘mulher sem pele’ revela um ser em permanente estado de hipersensibilidade num mundo ora receptivo, ora hostil. E da necessidade da empatia para nele sobreviver.

Daniela Carmona acumula prêmios como diretora, atriz e dramaturga por “Larvárias”, “Gueto Bufo” e Clownssicos”, com turnês pela Europa, Ásia e América do Sul. Deu aulas na University of Essex (UK), Intercultural Theatre Institute (Cingapura) e UNIRIO. Tem formação na Ecole Philippe Gaulier (Londres); Mimo Corporal Decroux (Paris); Michael Chekhov Studio, SITI Company- Suzuki e Viewpoints (New York); Laban Centre (Londres).

Serviço
ESTREIA: dia 08 de junho (5ªf), às 19h
ONDE: Sala Multiuso do Sesc Copacabana
Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana / RJ Tel: (21) 2547-0156
HORÁRIOS: 5ª a dom, às 19h / INGRESSOS: R$7,50 (associados Sesc), R$15 (meia), R$30 / HORÁRIOS BILHETERIA: 3ª a 6ª das 9h às 20h; sab, dom e feriados – das 14h às 20h / DURAÇÃO: 50 min / CLASSIFICAÇÃO: 16 anos / GÊNERO: drama / CAPACIDADE: 36 espectadores / TEMPORADA: até 02 de julho

Uma mulher sem pele é a imagem proposta pela atriz e diretora Daniela Carmona para falar sobre os processos de hipersensibilização e vulnerabilidade a que qualquer um está sujeito em momentos críticos da vida. A peça fala da riqueza e das descobertas que a capacidade – ou a coragem – de sentir pode oferecer num mundo em que cada vez mais somos empurrados para uma espécie de anestesia, como recurso para suportar e sobreviver. Reflete sobre a experiência concreta da sensibilidade como mobilizadora de consciência social, ética e política.

“PELE é o desejo de partilhar algumas tatuagens internas, ocultas. De expor órgãos emocionais e vísceras psíquicas. De dividir histórias que carrego entre os ossos e carnes. Narrativas que falam de compaixão, vulnerabilidade, hipersensibilidade. Amor. Ódio. Medo. Loucura. Afeto. Fracasso. Morte. Ternura. Solidão. Justiça. Eros. Sexo. É um desejo intenso por comunicação. Um querer assoprar segredos pra inspirar outras realidades. PELE é uma sincera necessidade de respirar com o outro. De tocar corações e trocar sabedorias.”, conta Daniela Carmona – ela própria uma mulher que por alguns anos ‘perdeu a pele’.

SINOPSE

Em cena, uma mulher que perdeu a pele. Ela recebe as ondas virtuais e reais do mundo ao redor diretamente nos seus nervos, músculos e ossos. Num estado de hipersensibilidade extrema, navega entre este e outros mundos sutis e tenta definir seus novos contornos e identidade.

A ENCENAÇÃO – MATERIAL E IMATERIAL

· O homem que está dentro de sua mente também está em seu corpo?
· Existe matéria no pensamento? E no afeto?

A peça investe no mundo das sensações – procura falar não só através da palavra, mas também da luz, da música, das formas no espaço e, principalmente, de como todos estes elementos conversam entre si, criando novas realidades.

Vestindo dos pés à cabeça uma segunda pele transparente sobre o qual estão desenhados músculos, ossos e nervos, a atriz utiliza-se da materialidade do corpo físico para falar do universo invisível e impalpável das emoções.

FICHA TÉCNICA

dramaturgia, direção e performance – DANIELA CARMONA
provocação dramatúrgica – JANAINA LEITE
provocação foto-performática (com pintura corporal de Babi Cabral e Elisa Massae, e fotos de Sofia Mussolin) – MARCELO DENNY
diretora assistente e preparadora vocal – SILVANA STEIN
trilha sonora original – FELIPE STORINO
cenografia – JULIA DECCACHE
figurino – BABI CABRAL
preparação corporal – CAROL CONY
iluminação – RODRIGO BELAY (INFOCO ILUMINAÇÃO)
vídeo – MARIAN STAROSTA
Fotos – VIVIAN OLIVEIRA
design gráfico – RAQUEL ALVARENGA
mídias sociais – VIVIAN OLIVEIRA
produção – ALINE MOHAMAD E JULIANA TRIMER
administração da temporada – COLLE CHRISTINE
realização – SESC RIO, RA YATES PRODUÇÕES ARTÍSTICAS & DANIELA CARMONA
assessoria de imprensa – JSPONTES COMUNICAÇÃO – JOÃO PONTES E STELLA STEPHANY

DANIELA CARMONA
dramaturgia, direção e atuação

DANIELA CARMONA é fundadora da Cia do Giro e do TEPA (Teatro Escola de Porto Alegre). Recentemente, dirigiu e roteirizou HILDA (Hilst) para o Clifftown Theatre (UK) e atuou em GUERRILHEIRAS, direção de Georgette Fadel e dramaturgia de Grace Passô. Traz premiações como diretora, atriz e dramaturga por LARVÁRIAS, GUETO BUFO, CLOWNSSICOS, BESTA-FÊMEA e O SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO, que circularam pela Suécia, Espanha, Portugal, Cingapura, Argentina, Uruguai, Equador, Venezuela e Brasil (POA em Cena, São José Rio Preto, Anjos do Picadeiro, Palco Giratório, Funarte, CEF). Autora do livro “TEATRO: Atuando, Dirigindo e Ensinando”, pela Artes & Ofícios. Mestre em Teatro pela UNIRIO, foi professora na University of Essex (UK), Intercultural Theatre Institute (Cingapura) e UNIRIO. Bacharel Artes Cênicas UFRGS e 3 anos pesquisadora do CNPQ. Formação Ecole Philippe Gaulier (Londres); Mimo Corporal Decroux (Paris); Michael Chekhov Studio e SITI Company- Suzuki e Viewpoints (New York); Laban Centre (Londres); Clown Colombaioni (Madri). Ministra cursos em universidades, grupos de teatro/dança, festivais.

JANAINA LEITE
provocação dramatúrgica

Janaina Leite é atriz, diretora e dramaturgista. É uma das fundadoras do premiado Grupo XIX de Teatro de São Paulo e doutoranda na Escola de Comunicação e Artes da USP. Em 2008 deu início a sua pesquisa sobre o documentário e o uso de material autobiográfico em cena, resultando em diversos espetáculos e no livro “Autoescrituras performativas: do diário à cena”, publicado pela Editora Perspectiva. Em 2019, estreou o espetáculo “Stabat Mater”, contemplado pelo Edital de Dramaturgia para Pequenos Formatos do Centro Cultural São Paulo e indicado entre os finalistas do prêmio APCA, SHELL e eleito melhor espetáculo do ano pelos críticos do Jornal do Estado e da Folha de São Paulo. Trabalha com orientação de cursos, palestras e curadoria no Brasil e em países como França e Portugal.

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