Foram duas apresentações superlotadas no Teatro Rival Refit e agora vai para o Teatro Claro Rio em única apresentação
É isso que separa o sonho da realidade para esses músicos maravilhosos que sonharam (um dia quem sabe?!) levar aos palcos toda magia e sedução que um trio de músicos formado no início dos anos 70 pelos (ainda) desconhecidos João Ricardo, Ney Matogrosso e Gérson Conrad, que formaram a banda Secos e Molhados.
Vale lembrar que estávamos nos anos de 1973/74, em plena ditadura militar. E eles surgiram com maquiagem pesada, figurinos extravagantes e uma dança sensualíssima, nunca vistos até então.
Sucessos como “O Vira”, “Sangue Latino”, “Assim Assado” e “Rosa de Hiroshima” explodiram nas rádios em suas apresentações, antes mesmo do lançamento do 1º disco.
Pensando nisso que, quase 50 anos depois, um grupo de músicos tarimbados se reuniram para criar o show FLORES ASTRAIS: Um Tributo aos SECOS & MOLHADOS, que terá apresentação única no Teatro Claro Rio, no dia 4 de agosto de 2022.
Mais que uma homenagem cover, o espetáculo reproduz fiel e integralmente a revolucionária fase clássica dos Secos & Molhados.
O que levou esse grupo de experimentados músicos a se lançarem num desafio nunca antes tentado foi provavelmente a mesma chama que fez os Secos & Molhados virarem a MPB de cabeça para baixo em plena ditadura militar. Numa palavra: ousadia.
Com sucesso estrondoso que reverbera até hoje, a fase clássica e icônica do Secos & Molhados ocupa lugar privilegiado no imaginário e nos corações não só das gerações contemporâneas ao revolucionário lançamento de 1973 como das posteriores.
A extravagância e o apelo performático das apresentações de João Ricardo, Gerson, Ney e banda eram espetacularmente inéditos, mas o ‘Secos’ trouxe também um inusitado e originalíssimo mix de folclore, poesia, Beatles, rock pesado e progressivo.
Todos esses elementos são reproduzidos à risca pelo Tributo. “Encarar o desafio só foi possível pelo prazer de tocar esse repertório fantástico, respeitando arranjos, ambientação e sonoridade originais”, comenta Rike Frainer (bateria).
“A ideia parecia apenas um sonho, algo como ‘um dia vou subir o Everest’ ou coisa desse tipo, mas, a partir do entusiasmo e esforço coletivo, foi ganhando corpo e alma”, explica Alan James (baixo), um dos idealizadores do projeto.
Imortalizados pelos hits, pela indumentária e maquiagem criativas e pelo gestual insinuante de Ney Matogrosso, os primeiros shows e LPs do ‘Secos’ contaram ainda com uma significativa amostragem da nata dos músicos da época, como Emilio Carrera, Zé Rodrix, Willy Verdaguer e outros.
A aventura de reviver o visual das performances ao vivo do trio principal foi mais uma tarefa árdua. A amizade e entrosamento de velhos companheiros de música e estrada foi fundamental, assim como a semelhança entre Luiz Lopez e João Ricardo após o trabalho de caracterização.
“É uma enorme responsabilidade homenagear a caráter, musical e visualmente, artistas tão marcantes, e que ainda estão em atividade”, pontua Luiz, cujos trabalhos também incluem as bandas de apoio de Erasmo Carlos e A Cor do Som.
O multi-instrumentista, cantor e especialista em Beatles de renome internacional Mário Vitor, caracterizado como Gerson Conrad, observa: “o desafio proporcionou uma revolução pessoal muito gratificante para todos nós”.
Obviamente a parte mais complicada era encarnar Ney Matogrosso, cuja carreira até hoje tem como marca a mesma expressividade e ousadia de 1973. “Investi em preparações específicas tanto para o registro vocal quanto para a expressão corporal de um de meus maiores ídolos”, conta Danilo Fiani, também internacionalmente celebrado pelos tributos ao Fab Four.
O que parecia impossível e apenas um sonho tornou-se o ‘Flores Astrais – Um Tributo aos Secos & Molhados’: músicos experientes, muita dedicação e um trabalho meticuloso de reprodução de uma das mais preciosas e populares pérolas da MPB, formando um caldeirão para emocionar de novo um país inteiro.
Ficha Técnica
‘FLORES ASTRAIS: UM TRIBUTO AOS SECOS & MOLHADOS’
Músicos: Danilo Fiani (voz), Mario Vitor (voz, guitarra, violão), Luiz Lopez (voz, piano, violão), Alan James (baixo) e Rike Frainer (bateria)
Direção Artística, Iluminação e Cenografia: Djalma Amaral
Direção Geral: Eduardo Braga
Arranjos e Figurino: O grupo
Produção: Hugo Belfort – Clube Novo Produções
Som: Paulinho Emmery
Fotografia: Lucíola Villela
Confecção de Adereços: Arlete Rua
Preparação Corporal: Suely Mesquita
Assessoria de Imprensa: João Luiz Azevedo
Um espetáculo de Eduardo Braga & Djalma Amaral
Rua Siqueira Campos, 143 / 2º Piso – Copacabana
Dia 04 de Agosto/ 2022
Quinta Feira 20h
Ingressos a partir de 45 reais.
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