De acordo com a banda, o disco com riffs marcantes e letras ácidas, versa em dez faixas, as tragédias que afligem a população no atual cenário político, a hipocrisia, e a alienação da sociedade. “As composições foram todas feitas em meio a pandemia e esse governo sem predicados positivos. Acreditamos que somos a voz da maioria da população que não tolera mais esse desgoverno que fomos submetidos. Escutem nossas letras!”, clama o vocalista Pixinga.
O grupo escolheu como música de trabalho, “Profissional Corruptalismo”, que tem trechos como “Coleguinha chegou / viramos amiguinhos / A cada aprovação ganhei mais um carguinho”, ou “Apertei a mão dos caras, fiz acordos, fiz a mala”. A temática presente na letra da canção, segundo Pixinga, tem como assunto principal o fisiologismo e o ‘toma-lá-dá-cá’ comuns no dia a dia do Congresso Nacional. “É um tema muito importante para a banda, que considera impossível se manter passiva diante do desmonte atual do Estado brasileiro, e da catástrofe que é o governo Bolsonaro”, afirma o vocalista.
“Cantigas Apocalípticas” foi mixado e masterizado por Jorge Guerreiro, e produzido por Victor Moreira e pelo baixista Binho, que conta com que o disco chegue aos ouvidos do maior número de pessoas possível e que elas gostem do resultado, tanto quanto a banda. “O som é o que nós gostamos, e do nosso jeito. Não faria sentido pra gente continuar nessa se a gente achasse que não estava legal. O principal é isso, compor músicas que a gente goste de ouvir, que dê aquele arrepio quando você ouve pela primeira vez. Se não fosse assim a gente nem começava. E que no próximo disco, a gente não precise mais falar sobre esse encosto que tá lá na cadeira de presidente”, finaliza Binho.
A Doidon Pixote busca sua sonoridade em referências do Punk Rock, Hardcore, Crossover e Thrash Metal, com influências de bandas como Bad Religion, Pennywise, Ratos de Porão, Nofx, e The Casualties.
Ouça o álbum “Cantigas Apocalípticas” na íntegra:
https://bit.ly/
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