Estudantes de todo Brasil participam de projeto de reflexão sobre a fome 

Iniciativa encabeçada pela empresa de educação Edify Education tem parceria com a Ação da Cidadania e vai doar 100 mil pratos de comida

por Redação

Os dados mais recentes da Rede PENSSAN revelam que, em 2022, 58,7% da população brasileira convive com algum dos três graus – leve, moderado, ou grave – de insegurança alimentar. Neste último, o mais severo, encontram-se 33,1 milhões de pessoas. E foi pensando nisso que o Edify Education, empresa de soluções educacionais em inglês presente em mais de 270 escolas, decidiu unir professores e alunos em uma grande campanha de doação. Chamada de Estimule a Empatia 2022, a iniciativa traz uma parceria com a Ação da Cidadania, maior ONG de combate à fome no país.

“Levar a pauta da fome, um tema tão atual e relevante, para dentro das nossas salas de aula é algo que está em perfeita harmonia com os princípios pedagógicos do Edify. Afinal, acreditamos que nosso papel vai muito além do ensino do inglês. Enquanto educadores, queremos formar indivíduos completos e empoderados para a construção de um futuro cada dia melhor. E isso passa por estimularmos habilidades socioemocionais importantes, como o senso crítico, a cidadania e, é claro, a empatia”, explica Marina Dalbem, co-CEO do Edify.

Para desenvolver a empatia nas aulas de inglês, a empresa criou atividades para os alunos do 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental, segmentadas de acordo com a faixa etária. O plano de aula está disponível para todas as escolas que queiram participar da campanha, inclusive aquelas que não fazem parte da rede do Edify, na página https://bit.ly/empatia22. Para cada aluno envolvido nas atividades, o Edify Education vai doar 10 pratos de comida à ONG Ação da Cidadania. A meta é chegar a 100 mil pratos.

A campanha tem como mote o Thanksgiving Day ou Dia de Ação de Graças. Comemorado nos EUA, Canadá e ilhas do Caribe, o feriado é um momento em que as pessoas se reúnem para celebrar a gratidão e retribuí-la com boas ações. Nesse sentido, os alunos poderão ajudar com doações a partir das aulas de inglês. 

“É algo muito especial que, além da possibilidade de impactar 100 mil pessoas com a doação, o Edify esteja mobilizando escolas brasileiras com um tema tão importante que é a fome, diante da gravidade da situação em que vive mais da metade da população brasileira. Acreditamos que a campanha vai contribuir para a formação de crianças e adolescentes, além de estimulá-los a serem mais ativos como agentes de transformação social”, diz Rodrigo “Kiko” Afonso, diretor-executivo da Ação da Cidadania. 

Esta é a segunda edição da iniciativa, que no ano passado teve foco no etarismo e nas consequências emocionais da pandemia. O Edify foi a casas de repouso em Niterói (RJ) e ouviu histórias de idosos que estavam afastados de suas famílias. A atividade feita em sala de aula com 850 alunos promoveu um encontro de gerações que ganhou novos significados por meio de desenhos, reunidos em um livro e entregue aos idosos em comemoração ao dia dos avós e com imagens projetadas em importantes pontos da cidade.

Para além da sala de aula

Um dos objetivos da campanha Empatia 2022 é estender essa sensibilização para além dos muros das escolas. Para isso, o Edify vai envolver também os responsáveis dos alunos na campanha. Ao longo do mês, a empresa vai publicar conteúdos nas redes sociais e site com dicas para ajudar os pais e as mães a conscientizarem as crianças sobre a fome, contribuírem para o desenvolvimento socioemocional delas e as inspirarem a serem cidadãs mais ativos.  

Além disso, o Edify Education vai compartilhar o resultado do trabalho dos estudantes envolvidos em projeções simultâneas, na Praça Roosevelt (São Paulo) e no Largo São Francisco da Prainha (Rio de Janeiro) no dia 30 de novembro às 18h.

“Esta é uma das maiores ações coletivas contra a fome entre as escolas nacionais e desejamos impactar ainda mais pessoas com o trabalho desses estudantes. Isto porque, em nossos programas, o inglês passa a ser parte integrante de todos os momentos da vida, inclusive aqueles de reflexão e debate sobre temas atuais importantes. Acreditamos que fomentar esse debate nas aulas e depois levar para além da escola reforça o potencial do idioma para o desenvolvimento de habilidades e vivência de novas experiências”, finaliza Marina Dalbem.

Você pode gostar

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceito Leia mais

Share via