Expo Cult – Semana de Arte do Agora estende prazo de visitação até dia 31/5

São mais de 60 pinturas de Adriana Garibaldi; Clóvis Camargo, Ivaan Jansen, Lua, Simone Fiorani Momente, Fabrini Crisci, Luiza Volpato e Geraldo Lacerdine - A mostra, com entrada franca, acontece na Lacerdine Galeria de Arte, que fica a 300 metros da Estação Paulista do metrô

por Redação
Lacerdine Galeria de Arte durante a 1ª Epo Cult – Semana de Arte do Agora - Foto: Fernando Jansen

Após o sucesso da primeira semana da 1ª Expo Cult – Semana de Arte do Agora, a Lacerdine Galeria de Arte (Avenida Angélica, 2578), estenderá a mostra até dia 31 de maio. São oito artistas expondo 60 pinturas. “Mais de mil pessoas já viram a exposição com obras desses renomados artistas. E como está sendo muito bem aceita pelo público, resolvemos prolongar o prazo para que mais pessoas possam apreciá-la”, afirma Geraldo Lacerdine, artista plástico expressionista contemporâneo, criador da galeria e curador da Expo Cult.

Lacerdine explica que essa primeira edição da Expo Cult tem uma ligação grande com o seu trabalho, que sempre esteve relacionado com questões sociais da atualidade, como a diversidade, preservação ambiental, a luta contra o racismo, igualdade de gênero, entre outras. “Nós artistas temos uma grande contribuição para a sociedade, a partir do que criamos, para mostrar que a realidade pode sim ser mudada e ser melhor a cada dia”, reflete.

Inaugurada há pouco mais de dois meses, a Lacerdine Galeria de Arte é um novo espaço multicultural da capital de 400 m2, com lounge, mezanino e área externa. Além de abrigar o Café Falasartes.

Além da exposição, a galeria promove o Clube do Livro, todas as quintas-feira, às 19h; e Contação de Histórias, aos sábados, às 16h. A programação é aberta a todas as idades e gratuita.

Artistas e suas obras

Adriana Garibaldi, nascida em 1951, em Buenos Aires/Argentina, onde estudou na Faculdade de Belas Artes e no Ateliê de Jorge Ludueña, um dos pintores expressionistas contemporâneos mais influentes.  Desde 1978, vive e trabalha em São Paulo/SP. Seus desenhos são principalmente da figura humana.

“Essas obras retratam uma guerra interna entre o que se sente e o que se é espiritualmente. O que se mostra para o mundo é uma cara estática, mas tem essa explosão de luz e de cor nos olhos, uma expansão da própria alma, da consciência do ser humano. A base do meu trabalho é esse paralelo entre o que seria o mundo físico e o mundo da essência”, afirma Adriana.  Pinturas de acrílico sobre tela (100×140 cm).

Clóvis Camargo, natural de Porto Alegre/RS, mas viveu a maior parte de sua vida em São Paulo. Formou-se em Desenho Industrial pela FAAP/SP. Seguiu sua carreira no campo criativo – como Designer de Produto em Comunicação Visual e como Designer Gráfico.Atualmente, dedica-se exclusivamente às suas criações artísticas.

“Comecei a criar a estética dessas pinturas pelos olhos, porque são o espelho da alma. O meu trabalho traz essa solidão, uma certa melancolia, ao mesmo tempo é questionador da alma humana. E ele, também, é singelo e simples. Esse meu personagem se chama Dom”, diz Camargo. Pinturas – óleo sobre canvas de algodão (100x80x0,4 cm).

Fabrini Crisci – Paulista, nascido em 1964, como mágico recebeu o 1º prêmio no Mundial de Mágicas da FISM (Federação Internacional de Sociedades Mágicas), na Holanda (1988). Ao se dedicar a pintura, de um estilo inconfundível, marcado por personagens exuberantes e cenários oníricos. Em 2005, a convite do Diretor do Teatro Princesa Grace, em Mônaco, criou o pôster do Monte Carlo Magic Stars e que a pedido do Príncipe Albert II (Mônaco) se tornou um selo postal comemorativo do principado.

“A minha arte vem da minha vivência do circo, do espetáculo que eu trabalhei durante mais de 40 anos por todo o mundo. Só em Paris atuei durante 20 anos no Moulin Rouge, no Crazy Horse. Toda a minha arte vem dessa trajetória, do ilusionismo, porque eu na base sou um mágico. Todas as minhas pinturas têm um pouco da mágica, de ilusão”, conta CrisciPinturas de acrílica sobre tela (70 x 100 cm).

Luiza Volpato – Artista visual, socióloga e advogada, com ingresso nas artes em 2019. Iniciou os estudos em pintura a óleo sob a orientação do renomado artista plástico Roberto de Souza, membro da Academia Brasileira de Belas Artes. Atualmente, se dedica ao aprofundamento das técnicas de pintura a óleo em formato digital. Estuda Fine Art, com o objetivo de garantir refinamento em cada uma de suas criações.

“No meu trabalho gosto muito desse movimento de expressionismo, onde os rostos não necessariamente são identificados. Também mostro a magia do antigo, de se transportar para um local que nunca vivemos. E de apresentar também o novo, por isso o digital. Transcendo quando desenho. Me emociono. Minhas pinturas quero que leve a pessoa a renovar, pensar e sonhar”, afirma Luiza. Pinturas de acrílica sobre tela.

Lua – Desde 2016, a artista constrói sua trajetória nas artes plásticas com um olhar cada vez mais atento ao silêncio, à clareza e à sutileza dos sentimentos. Participou de exposições e feiras no Brasil e no exterior, e foi premiada com o primeiro lugar no VI Salão de Artes de Indaiatuba-SP.

“Meu trabalho é uma introspecção sobre o silêncio que está dentro de mim. Meus trabalhos falam sobre mim, mas também sobre histórias de pessoas que eu conheço ou escuto falar, e também histórias de músicas que me inspiram. As imagens falam muito sobre liberdade, sabedoria e espiritualidade”, explica Lua. Pinturas acrílicas sobre tela (80 x 100 cm).

Ivaan Hansen – Artista visual e filósofo com mais de duas décadas de atuação na pintura em tela. O catarinense, mora em Goiânia, já participou de exposições no Brasil e teve inserções em publicações e projetos internacionais. A figura humana está sempre presente em suas obras. Um corpo que carrega o peso e o milagre de continuar existindo.

“Eu represento movimentações humanas. Pinto a tristeza no olhar. Sempre faço figura humana como protagonista e sobre a cabeça questões simbólicas. Pinto figuras humanas numa situação existencialista, é arte filosófica, colocando sobre a cabeça elementos que passam uma mensagem, que demonstram movimentações do cotidiano, questões emocionais e questionamentos. Esse é o cerne da questão”, conta Ivaan. Pintura de acrílico sobre tela (100×150 cm).

Simone Fiorani Momente – Natural de São Paulo, já fez pintura a óleo, acrílico, porcelana e aquarela. Fez cursos como o ‘Encontre sua Arte’, da Belca, quando veio a paixão pela colagem, encontrando sua arte autoral. Participou de exposições no Brasil e no Exterior (Portugal) e teve suas obras publicadas em revistas como ArtNow Report e Arte & Estilo.

A minha arte, basicamente, vem de minhas vivências da infância com pais e amigos. Os círculos, esse movimento de ondas, são portais, alianças que fazemos na vida. E mostra como a vida oscila. Os portais são o passado e ao mesmo tempo projetam para o futuro. O que entendemos que devemos viver agora para nos prepararmos para sermos melhores. O papel proporciona isso. E é lindo!”, afirma Simone. Pinturas de técnica mista: colagem, aquarela e desenho (59,5 x 77cm).

Geraldo Lacerdine – Artista Nascido em 1977, em Minas Gerais. Formado em filosofia com especialização em filosofia da arte, teatro, gestão educacional e psicanálise. Suas obras se desdobram em poéticas, figurativas e sacras. Se dedica à arte há mais de 25 anos. É ex-padre da Ordem dos Jesuítas e por anos atuou como diretor de comunicação da ANEAS – Rede Jesuíta de Educação e na direção do Colégio São Luís, em São Paulo.

“As obras são da exposição ‘O Mundo Singular das Crianças’ que promove uma reflexão de como ajudar as crianças a serem adultos melhores, a partir das brincadeiras e da liberdade de brincarem do que quiserem, meninos de bonecas e meninas de carrinhos. Também tenho expostas algumas obras sacras, que questionam a representação tradicional da arte sacra e buscam um olhar mais inclusivo e diverso”, diz Lacerdine. Pintura em acrílico sobre tela e aplicação de folha de ouro (100×140 cm).

LACERDINE GALERIA DE ARTE

1ª Expo Cult: até 31 de maio

  • De segunda a sábado, das 10h às 20h
  • Avenida Angélica, 2578 – Higienópolis
  • Entrada gratuita
  • Organização e Curadoria: Geraldo Lacerdine

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