Celebrar o Dia das Mães com um propósito maior do que o consumo, promovendo um futuro mais inclusivo e sustentável para todos. Uma das maiores redes de bolos caseiros do Brasil, a Fábrica de Bolo Vó Alzira fechou parceria em prol da data com o Movimento Eu Visto O Bem (confecção comprometida com a inclusão social e a sustentabilidade ambiental) e a Retalhar (empresa especializada na gestão responsável de resíduos têxteis), a fim de criar impacto positivo, tanto social quanto ambiental.
O esforço conjunto resultou em laços de tecidos sustentáveis produzidos por mulheres do sistema prisional que vão adornar os bolos fabricados para o domingo das mães. A rede espera que essa iniciativa inspire outras organizações a abraçarem a responsabilidade social e ambiental em suas operações. Mais do que um gesto de apoio, essa união promove uma oportunidade de capacitação e reintegração na sociedade.
– Os laços de tecidos nos bolos não são apenas adornos bonitos para o presente de Dia das Mães, mas também representam uma narrativa poderosa de sustentabilidade e inclusão. Criados a partir de materiais que seriam descartados pela indústria têxtil, esses laços dão nova vida a sobras de tecido. Nossa marca está cada vez mais alinhada com as práticas sustentáveis, sociais e nessa primeira parceria serão distribuídos mais de 10 mil laços – ressalta a CEO da Fábrica de Bolo Vó Alzira Tatiana Lanna. A executiva ainda complementa: “cada laço é inspirador e mostra o poder transformador do trabalho. Além de proporcionar uma fonte de renda, o projeto oferece às mulheres uma nova chance na sociedade”.
Fundado em 2018, o Movimento Eu Visto O Bem atua em prol de mulheres encarceradas no sistema prisional ou em situação de vulnerabilidade social. Por meio da iniciativa, que gera oportunidade de trabalho, elas conquistam a reintegração significativa no coletivo. Das mulheres capacitadas pelo movimento, 87% não voltam a cometer delitos depois de um ano de vínculo.
Criada em 2014, a Retalhar surgiu da ideia dos dois sócios, Jonas Lessa que é gestor ambiental, e do biólogo marinho Lucas Corvacho, de reaproveitar os uniformes descartados por empresas. A organização transforma resíduos de tecidos de uniformes usados em matéria-prima para outros produtos.