Fenômeno musical “Mamma Mia” chega ao Rio de Janeiro em versão brasileira inédita da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho

Mama Mia - Foto de Caio Gallucci

‘MAMMA MIA!’ é um fenômeno popular por onde passa, desde a sua estreia, em 1999, em Londres, onde segue em cartaz com lotação esgotada contínua nessas duas décadas. Criado a partir do cancioneiro repleto de hits do grupo ABBA, o musical seguiu trajetória de sucesso da Broadway (EUA) e foi traduzido em mais de 14 línguas, batendo um recorde de público de 42 milhões de espectadores. Em 2023, uma nova versão brasileira chegará aos palcos do Rio de Janeiro, no Teatro Multiplan, em uma superprodução da dupla Charles Möeller & Claudio Botelho, que celebra mais de 45 espetáculos e o retorno dos grandes musicais ao Rio de Janeiro. ‘Mamma Mia!’, apresentado pela Eurofarma, marca ainda o reencontro da Möeller&Botelho com a produtora Aventura, de Aniela Jordan e Luiz Calainho. Juntos já foram responsáveis no passado por montagens como ‘A Noviça Rebelde’, ‘7 – O Musical’, ‘Gypsy’, ‘Hair’, ‘Um Violinista no Telhado’ e ‘O Mágico de Oz’. “É uma felicidade retomar a parceria com Charles e Claudio em um musical tão solar e icônico” diz Aniela Jordan, diretora artística da Aventura.

O musical – que estreia em 2 de fevereiro, bem de acordo com o clima de Verão carioca – se passa em uma ilha grega e conta a história de Sophie, uma jovem que está prestes a casar e convida três ex-pretendentes de sua mãe para o evento, na tentativa de desvendar o mistério que ronda a sua paternidade. É neste clima de romance e comédia em que aparecem as conhecidíssimas canções do ABBA, como ‘Dancing Queen’, ‘Mamma Mia’, ‘The Winner Takes it All’, ‘Money, Money, Money’, entre muitas outras.

O elenco é formado por Claudia Netto (Donna), Maria Clara Gueiros (Tanya), Gottsha (Rose), Maria Brasil (Sophie), Diego Montez (Sky), Sérgio Menezes (Sam Carmichael), André Dias (Harry Bright), Renato Rabelo (Bill Austin), entre muitos outros. A direção musical é de Marcelo Castro e a coordenação artística é de Tina Salles. O espetáculo conta com uma orquestra ao vivo, de nove músicos.

Um novo olhar para um novo clássico

Assim como em todos os musicais de Möeller & Botelho, a nova versão de ‘Mamma Mia!’ não será uma réplica, ou seja, terá uma encenação original, sem compromisso com a montagem estrangeira. Após 17 anos, Charles Möeller voltará a assinar a cenografia e o figurino de um espetáculo, além – é claro – da direção. No passado, a função lhe rendeu prêmios como Shell, APCA, Mambembe e Apetesp, em espetáculos como ‘O Casamento’ (1997), ‘O Concílio do Amor’ (1989) e ‘Ópera do Malandro’ (2003).

Com a pandemia, Charles voltou a pintar e a desenvolver maquetes e estudos de cenários, mergulhando novamente na direção de arte, função que nunca deixou de desenvolver em todos os seus espetáculos. Para recriar a ilha grega em que se passa a ação, ele projetou uma cenografia que remete ao casario praiano do local, com casas brancas recortadas e um estudo profundo sobre tonalidades de azul, predominante no projeto.

‘Nunca vou esquecer da sensação de catarse que tive quando vi ‘Mamma Mia!’ em Londres, há muitos anos. Estava muito frio lá fora, mas dentro do teatro estava todo mundo naquele calor da Grécia, uma plateia em êxtase. Nos agradecimentos, você já começa a cantar junto, é realmente contagiante. Eu imagino que seja um espetáculo do qual estamos precisando muito agora, nesse momento de volta, de retorno, após tantas tragédias e tanto luto’, analisa Charles, que ressalta a excelência e a absoluta pertinência do texto do musical.

Ainda que muitos conheçam o espetáculo por conta da força e da popularidade das canções do ABBA, ‘Mamma Mia!’ é um musical escrito por uma mulher na década de 90 que antecipou temas muito presentes do debate público nas décadas seguintes. Questões como empoderamento feminino e liberdade sexual são o ponto de partida da história central da peça, construída em cima de um embate entre a mãe defensora da liberdade com a sua filha, que quer casar e seguir uma vida mais convencional.

‘A protagonista (Donna) é uma mãe muito moderna. Ela fala para a filha não casar e viver a vida, se aventurar. É uma mulher que não dependeu da instituição masculina para criar a sua filha e viver a sua vida. Tem gente que não conhece o musical e diz que é uma bobagem, mas isso é uma mentira: ‘Mamma Mia!’ é um musical escrito por uma mulher, em um texto tecnicamente perfeito, feminino e feminista’, ressalta o diretor.

MAMMA MIA!
Um espetáculo de Charles Möeller & Claudio Botelho

Direção, cenário e figurinos: Charles Möeller
Versão Brasileira: Claudio Botelho
Coordenação artística: Tina Salles

Elenco: Claudia Netto (Donna Sheridan), Maria Clara Gueiros (Tanya), Gottsha (Rosie), Maria Brasil (Sophie Sheridan), Diego Montez (Sky)

, Sérgio Menezes (Sam Carmichael), André Dias (Harry Bright), Renato Rabelo (Bill Austin), Tabatha Almeida (Ali), Marianna Alexandre (Lisa), Thadeu Torres (Pimenta), Victor Medeiros (Eddie), Fabrício Negri (ensemble), Fegab (ensemble), Martina Blink (ensemble), Flavio Rocha (ensemble), Gabriel Querino (ensemble), Isabela Yunes (ensemble), Jade Ito (ensemble), Leo Rocha (ensemble), Sara Chaves (ensemble), Thiago Garça (ensemble).

Orquestra: Marcelo Castro (maestro/ piano 1), Thalyson Rodrigues (piano 2), Alexandre Queiroz (piano 3), Zaida Valentim (piano 4), Thiago Trajano (guitarra 1), Andre Dantas (guitarra 2), Omar Cavalheiro (baixo), Marcio Romano (bateria), Beto Bonfim (percussão).

Direção musical: Marcelo Castro
Coreografia: Mariana Barros
Iluminação: Paulo César Medeiros
Design de som: André Breda
Visagismo: Cris Régis
Direção de Produção M&B: Carla Reis
Direção de Produção Aventura: Bianca Caruso

Realização: M&B Produções, Aventura e Teatro Multiplan

SERVIÇO

Teatro Multiplan – Shopping Village Mall

De 2 de fevereiro a 26 de março de 2023
Quintas e Sextas, às 20h. Sábados e Domingos, às 16h.

Ingressos (valores inteira/meia) a R$ 280/140 (Plateia VIP), R$ 220/110 (Plateia), R$ 180/90 (Frisas 2, 4, 5 e 6), R$ 75/37,50 (Plateia Superior) e R$ 75/37,50 (Frisas 7, 8, 9 e 10).

Duração: 120 minutos
Classificação etária: Livre

RITA FISCHER LEVA À CENA UMA MULHER À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS

Como sobrevivi a mim mesma nesta quarentena – Foto de Giacomo Spa

Após lotar sessões no festival Fair Saturday, em Lisboa, o monólogo “Como sobrevivi a mim mesma nesta quarentena” realiza temporada relâmpago de verão no Teatro Café Pequeno, no Leblon

Ao se ver sozinha e presa num apartamento que não era o seu durante a pandemia, a autora e atriz Rita Fischer começou a produzir vídeos para o Instagram, compartilhando sua experiência no confinamento. Os registros em vídeos postados nas redes sociais tiveram uma ótima repercussão – alguns chegando a atingir 500 mil visualizações – o que fez com que Rita tivesse a ideia de levá-los para o palco. Assim surgiu “Como sobrevivi a mim mesma nesta quarentena”, espetáculo dirigido por Thiago Bomilcar Braga que, a partir de 1º de fevereiro, às 20h, realiza curtíssima temporada no Teatro Café Pequeno, no Leblon, onde ficará em cartaz às quartas e quintas-feiras, sempre às 20h.

Primeiro solo da atriz, o espetáculo narra de maneira irreverente as agruras vividas por Rita durante a quarentena de 2020. Mais do que falar da situação pandêmica, o espetáculo apresenta a cabeça fervilhante de uma autora mulher confinada em casa e todos os desdobramentos que vem a partir disso. Como passar tantos dias encarando a si mesma? Como sobreviver a um auto aprisionamento?

Depois de se apresentar na edição online do Fair Saturday Festival Internacional de Lisboa, tendo sido o segundo espetáculo mais visto de todo o evento, e uma curta, mas muito bem-sucedida temporada carioca, com casa cheia todos os dias e cinco críticas que ressaltam a qualidade da montagem, Rita Fischer abre novamente sua caixa preta de Pandora e nos presenteia com um espetáculo divertido, atual e extremamente sensível. De situações cômicas, como o flerte com o vizinho pela janela ou suas novas manias para passar o tempo, até momentos reflexivos, como a solidão de passar enclausurada um aniversário.

“Fiz isso para não enlouquecer de vez com a situação, que já fez minhas neuroses e TOC’s aumentarem substancialmente. O humor, quando bem empregado, pode e deve ser um grande agente transformador. Infelizmente não dá para a gente burlar o momento atual que estamos vivendo, mas podemos ressignificá-lo. E é exatamente isso que a peça propõe. No momento em que criei os vídeos, foi muito gratificante ouvir coisas como ‘você foi a melhor coisa da minha quarentena’ ou ‘o único momento do dia em que eu consegui sorrir foi vendo os seus vídeos’. Isso me deu forças para trazer essas histórias para o teatro”, conclui Rita Fischer, que recebeu o Prêmio Shell (2012) na Categoria Especial pela Ocupação da Companhia Alfandega 88 no Teatro Serrador e circulou pelo Brasil com a peça “Online”, dividindo a cena com Paulo Gustavo.

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Rita Fischer
Orientação Dramatúrgica: Cristina Fagundes
Direção: Thiago Bomilcar Braga
Atuação: Rita Fischer
Iluminação: Reynaldo Thomaz
Figurino: Rita Fischer
Montagem Técnica: Diego Diener
Operação de Luz: Rebeca Souza
Operação de Som: Thiago Bomilcar Braga
Fotos de Cena: Giacomo Spa
Fotos e Designer: Studio Léo Dalledone
Assessoria de Comunicação: Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado & Bruno Morais
Administração da Temporada: Julia Tavares
Direção de Produção: André Roman
Realização: Vital Neto & AR Produções
Concepção e Idealização: Rita Fischer

SERVIÇO:

“COMO SOBREVIVI A MIM MESMA NESTA QUARENTENA”

Apresentações: 1º, 02, 08, 09 e 15 de fevereiro
Dias da Semana: 4ª e 5ª feiras
Horário: 20h
Ingressos: R$ 50 (inteira) R$ 25 (meia-entrada)
Link para compra de ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/como-sobrevivi-a-mim-mesma-nesta-quarentena/1843409?_gl=1*g7h2ls*_ga*MTY2NzczOTkxNC4xNjczNDg2NDgy*_ga_KXH10SQTZF*MTY3Mzg3NjQ1MC40LjEuMTY3Mzg3NjUxNC4wLjAuMA
Venda na bilheteria do teatro nos dias de apresentações
Onde: Teatro Municipal Café Pequeno
Endereço: Av. Ataulfo de Paiva, 269 – Leblon – RJ
Telefone: (21) 3085-0662
Capacidade: 90 lugares
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 60 minutos

“No escuro ou O que faz uma Mariposa sem uma Lâmpada” volta do cartaz, dia 7 de fevereiro, na Sede Cia dos Atores, na Lapa

No Escuro – Sidcley Batista e Vitória Furtado – Foto Aloysio

Em uma sensível homenagem aos trabalhadores do teatro, “No escuro ou O que faz uma mariposa sem uma lâmpada”, comédia melodramática de Jau Sant’Angelo, baseada na obra de Carlos Gorostiza, e dirigida por Jefferson Almeida, volta ao cartaz, dia 7 de fevereiro, para uma curta temporada na Sede Cia dos Atores, na Lapa, com sessões de terça a quinta, às 20h. Em cena, estão os atores Vitória Furtado e Sidcley Batista, que levam ao público, com delicadeza e humor, as paixões e as dificuldades do ofício de representar.
Laura é uma mulher que abandona a profissão de atriz, logo depois de se formar na Escola de Teatro, por causa de uma experiência traumática na sua estreia profissional. Ela se fecha na bilheteria do Cine Íris, onde trabalha pelos 20 anos seguintes. Um dia, Laura reencontra um ex-colega dos tempos da Escola de Teatro que faz um convite para um novo trabalho. No calor do acontecimento, ela larga o emprego e se tranca em seu quarto por dias seguidos numa espera angustiada pelo seu retorno à cena. Na clausura do quarto, vemos Laura confundir realidade e fantasia e passear pelas personagens que formam seu universo criativo: Blanche DuBois, Nora, Fedra… A realidade passa a ser um peso, e ela começa a flertar com a loucura. Seu ex-marido, Bento, é aquele que tenta devolvê-la à vida real.
“O espetáculo faz uma homenagem às grandes atrizes e às grandes personagens femininas já criadas. E para esta homenagem, Jau faz surgir uma personagem tão linda quanto suas inspirações. A peça é uma declaração de amor ao teatro, sobretudo, à arte de representar. Daí surge a base da encenação: uma peça dentro de uma peça, o teatro como cenário e como receptáculo de um cenário, uma personagem em busca de si através de personagens”, comenta o diretor Jefferson Almeida. “Tudo é metalinguagem; usamos a peça para fazer a nossa homenagem aos trabalhadores do teatro, para mostrar como o teatro opera, como funciona a sua estrutura técnica; o nosso desejo é o de criar mágica, mostrando o truque. E, ao final, provocar, pelo menos, uma pequena reflexão sobre o trabalho por trás da mágica”, completa.

Ficha técnica
Texto: Jaú Sant´Angelo
Direção: Jefferson Almeida
Elenco: Vitória Furtado e Sidcley Batista
Diretora Assistente: Cilene Guedes
Trilha sonora: Rafael Sant`Anna
Cenografia: Taísa Magalhães
Figurinos: Arlete Rua
Iluminação: Livs Ataíde
Professora de Melodrama: Virgínia Castellões
Visagista: Paula Sholl
Arte Visual: Davi Palmeira
Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
Produção Executiva: Marcella Boaventura
Operador de Som e contrarregra: Jefferson Furtado
Camareira: Jacyara de Carvalho
Controller: Wellington Silva
Coordenadora de Projetos: Juliana Cabral
Coordenação Geral: Vitória Furtado
Realização: Vitória Produções

Serviço:
No escuro ou O que faz uma Mariposa sem uma Lâmpada
Temporada: de 7 a 16 de fevereiro
Sede Cia dos Atores: Rua Manuel Carneiro, 12, Lapa
Telefone: (21) 2242-4176
Dias e horários: terças, quartas e quintas, às 20h
Lotação: 58 lugares
Duração: 1h
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).

Teatro Porto recebe a Barca dos Corações Partidos com o premiado musical Jacksons do Pandeiro

Jacksons do Pandeir – Foto de Renato Mangolin

Abrindo a programação teatral do Teatro Porto em 2023, o premiado musical Jacksons do Pandeiro, com a Barca dos Corações Partidos e artistas convidados, tem direção de Duda Maia, texto de Braulio Tavares e Eduardo Rios e direção musical de Alfredo Del-Penho e Beto Lemos. A temporada acontece de 3 de fevereiro a 26 de março, com sessões às sextas e sábados, às 20h e aos domingos, às 17h. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla.

Os integrantes da Barca (Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios e Ricca Barros) dividem a cena com artistas convidados: Jef Lyrio, Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza. A montagem venceu o prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro) e foi indicado como melhor espetáculo virtual pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes).

O grupo escolheu homenagear o cantor, compositor e multi-instrumentista paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), que recebeu a alcunha de ‘Rei do Ritmo’ por suas mais de 400 canções recheadas de gêneros brasileiríssimos, como samba, forró, coco, baião e frevo. O espetáculo não é uma biografia, mas aborda episódios e músicas de Jackson que se relacionam com a vida dos atores em cena.

“Optamos por distribuir a ação em brincantes que contam pedaços de suas histórias pessoais, as quais em muitos pontos coincidem com a história de Jackson. Falando de Jackson, falamos desses nordestinos anônimos. Falando deles, falamos do cantor e compositor que levou a vida deles para as rádios e as TVs, em forma de cocos e baiões”, analisa o autor paraibano Braulio Tavares, que assim como seu colega de trabalho pernambucano Eduardo Rios, tem profunda relação com a cultura nordestina e sua poesia popular.

Ainda sobre a dramaturgia, Tavares explica: “Às vezes, o texto do espetáculo aparece em forma de música, às vezes como uma poesia ou um poema musicado. Cada vez que ele aparece, ele propõe uma nova brincadeira rítmica – mesmo não tendo uma métrica de poesia – por meio de um jogo de palavras ou outro mecanismo. A nossa ideia é fazer isso para dialogar com as músicas do Jackson, que tinham poesia, brincadeira e alegria”.

O universo rítmico do homenageado norteou toda a concepção do musical. A diretora Duda Maia aprofundou sua pesquisa sobre a ideia de ‘corpo-rítmico’ dos atores, ao abordar um compositor cuja obra é marcada pelo suingue, ginga e síncope, aquele tempo musical presente no samba e em outros gêneros, quando o ritmo sai do tempo esperado.
Já a construção da trilha sonora da montagem partiu de uma minuciosa investigação sobre o vasto repertório de Jackson do Pandeiro. O musical reúne sucessos como ‘Sebastiana’, ‘O Canto da Ema’, ‘Chiclete com Banana’, ‘Cantiga do Sapo’ e outras composições menos conhecidas, que revelam mais da alma brasileira e sincopada do artista.
Além dessas canções, o musical traz músicas novas, que transformam a obra do homenageado, ao dar novos arranjos, acrescentar letras e introduzir canções criadas no processo. “É um ‘pedir licença’ à obra dele, mas sem deixar de homenageá-lo com todo respeito, carinho e admiração”, conta Eduardo Rios.

Assim como nas montagens anteriores da Barca, em Jacksons do Pandeiro todos os instrumentos são tocados pelos atores em cena. “Trazemos a forma sincopada do canto para o jogo de cena o tempo todo. Em nosso título, Jacksons aparece no plural porque são várias histórias que se cruzam e se confundem com a de Jackson”, conta Duda Maia.

A diretora revela ainda que dividiu o palco em dois espaços cenográficos, nos quais os atores brincam com seus diferentes níveis e alturas. Como Jackson era fã de filmes de faroeste, ela concebeu a encenação de algumas canções como pequenos curtas-metragens ou clipes animados, apresentados em um local que remete a uma tela de cinema.

Ficha Técnica:
Direção: Duda Maia. Texto: Braulio Tavares e Eduardo Rios. Direção musical e arranjos: Alfredo Del-Penho e Beto Lemos. Idealização e direção de produção: Andréa Alves. Com a Cia. Barca dos Corações Partidos: Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios e Ricca Barros e os artistas convidados Jef Lyrio, Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza. Assistência de direção: Carol Futuro. Figurinos: Kika Lopes e Rocio Moure. Cenário: André Cortez. Iluminação: Renato Machado. Design de som: Gabriel D’Angelo. Visagismo: Uirandê Holanda. Assistente de figurino: Masta Ariane. Assistente de cenografia e produção de arte: Tuca Mariana. Cenotécnico: André Salles. Costureiras: Carmelita, Deyside Rios e Fátima Félix. Coordenação de produção: Rafael Lydio. Produção local e executiva: Flávia Primo. Produtor assistente: Matheus Castro. Assessoria de Imprensa: Pombo Correio.

Serviço:
JACKSONS DO PANDEIRO com a Barca dos Corações Partidos
De 3 de fevereiro a 26 de março – Sextas e sábados às 20h e domingos às 17h.
*Não haverá sessões nos dias 17, 18 e 19/02
Ingressos: Plateia R$100,00 / Meia-entrada R$50,00
Balcão e Frisas R$70,00 / Meia-entrada R$ 35,00
Classificação: 10 anos.
Duração: 120 minutos.

TEATRO PORTO
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.
Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.
Vendas: Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/79972
Capacidade: 484 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

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