Festa do Samba recebe Hugo Ojuara, Inácio Rios e Marina Iris no Terraço do Samba

O evento é realizado em um dos pontos mais bonitos da Cidade Maravilhosa

por Redação
Festa do Samba recebe Hugo Ojuara, Inácio Rios e Marina Iris no Terraço do Samba

Um dos eventos mais esperados dos últimos meses terá mais uma edição: a Festa do Samba recebe Hugo Ojuara, Inácio Rios e Marina Iris para fazer aquele samba malandreado no terraço da Cidade do Samba, no Santo Cristo, no dia 22 de agosto, a partir das 18 horas.

Idealizada por Nego Álvaro e Fábio França, a roda de samba recebe diversos artistas do segmento em uma vista privilegiada. Já passaram pelo palco Pretinho da Serrinha, Rita Benneditto e Paraíso do Tuiuti. O evento une a força da roda de samba tradicional à presença marcante de convidados especiais que vivem o espírito do carnaval o ano inteiro.

A Festa do Samba propõe uma celebração que valoriza a ancestralidade do ritmo, mas também abre espaço para a inovação e o frescor de novas vozes e talentos. Tudo isso em um cenário único: o pôr do sol sobre a Cidade Maravilhosa como pano de fundo.

Hugo Ojuara é cantor, compositor e percussionista carioca com passagens sólidas por algumas das principais rodas de Samba do Rio de Janeiro, entre elas Samba do Bilhetinho, Fuzuê de Iaiá, Samba da Casa Amarela, Sambarilove, Pagode à Milanesa, Sambotica e Coisas Incríveis.

Filho de Zé Catimba, um dos fundadores da Imperatriz Leopoldinense, Inácio Rios tem uma carreira longa no samba, iniciando oficialmente aos 12 anos, no álbum Botequim do Martinho. Atualmente, comanda a roda de samba Encontros Casuais, ao lado do também cantor e compositor Mosquito, todas as quintas-feiras, no tradicional Beco do Rato.

Marina Iris é compositora. Foi criada no bairro do Méier, no subúrbio do Rio de Janeiro. Em 2014 lançou seu CD de estreia “Marina Iris”, com músicas autorais como “Estreia” (c/ Manu da Cuíca) e “Papagaio”, com a participação de Lucio Sanfilippo. O show de lançamento do disco foi apresentado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro.

Para Fábio França, produzir um evento como a Festa do Samba é um exercício de paixão e precisão, que demora meses para ser desenhado para garantir que o público viva uma experiência autêntica, desde a curadoria dos artistas que representam várias gerações do samba, até a escolha do cenário – o Terraço da Cidade do Samba, com sua vista única da Roda Gigante e da Baía da Guanabara.

“É preciso conexão profunda com a cultura, conversando com compositores veteranos e revelações do gênero, alinhando timbres, repertórios e momentos de encontro no palco para que cada apresentação revele a continuidade viva do samba. Ao mesmo tempo, cuidamos da logística – som, luz, estrutura de público – como quem afina um pandeiro e cada ajuste faz toda a diferença”, afirma o idealizador.

Nego Álvaro reforça que essa junção de experiência e juventude é necessária para manter acesa a chama do samba, fazendo com que ele seja perene e valorizado. Ele reforça ainda que o samba passa por um momento de transição, passando o bastão para os mais novos e precisa ser feito de forma gradativa e bem estruturada.

“Os grandes nossos ídolos estão envelhecendo, alguns estão cheios de saúde, vivos e, graças a Deus, entregando cada vez mais beleza do samba, ensinando cada vez mais para a gente. Mas sabemos que o ciclo normal da vida é que a gente parta, e alguns dos nossos ídolos já foram partindo. Então, acho que o samba está vivendo um momento de transição, e geralmente quando está nesse processo de transição, a troca, o que está vindo, a inovação, ela toma um pouco mais de espaço, toma um pouco mais de visibilidade. Porque é importante para se manter e é o fluxo normal da vida”, comenta o artista que comanda a roda de samba.

“O resultado é um diálogo entre passado e presente, onde o samba ecoa na memória de quem já o viveu e se renova no entusiasmo das novas gerações. E, ao ver, as pessoas cantando junto, brindando e se emocionando, percebemos que elevamos o nome do samba na capital carioca e reforçamos seu papel como patrimônio vivo da nossa identidade”, acrescenta Fábio França.

Álvaro completa ainda reforçando que o samba teve seu momento de perseguição, mas ele sempre se manteve, de uma forma ou outra, em linha reta, linearmente. No entanto, o movimento está expandindo cada vez mais expandindo, falando com mais pessoas.

“A gente vê a era dos festivais, aqui no Rio de Janeiro, tudo vira festival, como já teve no passado. E a música se renova, ela ajuda não só os seres humanos, assim como tudo que é vivo nesse lugar, no planeta. Quanto mais gente ouvindo, consumindo, mais gente cantando, mais aquela coisa mágica acontece, mais a magia acontece. E eu acho que isso está ligado à energia, à renovação real da energia planetária do mundo. Uma renovação e uma força para nós, seres humanos”, analisa Nego Álvaro.

Serviços

Festa do Samba

22 de agosto, a partir das 18h

Terraço da Cidade do Samba – Rua Rivadávia Corrêa, 60, Santo Cristo – Rio de Janeiro, RJ

Ingressos: Ingressos no sympla

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