Forever Tango, sucesso mundial há 31 anos, ganha palco brasileiro em 2025

Criado e dirigido pelo argentino Luis Bravo, aclamado espetáculo Forever Tango estreia no Brasil no Teatro B32 no dia 19 de julho de 2025, com produção da Black&Red

por Waleria de Carvalho
Forever Tango

Indicado ao Tony Award de Melhor Coreografia em 1998, o espetáculo foi eleito o melhor musical de turnê pelo Bay Area Theatre Critics Circle em San Francisco, onde esteve em cartaz por 92 semanas no Theatre on the Square. Reconhecido internacionalmente, o FOREVER TANGO também recebeu o cobiçado Prêmio Simpatia no Festival de Spoleto, na Itália, em 1996.

Com doze  dançarinos, um vocalista e uma orquestra formada por seis músicos – incluindo o instrumento símbolo do tango, o bandoneón –, o espetáculo conta a história do nascimento do tango na Argentina do século XIX. As danças, executadas ao som de músicas originais e tradicionais, são resultado da colaboração entre cada casal e o idealizador e criador Luis Bravo.

Criador e diretor de Forever Tango, o argentino Luis Bravo (que também assina a iluminação) é um violoncelista de renome mundial que já se apresentou com as principais orquestras sinfônicas do mundo. Seus créditos mais destacados incluem aparições com a Filarmônica de Los Angeles, o Teatro Colón de Buenos Aires, a Filarmônica de Buenos Aires e outros conjuntos de prestígio ao redor do mundo.

A equipe conta, ainda, com Argemira Affonso (figurino), Mike Miller (responsável pelo som), Jean-Luc Don Vito (maquiagem) e Víctor Lavallén (direção musical). A produção brasileira é da Black & Red, renomada companhia de teatro musical liderada pelo diretor Billy Bond, reconhecida por suas grandiosas montagens.

FOREVER TANGO estreou na Broadway em junho de 1997 para uma temporada de oito semanas. O sucesso foi tanto, que o espetáculo ficou em cartaz por 14 meses e desde então voltou a Nova York na Broadway em três ocasiões distintas.

O espetáculo conta a história do nascimento do tango na Argentina do século XIX, quando milhares de homens, abandonando uma Europa em desintegração para emigrar à América do Sul, se encontraram nos matadouros lotados, nos bares, nas esquinas dos arrabaldes e nas enramadas. O tango nasceu dessa existência solitária e violenta. Originalmente evitado pela sociedade argentina como indecente, o tango tornou-se uma mania da noite para o dia na alta sociedade parisiense, quando intelectuais argentinos o ensinaram durante suas viagens ao exterior. O tango rapidamente se espalhou pela Europa e América, sendo posteriormente reimportado para a sociedade argentina, embora em forma modificada. Nascido nos bordéis de Buenos Aires, o tango pode ser o produto de exportação mais conhecido da Argentina.

Serviço

FOREVER TANGO, de Luis Bravo 

  • Teatro B32: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.732
  • Temporada: de 19 de julho a 3 de agosto
  • Aos sábados, às 20h30 e aos domingos, às 18h30
  • R$ 200 a R$ 400
  • Classificação indicativa: Livre
  • Duração: 130 minuto
  • Lotação: 490 lugares
  • Acessibilidade: teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

A Autoestima do Homem Hétero

Comédia de Amanda Mirásci, com direção de Martha Nowill, está em cartaz   no Teatro UOL

Autoestima do Homem Hétero

Autoestima do Homem Hétero – Foto de Julia Lego

Prepare-se para o lançamento mais inusitado do ano. Chega aos palcos “A Autoestima do Homem Hétero”, um espetáculo que promete revolucionar o imaginário coletivo com uma pergunta provocadora: e se fosse possível encapsular a inabalável confiança dos homens héteros e oferecê-la, em forma de pílula, às mulheres?

Idealizado, escrito e protagonizado por Amanda Mirásci, com direção de Martha Nowill, o monólogo é uma sátira afiada sobre as relações afetivas, a construção da autoestima e os comportamentos masculinos que a sociedade ainda naturaliza.

No centro da história está Carina, uma farmacêutica que desenvolveu um medicamento revolucionário: a autoestima do homem hétero em cápsulas. Em uma noite decisiva — o lançamento oficial do produto — Carina apresenta ao público os componentes desta fórmula milagrosa, reencenando situações hilárias e dando vida aos homens que serviram de “matéria-prima” para sua criação.

Cada componente do remédio foi inspirado em um “tipo” masculino que Carina encontrou ao longo do caminho: o cara do violão, que nunca perde a chance de se exibir com seu imenso repertório de cinco músicas; o sujeito da caixa de som, que domina a praia como se fosse o DJ residente do mundo; o match do Tinder que, mesmo longe dos padrões de beleza, exige mulheres sem celulite; e tantos outros homens héteros de autoestima inflada que acabaram virando objeto de estudo dessa inusitada pesquisa.

À medida que apresenta os efeitos e os testes da fórmula, Carina também revela suas próprias vulnerabilidades: dilemas familiares, traumas afetivos e a incômoda presença da “síndrome da impostora”, que ameaça sabotá-la a cada passo. Para ganhar autoconfiança, ela decide tomar sua própria invenção — que promete revolucionar o mundo. Mas ninguém estava preparado para as consequências… nem ela própria!

“A peça surgiu da minha vida real. Das minhas relações, das histórias das minhas amigas, da minha irmã… Situações que parecem pontuais, mas que, ao serem compartilhadas, revelam um padrão. O cara que explica o que você acabou de dizer, o pai que acha que ‘ajudar’ na criação dos filhos é um favor, o homem que se sente o máximo só por existir”, comenta Amanda Mirásci.

“Transformar essas experiências em teatro foi uma forma de ressignificá-las. Escolhi o humor porque acredito que rir é uma das maneiras mais poderosas — e acessíveis — de provocar reflexão. Apesar da leveza, o espetáculo mergulha em algo profundo: essa ‘autoestima’ masculina, aparentemente inabalável, é um modelo de confiança que se sustenta no afastamento do próprio eu e que, por isso, pode ser extremamente tóxico. As mulheres, por outro lado, têm percorrido um caminho muito mais corajoso e honesto. Estamos anos-luz à frente quando o assunto é consciência emocional. O espetáculo é, acima de tudo, um convite ao empoderamento feminino — não pela imitação, mas pela valorização da nossa forma própria de existir: mais conectada, mais vulnerável, mais verdadeira — e, por isso mesmo, mais potente.”

“Apesar do título, A Autoestima do Homem Hétero não é um espetáculo só para mulheres. Os homens estão convidados — de verdade — a rir de si mesmos e, quem sabe, repensar atitudes. Porque se a gente quer mesmo mudar alguma coisa, eles precisam estar nessa conversa também”, conclui Amanda.

A diretora Martha Nowill reforça que incluir os homens no debate é essencial: “O que estamos criando é uma peça muito divertida e agregadora. Não é uma peça agressiva que vai constranger os homens. Muito pelo contrário, vamos fazer eles se enxergarem e falarem sobre si mesmos”.

Em cena, Amanda interpreta sozinha uma série de figuras distintas: “Temos muitos personagens na peça, e a Amanda dá vida a todos eles. O que estamos buscando é, a partir das ferramentas da própria atriz, extrair o que há de mais simbólico em cada construção cênica. Como traduzir isso no corpo dela? Quando é a Amanda e quando é o pensamento do outro? Como fazer com que ela assuma tantas identidades de forma clara, compreensível, sem que se torne uma confusão? Estamos trabalhando esse corpo, essa voz, essa escuta e essa compreensão profunda.”

Sinopse
É noite de lançamento da invenção farmacêutica mais ousada da década:  a autoestima do homem hétero, sintetizada em pílulas. Carina, a criadora da fórmula, revela ao público os componentes do medicamento, reencenando situações hilárias e dando vida aos personagens masculinos que serviram de “matéria-prima” para sua criação que promete revolucionar o mundo. O problema é que ninguém estava preparado para as consequências… nem ela própria!

Amanda Mirásci
Atriz e dramaturga, foi indicada aos prêmios Cesgranrio e APTR por Uma Vida Boa, de Rafael Primot. Atuou também em MansaInútil a Chuva (Armazém Cia. de Teatro), O Branco dos Seus Olhos, entre outros. No cinema, está em Todo Clichê do Amor. Na TV, integrou elencos de A Lei do AmorCara e Coragem e Garota do Momento, da TV Globo, e da série Ringue, do Canal Brasil.

Martha Nowill
Diretora, atriz e roteirista, atua no teatro, cinema e televisão desde os 18 anos. É formada em Cinema pela FAAP e Teatro pela Escola Célia Helena. Assina roteiros e colaborações para revistas como PiauíTPMBazaarVogueCarta Capital e Folha de S.Paulo. Seu trabalho mais recente nos palcos é Pagú – Até Onde Chega a Sonda, que também idealizou e protagonizou.

Ficha Técnica

  • Idealização, Texto e Atuação: Amanda Mirásci
  • Direção: Martha Nowill
  • Colaboração Dramatúrgica: Bruna Trindade e Martha Nowill
  • Assistência de Direção: Iuri Saraiva
  • Direção de Movimento: Julianne Trevisol
  • Direção de Arte: Luiza Mitidieri
  • Visagismo: Isabella Oliveira
  • Trilha Sonora: Aline Meyer
  • Luz: Júnior Docini
  • Preparação Vocal: Verônica Machado
  • Direção de Produção: Marlene Salgado
  • Design Gráfico: Harú Estúdio Criativo
  • Fotos: Julia Lego
  • Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
  • Produção Associada: Amanda Mirásci e Marlene Salgado
  • Realização: Arrakasta Produções Artísticas

Serviço

xs CULPADXS, vencedora do Prêmio Shell 2023 como melhor dramaturgia, volta em temporada gratuita no Teatro Arthur Azevedo

xs CULPADXS

xs CULPADXS – Foto de Mari Chama

Uma família se muda para uma pequena cidade do interior e é vítima de um massacre após ser acusada de infectar os habitantes daquela localidade com uma doença fatal. Esse é o argumento do novo espetáculo adulto de Carlos Canhameiro, xs CULPADXS, que faz apresentações gratuitas no Teatro Arthur Azevedo, de 10 a 27 de julho de 2025, com apresentações de quinta a sábado, às 21h, e aos domingos, às 19h. No elenco estão Daniel Gonzalez, Marilene Grama, Nilcéia Vicente, Yantó, Rui Barossi e Paula Mirhan.

A dramaturgia, assinada por Canhameiro, nasceu em maio de 2020 e foi publicada pela editora Mireveja em 2022. “Minha intenção não era refletir sobre a pandemia de Covid-19, até porque ela ainda estava muito no começo, mas sim escrever uma espécie de thriller sobre o horror do desconhecido e ao mesmo tempo sobre as diversas formas de se fazer teatro, entre o drama, o épico e o pastelão!”, comenta.

A peça xs CULPADXS acompanha a chegada de um casal com três filhos a uma pequena cidade. Aos poucos, o ambiente se torna tenso: a suspeita de que uma das filhas está gripada desencadeia o medo nos vizinhos, levando a uma série de acontecimentos trágicos. O que se segue é uma sucessão de mortes, tentativas frustradas de acalmar os ânimos e, por fim, uma onda de violência extrema que culmina na morte dos pais e de um dos filhos.

O público acompanha o andamento das investigações e como todos esses acontecimentos impactam os envolvidos e a vida das crianças sobreviventes. Em paralelo, vez por outra os atores assumem um certo papel de ombudsman e fazem comentários sobre as cenas, criticando as estruturas da peça. “Eu gostaria de mostrar como o teatro dramático não dá conta de retratar uma realidade tão complexa, como o de uma pandemia, por exemplo. Na verdade, mostrar como o teatro não precisa se render às representações de situações reais como uma forma de explicá-las”, diz o dramaturgo.

A CULPA

No fim das contas, é um espetáculo centrado na culpa. Canhameiro sente-se culpado por escrever um drama, os policiais procuram um culpado para os assassinatos e os habitantes da cidade buscam um culpado pelas mortes que começam a ocorrer quando os novos vizinhos chegam. 

E para embalar tanta culpa a escolha da trilha sonora executada ao vivo é por músicas sertanejas femininas que fazem sucesso desde a década de 1980. Tem canções de As Marcianas, as Irmãs Galvão, Roberta Miranda, Sula Miranda, Marília Mendonça, Simone & Simaria e outras.

“Há algo nessas músicas, no modo como elas são cantadas, nos tipos de culpa que apresentam: ciúmes, a acusação do outro pelo fim de um relacionamento, a infidelidade, o ressentimento… Há algo que embala uma maneira de ser, de se relacionar, de amar que me parece dialogar com a peça”, defende Canhameiro, que também dirige xs CULPADXS. “A música não é culpada de nada nessa peça, ela cria uma fricção entre as condições narrativas e suas autocríticas explícitas.”

O cenário de José Valdir Albuquerque é formado por dois andares. Na parte de cima estão os músicos, numa espécie de ambiente doméstico de aparência refinada, na parte de baixo há um bar dos anos 80, onde se desenrola todas as cenas dramáticas da peça. Atores e músicos transitam pelos dois ambientes. O bar, elemento constituinte da sociabilidade brasileira, vira palco para uma tentativa de confrontar o medo do que não se entende.

CARLOS CANHAMEIRO

Carlos Canhameiro é um artista múltiplo – ator, diretor, dramaturgo e escritor que trafega por diversas linguagens com desenvoltura. É integrante da Cia. LCT e da Cia. De Feitos, além de participar como artista convidado em diversos coletivos. Tem livros de poesia, dramaturgia, infantil publicados pela Editora Mireveja, 7Letras e Lamparina Luminosa. como diretor e dramaturgo, soma quase 20 anos de criações em São Paulo, com mais de 3o peças no currículo. www.carloscanhameiro.com

SINOPSE

Em xs CULPADXS temos num primeiro plano a história de uma investigação sobre uma família da capital que ao se mudar para uma pequena cidade do interior é acusada pelos moradores de ser a responsável por levar uma doença contagiosa para lá, se desdobrando numa tragédia. E num segundo plano, as vozes narrativas questionam a força do drama e da estrutura dramática como contágio do pensamento corrente. Falas ressentidas em relação à estrutura de metanarrativas que dariam conta de explicar por ‘A+B’ porque estamos na situação atual. Como se o narrador, ao se deparar com sua infelicidade (ou no mínimo com a mediocridade de sua vida), tentasse culpar alguém ou a própria estrutura do drama. Tudo regado ao melhor da música sertaneja desde os anos 80.

FICHA TÉCNICA

  • Encenação e dramaturgia: Carlos Canhameiro
  • Elenco: Daniel Gonzalez, Marilene Grama, Nilcéia Vicente, Yantó, Rui Barossi e Paula Mirhan
  • Trilha Sonora e música ao vivo: Paula Mirhan, Rui Barossi e Yantó
  • Cenário: José Valdir Albuquerque e Carlos Canhameiro
  • Figurinos: Bianca Scorza (acervo Godê)
  • Técnico de som: Pedro Canales
  • Técnico de luz: Cauê Gouveia
  • Produção: Corpo Rastreado
  • Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques e Daniele Valério

Prêmio Zé Renato de Teatro – Prefeitura de São Paulo

SERVIÇO

xs CULPADXS
Duração: 90 min | Classificação: 14 anos

Teatro Arthur Azevedo

Data: 10 a 27 de julho, quinta a sábado, às 21h e aos domingos, às 19h.
Endereço: Av. Paes de Barros, 955 – Alto da Mooca, São Paulo – SP
Ingressos: Gratuitos | Retirada com 1 hora de antecedência

“Uma Rapsódia para Sarah Bernhardt” faz temporada gratuita na Biblioteca Mário de Andrade

Uma Rapsódia

Uma Rapsódia – Foto de João Caldas

Inspirado na trajetória de vida da atriz francesa Sarah Bernhardt (1844- 1923), considerada por muitos “a atriz mais famosa da história”, o espetáculo propõe uma reflexão sobre os desafios e conquistas das mulheres no universo teatral. O espetáculo se apresenta às segundas-feiras de julho, às 19h, no teatro da Biblioteca Mário de Andrade.

Ao trazer pra cena a história de Sarah Bernhardt, o espetáculo celebra uma mulher que desafiou as normas de sua época, enfrentando a discriminação por sua postura irreverente e inovadora. Bernhardt se tornou um símbolo de força e empoderamento, não apenas por sua brilhante atuação no palco, mas também pela ousadia em quebrar convenções sociais, solidificando-se como uma das maiores atrizes de todos os tempos.

Simultaneamente, o espetáculo apresenta uma atriz contemporânea brasileira, que, diante dos desafios da profissão, se dedica à criação e produção de um espetáculo sobre Sarah Bernhardt. Essa conexão entre passado e presente, resulta em uma rapsódia cômico-dramática que revela pontos em comum ao longo da história, como o etarismo e a constante luta das mulheres no universo artístico.

A trilha sonora do espetáculo, elaborada pelo Maestro João Maurício Galindo, destaca-se por resgatar a obra de grandes compositoras contemporâneas de Sarah Bernhardt, como Lili Boulanger e Cécile Chaminade. Essa escolha cria um diálogo profundo entre a trilha sonora e o texto e valoriza a presença feminina nas artes.

A peça também explora a relação de Sarah Bernhardt com o Brasil, país onde se apresentou diversas vezes, sendo o palco de um acidente que resultou na amputação de uma de suas pernas.

Uma Rapsódia para Sarah Bernhardt é uma homenagem ao poder da arte e ao papel transformador das mulheres. Um espetáculo para aqueles que buscam, para além do entretenimento, uma reflexão sobre temas contemporâneos e universais.

SINOPSE

O espetáculo solo é uma experiência imersiva na vida da lendária atriz francesa Sarah Bernhardt, que revolucionou o teatro mundial. A narrativa começa com uma atriz contemporânea, no processo de criação de uma performance sobre Bernhardt, e, à medida que a trama se desenrola, momentos emblemáticos da trajetória da grande atriz ganham vida no palco.

FICHA TÉCNICA

  • Dramaturgia e Atuação: Luciana Carnieli 
  • Direção: Elias Andreato
  • Trilha Sonora: Maestro João Maurício Galindo
  • Figurino: Marichilene Artisevskis
  • Iluminação: Sylvie Laila
  • Fotos: João Caldas Filho
  • Vídeo: Seh Marques
  • Realização: Luminária Produções Artísticas

SERVIÇO

  • Local: Biblioteca Mário de Andrade/ Auditório
  • Endereço: Rua da Consolação, 94 – República
  • Datas: Segundas -feiras –  14, 21 e 28 de julho / Horário: 19h
  • Duração: 60 minutos Classificação: 12 anos.

 

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