O ator Hugo Bonèmer se junta a Alexandra Plubins para fundar o microteatro na Acaso Cultural em Botafogo (RJ). Para esse formato inovador, Bonèmer, vai apresentar uma versão curta do monólogo “Uma Casa Para Celeste”, previsto para estrear em versão estendida em 2026. Serão 3 apresentações por dia, 19h30, 20h e 20h45; com cerca de 15 minutos cada, nos dias 7 e 8 de novembro.
“O microteatro é uma experiência que dá a sensação de cinema, porque você vê os atores muito de perto. É como um curta-metragem do teatro.”, conta Hugo.
“Uma Casa Para Celeste” é um texto de Hugo ao lado de Felipe Cabral, com direção de Guilherme Gobbi, que conta o relato sensível de um arquiteto aguardando a chegada da filha adolescente, enquanto reforma a casa para recebê-la. Abordando temas como paternidade e amadurecimento em meio a uma obra caótica, a peça junta humor e sensibilidade, características que marcam o trabalho de Bonèmer nos palcos.
“O personagem precisa deixar de ser filho pra se tornar pai e a plateia participa desse amadurecimento, até mesmo fazendo alguns personagens da narrativa.
O formato é uma tradição do teatro brasileiro, tendo tido ápices com autores como Arthur Azevedo (Teatro a vapor); Plínio Marcos e até se considerarmos as esquetes do nosso Teatro de Revista, mas o formato na Acaso oferece três salas simultâneas com peças curtas, e um restaurante no andar debaixo, para que os espectadores possam experimentar a dinâmica de assistir uma, duas, ou três peças, intercaladas com uma cerveja, um vinho ou um drink.
“As peças no Micro podem tanto ser escritas diretamente para este formato curto, ou podem ser adaptações de textos mais longos. O importante é que a história se baste e seja impactante, dentro desse tempo. Escrevi “Uma Casa Para Celeste” com o Felipe Cabral para ser uma peça de 50 minutos, e escolhi dela um trecho que funciona sozinho, com duração de 15 minutos. Quero me experimentar pela primeira vez num solo, testar se o público se relaciona com o tema e me explorar enquanto ator e autor; pra logo depois aumentar o desafio”, avisa Hugo, que começou o projeto em junho deste ano e planeja estrear a versão longa em 2026.
Sinopse: Um arquiteto reforma sua casa para receber a filha, que vem de longe. No entanto, há muito mais a ser reconstruído do que paredes: memórias, afetos e expectativas também precisam de novas tintas. Uma história delicada sobre o reencontro entre o que fomos e o que ainda queremos ser.
Alexandra Plubins vem falando com Bonèmer por anos sobre reviver a tradição do microteatro, e a Acaso Cultural, local escolhido para ter o espaço, tem também uma sala nova para concertos, um restaurante, além das três salas de microteatro.
“Minha felicidade em ver minha amiga de uma década realizando um sonho é proporcional à gratidão por poder fazer parte dessa inauguração que é um marco no Rio”, divide o ator.
Peças curtas fazem parte da história do teatro brasileiro e diversos autores escreveram pra esse formato como Jorge Andrade, Artur Azevedo e Plínio Marcos.
“O Rio já contou com temporadas de microteatro, e com dezenas de espaços que oferecem esquetes e peças curtas; porém desta forma, com três salas simultâneas e num espaço fixo, será a primeira vez. A inauguração do formato na Acaso é uma oportunidade de diversos artistas experimentarem seus textos autorais”, acrescenta Bonèmer.
Além de Hugo e seu monólogo “Uma Casa Para Celeste”, o espaço terá, até o fim do ano, Bella Dionísio e Alexandre Vollú com “A Virada” e Alexandra Plubins com “Luisa de Medrano”; e os ingressos estão disponíveis no site da Acaso Cultural, ou na bilheteria do teatro.
A programação completa fica disponível está no https://www.instagram.com/acasocultural/.
Mais informações no https://www.acasocultural.com/
Instagram oficial: https://www.instagram.com/hugobonemer/
Uma casa para celeste
Local: Acaso Cultural
Endereço: Rua Vicente de Sousa, 16 – Botafogo – Rio de Janeiro
Apresentações nos dias 7 e 8 de novembro (sexta e sábado)
Horários: às 19h30, 20h e 20h45
Classificação: 14 anos
Duração: 15 min
Gênero: Comédia dramática
Lotação: 13 lugares
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia entrada); Duas peças por R$ 50
Vendas: Bilheteria no local e acasocultural.com.br
