I Mostra Nacional de Criptoarte promove reflexões sobre a década dos oceanos no CCBB RJ

No dia 30 de novembro de 2023, a exposição “Década dos Oceanos – I Mostra Nacional de Criptoarte” vai movimentar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB RJ), no Centro da cidade. O evento imersivo tem o intuito de promover reflexões profundas da interseção entre nosso mundo contemporâneo e do futuro que almejamos em um planeta ecossistêmico, interdependente, hiperconectado e altamente tecnológico, porém enfrentando desafios claros de coexistência e sustentabilidade.

A exposição “Década dos Oceanos – I Mostra Nacional de Criptoarte” elegeu este tema de acordo com a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) a favor dos oceanos. No período entre 2021 e 2030, a ciência oceânica e os organizadores para o desenvolvimento sustentável ressaltam a importância de novos aplicativos, serviços, mecanismos e filtros que auxiliem no esclarecimento dos problemas globais da Década dos Oceanos ao grande público on-line e presencial.

Idealizada por Byron Mendes, fundador da Metaverse Agency, primeira agência de criptoarte no Brasil, a mostra tem curadoria de Marcio Harum, membro da equipe curatorial da Bienal de Arte Contemporânea de Antofagasta no Chile, reunindo 27 artistas em prol da causa oceânica.

“Apresentando um sentido universalmente crítico a partir da criação de obras temáticas voltadas à sobrevivência dos litorais, o grupo reunido de artistas participantes, através de suas pesquisas em arte, ciência e tecnologia, transforma o assunto protagonista da exposição em um libelo acerca dos urgentes e difíceis desafios dos mares”, diz Marcio Harum.

A mostra também se destaca por sua pluralidade, reunindo artistas de diferentes origens e identidades como mulheres, artistas afrodescendentes e a comunidade LGBTQIAPN+. Ao dar potência a vozes de artistas com trajetórias múltiplas, a exposição apresenta a amplitude de possibilidades e olhares que compõem a sociedade atual.

Todo o percurso expositivo foi criado a partir de uma lógica disruptiva com o uso de design de experiências. “Com isso, interatividade, sensorialidade e emocionalidade são colocadas no centro do processo de apresentação de conceitos e obras, criando uma jornada metrificada por sensações, percepções e emoções”, explica Verônica Marques, coordenadora da ação educativa da mostra.

A exposição se destaca como uma celebração da potência da produção brasileira no cenário da arte contemporânea. “Enquanto exposições semelhantes frequentemente apresentam predominantemente artistas estrangeiros, a nossa mostra reúne um elenco diversificado de 27 artistas nacionais, que incluem nomes renomados e também nativos digitais com produções mais recentes. A ênfase na produção nacional proporciona uma visão única e relevante da criptoarte no contexto brasileiro”, diz Byron Mendes.

A harmonia entre elementos artísticos e tecnológicos também proporciona uma atmosfera imersiva desde a sua entrada. “Com recursos interativos e tecnologias inovadoras, os visitantes são conduzidos a uma imersão profunda no mundo da criptoarte. Adaptamos espaços e recursos para garantir inclusão e acessibilidade, buscando despertar a curiosidade pelo universo da arte digital no contexto da tecnologia blockchain e dos NFTs”, destaca Steffen Dauelsberg, da empresa Interlúdio.

A exposição apresenta uma coleção diversificada de obras de arte que fundem tecnologia, história da arte e experiências interativas. “Lagoogleglyphs”, de Eduardo Kac, são obras espaciais que podem ser vistas tanto pessoalmente quanto digitalmente através de plataformas como Google Earth, refletindo a união da arte contemporânea com o digital e o espacial.

Já Marlus Araujo apresenta “Planctons Bioluminescentes”, uma instalação interativa que simula a bioluminescência do plâncton, criando um ambiente dinâmico e mutável com um piso interativo repleto de luzes. “The Color of Water: Algorithmic Sea”, criada por Carlos Oliveira, Sarah Schorr e Gabriel Pereira, é uma experiência que desafia os visitantes a refletirem sobre a percepção da cor, mediada por algoritmos, em um mar de cores gerado pelo usuário.

Outro destaque é “FLORAS Guanabara”, de Rejane Cantoni, uma escultura NFT que representa um jardim subaquático sensorial, explorando a influência da tecnologia e da história da arte na percepção contemporânea da natureza. Todas as obras oferecem uma visão profunda sobre a interação entre a natureza, a arte e a tecnologia.

A “I Mostra Nacional de Criptoarte – Década dos Oceanos” estreia no dia 30 de novembro de 2023, às 9h, no 2º andar do CCBB RJ.

A Mostra Nacional de Criptoarte tem o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, através da Lei do ISS, TGS e Banco do Brasil apresentam, com patrocínio da PwC Brasil, produção da Dellarte Soluções Culturais, apoio MultiRio Terminais e On Projeções. Realização da Metaverse Agency, Interlúdio, Centro Cultural Banco do Brasil, Ministério da Cultura, Governo Federal – União e Reconstrução.

Artistas

Monica Rizzolli, Eduardo Kac, Carlos Vamoss, Rejane Cantoni, Hifa Cybe & Maurizio Mancioli, Fesq, Vitoria Cribb, Alexandre Rangel, Clelio de Paula, Giselle Beiguelman, Marlus Araujo, Gustavo Von Ha, Occulted, Anaisa Franco, Leandro Lima, Suzete Venturelli, Tânia Fraga, Biarritzzz, Adriano Franchini, Vini Naso, Katia Maciel, Simone Michelin, Lucas Bambozzi, Vita Evangelista, Andrei Thomaz, Tais Koshino e PV Dias.

Serviço:

“I Mostra Nacional de Criptoarte – Década dos Oceanos”
Data: De 30 de novembro de 2023 a 26 de fevereiro de 2024
Hora: De quarta a segunda (fecha às terças), das 9h às 20h
Entrada Gratuita
Ingressos disponibilizados na bilheteria do CCBB RJ ou em BB Cultura

Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro, RJ
Contato: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br
Mais informações: BB Cultura
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