“Jorge pra sempre Verão” – Uma história de reflexão e cura

Jorge pra sempre Verão - Foto de Rodrigo França

Realizar um teatro de cura. Foi com este intuito que a produtora e autora Aline Mohamad resolveu abrir seus arquivos pessoais mais íntimos para desenvolver o espetáculo inédito “JORGE pra sempre VERÃO”. O primeiro texto teatral da nova autora, desenvolvido em parceria com Diego do Subúrbio, e surgido após ela escrever uma carta póstuma para seu primo, Jorge Laffond, chega aos palcos do Teatro Ipanema no dia 25 de Junho às 20h. Dirigida por Rodrigo França, a história encenada por Alexandre Mitre, Aretha Sadick e Noemia Oliveira não fala apenas sobre o artista falecido aos 51 anos (1952-2003), mas apresenta uma ficção desenvolvida sobre uma história verídica: a da relação que, devido ao preconceito, deixou de existir entre ele e uma prima – a própria Aline.

“Depois dos 30 anos algumas coisas foram mudando em mim. Um dia, ao voltar de uma festa onde me vi atraída por uma travesti, escrevi uma carta que nunca seria entregue ao destinatário. Um pedido de desculpas, uma redenção, uma luz nas diversas encruzilhadas que eu tenho com meu primo Jorge Laffond. Muito emocionada, enviei essa carta para alguns amigos e, ao acordar, li as respostas: você tem uma linda peça nas mãos. E assim percebi que a única forma de eu encontrar com meu primo é através da arte”, relembra Aline, que ao longo de sua infância se esquivou de conhecer o primo pela estranha figura que ele lhe parecia.

“Faremos uma reparação histórica, humanizando um dos maiores artistas deste país. Jorge Laffond passou por um grande dilema na história da televisão brasileira, que retrata o que é o país em relação à população negra e LGBTQIAP+. A violência de ter que sair do estúdio de TV para trocar de roupa, pois um padre entraria, nos mostra o quanto é cruel sermos nós mesmos. Pouco importa a sua titulação acadêmica, conta bancária, o que você é ou fez pela sociedade. Em algum momento tentarão te colocar no lugar que acreditam que você deva estar – na submissão”, reflete  o diretor Rodrigo França.

Apesar dos apontamentos sobre a realidade nada fácil vivida por Laffond, o texto tem pontos de respiro com base no humor, principal característica dos seus personagens. “O processo da escrita do texto veio muito da pesquisa sobre a vida do Jorge, que se encontra na mesma encruzilhada que a minha e de muitas outras pessoas negras LGBTQIAP+. É lembrar que, apesar de todo o processo de resistência que vivemos perante essa sociedade, não somos regidos somente pela dor. A figura de Jorge Laffond marcou uma geração, nos movendo até aqui. Falar dele é também falar sobre mim”, reconhece Diego.

Nascido em Laranjeiras e criado na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, o furacão Laffond disse certa vez numa entrevista que tinha consciência de ser gay desde os seis anos de idade, mas que por ser algo considerado muito feio naquela época, fez de tudo para que seus pais não descobrissem. Formou-se em teatro pela Uni-Rio e ainda em dança afro e balé clássico, tendo dançado com Mercedes Batista, a primeira bailarina negra a ser integrante do corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi, por fim, um ícone da representatividade negra e LGBTQIAP+.

“O movimento LGTQIAP+ sempre foi encabeçado por pessoas pretas, como Marsha P. Johnson, uma mulher trans negra norte-americana que liderou a Rebelião de Stonewall, em 1969. E Jorge Laffond estimulou que muita gente tivesse coragem para externar aquilo que realmente é na vida. Estamos falando de um homem negro retinto, afeminado e com mais de dois metros de altura vestido de mulher na televisão brasileira. Mas óbvio que não foi fácil. Nele havia mais do que talento, havia estratégia inteligente”, observa Rodrigo.

Em cena, as atitudes de Jorge mostram uma potente força interna e autônoma, apesar da sociedade opressora para quem ele foi, ao mesmo tempo, uma pessoa exótica e diversão para a família tradicional brasileira. “Neste ponto, Silvio de Almeida fala sobre Racismo Recreativo. Fazendo uma livre ressignificação deste termo, enxergar Jorge como o gay divertido nos mostra uma Homofobia Recreativa. Sempre foi aceito rir dos gays, tê-los como amigos apenas para os momentos de risada, mas nunca para ouvir suas dores. Jorge já trazia em si muitas dores e estereótipos. Era o negão lindo e hiperssexualizado, e, ao mesmo tempo, chamar alguém de Jorge Laffond ou Vera Verão era ofender a pessoa por ela ser afeminada”, pontua Aline.

Para Rodrigo, num espetáculo de denúncia é importante falar de cura. “A plateia tem que sair com esperança – o que não significa facilitar para o espectador. Jogamos duro, mas optamos por também mostrar o contraponto da violência. Jorge teve amigos e familiares amorosos, e realizou uma contribuição extraordinária à cultura. Ele estava fazendo uma grande revolução. Sou um diretor com compromisso com a sociedade e, para mim, entretenimento é de grande responsabilidade na formação ou deformação de quem faz e assiste. O teatro não dá conta de modificar uma estrutura social, mas pode trazer reflexões. Se quem assistir sair tocado pela narrativa que construímos, já me sentirei realizado”, ressalta Rodrigo, que se reconhece “forjado por esse profissional que pouca gente conhece”.

Aline teve receio com a superexposição, mas entendeu que era exatamente sobre isso: um teatro de cura. “Não me vejo apenas como a Prima, mas como Sociedade. Uma sociedade doente que resolve cortar laços com sua família apenas por vergonha de olhar para as suas feridas. Jorge é uma figura extremamente importante na construção dos nossos corpos. Sua forma livre, verdadeira, mostrou a hipocrisia presente em nossas vidas na forma de alegria divina. Seu jeito sincero, genuíno, real, possibilitou que vários corpos de hoje existissem da maneira que são. A sensação é de cura, de redenção”, finaliza.

SERVIÇO:

“JORGE pra sempre VERÃO”

  • Temporada: 25 de Junho a 24 de Julho
  • Dias da semana: Sexta-feira a Domingo
  • Horário: 20h (sextas e sábados) e 19h (domingos)
  • Ingressos: Contribuição Voluntária (distribuídos 1h antes na bilheteria do teatro)
  • Local: Teatro Ipanema
  • Endereço: Rua Prudente de Moraes, 824 – Ipanema
  • Informações: (21) 2267-3750
  • Classificação Indicativa: 14 anos
  • Duração: 60 minutos

FICHA TÉCNICA:

  • Texto Original: Aline Mohamad e Diego do Subúrbio
  • Direção: Rodrigo França
  • Assistente de Direção: Kennedy Lima
  • Elenco: Alexandre Mitre, Aretha Sadick e Noemia Oliveira
  • Stand in: Kênia Bárbara
  • Direção de Movimento: Tainara Cerqueira
  • Direção Musical: Dani Nega
  • Direção de Imagens: Carolina Godinho
  • Iluminação: Pedro Carneiro
  • Cenário: Rodrigo França e Wanderley Wagner
  • Figurinos: Marah Silva
  • Visagismo: Diego Nardes
  • Programação Visual: Filipe Celestino
  • Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado e Bruno Morais
  • Mídias Sociais: Júlia Tavares
  • Produção Executiva: Anne Mohamad
  • Produção: Corpo Rastreado
  • Idealização: Aline Mohamad
  • Realização: MS Arte & Cultura

“Na medida do impossível” aborda nossos medos e sequelas emocionais

Na medida do impossível – Luciana Fregolente – Foto de Carolina Warchavsky

Numa madrugada de insônia, uma mulher madura reflete sobre seu processo de afastamento do mundo, iniciado anos antes do começo da pandemia e da necessidade de isolamento social. É o ponto de partida do monólogo “Na medida do impossível”, que estreia, dia 1º de julho, no Teatro Candido Mendes, em Ipanema, levando à cena uma discussão bem-humorada sobre saúde mental, solidão e os medos que enfrentamos diante de uma vida que recomeça. Com direção de Victor Garcia Peralta, a autora e atriz Luciana Fregolente volta aos palcos depois de 10 anos na pele de uma tradutora de livros, casada e mãe, que expõe sua crescente dificuldade em se conectar com o ser humano.

Idealizadora do projeto, Luciana Fregolente, roteirista do núcleo de humor da TV Globo de 2014 a 2021, escreveu a peça nas madrugadas de uma semana, ainda no começo da pandemia, quando já não tinha mais uma rotina definida. Com toques de autoficção, a história se passa justamente durante uma madrugada, quando conhecemos os pensamentos dessa mulher contemporânea, exilada dentro da própria casa, enfrentando o pânico e a depressão, que imagina conversar com um amigo que morreu muito jovem.

“Criei uma mulher que vive sua própria pandemia, não sai mais de casa por causa de uma síndrome do pânico. Uma mulher que criou sua própria prisão. Numa noite, ela começa a contar para um amigo já morto o que mudou nas últimas décadas tanto na sua vida quanto no mundo”, detalha Luciana. “Ela explica desde o que são os millenials e o Uber até o quanto ela engordou, envelheceu e se afastou dos amigos”, acrescenta.

Grandes amigos há 15 anos, Victor Garcia Peralta e Luciana Fregolente foram parceiros de trabalho na comédia “Alucinadas”, que estreou em 2010 nos palcos e, depois, foi adaptada para um programa no Multishow. O diretor foi o primeiro a ler “Na medida do impossível” e conta que se entusiasmou a montar o espetáculo. “Eu admiro a forma como a Luciana trata um assunto como o pânico com leveza e humor, mas sem tirar a profundidade que o assunto requer. Com a pandemia, ninguém escapou das sequelas emocionais e é preciso falar disso urgentemente”, comenta Peralta.

Luciana acredita que, com humor, a gente consegue expor nossas dores com mais facilidade. “Está todo mundo com a cabeça complicada, então é muito importante discutir saúde mental, depressão, pânico. Acho essencial que as pessoas tirem suas neuroses do armário. E o teatro é um ótimo meio para a gente refletir sobre esse tema, principalmente na comédia que nos deixa mais à vontade para trazer à tona o que nos machuca de verdade”, conclui.

Ficha Técnica

  • Idealização e texto: Luciana Fregolente
  • Direção: Victor Garcia Peralta
  • Interpretação: Luciana Fregolente
  • Cenografia: Adriana Milhomem
  • Iluminação: Djalma Amaral
  • Trilha sonora: Antonio Leoni
  • Programação visual: Humberto Costa
  • Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
  • Mídias sociais: Rafael Teixeira
  • Fotografias: Carolina Warchavsky
  • Direção de produção: Isabel Themudo
  • Produtoras associadas: Luciana Fregolente e Isabel Themudo

Serviço

Na medida do impossível

  • Temporada: 1º de julho a 1º de outubro de 2022
  • Teatro Cândido Mendes: Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema
  • Telefone: (21) 3149-9018
  • Dias e horários:  sexta e sábado, às 22h.
  • Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada). Vendas na bilheteria e pelo site Sympla
  • Duração: 55 minutos
  • Lotação: 103 pessoas
  • Classificação Etária: 14 anos.
  • Redes: Instagram: @medidadoimpossivel
  • Facebook: https://www.facebook.com/medidadoimpossivel/

As Divas do Sambalanço – Claudette Soares, Dóris Monteiro & Eliana Pittman no Teatro Riachuelo 

As Divas do Sambalanço – Foto: Divulgação

Os produtores João Luiz Azevedo & Thiago Marques Luiz vão apresentar o show AS DIVAS DO SAMBALANÇO, com as cantoras Claudette Soares, Dóris Monteiro e Eliana Pittman, em única apresentação, no Teatro Riachuelo Rio (Rua do Passeio – Cinelândia), no dia 28 de junho/2022 (terça feira 19h) com ingressos a partir de 20 reais)

O Sambalanço (samba de balanço) é um gênero musical derivado do samba que se desenvolveu do início da década de 1950 até meados da década de 1960, no Brasil. O gênero se fortaleceu principalmente após o surgimento da Bossa Nova e encontrou no movimento intérpretes perfeitos, como as três cantoras selecionadas para este projeto inédito, “AS DIVAS DO SAMBALANÇO”.

Todas elas são cantoras originais do gênero, gravaram discos históricos nesse período e continuam em forma e atuantes no cenário musical brasileiro.  São verdadeiros patrimônios da nossa música.

Claudette Soares iniciou sua carreira nos anos 50 como “Princesinha do Baião”, apadrinhada pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga, mas foi com a Bossa Nova mesmo que estabeleceu sua carreira, quando no início dos anos 60 por sugestão de Ronaldo Bôscoli deixou o Rio e veio para São Paulo trazer o movimento, ao lado de outros artistas importantes.  Sua discografia elogiadíssima e editada em diversos países lançou César Camargo Mariano e Antônio Adolfo como arranjadores.

Dóris Monteiro começou nos anos 50 cantando samba-canção e com a chegada da Bossa Nova, sua voz suave e moderna encontrou no gênero uma de suas principais referências. Gravou discos importantes com arranjos de João Donato, Walter Wanderley e grandes músicos da época. No começo dos anos 70, assim como Claudette Soares, gravou muitos samba-rock que se tornaram clássicos dos dias de hoje.

Eliana Pittman teve em seu pai, o renomado saxofonista Booker Pittman, a grande escola para uma carreira internacional que deu a ela o privilégio de cantar e gravar em mais de 30 países. Seus dois primeiros álbuns, ao lado do pai, gravados no início dos anos 60, são referências modernas da bossa nova, do sambalanço e do Jazz.  Recentemente teve resgatado para lançamento em vinil e CD o registro inédito de um show com Booker na boate Porão 73, ainda nos anos 60.

 A concepção musical do espetáculo irá reproduzir o som original da época, difundido e criado por músicos emblemáticos, como Ed Lincoln, João Donato, Orlandivo, Walter Wanderley, Djalma Ferreira, Jorge Ben e João Roberto Kelly.

O repertório trará sucessos originais lançados pelas cantoras participantes e clássicos da época, como “Sambou, Sambou”, “Vem Balançar”, “Tamanco no Samba”, “Deixa Isso Pra Lá”, “Devagar Com a Louça”, “Na Onda do Berimbau”, “O Que eu Gosto de Você”, “Olhou pra Mim” entre outras.

 Serviço:

AS DIVAS DO SAMBALANÇO com as cantoras Claudette Soares, Dóris Monteiro e Eliana Pittman

  • Data: 28 de junho/2022
  • Horário: Terça-feira, às 19h
  • Local: Teatro Riachuelo Rio
  • Endereço: Rua do Passeio 38/40 – Cinelândia
  • Valor do Ingresso:
  • Plateia VIP: R$ 70,00 / meia 35,00
  • Plateia e   Balcão Nobre: R$ 60,00 / meia 30,00
  • Balcão Simples: R$ 40,00 / meia 20,00
  • Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou por aqui: https://bileto.sympla.com.br/event/74278
  •  Classificação: 10 anos
  • Duração: 70 minutos

Mais Informações com o produtor João Luiz Azevedo pelo tel/zap: 21-9973-10933

Festival de Férias do Teatro UOL apresenta sua 35ª edição.

Programa que não pode faltar no período de recesso escolar, o tradicional evento do circuito teatral paulistano, o Festival de Férias do Teatro UOL, chega à 35ª edição. Realizado desde 2004, soma 200 espetáculos de 90 companhias, aproximadamente. Com uma sessão às 16 horas, de segunda a sexta, e uma dobradinha aos sábados e domingos (às 16h e 17h40), a programação de julho reúne oito espetáculos, entre eles uma criação para bebês e crianças pequenas), uma adaptação de Ian Soffredini para a obra de Antoine de Saint-Exupéry (O Pequeno Príncipe), versões de clássicos como Cinderela e Peter Pan, e peças premiadas de companhias que são referência no cenário teatral para famílias, como a Cia Circo Mínimo e o Grupo Sobrevento.

Simbad, o Navegante abre a programação no dia 1º de julho, sexta-feira, sendo apresentada até dia 29. Sonhos, o Musical dos Clássicos acontece às segundas, entre 4 e 25 de julho. Mozart Moments é a atração das terças-feiras, entre dias 5 e 26 de julho. A criançada poderá assistir Sonho de Artista às quartas, entre  6 e 27  de julho. Cinderela entra em cartaz às quintas-feiras, de 7 a 28 de julho. Nos fins de semana, tem sessão tripla da inédita: Os Céus e Suas Histórias &a g rave; ;s 11h (10, 17, 24 e 31 de julho), O Pequeno Príncipe às 16h e Piratas do Caramba às 17h40. (2, 3, 9, 10, 16, 17, 23, 24, 30 e 31 de julho).

De acordo com Isser Korik, diretor artístico do Teatro UOL, “o Festival de Férias tem um papel importante na vida cultural da cidade. Com as crianças sem aulas, as famílias aguardam com ansiedade a nossa programação”. Korik procura selecionar espetáculos de qualidade, sempre buscando uma diversidade de linguagens para compor uma programação variada. “Também me preocupo em contemplar várias faixas etárias”, completa.

Isser conta que a programação infantil foi escolhida como prioridade antes mesmo da inauguração do Teatro, em 2001. “Nenhuma peça poderia colocar no palco com cenários fixos nem ocupar as instalações de luz como quisesse. Tudo teria que ser compartilhado em igualdade de condições. Eu já tinha uma carreira no teatro infantil e sempre acreditei na sua importância para a formação de público e de cidadãos envolvidos com a Cultura. Isso se mostrou uma alternativa acertada, uma vez que temos muitos relatos de adultos que hoje vão ao teatro e que já iam há 20 anos, quando eram crianças.”
 
Confira a programação completa:
 
Sonhos, o Musical dos Clássicos
Dias 4, 11, 18 e 25 de julho. Segundas-feiras, 16 horas
Ingresso: R$ 60 e R$ 30 (meia) – Link de fotos – https://postimg.cc/gallery/tJvwXkY
 
Naquela noite, lendo um de seus livros, Maria Clara recebe uma visita inesperada. Fada Madrinha e Peter Pan surgem com uma missão importante: devolver a fantasia ao seu coração. Em meio a canções clássicas e contos que nos fazem sonhar, eles viverão uma aventura inesquecível. Um espetáculo cheio de canções, conversas e sonhos. Nostálgico e ideal para toda família, em um contexto divertido que leva a acreditar que sonhos se realizam.
 
Ficha técnica – Roteiro e direção – Rodrigo Gomes. Versões – Ella Dalcin. Elenco -Daruã Góes, Simone Luiz e Gui Giannetto. Cenografia e figurino – Rodrigo Gomes. Luz: Renata Rainbow. intura e Arte – Adilson VieiraConfeccção figurinos-  Israelina Wenceslau. Fotos de divulgação – Caio Gallucci (Fotos de Estúdio). Duração – 60 minutos. Produção – @dosclassicosproducoes. Classificação indicativa – livre. Recomendada para crianças a partir de 3 anos.
 
Mozart Moments
Dias 5, 12, 19 e 26 de julho. Terças-feiras, 16 horas
Ingresso: R$ 60 e R$ 30 (meia) 
Link com fotos de Marco Aurélio Olímpio -https://postimg.cc/gallery/gj0Cwn9
 
Dois distintos cavalheiros e uma jovem senhorita do século XVIII tiram, de uma pequena carroça, bonecos que não tem fios, não tem varas, mas parecem ganhar vida própria, e até mesmo, respirar. Os bonecos do SOBREVENTO nos contam momentos curiosos da vida agitada de Mozart: suas brigas com a mulher, uma das confusões em que se meteu, uma ida ao cabeleireiro e, também, a sua morte. A peça mostra um Mozart irreverente, vaidoso e brincalhão, um pai severo mas carinhoso, uma esposa meiga mas implicante. Tudo isto com grande delicadeza e de uma forma divertida e, ao mesmo tempo, tocante. MOZART MOMENTS é um espetáculo para todas as idades. Criado em 1991 para comemorar os 200 anos da morte do compositor, já ult rapassou em muito a marca das setecentas apresentações. E, no que depender do GRUPO SOBREVENTO, esta homenagem ao “mais moço dos anjos” vai seguir adiante por muito mais tempo.
 
Ficha técnica – Criação e realização: Grupo Sobrevento. Interpretação e manipulação: Sandra Vargas, Luiz André Cherubini e Miguel Vellinho ou Maurício Santana. Operação de som e luz: Marcelo Amaral, Agnaldo Souza ou Anderson Gangla. Figurinos e desenho da carroça: Gilson Motta. Confecção de bonecos e adereços – Grupo Sobrevento e Agnaldo Souza. Iluminação: Renato Machado. Textos – Grupo Sobrevento. Direção geral: Luiz André Cherubini. Classificação indicativa – livre. Recomendada para crianças a partir de 4 anos.

Sonho de Artista
Dias 6, 13, 20 e 27 de julho. Quartas-feiras, 16 horas
Ingresso: R$ 60 e R$ 30 (meia) 
 
Dois artistas saltimbancos que não se conhecem escolhem o mesmo teatro para realizar a mesma peça, no mesmo dia e horário. Após discutirem e chegarem a um acordo, topam apresentar juntos a fábula comum a ambos, A cigarra e a formiga. Mas com o aparecimento de uma formiga que quer ser artista, essa antiga história ganha contornos surpreendentes. Será que a formiga conseguirá realizar seu sonho?

Ficha técnica – Texto e direção: Stella Tobar. Co-direção: João Bourbonnais. Elenco: Stella Tobar e Giuliano Caratori. Direção Musical e Trilha Original: Sérvulo Augusto. Participação especial/Canto da Formiga: Claúdia Fier. Cenário: Ze Valdir Albuquerque. Figurinos e Identidade Visual: Paula de Paoli. Iluminação: Giuliano Caratori. Assessoria de Movimento: Ale Gogliano. Confecção da Cartola: Cristiane Aguiar. Fotos: Gui Assano. Assistente de Produção: Fernando Maffia. Prod ução: Borbolina Cia. Duração: 50 min. Classificação indicativa – livre. Recomendada para crianças as partir de 4 anos.
 
Cinderela
Dias 7, 14, 21 e 28  de julho. Quintas-feiras 16 horas
Ingresso: R$ 60 e R$ 30 (meia)

Cinderela – Foto de Vladimir Camargo

Utilizando dos arquétipos do conto de fadas, o diretor construiu um enredo diferenciado, onde a trama não fica na passividade da espera do príncipe encantado, ou do beijo de amor verdadeiro. Mas sim da garota que é estimulada a lutar por seus objetivos. Nessa história, cheia de magia e encantamento, mostra-se que sonhar é preciso, mas lutar pelos sonhos é fundamental. Os momentos de comicidade e os de magia, onde os vestidos se transformam no palco, divertem e encantam as crianças de todas as idades.
 
Sinopse – Antonela vive uma vida real, com seus percalços e suas alegrias, mas carrega em si, o otimismo, a satisfação de ser quem &eacu te;, e de alguma forma sente que as coisas serão melhores, não só por encontrar um “Grande Amor”, mas por ter a chance de viver uma nova experiência. Uma trama conhecida, mas cheia de discussões atuais. Com pitadas de humor e, claro, um pouquinho de magia,”Cinderela” é um Conto de Fadas sim! Com belez a e leveza nos mostra que acreditar é imprescindível, e que ser bom e perseverante vale à pena, e essa idéia n unca será ultrapassada.
 
Ficha técnica – Direção e dramaturgia: Vladimir Camargo. Com: Ellen Navarro, Cristina Guimarães, Rosangela Torrezin, Letícia Nogueira, Rosangela Torrezin, Bianca Mellace, Edivaldo Zanotti e Cadu Gouvea. Cenário: Vladimir Camargo. Figurinos: Edivaldo Zanotti. Maquiagem: Gustavo Zanotti. Perucas: Francisco Nicioli. Iluminação: Iaiá Zanatta. Operação de luz: Iaiá Zanatta. Sonoplastia: Vladimir Camargo. Operação de som: Eduard o Barbieri.  Produção Executiva: Edivaldo Zanotti .  Realização: Cia Paulista de Artes. Classificação indicativa – livre. Recomendada para crian&ccedi l;as a partir de 3 anos.

Simbad, o Navegante
Dias 1, 8, 15, 22 e 29  de julho. Sextas-feiras 16 horas
Ingresso: R$ 60 e R$ 30 (meia)

A lenda, que já teve adaptações para o teatro, cinema, ganhou uma premiadíssima adaptação do Circo Mínimo. Em cena, estão o ator fundador do Circo Mínimo, Rodrigo Matheus (que também assina a dramaturgia da peça) e Ronaldo Aguiar – palhaço, bailarino e acrobata aéreo convidado que ganhou o Prêmio São Paulo de melhor ator pelo trabalho em Simbad, o Navegante.
 
Por essa montagem, a diretora Carla Candiotto – que acaba de receber o Prêmio Governador do Estado Para a Cultura na categoria Arte Para Crianças pelo conjunto de sua obra – faturou o Prêmio São Paulo de melhor direção. Para adaptar a famosa história do marujo Simbad, foi utilizada a versão de Mamede Mustafa Jarouche, pesquisador, tradutor e professor universitário da USP, que fez a primeira tradução direta do clássico árabe Mil e Uma Noites para o português.
 
Ficha técnica – Adaptação: Carla Candiotto, Alexandre Roit e Rodrigo Matheus. Direção: Carla Candiotto. Elenco: R odrigo Matheus e Ronaldo Aguiar. Cenografia: Marco Lima (espaço cênico) e Rodrigo Matheus (estruturas em bambu). Figurino: Olintho Malaquias. Iluminação: Wagner Freire. Operação de luz: Gabriel Greghi. Trilha sonora: Aline Meyer. Operação de som e montagem: Thiago Capella Zanotta. Fotografia: Paulo Barbuto. Administração e Produção: Luciana Marcon. Manejo de bambu: Integral Bambu DF – Marcelo Rio Branco. Assessoria de Imprensa: Artepl ural (Fernanda Teixeira). Direção de produção: Rodrigo Matheus. Realização: Circo Mínimo. Classificação indicativa – livre. Recomendado para crianças a partir de 5 anos.

O Pequeno Príncipe
Dias 2, 9, 16, 23 e 30 (Sábados) Dias 3, 10, 17, 24 e 31 de julho (Domingos,) 16 horas
Ingresso: R$ 60 e R$ 30 (meia)

O Pequeno Príncipe mora no asteroide B-612 com uma rosa, baobás e três vulcões. Um dia ele pega carona numa revoada de pássaros e vai em busca de novos mundos e pessoas. Depois de passar por diversos planetas e conhecer inusitados personagens, como, o Rei, o Homem de Negócios e o Vaidoso, acaba caindo no planeta Terra, em pleno deserto do Saara. Na Terra conhece o narrador, que coincidentemente sofreu uma queda de avião no mesmo local. Adaptada e dirigida por Ian Soffredini, a peça é uma releitura da obra homônima escrita pelo aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943. O livro se tornou um clássico da literatura universal, traduzido em mais de 220 idiomas e dialetos.  
Ficha técnica
Dramaturgia e Direção: Ian Soffredini. Baseado no livro de Antonie de Saint-Exupéry. Elenco: Patrick Aguiar, Alana Bortolini, Amanda Zucchi, Danilo Martucci, Thiago Toledo, Ana Cecília Moretto, Camila Fávero. Direção de Arte: Sidnei Caria. Cenografia, Figurino, Bonecos e Máscaras: Sidnei Caria, Silas Caria e Tete Ribeiro. Costureira: Cidinha Andr é. Direção de Bonecos: Wanderley Piras. Música Original: Ricardo Severo. Fotografia, Direção de Fotografia: Will Siqueira. Desenho de Luz: Diego Rocha. Produção Executiva e Administração: Will Siqueira. Assessoria de Imprensa: Cla udio Marinho. Coordenação de Marketing: Emanoela Abrantes. Criação: Marjorie Costa. Mídias Sociais: Renata Castanho. Equipe técnica: Diego Rocha e Vinicius Souza. Realização: Jornaleiro Participações e Serviços Teatrais. Classificação indicativa – livre. Recomendada para crianças a partir de 3 anos.
 
Piratas do Caramba
Dias 2, 9, 16, 23 e 30 (Sábados) e Dias 3, 10, 17, 24 e 31 de julho (Domingos), 17h40
Ingresso: R$ 60 e R$ 30 (meia)

Barnabé (Ângelo Luchezi), Capitão Pantufa (Rafael Pequeno) e Espadinha (Vanessa Bonandi) passam o tempo recolhendo lixo dos oceanos por onde navegam. Em uma manhã, suas vidas monótonas são transformadas por uma misteriosa girafa, que pode levá-los até um tesouro perdido.
 
Ficha técnica – Duração – 60 minutos. Recomendada a partir de 3 anos. Elenco – Rafael Pequeno, Vanessa Bonandi e Angelo Luchezi. Direção e Roteiro: Rafael Pequeno. Sonoplasta e iluminação: João Paulo Moraes. Contra-Regra: Jean Bueno. Trilha sonora original: Rafael Pequeno, Danilo Adriano, Marcelo Souza As fotos foram tiradas por Marcelo SouzaClassificação indicativa – livre. Recomendada para crianças a partir de 3 anos.
 
Os Céus e suas Histórias
Dias  10, 17, 24 e 31 de julho (Domingos), 11h00
 
Ingresso: R$ 150 (1 adulto e 1 bebê), R$ R$ 75 (adulto meia + bebê).
2º adulto (ou segunda criança maior de 6 anos) paga R$ 50
 
Voltado para bebês e crianças pequenas, o espetáculo “Os Céus e Suas Histórias” é baseado no livro “The Heavens and their story”, do casal Maunder. Trata-se da história de Annie, uma das primeiras mulheres cientistas de quem se tem notícia. Ela obteve destaque na área da astronomia e projetou sua própria câmera fotográfica conseguindo uma imagem, até então inédita, de um eclipse solar. A curiosidade, a dúvida e a sede de conhecimento movem nossa protagonista nesse caminho cheio de novidades. E é através de elementos da dança e jogo de luz e sombra que se cria uma atmosfera lúdica que conduz os pequenos espectadores por uma viagem inter espacial. O grupo enxerga o bebê como um pesquisador nato que possui sua lógica própria de con hecimento e aprendizado, por isso cada descoberta é dividida com o público que, ao final da encenação, é convidado a explorar o espaço cênico interagindo com cenário, adereços e elenco. 
 
Ficha técnica – Direção: Elenira Peixoto. Elenco: Júlia Mariano e Thiane Lavrador. Treinamento de luz e sombra: Liana Yuri.  Sonoplastia: Lucas Pinheiro Paiva. Iluminação: Ariel Rodrigues. Figurinos: Luana U. Costureira: Marcela Pupatto. Cenário: Elenira Peixoto. Cenotécnico: João Donda. Assistência de produção: Henrique Reis . Fotos: Lyvia Gamerc. Produção: 2 Mililitros Cia Teatral. Duração: 40 minutos. Classificação indicativa – livre. Recomendada para bebês e crianças pequenas

 Festival de Férias. De 1º a 31 de julho de 2022Apresentações: segunda a sexta-feira, às 16h; sábado às 16 e 17h40. Domingo às 11h, 16h e 17h40. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia). Ingresso diferenciado para o espetáculo Os Céus e suas Histórias – R$ 150 (1 adulto e 1 bebê), R$ R$ 75 (adulto meia + bebê). 2º adulto (ou segunda criança maior de 6 anos) paga R$ 50. 
 
Teatro UOL – Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 – Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323.  Site: www.teatrouol.com.br
 
Vendas por telefone e no site do teatro / Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 50% desconto. Horário de funcionamento da bilheteria: segunda a quinta-feira, das 14 h às 16 h; sexta-feira, das 14h às 21h30; sábado, das 12h às 22h00; domingo, das 10h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 14,00 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 97628-4993.

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