O 1º Festival Internacional de Cinema de Paraty, que será realizado entre os dias 01 e 04 de agosto de 2024, terá como um dos destaques a entrega do TROFÉU JOSÉ WILKER. A cada edição, o Prêmio da Crítica, que tem entre os jurados os renomados Francisco Carbone, Neusa Barbosa e Bruno Carmelo, será representado pelo TROFÉU JOSÉ WILKER. Uma homenagem ao saudoso artista, por sua contribuição na construção da arte e cultura, sobretudo por sua relevância ao audiovisual.
Sobre José Wilker
Cinéfilo inveterado, José Wilker foi crítico de cinema na TV Cultura e chegou a presidir a RioFilme de 2003 a 2008. Com um estilo único, o artista marcou uma geração com suas críticas incisivas, humor sagaz, e comentários precisos sobre o Oscar, maior premiação do cinema mundial, a qual comentou entre 2005 e 2014.
Premiado na TV, no cinema e no teatro, ao longo de quase 50 anos de carreira, ele se destacou pelos personagens com os mais variados perfis, de mocinhos a vilões, passando pelos tipos mais cômicos.
Nascido em Juazeiro do Norte, em 20 de agosto de 1946, o cearense Wilker nos deixou órfãos de sua interpretação singular e seu humor refinado aos 67 anos, em 2014, vítima de um infarto fulminante. Suas filhas Mariana e Isabel doaram um acervo de mais de 18 mil itens para o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.
Filmografia
José Wilker participou de pelo menos 50 filmes desde 1965, tendo estrelado grandes sucessos de bilheteria. Em 1963, no Rio de Janeiro, participou do curso de cinema promovido pelo Itamaraty e ministrado pelo cineasta Arne Sucksdorf.
Começou a atuar para cinema fazendo uma pequena participação em “A Falecida” (1965), de Leon Hirszman. Em seguida, atuou em “Vida Provisória” (1968), de Maurício Gomes Leite, e em Estranho triângulo (1970), de Pedro Camargo, antes de conseguir seu primeiro grande papel em Os inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade.
O estrelato chegou em 1976, com um dos maiores sucessos de bilheteria da história do cinema brasileiro, “Dona Flor e seus dois maridos”, de Bruno Barreto. Entre os outros filmes nos quais atuou destacam-se: “Xica da Silva” (1976) e “Bye bye Brasil” (1980), ambos de Carlos Diegues e “Guerra de Canudos” (1996), de Sérgio Rezende. Em 2013, estreou na direção do longa “Giovanni Improtta”.
O Festival
O 1º Festival Internacional de Cinema de Paraty fortalece as conexões e amplia o espaço de promoção das obras que farão parte da programação oficial, contribuindo para o fomento da indústria audiovisual brasileira.
O evento será presencial e exclusivamente dedicado à exibição à promoção de obras audiovisuais através da realização de mostras competitivas e não competitivas. A lista das obras selecionadas será disponibilizada em breve no site do Festival.
Idealizado, produzido e dirigido pelo cineasta Bruno Saglia e pela atriz e produtora-executiva Jane Saglia, o 1º Festival Internacional de Cinema de Paraty pretende ir bem além da exibição de filmes, com sessões gratuitas e abertas a toda a população, debates, mesas temáticas e diálogos audiovisuais. Tudo isso, incentivando gerações a conhecerem o apaixonante e promissor universo da sétima arte, intensificando o entretenimento e promovendo a cultura.