Julieta Mais Romeu

Obra de Shakespeare é transportada para o Nordeste na divertida adaptação do grupo potiguar Asavessa, que estreia dia 7 de março, no Sesc Tijuca

por Waleria de Carvalho
Romeu e Julieta

Já imaginou se os Montéquio e os Capuleto, as famílias rivais de Romeu e Julieta, fossem duas arretadas famílias nordestinas? O grupo potiguar Asavessa desembarca pela primeira vez no Rio de Janeiro, apresentando o espetáculo “Julieta Mais Romeu”, uma divertida e lúdica adaptação do texto de Shakespeare para a linguagem popular do teatro de rua e com elementos da regionalidade nordestina, relembrando a história do casal, símbolo universal de amor. A estreia será no dia 7 de março, quinta, às 19h, no Pátio do Sesc Tijuca e o espetáculo seguirá até 31 de março, de quinta a sábado, às 19h; e domingo, às 18h.

Em “Julieta Mais Romeu”, primeiro espetáculo do Grupo Asavessa, seis convidados de uma grande festa que celebra uma trégua entre as famílias após anos de rivalidade, vão relembrando a história de amor dos personagens, com muita música, poesia e comicidade, além de palpites hilários na relação proibida dos dois.

A direção é de Paula Queiroz, a dramaturgia de Camilla Custódio, Deborah Custódio e José de Medeiros e compõem o elenco Caju Dantas, Deborah Custódio, Gláucia de Souza, José de Medeiros, Rubinho Rodrigues e Salésia Paulino. O projeto é impulsionado pelo Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar.

“Queríamos descentralizar a arte a partir da transformação do clássico shakespeariano para o universo da cultura popular, de rua e da regionalização nordestina, que constitui parte da nossa identidade tão plural, para que a obra do bardo inglês, tão aclamada e montada ao redor do mundo, pudesse ser vista a partir da nossa linguagem”, afirma Camilla Custódio, uma das dramaturgas do espetáculo, que surgiu a partir de uma laboratório com o premiado grupo Clowns de Shakespeare, também de Natal/RN.

O público pode se preparar para boas gargalhadas, e para ver a clássica história de amor sob uma ótica totalmente diferente e inusitada. A linguagem densa de Shakespeare é substituída por bom humor e números musicais. Já o frio inglês dá lugar a uma cidade fictícia do Nordeste, árida e quente, onde habitam as famílias. “Julieta Mais Romeu” explora o lirismo, a ludicidade e a musicalidade da cena e do corpo no teatro popular e na comédia.

“Um dos desafios da adaptação foi manter a poesia presente na dramaturgia de Shakespeare. Por isso, nos baseamos também na linguagem do cordel, o que nos fez perceber e confirmar a universalidade das obras do bardo”, completa Camilla Custódio.

Grupo tem grandes expectativas levando o espetáculo para a sua primeira temporada fora do Nordeste

“Julieta Mais Romeu” surgiu a partir do Laboratório da Cena, curso ministrado pelo grupo de teatro Clowns de Shakespeare. Nesse curso, parte dos integrantes do que é hoje o Grupo Asavessa fizeram uma adaptação dramatúrgica de “Romeu e Julieta” para a linguagem popular do teatro de rua, criando uma cena. O Asavessa surge dois anos depois, em 2017, e toma como inspiração aquela cena curta para o espetáculo inaugural do grupo, que estreou em 2019.

“O Rio de Janeiro será a primeira cidade fora do Nordeste em que faremos uma temporada da peça, trazendo um ineditismo que nos dá frio na barriga, mas também grandes expectativas. Levaremos para o público carioca uma outra visão de Romeu e Julieta, que envolve muito da nossa cultura”, afirma Camilla. 

A peça já circulou em alguns municípios do Rio Grande do Norte e foi apresentada em importantes festivais de teatro: II TRAMAS – Encontro Latino-americano de Teatro Popular; Festival de Teatro do Agreste – FETEAG, em Caruaru/PE; Mostra Sesc de Culturas Cariri; e Burburinho Festival de Artes, em Natal/RN. Foi exibida ainda no TECESOL, no Festival de 30 anos do Clowns de Shakespeare e no projeto Natal em Natal, todos no RN.

Sinopse: “Julieta Mais Romeu” traz um dos maiores clássicos de Shakespeare para o cenário do interior nordestino, em um universo da comédia popular e de rua, dando um novo olhar à obra. Envolta por canções, a peça é narrada por seis convidados da grande festa que celebra a trégua entre as famílias de Romeu e Julieta, os Montéquio e os Capuleto. Os narradores relembram toda a história do casal símbolo universal do amor eterno, ilustrando as cenas vividas e dando muitos pitacos na relação proibida dos dois.

FICHA TÉCNICA:

  • Direção: Paula Queiroz
  • Orientação de direção: Fernando Yamamoto
  • Dramaturgia: Camilla Custódio, Deborah Custódio e José de Medeiros
  • Elenco: Caju Dantas, Deborah Custódio, Gláucia de Souza, José de Medeiros, Rubinho Rodrigues e Salésia Paulino
  • Direção de movimento: Dudu Galvão
  • Direção musical: Caio Padilha
  • Preparação vocal: Mayra Montenegro
  • Preparação corporal: Thasio Igor
  • Figurino: André Martins
  • Orientação de figurino: João Marcelino
  • Costureira: Ilzen Carvalho, Francisca das Chagas e Fátima Rocha
  • Aderecista: Pierre Keyth
  • Cenário: Fernando Yamamoto
  • Cenotécnica: Rafael Telles, Rogério Ferraz e Rogério Pereira
  • Iluminação: Ronaldo Costa
  • Produção: Talita Yohana (TAYÓ Produções)
  • Realização: Grupo Asavessa

SERVIÇO:

JULIETA MAIS ROMEU

  • Estreia: 7 de março de 2024
  • Temporada: De 7 a 31 de março de 2024
  • Horários: de quinta a sábado, às 19h; e domingo, às 18h.
  • Local: Pátio das Tamarineiras – Sesc Tijuca
  • Endereço: Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca.
  • Bilheteria – Horário de Funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 19h.
  • Duração: 60 minutos.
  • Telefone: (21) 4020-2101
  • Valores: Grátis (PCG), R$7,50 (Credencial Plena), R$15 (meia-entrada) e R$30 (inteira).
  • Livre.

Muito talento e herança no Teatro do Porto

Gostava mais dos pais

Gostava mais dos pais – Foto de Pedro Miceli

Embora o humor corra nas veias de Bruno Mazzeo e Lucio Mauro Filho, carregar o DNA de dois ícones do gênero no país e ainda seguir a mesma profissão não é algo trivial. No espetáculo Gostava mais dos pais – em cartaz, até 14 de abril, no Teatro Porto, em São Paulo – os atores celebram a amizade de berço e as dores e delícias de sucederem a Chico Anysio (1931 – 2012) e Lucio Mauro (1927 – 2019), uma das duplas mais emblemáticas da comédia brasileira.

“Esse espetáculo é, antes de tudo, a celebração da grande amizade que nossos pais passaram para nós. Nossas trajetórias se entrelaçaram por conta própria, repetindo uma feliz parceria deles, mas do nosso jeito, no nosso tempo”, resume Lucio. “Na peça nós os usamos para falar sobre a passagem do tempo e a tentativa de entender o nosso lugar nesse mundo novo”, completa Bruno.

O embrião do projeto nasceu ainda antes da pandemia, quando estavam em turnê com “5x Comédia”, espetáculo que rodou o país de 2017 a 2019. Debora Lamm, parceira de longa data de ambos, foi convidada para assinar a direção, enquanto Aloísio de Abreu e Rosana Ferrão respondem pelo texto, escrito a partir de questionamentos levantados pelos protagonistas.

“Nós somos parceiros da Debora há pelo menos 20 anos, no teatro, no cinema e na TV. É uma química testada e aprovada, tanto na esfera pessoal quanto na profissional”, pontua Lucio. “Eu e Lucinho começamos a ter várias ideias, mas queríamos um olhar de fora. Foi aí que convidamos Aloísio e Rosana, dois parceiros meus de muitos anos, que assinaram comigo os roteiros de ‘A Diarista’ e ‘Cilada’, respectivamente. Nós sabíamos sobre o que gostaríamos de falar. Eles nos ouviam, traziam ideias e a gente lia, debatia, levantava outras. Enfim, foi um trabalho muito participativo”, conta Bruno.

Os atores interpretam cerca de dez personagens e várias versões de si mesmos numa série de esquetes que entrecruzam as suas histórias de vida com temas contemporâneos, como as barreiras impostas ao humor e a dificuldade de encontrar os seus lugares na era digital, a cultura do cancelamento, a instantaneidade das viralizações e as fake news.

“Uma das finalidades do humor é fazer as pessoas olharem para coisas que estão acontecendo na sociedade sob outra perspectiva. E a nossa peça faz uma reflexão sobre a linha tênue que define os limites da comédia e da nossa responsabilidade de estar em sintonia com o nosso tempo. O humor também envelhece”, pondera Lucio. “Rir de si mesmo é humor esperto. Numa mistura de autoficção e variados personagens, os meninos fazem um divertido panorama de suas próprias trajetórias, abraçam a crise da maturidade em meio ao declínio do patriarcado e, simultaneamente, emocionam ao falarem da importância da amizade e parceria que perpassam os anos”, observa Debora Lamm.

Os atores brincam também com o peso do legado dos pais – e as inevitáveis comparações com eles –, a dificuldade de entenderem seus lugares no mundo moderno e o esforço para se manterem relevantes na faixa da meia-idade.

“É uma reflexão também sobre o desejo de não remar contra a maré e ao mesmo tempo entender os novos tempos. Ou seja, nós não somos youtubers, nós não sabemos fazer um TikTok. Então, o que a gente faz? Será que ainda vai ter espaço para o que a gente sabe fazer”, questiona Bruno. “Enxergar o novo é a chave. E também buscar um equilíbrio entre a bagagem que acumulamos e podemos oferecer aos projetos, sempre mantendo as portas abertas para as novidades”, complementa Lucio.

O título faz alusão a uma situação que os atores vivenciaram inúmeras vezes quando uma pessoa os interpela na rua. Ela tece mil elogios, mas finaliza o encontro com a frase: “Gostava mais do seu pai”. Ainda assim, nenhum dos dois se furta em fazer piada dessa “herança”. Uma das cenas brinca com o aposto “filho do Chico Anysio”, frequentemente associado a Bruno em entrevistas na TV, enquanto o minimalista e sofisticado cenário concebido por Daniela Thomas exibe uma sequência de imagens de arquivo que ilustram o episódio. Lucio, por sua vez, diverte-se com o fato de que não consegue escapar de seu próprio sobrenome.

A pressão para permanecerem antenados com o mundo contemporâneo enquanto se aproximam dos 50, além dos conflitos internos e consequências decorrentes disso, permeiam diversos momentos do espetáculo. O ponto de partida é um debate sobre a postagem ou não de uma dancinha deles no TikTok e o que se desencadeia depois são recortes de pontos de vistas afiados que provocam risadas e reflexões.

Ficha técnica:

Elenco: Bruno Mazzeo e Lucio Mauro Filho. Direção: Debora Lamm. Dramaturgia: Aloísio de Abreu e Rosana Ferrão. Cenografia: Daniela Thomas. Iluminação: Wagner Antônio. Figurino: Marina Franco. Trilha Sonora: Plínio Profeta.

SERVIÇO

Gostava Mais dos Pais

  • De 1º de março a 14 de abril de 2024 – Sextas e sábados às 20h e domingos às 17h.
  • Ingressos: Plateia R$120 (inteira) / Balcão de Frisa R$100 (inteira) / Valor especial R$39,60 (inteira)
  • Classificação: 14 anos.
  • Duração: 90 minutos.

TEATRO PORTO 

  • Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
  • Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria: 

  • Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. 
  • Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.
  • Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.
  • Vendaswww.sympla.com.br/teatroporto
  • Capacidade: 508 lugares.
  • Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
  • Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
  • Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

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“Mãe Baiana” estreia em 8 de março no CCBB Rio

Espetáculo presta homenagem a Léa Garcia, que estrelou a versão audiovisual da peça em seu último trabalho artístico

Mãe Baiana

Mãe Baiana – Foto: Walmyr Ferreira

“Quando as pessoas são lembradas, elas não morrem”, disse a filósofa, escritora e professora Helena Theodoro nas conversas com as autoras Thaís Pontes e Renata Andrade, que escreveram a dramaturgia de “Mãe baiana”. Com direção de Luiz Antonio Pilar, o espetáculo estreia em 8 de março de 2024 no Teatro 2 do Centro Cultural Banco do Brasil, com Dja Marthins e Luiza Loroza no elenco. No palco, a dupla interpreta avó e neta que, ao viver um momento de luto em família, vê a relação entre as duas renascer. A peça, que joga luz sobre o papel poderoso e fundamental da mulher negra na sociedade, estreia na data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. O projeto é apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo, e Banco do Brasil.

O espetáculo faz parte da trilogia “Matriarcas”, ao lado de “Mãe de santo” e “Mãe preta”, idealizado pela atriz Vilma Melo e o produtor cultural Bruno Mariozz. A peça parte da perda de um filho, fato que Helena Theodoro viveu quando seu menino de quatro anos morreu afogado. Apesar da premissa triste, as autoras preocuparam-se em não pesar o espetáculo, até porque a personagem da avó – assim como a autora – sofre, mas entende a morte. No início, a neta não compreende, mas passa a entender ao longo da história. 

Todo o pensamento da filósofa e primeira doutora preta do Brasil Helena Theodoro passa por suas experiências pessoais e afirma o princípio feminino preto com todas as suas possibilidades de existir, conservar, transformar e melhorar o mundo. 

“Esse espetáculo é sobre relações – sobre relação de avó e neta, relação com a morte, com a cozinha, com a religião. A gente vai se transformando nos nossos, a gente vai se vendo… Escrever com a Renata Andrade foi um doce exercício de memórias, em que fomos lembrando histórias das nossas famílias”, conta Thaís Pontes, que recorda as conversas com a avó durante as madrugadas na cozinha de casa.

Para o diretor Luiz Antonio Pilar, a concepção de “Mãe baiana” nasce da proposta do texto. Nele, estão os conflitos de gerações e de conceitos entre uma jovem mulher de seus 20 e poucos anos e sua avó, octogenária. 

“Um conflito que não significa necessariamente violência ou brigas, mas as diferenças de ideias de tempos que já passaram. São dois mundos diferentes que hoje estão no mesmo espaço”, analisa o diretor, que fala também sobre a perspectiva racial da montagem. “Me ressinto com a dramaturgia nacional que quando vai falar do negro, principalmente o urbano, é sempre no conflito da violência. A questão nunca é contraditória ou está na diferença de perspectiva. É sempre no jovem negro matando ou morrendo, da família desconstruída, da falta de afeto. Em ‘Mãe baiana’ o conflito está inserido numa sociedade cotidiana e na família geracional, constituída por mulheres, convivendo no mesmo espaço”, finaliza Pilar. 

O cenário criado por Renata Mota e Igor Liberato é composto por ambientes de uma casa, divididos entre sala, cozinha e quintal onde avó e neta conversam, cozinham e recordam as histórias da família. No quintal, são usados dez quilos de terra e de sementes de girassol.

Homenagem a Léa Garcia 

“Mãe baiana” também presta homenagem a Léa Garcia – grande dama do teatro

negro brasileiro falecida em 2023. Léa estrelou a versão audiovisual do espetáculo em 2022, ao lado da atriz e apresentadora de TV Luana Xavier.

Na ocasião da temporada online, Léa falou sobre o trabalho. “Este personagem é importante porque traz uma avó, uma mãe preta, uma mãe baiana não estereotipada, nada submissa. Ela é uma mulher atual, avançadinha, o que me agrada muito. A personagem tem a consciência de sua existência enquanto mulher, mulher preta, um ser humano que lutou muito, uma cidadã, uma mulher consciente de sua ancestralidade, de sua vida enquanto mulher preta na sociedade, uma mulher inteira, sem artifícios, uma mãe moderna”. 

Abrindo a programação, no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, às 16h, haverá um cortejo com lavagem simbólica do CCBB Rio, com participação da cantora Maryzelia Conceição e das baianas do Salgueiro. O percurso começa no estacionamento do Centro Cultural e vai até o Cinema 2, onde, durante toda a temporada, o público vai conferir a exposição inédita e gratuita “Baobá de Memórias”, com fotos de cena e de bastidores, além de áudios e figurinos da peça, que foi o último trabalho de Léa Garcia. 

Reverenciando a memória da atriz Léa Garcia, no mesmo dia (8/3), às 17h, a filósofa Helena Theodoro convida a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Clima do Rio de Janeiro, Tainá de Paula, e as autoras Thaís Pontes e Renata Andrade para uma roda de conversa, no Cinema 1. Além disso, ao longo da temporada, a peça online será exibida gratuitamente, às 18h, em todos os sábados de março após a estreia (dias 9, 16, 23 e 30).

Exposição Baobá de Memórias

Ao entrar na exposição, no Cinema 2, o público passa por uma cerca de bambu, atravessa um labirinto de turbantes, numa instalação elaborada pela cenógrafa Renata Motta, até se deparar com um grande baobá com mais de 300 flores em formato pendular, que saem do teto em várias camadas. Quem assina a montagem da exposição é Winnie Nicolau, jovem artista de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

“Nessa homenagem, representamos Léa através desse baobá. Léa é nossa grande árvore que foi enraizada, que criou essas grandes raízes dentro desses 90 anos de vida em terra”, explica Bruno Mariozz, um dos idealizadores do projeto, ao lado de Vilma Melo. “É como se o público estivesse dentro dessa grande árvore, visitando as memórias de Léa. Lá, encontraremos imagens, fotos, áudios, recordações e muitas alegrias que tivemos ao lado de Léa Garcia ao longo do processo de gravação de ‘Mãe Baiana’. Há também uma grande estante de referências de livros de pessoas pretas, especialmente mulheres”, adianta.

Ficha técnica: Argumento: Helena Theodoro | Texto: Thaís Pontes e Renata Andrade | Direção: Luiz Antonio Pilar | Elenco: Dja Marthins e Luiza Loroza   | Direção Musical: Wladimir Pinheiro | Direção de Produção: Bruno Mariozz | Diretora  Assistente: Lorena Lima | Iluminação: Anderson Ratto | Figurino: Clívia Cohen | Cenário: Renata Mota e Igor Liberato | Elementos Cenográficos: Clívia Cohen | Visagismo: Késia Lucas | Programação Visual: Patricia Clarkson | Design Gráfico: Rafael Prevot | Comunicação: Natasha Arsenio | Assessoria de Imprensa: Catharina Rocha e Paula Catunda | Produção Executiva: Walerie Gondim | Assistente de Produção: Mariana Pantaleão | Artesãs: Cíntia Miller, Winnie Nicolau, Ludmila Azevedo, Maria de Paiva | Cortador: Alex Coutinho        Cenotécnico: André Salles | Coordenação Financeira: Ingryd Cardozo | Contabilidade: Davi Andrade | Idealização: Bruno Mariozz e Vilma Melo | Produção e Realização: Palavra Z Produções Culturais.

SERVIÇO

Espetáculo: Mãe baiana”

Temporada: de 8 a 31 de março de 2024

Dias e horários: de quinta a sábado, às 19h | domingo às 18h 

Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – Teatro 2

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – RJ

Informações: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br

Ingressos: R$30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)

Estudantes, maiores de 65 anos e Clientes Ourocard pagam meia-entrada.   

Bilhetes disponíveis na bilheteria do CCBB ou pelo site bb.com.br/cultura  

Funcionamento:   

De quarta a segunda, das 9h às 20h (fecha às terças)

 ATENÇÃO Domingos, das 8h às 9h – horário de atendimento exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais e/ou mentais e seus acompanhantes, conforme determinação legal (Lei Municipal nº 6.278/2017

Capacidade Teatro 2: 153 lugares

Classificação: 12 anos.

Duração: 60 min.

 

Dia 8 de março, às 16h, estacionamento do CCBB

Cortejo de lavagem do CCBB Rio, com participação da cantora Maryzelia Conceição e das baianas do Salgueiro.

 

Dia 8 de março, às 17h, Cinema 1 

Roda de conversa com Helena Theodoro, Thaís Pontes e Renata Andrade 

Ingressos gratuitos disponíveis a partir das 9h do dia do evento, na bilheteria física ou online.

 

Dias 9, 16, 23 e 30 de março, às 18h, no Cinema 2

Sessão online da peça “Mãe Baiana”, com Léa Garcia e Luana Xavier

Ingressos gratuitos disponíveis a partir das 9h do dia do evento, na bilheteria física ou online.

 

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Impro Fight In Cena 2024, primeiro reality de improvisação teatral competitiva no Brasil, está com inscrições abertas até 10 de março

Realizado pela In Cena Produções e apresentado pelo ator e improvisador Fábio Nunes e pelo grupo Incênicos, o evento acontecerá no Teatro Candido Mendes, em abril, e depois estará disponível no Youtube

Campeonato de improviso

Campeonato de improviso – Fabio Nunes – foto de Gabriel Garcia

Estão abertas, até o dia 10 de março, as inscrições para o Impro Fight In Cena (IFIC), reality show pioneiro de improvisação teatral em formato curto competitivo, no país, com prêmios que somam R$ 10 mil. O evento é realizado pela In Cena Produções. Apresentado pelo renomado ator e improvisador Fábio Nunes e pelos “Incênicos” (grupo de improvisadores da In Cena), o campeonato é baseado em jogos teatrais com regras pré-determinadas e promete uma experiência única (veja mais informações sobre a In Cena Casa de Artes e o curso de improvisação no fim do release).

Com linguagem esportiva e baseado em jogos e sugestões da plateia, o evento será realizado no Teatro Candido Mendes, em abril, documentado em formato de reality, e disponibilizado gratuitamente no YouTube após o término. “Serão apresentados vários jogos, que vão dar origem a histórias diferentes e personagens criados na hora. Para ser um bom improvisador é preciso saber criar boas histórias, cenas inéditas, e é isso que os jogadores/atores devem ter em mente”, conta Fábio Nunes.

Sobre o Campeonato

O IFIC terá uma fase inicial, dividida em grupos, e etapas eliminatórias. Os jogos de cada partida serão compostos por duas equipes, competindo em três modalidades: surpresa, mistos e comparados. A distribuição dos times e jogos será sorteada em um evento especial, no dia 16 de março, na In Cena Casa de Artes, em Botafogo. As equipes, compostas por no mínimo 3 e no máximo 5 participantes, podem se inscrever até 10 de março. A taxa de inscrição é de R$ 100 por pessoa e inclui um kit jogador, contendo ecobag e camisa personalizada da equipe.

Os detalhes sobre as inscrições e pagamento estão disponíveis no formulário online (https://shorturl.at/cfuxJ). A equipe da In Cena oferecerá salas de ensaio para treinos, e fará gravações de depoimentos e interações entre as equipes. Os times vencedores receberão premiação em dinheiro, troféus, medalhas e brindes. Prêmios individuais também serão distribuídos.

Cronograma do campeonato

Período de Inscrição: ATÉ 10/03/2024

Pré-seleção dos Grupos: 10/03/2024 a 15/03/2024

Sorteio do Chaveamento: 16/03/2024

Início das Gravações e Treinos (obrigatório um treino presencial): 18/04/2024 a 05/04/2024

Início do Campeonato Presencial: 06 de abril

Fim do Campeonato: 28 de abril

Evento de Encerramento: 28 de abril

Informações: (21) 97124-1001 (whatsapp)

Sobre a In Cena Casa de Artes

A In Cena Casa de Artes funciona em um espaço com mais de 400 metros quadrados, em Botafogo, RJ, com quatro salas (Bibi Ferreira, Fernanda Montenegro, Ruth de Souza e Amazonas), um estúdio (batizado de Gonzaguinha), camarim, vestiários e um amplo terraço – um local de convivência a céu aberto. É especializada na formação de atores para o teatro musical. Oferece cursos de preparação para musical, teatro infantil, teatro jovem, prática de montagem, prática de produção, entre outros.

Realizada toda segunda-feira, com aulas de Fabio Nunes, a Prática de Improviso apresenta a base de técnicas de improvisação, para descoberta de como criar histórias inéditas de início, meio e fim. Nas aulas, há o desenvolvimento da escuta, aceitação, positividade, generosidade e trabalho em equipe. A oficina é ideal para quem trabalha ou não com artes, uma vez que são abordados e desenvolvidos pontos importantíssimos para o dia a dia, como perder o medo de erros e inspirar pessoas ao redor.

A apresentação de final de ano é uma experiência imersiva no universo da In Cena, na qual o aluno tem a oportunidade de se apresentar em um teatro profissional, com toda estrutura necessária, técnica e artística. As aulas tomam como base exercícios do sistema IMPRO, desenvolvido pelo inglês Keith Johnstone, e de experiências do professor com mestres da improvisação mundial.

Neste ano, além da Prática de Improviso, com Fábio Nunes, são oferecidos os cursos de Preparação para musical (semanal), com Carol Vanni, Cesar Viggiani, Gustavo Klein e Cintia Graton; Preparação para musical (sábados), com Tatiana Sobral, Bella Mac e Luiza Lewicki; Teatro musical infantil (7 a 10 anos), com Carol Pita, Elis Loureiro e Marina Zanol; Teatro musical juvenil (11 a 14 anos), com Maria Clara Cristóvão, Elis Loureiro e Marina Zanol; Teatro e TV, com Rafael Chapouto e Beta Brito; Atuação em 3 atos!, com Alexandre Dantas, Claudia Ventura e Ana Carbatti.

Também estão sendo realizadas duas práticas de montagem. A Prática de montagem jovem adulto brasileira é “Se essa Lua fosse minha”, com Menelick de Carvalho (diretor), André Poyart (diretor musical) e Chiara Santoro (preparadora vocal). A Prática de montagem infanto-juvenil licenciada da Broadway é “Madagascar JR”, com Rafaela Amado (diretora), Tatiana Sobral (diretora musical) e Gabriel Querino (coreógrafo). Mais informações no site https://incena.art.br e no Instagram @incenaoficial.

 

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