A triagem neonatal, conhecida como Teste do Pezinho, assegura a pesquisa de diversas doenças nos recém-nascidos e tem como objetivo a prevenção precoce de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas que podem evoluir para problemas irreversíveis na saúde das crianças.
De acordo com a Dra. Ana Rosa Castellões, pediatra cooperada da Unimed-Rio e, hoje, Secretária Geral da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro, trata-se de um teste gratuito e obrigatório. “Deve ser feito entre o terceiro e quinto dia de vida através da coleta de gotas em papel filtro por puntura (picada de agulha) no calcanhar do bebê”, reforça a médica.
A Dra. Ana também explica que é importante que o teste seja realizado no período indicado, evitando o erro no diagnóstico das patologias pesquisadas.
Os recém-nascidos devem fazer a triagem em unidades básicas de saúde, pelo Sistema Único de Saúde – SUS, ou em laboratórios prestadores indicados por suas operadoras de saúde.
Atualmente, o SUS realiza o teste reconhecendo seis doenças que são: a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, as síndromes falciformes, a fibrose cística, a hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase. Em breve, haverá o aumento do número de doenças pesquisadas, prevenindo a mortalidade infantil.
“É importante que todas as mamães e papais, em caso de dúvidas, conversem com seus pediatras. Eles recebem na alta de seus bebês a solicitação para a realização do importante Teste do Pezinho”, completa Dra. Ana.