King Kong Fran retorna ao Teatro Riachuelo em apresentação única

King Kong Fran

O Teatro Riachuelo recebe mais uma vez em seu palco, o sucesso de público King Kong Fran. Com direção e dramaturgia de Rafaela Azevedo e Pedro Brício, e direção musical da cantora e compositora Letrux, o espetáculo que usa a personagem “Fran”, sucesso da atriz no Instagram (@fran.wt1) para promover uma irreverente e debochada reflexão sobre machismo, assédio, abuso, consentimento e violência de gênero, terá uma única apresentação: 14 de janeiro.

Num misto de cabaré com circo e show de mulher-gorila, Fran diverte o público virando ao avesso os estereótipos do feminino: com humor e ironia, inverte a lógica machista e brinca com a plateia fazendo com que os homens ‘provem do seu próprio veneno’.

Partindo de referências como a atração circense “Monga, A Mulher Gorila”, e King Kong, o gorila gigante do cinema, Rafaela questiona a sexualidade e a distinção de gênero na construção social. Entre brincadeiras (consentidas), relatos e músicas, a atriz interage com os espectadores propondo que experimentem inversões dos estereótipos de gênero. Fazendo o papel secularmente atribuído aos homens, Fran os aborda fazendo convites e propostas. A plateia reage bem, e embarca na brincadeira.

Pedro Brício, co-autor e co-diretor, é quem conta: “Conheci o trabalho da Rafa num outro espetáculo, em que ela dublava a música ‘Toxic’, da Britney Spears. Terminou e eu falei, quero fazer um espetáculo com você. Fiz este projeto por ter visto uma artista extraordinária. Ela não é só uma comediante, ela é também palhaça, e o ‘King Kong Fran’ tem também essa especificidade, da palhaçaria, da performance, junto com o teatro. Tem um lugar híbrido que eu adoro. A base do jogo do palhaço é com o público. Então, é um espetáculo de franca comunicação, muito engraçado e também provocador, de muita empatia. O sucesso dele vem daí. Estamos falando de machismo, patriarcado, inversão de papeis, gênero. Quando ela fala da história do King Kong e também da história da mulher-gorila, fica muito evidente essa objetificação da mulher, tanto no circo quanto na vida cotidiana. As interações com a plateia são reveladoras, além de muito engraçadas. Na comunicação com o público, sobretudo o feminino, a Rafa expõe de uma maneira muito crítica os papeis sociais do homem e da mulher. E como ela inverte o jogo e faz também o papel dos homens, acho que tudo fica muito divertido para eles também.”

Teatro Riachuelo Rio

O prédio, tombado como patrimônio histórico-cultural, é imponente e se destaca na Rua do Passeio, número 40, reunindo passado, presente e futuro em um só lugar. O ícone da belle époque brasileira ficou com as portas fechadas por dois anos até 2016, quando foi devolvido à população como Teatro Riachuelo Rio, sempre com uma programação plural e acessível. Desde então, foram realizadas diversas peças, musicais, concertos e shows.

Com uma área de aproximadamente 3.500 m², o teatro oferece uma estrutura completa para seus frequentadores, incluindo foyer, salas de ensaio, escritórios, camarins, área externa e uma grande sala com plateia para 999 pessoas. Mais do que um espaço físico, o teatro representa um compromisso com a promoção da cultura e da arte em suas diversas formas. O espaço conta ainda como o Bettina, Café & Arte, que além de abrir como bomboniere para atender ao público do teatro, funciona também para café da manhã e almoço.

Ficha técnica:

  • Direção e Dramaturgia: Rafaela Azevedo e Pedro Brício
  • Atuação e Idealização: Rafaela Azevedo
  • Direção Musical: Letrux
  • Cenografia: Carola Leal, Gabriela Prestes e Álvaro Antônio Ferreira Figurino: Natascha Falcão, Bruno Pimentel e Bold Strap
  • Iluminação: Ana Luzia de Simoni
  • Direção de Arte: Gabriela Prestes e Carola Leal
  • Assistência de Direção de Arte: Álvaro Antônio Ferreira
  • Identidade Visual: BBhiits
  • Assistência de Direção: Tamie Panet
  • Operadora de Som: Joana Guimarães
  • Operadora de Luz: Cris Ferreira
  • Produção: Victor Vaz

Serviço:

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