A ativista e influenciadora Lady Di, conhecida por sua atuação em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIAPN+, fez um forte desabafo nas redes sociais na última quinta-feira (6/6), alegando estar sendo vítima de perseguição e transfobia institucional em Santo Ângelo, cidade gaúcha onde também mantém residência.
Em uma série de vídeos publicados nos stories, Lady Di relatou episódios de desrespeito que teria sofrido por parte de autoridades locais, especialmente dentro da Delegacia de Polícia Civil da cidade. Segundo ela, nem mesmo seu nome social estaria sendo respeitado pelos agentes públicos da comarca.
Acompanhada por seu assessor jurídico, o renomado advogado Dr. Diego Souza, de São Paulo, Lady Di afirmou que a situação ganhou contornos ainda mais graves quando, ao tentar registrar um boletim de ocorrência, foi hostilizada por uma policial civil. Em um dos vídeos compartilhados, é possível ver o momento em que a agente tenta tomar o celular da ativista à força. De acordo com Lady, a servidora pública teria se recusado a registrar a ocorrência, o que motivou a gravação do episódio, seguindo orientação legal de sua defesa.
“Gravei porque é meu direito. Não há câmeras dentro da delegacia e tudo que tenho são essas imagens, que mostram claramente a forma abusiva e agressiva como fui tratada”, afirmou.
Lady também revelou que, após o episódio, tomou conhecimento de que o delegado titular da unidade teria orientado a policial a registrar um boletim de ocorrência por “desacato”, como forma de se resguardar. No entanto, ela garante que os vídeos provam a versão dos fatos: “Contra provas não há argumentos. Não vou me calar”.
O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais e mobilizou ativistas, apoiadores e figuras públicas. Lady Di já encaminhou os vídeos e as denúncias ao Ministério Público, além de tomar providências judiciais contra os envolvidos.
“Não é só por mim. É por todos que sofrem calados. Vamos lutar por justiça”, declarou.
Para acompanhar os desdobramentos do caso, Lady Di segue atualizando suas redes sociais, onde mantém uma postura firme e combativa diante do que chama de “violência institucional travestida de burocracia e preconceito”.

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