Passaram-se 16 anos desde que a fonoaudióloga Luciana Oliveira atendeu seu primeiro paciente. Agora, com a carreira consolidada, a profissional embarca em um novo projeto; a Lume. Definido como um espaço de reabilitação e aperfeiçoamento da voz, o estúdio, localizado em Copacabana (RJ), faz uma união do trabalho fonoaudiológico e musical.
– A Lume é muito mais do que uma escola ou clínica, é um polo multidisciplinar da voz. Fui pioneira em trabalhar, como fono, dentro de um estúdio de canto, então, a gente trabalha todos os aspectos da voz falada e cantada. A boa comunicação e saúde vocal, são elementos cruciais no nosso dia, seja para trabalho ou para as relações diárias – esclarece Luciana.
Os talentos lapidados por Luciana são inúmeros. O ator e o cantor Arthur Aguiar, atualmente no BBB, é um deles. Somado a ele estão os cantores George Israel, ex-Kid Abelha, Malia, Isabella Taviani, do sucesso “Diga Sim pra mim”, além de atores como Cássia Kis, Louise Cardoso, Pedroca Monteiro, entre tantos outros.
– Apesar do forte apelo da classe artística, a gente observa que a preocupação com a voz tomou conta das carreiras, de forma geral. Atendemos a influencers, professores, vendedores, jornalistas, empresários etc. Afinal, hoje em dia, muitos profissionais são requisitados para gravar vídeos, áudios, lives, participar de reuniões on-line e tantas outras demandas onde a voz é um fator muito importante.
O cuidado com a voz e a frma de se expressar são fundamentais não apenas para o meio artístico. A fonoaudióloga cita ainda a busca das empresas pelo trabalho realizado na Lume. Marcas como TIM, Ibeu, Escola Britânica, Universal Music, têm procurado os serviços oferecidos por Luciana Oliveira.
– Nós temos, hoje, uma alta procura do meio corporativo. Muitos funcionários possuem dificuldade em falar em público, por exemplo. Na Lume ensinamos técnicas e exercícios que auxiliam neste quesito – conta a fonoaudióloga.
Um dos cases de sucesso da Lume é o workshop “A máscara e a voz”, que tem como foco a comunicação com o uso de máscaras, resultado da pandemia. No curso, que possui duas horas de duração, são realizados exercícios individuais que permitem ao indivíduo resolver os problemas mais comuns da máscara.
– A máscara se mostrou um desafio pra muita gente. A pessoa fala algo e não é compreendida, é obrigada a falar mais alto, o que machuca a voz, chegando até mesmo retirá-la pra falar, se expondo aos perigos da pandemia. Pensando nisso desenvolvemos o projeto, que pega essa dor que surgiu no mundo, e transforma a máscara não mais em um problema, mas em um acessório de proteção bem adaptado à fala – ressalta.
Além de Luciana Oliveira, especialista em voz pelo CEFAC-Rio, a Lume conta também com professores de canto, cada um com amplo currículo, além de uma fisioterapeuta respiratória e parceria com otorrinos, psicólogos e outros profissionais de saúde. Dentre os tratamentos, são oferecidos desde a fonoterapia especializada, até aula de canto, tanto de forma presencial quanto on-line.
– A Lume surgiu durante a Pandemia, então, desde o início aplicamos os tratamentos tanto presencialmente, quanto de forma virtual. A maioria dos nossos treinamentos são realizados com exercícios que requerem apenas a voz, então, a gente consegue levar isso pra um número maior de pessoas, no Brasil e no exterior. – explica.
A concepção da Lume nasceu a partir da transparência e da visibilidade. O tratamento de fonoterapia possui uma duração média de dois meses, com foco na reabilitação e conscientização. Nossa abordagem é diferenciada, pois o paciente ganha autonomia e consciência vocal em pouco tempo.
– O próprio nome Lume surgiu de uma brincadeira com o meu, Luciana. A gente pegou o prefixo “Lu”, do latim “Lux”, que representa luz, e transformou em uma filosofia própria, de trazer Luz através da voz. A gente quer que as pessoas que nos procurem possam brilhar, já que a voz está totalmente ligada às emoções e à autoestima – destaca a diretora da Lume
Outras informações da Lume em https://www.lumevoz.com/