Você já ouviu falar de Lunna Beatriz? Se ainda não, prepare-se: essa criança de apenas 11 anos está transformando a cena cultural das redes com uma combinação rara de carisma, consciência e um talento vocal que encanta todas as gerações.
No quadro “Lunna Beatriz em 1 Minuto”, publicado em seu Instagram, Lunna dá novos tons a clássicos da música brasileira com tempero de samba — de Cartola a Elis Regina. Com vídeos que ultrapassam 16 mil visualizações, oraganicamente, a sambista se consolida como um fenômeno digital e artístico em ascensão.
“Eu amo cantar o que me faz feliz. E o bom disso é que o samba consegue unir todos os estilos musicais”, diz Lunna Beatriz, com a sabedoria de quem já nasceu conectada com a arte.
Mas não se engane: o talento vem com disciplina. Lunna cuida da voz com o zelo de uma profissional experiente — nada de água gelada antes das apresentações, uma dica que aprendeu observando seus ídolos. Assim como Elis Regina, que tinha seus rituais antes de entrar no palco, Lunna também tem os seus. “Eu fico em silêncio alguns minutos antes de cantar visualizando o show do início ao fim.”
Além das redes, a música está presente na vida da artista de forma intensa: nas rodas de samba que frequenta, nos ensaios e nos palcos. E é justamente no teatro que ela volta a brilhar, agora em junho, com o espetáculo “Acorda Alice” e em julho, com o espetáculo “Partiu 90”, da autora e roteirista da TV Globo Camila Gismondi.
A peça “Partiu 90”, voltada para o público infantojuvenil, propõe uma reflexão potente: a desconstrução da ideia de perfeição nas crianças e adolescentes, tema atualíssimo em tempos de redes sociais e cobranças precoces. Lunna vive uma das protagonistas e mergulha com maturidade nas emoções do texto: “É importante errar para evoluir”.
Além de cantar e atuar, Lunna Beatriz é inspiração de projetos ligados à infância, meio ambiente e cultura — como o livro Turma da Lunninha – Juntos pela Natureza, da autora Roberta Escansette, lançado recentemente.
Versátil, sensível, consciente. Lunna Beatriz é dessas artistas que surgem de tempos em tempos e marcam. Que nos lembram que talento e verdade não têm idade. E que o futuro da arte brasileira está, sim, em boas mãos — e em belas vozes.
