Malta, Suzano e Meirelles

por Redação
Malta, Suzano e Meirelles

O trio musical Malta, Suzano e Meirelles, formado por Carlos Malta ( multisoprista) , Marcos Suzano (percussões acústicas e eletrônicas) e Alex Meirelles (teclados, samplers e programações), participam do projeto Quintas Instrumentais, no Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, dia 10 de outubro, 19h.

O encontro do trio é o resultado de influências diversas nas suas trajetórias profissionais.

“Um som originário”, diz Carlos Malta

“Novidades musicais que unem o afro-eletro-acústico mix”, destaca Alex Meirelles

“Criatividade momentânea”, conta Marcos Suzano

Encontro musical – A música surrealista e espontânea

A música do trio tem em sua formação uma variedade que vai dos mestres da música eletrônica erudita, passando pelo jazz experimental, música pop, música brasileira, e o mais moderno da eletrônica atual, sem esquecer a música regional. Fórmula de absoluta originalidade, a música surrealista e espontâneas propõe o encontro de notas que jamais estariam em um repertório linear. A transformação e a conjugação dos sons do cotidiano também estão presentes em um show que propõe a renovação a cada apresentação.

Além disso, são amigos há mais de 30 anos e trabalharam juntos eventualmente em vários projetos. O trio Malta, Suzano e Meirelles é o resultado de amadurecimentos individuais e a vontade de transformar as experiências tão variadas em uma linguagem  musical própria.

O trio

Playlist

Carlos Malta traz a extrema brasilidade que por ser tão profunda torna-se linguagem internacional com uma abertura estética que atinge experimentalismo natural e orgânico. Malta toca 27 instrumentos de sopros dentre eles: todos os saxes, clarineta, clarone, todas as flautas transversas, flautas madeira e exóticas. Compositor de peças sinfônicas, já tocadas por orquestra, um virtuose e reconhecido como um dos maiores músicos do mundo por Hermeto Paschoal, com quem tocou durante muitos anos. No trio é também compositor e arranjador. 

Marcos Suzano soma ao trio compondo e uma experiência de conhecimento dos ritmos afro-brasileiros que aprendeu com o mestre Carlos Negreiros. Autodidata no pandeiro, descobriu uma linguagem própria neste  instrumento e tornou-se referência. Pesquisador inveterado de sonoridades eletrônicas, compõe tramas rítmicas completamente originais, fórmulas muito difíceis de terem semelhança com outros colegas de eletrônica, devido às fontes de aprendizado aliadas ao aproveitamento experimental das mesmas, produzindo personalidade e originalidade em tudo que faz. Tocou, em diferentes projetos, com Sting e Andy Summers, ambos do The Police, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Lenine entre outros inúmeros grandes artistas do Brasil e do mundo. Como solista costuma ser recebido nos palcos internacionais da América, Oriente e Europa. Tem vários discos solo. O último, “Atarashi”,é quase totalmente eletrônico e de linguagem própria.                  

Alex Meirelles oferece uma mistura de ingredientes muito difíceis de conviver naturalmente devido à distância cultural e étnica entre eles. De formação erudita, Alex Meirelles sempre buscou os grandes mestres da música eletrônica. Na pré-adolescência descobriu o jazz, o rock e a música clássica e contemporânea. Com o mestre caboclinho estudou ritmos afro-brasileiros. Trabalhou com o maestro Paulo Moura durante mais de 25 anos como compositor, assistente, arranjador e eventualmente tecladista. Gravou mais de 60 discos dos mais diversos gêneros ao lado de Nara Leão, Vanessa da Mata, Zizi Possi, Martinho da Vila e todos do grupo Cidade Negra. Com Paulo Moura montou o Ociladocê, um grupo de música afro-brasileira com guitarra, baixo, percussão e teclados. Um dos componentes era Marcos Suzano.  A banda deixou o seu registro, com um disco inusitado, relendo composições de Dorival Caymmi.  Alex tem três discos solos e dois em duo. Um deles com Carlos Malta.

Serviço

Quintas Instrumentais com Malta, Suzano e Meirelles

  • Data: 10/10/24

  • Hora: 19h

  • Local: Centro da Música Carioca Artur da Távola – Sala Paulo Moura (Rua Conde Bonfim, 824, Tijuca)

  • Ingressos: 

R$ 40,00 (inteira) / R$ 20,00 (meia)

Venda on-line: https://riocultura.eleventickets.com/#!/apresentacao/eb2e33821c07a4dca7b4996d2f7d8f5be92f529b

Bilheteria física: quarta a sexta de 14h às 19h, sábado de 14h às 18h e no domingo de 10h às 17h com pagamento por débito, crédito e dinheiro.

  • Tempo de Show – 70 minutos

  • Lotação – 159 + 2 cadeirantes

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