O Brasil é um país continental e a consequência disso são grandes competições de futebol por todo o país. As quatro divisões do futebol nacional envolvem ao todo 124 clubes, mas há ainda divisões estaduais inferiores que elevam ainda mais a quantidade de equipes profissionais em atividade.
A popularidade do futebol atrai muitas casas de apostas e, consequentemente, apostadores. Muitos, entretanto, acabam recorrendo a meios ilícitos na busca de obter grandes lucros. Consequentemente, jogadores passam a ser aliciados, já que estão diretamente envolvidos nos eventos esportivos e pelo fato dos novos sites de apostas contarem com muitos mercados disponíveis para apostas, incluindo estatísticas do esporte.
No Brasil, o STJD julgou atletas que foram investigados pela operação Penalidade Máxima por estarem envolvidos em esquemas de manipulação, desde marcar pênaltis até mesmo serem advertidos com cartões amarelos. Ao todo, oito atletas foram punidos:
- Moraes (Aparecidense-GO): 760 dias e R$ 55 mil;
- Gabriel Tota (Ypiranga-RS): banimento e R$ 30 mil;
- Romário (Vila Nova): banimento e R$ 25 mil;
- Paulo Miranda (sem clube): 1.000 dias e R$ 70 mil;
- Jarro Pedroso (São Luiz-RS): 720 dias e R$ 100 mil;
- Eduardo Bauermann (Santos): 12 jogos;
- Igor Cariús (Sport): absolvido;
- Fernando Neto (São Bernardo): 380 dias e R$ 15 mil;
- Matheus Gomes (sem clube): banimento e R$ 10 mil;
- Kevin Lomónaco (Bragantino): 380 dias e R$ 25 mil.
- Outras punições podem acontecer?
O STJD ainda investiga outros jogadores que podem ter se envolvido com aliciadores ou foram convidados por companheiros de equipes para participar dos esquemas. Atletas que disputam as quatro divisões do futebol brasileiro como também campeonatos estaduais estão sendo alvo das investigações.
As investigações começaram no final de 2022, após o volante Romário, que na época vestia a camisa do Vila Nova-GO, aceitar uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no duelo contra o Sport, válido pelo Campeonato Brasileiro da Série B.
